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Elementos do trabalho de grupo:

 Rui Reis, 1050333

 Válter Azeredo, 1050740


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MATERIAIS DE CONSTRUCÇÃO
DO PORTO

 Rui Ferreira, 1060341

PLANO DE CONTROLE DE CONFORMIDADE DA RESISTÊNCIA À 2


COMPRESSÃO DO BETÃO
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DO PORTO

Índice:

Introdução pág. 3

Plano de amostragem e critérios de conformidade pág. 5

Inspecção antes, durante e depois da betonagem pág. 7

Avaliação da conformidade e das regras de boa execução pág. 8

Acções a tomar no caso de inconformidade pág. 12

Considerações finais pág. 13

Bibliografia pág. 14

PLANO DE CONTROLE DE CONFORMIDADE DA RESISTÊNCIA À 3


COMPRESSÃO DO BETÃO
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Introdução:

Durante os anos 60, para produzir um betão com uma resistência à compressão de 30
MPa era necessário um teor de cimento de 400 a 500 kg/m3.

Durante o crescimento da actividade da construção nas décadas seguintes, as grandes estruturas de betão
armado eram produzidas com um betão cuja resistência à compressão variava de entre 30 a 40 MPa. Neste
período, foram introduzidos novos aditivos orgânicos e minerais, aparecendo betões novos e mais
eficientes. Ao mesmo tempo assistia-se à optimização da composição do betão e à produção de agregados.
Daí que tenha sido possível verificar os requisitos de resistência à compressão com um teor de cimento
cada vez menor.

Com o aumento da produção de betão, aumentou o volume de trabalho de execução em obra, surgindo o
descuido. Como consequência, a capacidade do betão de proteger as armaduras da corrosão diminuiu.

Com o tempo, a ciência do fabrico de betão foi aprofundada. A melhoria de determinados aspectos como a
composição do betão, as propriedades dos ligantes, o aperfeiçoamento dos métodos de cálculo de
estruturas, entre outros, resultou num aumento da resistência à compressão do betão, e uma diminuição
das secções das peças de betão armado.

O facto das estruturas construídas antes de 1970 possuírem um melhor desempenho que algumas
estruturas construídas posteriormente, pode ser atribuído ao excesso de confiança nas tecnologias
desenvolvidas, associado ao descuido na execução. Nem sempre a execução em obra acompanhou a
evolução das tecnologias. Para facilitar a passagem e acomodação do betão fresco nas secções cada vez
mais estreitas e com mais armadura, recorre-se à utilização de sobre dosagens de água e de elementos
finos resultando num betão com pior acabamento e de qualidade inferior.

Até aos finais da década de 80, o único requisito de qualidade do betão para as estruturas de betão
corrente, era a resistência à compressão. Como tal, assistiu-se a uma degradação mais acelerada das
estruturas de betão armado.

Para obter um betão de boa qualidade é necessário definir dois aspectos importantes: o desempenho do
betão e a sua durabilidade.
O desempenho é a capacidade do betão satisfazer os requisitos para que foi projectada, sob o ponto de
vista de segurança, funcionalidade e estética. Devido aos efeitos complexos do meio ambiente sobre as
estruturas de betão e às reacções destas a esses efeitos, o desempenho de estruturas de betão ao longo
do tempo não pode ser melhorado apenas pelo aumento de qualidade dos materiais utilizados.

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COMPRESSÃO DO BETÃO
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Para se conseguir um melhor desempenho do betão, terá que se actuar em duas fases:
• ao nível do projecto de estrutura e arquitectura;

• ao nível de processos de execução da obra e nos procedimentos relativos à inspecção e


manutenção.

Contudo, o betão “envelhece”. Para além dos cuidados a ter na sua composição, execução e cura, é
também necessário ter em conta o seu envelhecimento. Para tal, será necessário, realizar uma série de
acções e de decisões, que respeitem os critérios de conformidade do betão (dependendo estas, da
características do próprio betão).

