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Atenas : A vida civil de Atenas foi muito diferente do viver militar dos espartanos.
Atenas era uma cidade jônica, situada na pequena península da Ática. Desde os tempos
dos antigos, seus habitantes se entregavam a navegação marítima e, em contato com
outros povos de civilizações adiantadas aprenderam e desenvolveram os elementos de
uma vida espiritual e materialmente superior.
As tradições davam a cidade como fundada por Cécrope, colono egípcio. Um
dos seus monarcas lendários teria sido o herói Teseu. O último desta fase foi Codro que
sacrificou a própria vida para salvar o país da invasão dos dórios. A fim de honrar-lhes a
memória, os atenienses aboliram a realeza, declararam que ninguém possuía dignidade
bastante para substituir um rei com aquelas qualidades.
Esparta
No sudoeste do Peloponeso estende-se um vale por onde rola suas águas o antigo
rio Eurotas. A região, que é quase toda cercada de montanhas chamou-se noutros
tempos, de Lacônia. Inicialmente foi habitada pelos pelasgos, depois foi invadida pelos
aqueus e, por fim, conquistada pelos dórios. Esses últimos fixaram o centro de sua
atividade na cidade de Esparta. A hostilidade dos aqueus, vencidos mas não
conformados, a influência do solo áspero, do clima e da própria situação geográfica,
tornaram os espartanos, no decorrer dos séculos um povo guerreiro.
Três motivos principais levaram os espartanos a guerras de conquista:
1- A preocupação de abater qualquer outro Estado que, por seu poderio, constituísse
ameaça ao país;
2- A necessidade de outras terras para a população crescente;
3- O desejo de aumentar o poderio militar que lhes era próprio, absorvendo novas tropas
auxiliares ou aliadas
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O Feudo: unidade de produção na Idade Média
- Feudo: propriedade do senhor feudal que concedia a autorização de uso para a
família do servo em troca do pagamento de obrigações
- Instalações do feudo : castelo (habitação do senhor feudal e sua família), vila
camponesa, igreja, moinho, estábulo, terras de produção
4- Constituição de 1824
O Brasil é um país independente? Você já conhece esse assunto...Lembra de D. Pedro,
às margens do rio Ipiranga, gritando "Independência ou Morte!" em 7 de setembro de
1822? Pois é, o Brasil se tornava independente e deveria elaborar sua própria
Constituição.
Quando ela foi criada? Quem a elaborou? Quais eram suas características?
Em 3 de junho de 1822, foi organizada a primeira Assembléia Nacional Constituinte do
Brasil. Participaram de sua elaboração advogados, juízes, religiosos, militares, médicos,
proprietários rurais e funcionários públicos.
Em 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a Constituição de 1824, que tinha como
base o texto de 1823, mas lhe garantia total controle sobre o governo.
5- Escravidão
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Por que a economia colonial e imperial baseou-se no trabalho escravo?
A imigração até 1850 vinha sendo um fenômeno espontâneo. Entre 1850 e 1870,
passou a ser promovida pelos latifundiários. Vindos primeiramente da Alemanha, sem
êxito, e depois da Itália, os imigrantes, muitas vezes enganados e com contratos que os
faziam trabalhar em regime quase escravo, ocuparam-se do trabalho rural na economia
cafeeira. Tantos retornaram a seus países que houve necessidade de intervenção de
consulados e das entidades que os protegiam, como algumas sociedades promotoras de
imigração. Foram muitas as regiões em que os escravos foram substituídos pelos
imigrantes. Algumas cidades em 1874 tinham 80% dos trabalhadores rurais negros, e,
em 1899, 7% de trabalhadores negros e 93% brancos.
2.1- Como eram chamados os negros que eram alugados pelos seus senhores a outros
senhores?
Os ‘negros de ganho’ eram aqueles que trabalhavam e que repassavam todos os
seus ganhos a seus donos. Já os ‘negros de aluguel’ eram os escravos cujos seus
senhores alugavam seus serviços, inclusive para o poder público da época. “Alguns
‘negros de aluguel’ tiveram a possibilidade de juntar dinheiro e comprar sua própria
alforria”, diz Jacino.
2.2- Para onde iam os escravos quando fugiam das fazendas?
A resistência do negro: os quilombos.
Desde fugas isoladas, passando pelo suicídio, pelo banzo (nostalgia que fazia o negro
cair em profunda depressão o levando à morte) e pelos quilombos, várias foram as
formas de resistência do negro à escravidão, sendo a formação dos quilombos a mais
conseqüente.
Os quilombos eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver
comunitariamente. O maior e mais duradouro foi o quilombo dos Palmares, surgido em
1630 em Alagoas, estendendo-se numa área de 27 mil quilômetros quadrados até
Pernambuco. Desenvolveu-se através do artesanato e do cultivo do milho, feijão,
mandioca, banana e cana-de-açúcar, além do comércio com aldeias vizinhas.