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® Pode-se elogiar essa produção: “na medida em que trouxe, por ricochete e no plano macro,
uma visão inédita do modo de funcionamento do Estado brasileiro vis-à-vis dos ‘cidadãos’.”
(p. 197)
® Pode-se criticá-la: “alertando para o fato que, mais uma vez, uma cultura periférica adotava
processos de modernização através da cópia, da imitação de problemas levantados, debatidos,
teorizados e em vias de encontrar solução em sociedades cujo passado histórico – mais
precisamente: cujo passado ético / religioso – não apresenta semelhanças com o nosso.”
(p. 197)
3. Privacidade (Huxley) → conceito de classe (Brasil):
3.1. Classes populares → convivência social transparente;
3.2. Não há choque entre marginalidade versus norma;
3.3. O cortiço [1888] → não há lugar para a privacidade
“O homossexual só é espancado no momento em que transpõe a
fronteiras da comunidade popular, para entrar em contato com a burguesia”
(p. 198)
3.3.1. Homossexuais no cortiço:
® Albino → “Era lavadeiro e vivia entre as mulheres [...] que o
tratavam como uma pessoas do mesmo sexo” (p. 199)
® Prostituta Léonie, que “tem especial predileção por Pombinha” (p.
200)
3.3.2. Classes Populares → Relação com o vizinho → quando se vive
com pouco dinheiro, pode-se precisar da ajuda de um vizinho. (≠ dos ricos)
(p. 198)