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Plano de amostragem e critérios de conformidade:

Controlo de conformidade para: ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO

• Centrais de betão pronto


Verificado por:

• Fábricas de pré-fabricação ou
estaleiros DONO DA OBRA

Plano de Amostragem e Critério de Conformidade para a resistência à compressão:


• Volume do betão deve ser dividido em lotes.
• O volume de cada lote deve ser fabricado em condições consideradas uniformes.
• A dimensão de um lote deve ser:
 o betão fornecido para cada andar de um edifício em grupo de vigas/lajes ou
colunas/paredes de um andar de um edifício ou partes comparáveis de outras
estruturas.
 o mínimo dos volumes deve ser de 450 m3 na produção de uma semana de
betonagem.

Plano de Amostragem e Critério de Conformidade a adoptar na obra no caso de se usar betão fabricado no
local:
 Critério 1: Para cada lote, nº de amostras n ≥ 6, colhidas separadamente.
 Critério 2: Se classe ≤ C20/25 e lotes <150 m3, podem-se tomar n=3 amostras.

Há conformidade se os resultados dos ensaios satisfizerem o critério 1 no caso de n ≥ 6 ou o critério 2 no


caso de 3 amostras.
Critério 1: n ≥ 6 com valores x1,x2,x3, …, xn em que xi → resistência de 1
n λ k
provete ou média das resistências de 2 ou mais provetes da mesma
6 1,87 3
7 1,77 3 amostra.
8 1,72 3
9 1,67 3 Há conformidade se: xn ≥ fck + λs
10 1,62 4
xmin ≥ fck – k
11 1,58 4
12 1,55 4
13 1,52 4 xn – resistência media das amostras
14 1,50 4 sn – desvio padrão
15 1,48 4 xmin – menor valor
fck – resistência característica

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Critério 2: n = 3 com valores x1,x2 e x3, …, xn. xi→ resistência de 1 provete ou média das resistências de 2 ou
+ provetes da mesma amostra.

Há conformidade se: xm ≥ fck + 5 xm – resistência média das amostras


xmin ≥ fck − 1

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Inspecção antes, durante e depois da betonagem

Com base no decreto-lei nº 42/97/M, antes do início da operação de betonagem, devem ser efectuadas uma
série de inspecções, que devem passar, pelo menos, pelos seguintes aspectos:
 Geometria da cofragem e posicionamento das armaduras;
 Eliminação de poeiras, serradura, restos de arame de ligação das cofragens ou das camadas
anteriores de betão;
 Tratamento das superfícies de betão endurecido nas juntas de betonagem;
 Molhagem das cofragens ou das camadas anteriores de betão;
 Estabilidade das cofragens;
 Janelas de visita;
 Estanquidade das cofragens para evitar a saída da pasta de cimento;
 Preparação da superfície das cofragens;
 Limpeza das armaduras de depósitos superficiais que prejudiquem a aderência (óleos, pinturas,
ferrugem solta);
 Fixações (estabilidade, limpeza, localização)
 Disponibilidade de meios eficazes de transporte, compactação e cura, apropriados à consistência
especificada para o betão;
 Disponibilidade de pessoal competente.

No decorrer e no seguimento do processo de betonagem, deve-se realizar também uma série de


inspecções, com base no decreto-lei nº 42/97/M, em relação aos seguintes aspectos:
 Manutenção da uniformidade do betão durante o transporte e colocação do betão fresco;
 Distribuição uniforme do betão no interior das cofragens;
 Compactação uniforme e ausência de segregação durante a compactação do betão fresco;
 Altura máxima admitida para a queda livre do betão;
 Espessura das camadas;
 Ritmo de betonagem e subida do betão na cofragem, tendo atenção relativamente à pressão
admissível sobre a cofragem;
 Tempo entre a amassadura ou entrega do betão e a betonagem, tendo atenção relativamente ao
tempo especificado;
 Medidas especiais sob condições meteorológicas extremas;
 Localização das juntas de betonagem;
 Tratamento das juntas de betonagem antes do endurecimento do betão;
 Operações de acabamento, tendo atenção relativamente ao acabamento especificado;
 Método de betonagem e tempo de cura, tendo atenção relativamente às condições ambientais e ao
desenvolvimento de resistência;
 Ausência de danos provocados por vibração ou choques no betão recentemente colocado.
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Avaliação da conformidade e das regras de boa execução

A conformidade e as regras de boa execução, devem ser avaliadas através da consulta e comparação do
registo de produção e dos documentos de entrega, com os requisitos especificados.

Avaliação dos materiais:


Equipamento Inspecção / Ensaio Objectivo Frequência mínima
Cimento Guia de remessa Certeza de que o fornecimento Cada entrega
se encontra conforma o pedido
e é de origem fiável
Inertes Guia de remessa Certeza de que o fornecimento Cada entrega
se encontra conforma o pedido
e se é de origem fiável
Inspecção de fornecimento Comparar com a aparência Cada entrega
habitual, em relação à
granulometria, forma e
impurezas
Ensaio de peneiração Avaliação da conformidade, de 1º - Primeira entrega de nova
acordo com a granulometria origem
normalizada, ou outra 2º - Em caso de dúvida, após
acordada inspecção visual
3º - Semanalmente
Ensaio para detecção de Determinação da presença e 1º - Primeira entrega de nova
impurezas quantidade de impurezas origem
2º - Em caso de dúvida, após
inspecção visual
3º - Mensalmente
Adjuvantes Inspecção do rótulo Certeza de que se encontra Cada entrega
conforme o pedido
Inspecção do adjuvante Comparar com a aparência 1º - Cada entrega
habitual 2º - Durante a utilização
Determinação da densidade Comparar com a densidade Cada entrega
nominal
Adições em pó Guia de remessa Certeza de que se encontra Cada entrega
conforme o pedido, e se é de
origem fiável
Adições em suspensão Guia de remessa Certeza de que se encontra Cada entrega
conforme o pedido, e se é de
origem fiável
Determinação da densidade Assegurar a uniformidade Cada entrega
Água Análise química Certeza de que a água não Em caso de dúvida
possui constituintes nocivos
Ensaio de provetes de betão Comparação da presa e da Em caso de dúvida
ou argamassas resistência, com a de provetes
fabricados com água de
qualidade reconhecida

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Avaliação do equipamento:

Equipamento Inspecção / Ensaio Objectivo Frequência mínima


Pilhas de armazenamento, Certeza da conformidade com
Inspecção visual Uma vez por semana
tremonhas, etc. as exigências
Certeza de que o equipamento
Inspecção visual do
de pesagem funciona Diariamente
funcionamento
Equipamento de pesagem correctamente
Certeza da precisão do 1º - Na altura da instalação
Ensaio de calibração
equipamento de medição 2º - Semestralmente
Certeza de que o doseador
Inspecção visual do Primeira amassadura do dia
está limpo e funciona
funcionamento para cada adjuvante
correctamente
Doseadores de adjuvantes 1º - No decorrer da instalação
2º - Mensalmente, após a
Ensaio de calibração Evitar dosagens erradas
instalação
3º - Em caso de dúvida
1º - No decorrer da instalação
Comparação da quantidade
Certeza da precisão do 2º - Mensalmente, após a
Contador de água real com a leitura vista no
equipamento de medição instalação
indicador
3º - Em caso de dúvida
1º - No decorrer da instalação
Equipamento para medição
Comparação do teor com a 2º - Mensalmente, após a
contínua do teor de água em Certeza da precisão
leitura vista no indicador instalação
areias
3º - Em caso de dúvida
Comparação da massa real 1º - No decorrer da primeira
dos constituintes na mistura instalação
com a massa pretendida, Certeza da precisão do 2º - Em caso de dúvida nas
através de um método equipamento de medição instalações subsequentes
Sistema de doseamento adequado, dependente do 3º - Mensalmente, após a
sistema de dosagem instalação
Certeza de que o sistema de
Inspecção visual doseamento funciona Diariamente
correctamente
Regularmente, dependente do
Ensaios de acordo com as
Equipamento para execução equipamento e grau de
normas ou outros documentos Certeza da conformidade
de ensaios utilização. No mínimo,
normativos
anualmente
Certeza do desgaste do
Betoneira Visual Mensalmente
equipamento

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COMPRESSÃO DO BETÃO
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Avaliação do processo de fabrico e das propriedades do betão:

Tipo de ensaio Inspecção / Ensaio Objectivo Frequência mínima


Demonstração das Antes da utilização duma nova
Certeza da composição propriedades especificadas se composição, se não existirem
Ensaio prévio
especificada verificarem com uma margem resultados de uma experiência
aceitável a longo prazo
Ensaio prévio e no caso de
Teor de cloretos na Certeza de que o teor máximo
Determinação prévia haver alteração do teor de
amassadura de cloretos não é ultrapassado
cloretos dos constituintes
1º - Diariamente, se não for
contínua
2º - Dependendo das
Teor de água nos inertes Ensaio de secagem ou Determinação da água
condições locais e
grossos equivalente suplementar a adicionar
meteorológicas, podem ser
necessários ensaios com
maior, ou menor frequência
1º - Diariamente, se não for
contínua
Sistema de medição contínuo, 2º - Dependendo das
Determinação da água
Teor de água nas areias ensaio de secagem ou condições locais e
suplementar a adicionar
equivalente meteorológicas, podem ser
necessários ensaios com
maior, ou menor frequência
Comparação com a aparência
Visual Por cada amassadura ou carga
normal
Avaliação da conformidade 1º - Durante a moldagem de
Consistência do betão com a classe de consistência provetes para ensaio do betão
Ensaio de consistência requerida, e certeza das endurecido
variações possíveis da 2º - Em caso de dúvida, após a
dosagem de água inspecção
A mínima para o controlo da
Avaliação das propriedades de conformidade, mas não menos
Resistência à compressão em Ensaio de acordo com a norma
resistência à compressão da do que o número de amostras
provetes de betão ISO 4012
composição necessárias para o controlo da
conformidade
Fornecimento de informações
Dosagem de água adicionada Registo da quantidade de água
acerca da razão água/cimento Cada amassadura
ao betão fresco adicionada
(A/C)
Certeza da dosagem de
Dosagem de cimento fresco do Registo da quantidade de cimento e fornecimento de Cada amassadura
betão fresco cimento adicionado informações acerca da razão
A/C
Dosagem de adições no betão Registo da quantidade de Certeza da dosagem de
Cada amassadura
fresco adições usadas adições
A soma dos teores de água
Avaliação da razão A/C
Razão A/C no betão fresco (3+4+8) a dividir pela dosagem Por acordar
especificada
de cimento (9)
Ensaio de comparação de
propriedades de amostras Avaliação da uniformidade da
Uniformidade Em caso de dúvida
colhidas em diferentes partes amassadura
da amassadura
1º - Ensaio prévio
Ensaio de acordo com a Avaliação da resistência à
Penetração de água 2º - Ensaios seguintes, com
norma ISO 7031 penetração da água
frequência por acordar

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COMPRESSÃO DO BETÃO
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Avaliação do betão pronto pelo empreiteiro

Assunto Inspecção / Ensaio Objectivo Frequência mínima


Certeza de que a entrega
Guia de remessa Inspecção visual Cada entrega
corresponde ao pedido
Comparação com a aparência
Inspecção visual Cada entrega
normal
1º - Durante a moldagem para
ensaio de betão endurecido
Consistência do betão Avaliação da conformidade
2º - De acordo com o plano de
Ensaio de consistência com a classe de consistência
amostragem e critérios de
pedida
conformidade para a
consistência do betão
Comparação com a aparência
Inspecção visual Cada entrega
normal
Ensaio de comparação de
Uniformidade do betão
propriedades de amostras Avaliação da uniformidade da Em caso de dúvida, após
colhidas em partes diferentes amassadura inspecção visual
da amassadura
Comparação com a aparência
Aspecto geral do betão Inspecção visual Cada entrega
normal
Certeza de que o fabrico está
controlado através de um 1º - Primeiro contrato com novo
Controlo de fabrico do Certeza de que é feito o
organismo de certificação, fornecedor
fornecedor do betão controlo de fabrico
caso contrário, inspecção 2º - Em caso de dúvida
central de betão pronto
Resistência à compressão do Ensaio de acordo com a norma Avaliação da resistência à A que for exigida pelo
betão amostrado na obra ISO 4012 compressão da composição avaliação da conformidade

Precisão do equipamento de medição

Precisão
Posição na escala ou no indicador
digital
Na instalação Em operação

Entre 0 e ¼ do valor máximo da escala


0,5 % de ¼ do valor máximo da escala 1,0 % de ¼ do valor máximo da escala
ou do indicador digital

De ¼ ao valor máximo da escala ou do


0,5 % do valor da leitura efectuada 1,0 % do valor da leitura efectuada
indicador digital

Número de amostras para o controlo da conformidade

Classe de resistência Número de amostras

Uma amostra por 150 m3 de betão, mas não mais do que 6 amostras
≤ B20
por dia
Duas amostras
por semana
Uma amostra por 75 m3 de betão, mas não mais do que 15 amostras
> B20
por dia e, no mínimo, uma por dia de produção

A elaboração do plano de amostragem, dos critérios de conformidade, a inspecção antes, durante e depois
da betonagem, assim como a avaliação da conformidade e das regras de boa execução, acabarão por
constituir o plano de conformidade.

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Acções a tomar no caso de inconformidade

Em caso de inconformidade, deve-se proceder às seguintes medidas:

• Verificar os resultados dos ensaios; caso sejam inválidos, procede-se à eliminação dos erros;

• Caso haja inconformidade, deve-se, através da nova realização de ensaios, proceder a uma série
de medidas correctivas, que passam por uma revisão, pela direcção, dos respectivos procedimentos
de controlo de produção relevantes;

• Registo da série de acções referidas.

Se a adição de água ou adjuvantes, no local, tiver sido responsável pela inconformidade do betão, o
produtor deve apenas intervir, caso tenha autorizado essa adição.

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Considerações finais:

O não controlo da conformidade da resistência à compressão dos betões, tem levado a um descuido da sua
qualidade. Assim, o não cumprimento da norma NP EN 206-1 e a consequente não qualidade e não
conformidade dos betões, levam a que surjam patologias quer ao nível da estrutura, quer
consequentemente ao nível dos revestimentos e alvenarias, chegando a uma degradação precoce das
construções em causa. Constatou-se que em relação à Norma NP EN 206-1, a anterior Norma NP ENV 206
(1993), esta tem um critério de verificação da resistência à compressão mais diminuto.

Não importa qual a forma da estrutura (pilares, vigas, lajes, pavimentos, plataformas elevadas, etc.), o
sistema fornece informação em obra e em tempo real, sobre a qualidade do betão, que é crítica para o
desenrolar da obra e para determinar a segurança e a oportunidade de poder avançar para as etapas
seguintes. Poder avaliar e documentar o desenvolvimento da resistência à compressão do betão em obra e
em tempo real, é um aspecto que faz toda a diferença.

PLANO DE CONTROLE DE CONFORMIDADE DA RESISTÊNCIA À 14


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Bibliografia:

 Norma Europeia EN 206-1

 Norma Europeia ISO 4012

 Norma Europeia ISO 7031

 Decreto-Lei Nº 42/97/M

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COMPRESSÃO DO BETÃO

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