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Opinião Técnica

Lucro Real como ferramenta de gestão


No atual mundo corporativo, nos deparamos com inúmeras empresas que utilizam a opção
de tributação pelo Lucro Presumido ou Simples, porque, simplesmente não estão obrigadas a
seguir as normas do Lucro Real, sentindose aliviadas, vitoriosas e comemorando a dispensa
da necessidade de apresentar diversos arquivos magnéticos e obedecer ou seguir prazos
para o fechamento do balanço do mês.

O conforto de não estar obrigado em seguir as rígidas normas e prazos do Lucro Real, é
ilusório (armadilha) para os administradores, porque além da redução da carga tributária,
deixam de utilizar a contabilidade como uma grande ferramenta de gestão de seus negócios.

É importante lembrar que um dos principais objetivos da contabilidade é controlar o


patrimônio investido. Assim, considerando que todas as transações serão registradas com o
regime do Lucro Real, será fácil obter o efetivo resultado do negócio.

Mais confortável ainda, ficam alguns contadores que ao invés de procurar alavancar seus
honorários, valorizando seu trabalho junto aos administradores, justificando assim que a
contabilidade pelo Lucro Real é verdadeira, que irá apresentar relatórios confiáveis na
tomada de decisões, dizem que esta opção não é a melhor para a empresa e muitas vezes
sem prestar a atenção se os produtos possuem qualquer tipo de incentivos fiscais, tanto a
nível federal ou estadual. Na verdade é o receio do aumento dos trabalhos e a complexidade
na apuração dos impostos. Assim, o contador perde a oportunidade de valorizar seu trabalho.

Podemos afirmar que a opção pelo Lucro Real propicia ganhos tributários e redução de
custos dos produtos para as empresas que comercializam produtos de informática,
considerando principalmente as leis 11.196/05 da MP do Bem e Lei 8.248/91 PPB, garantindo
assim, sua sobrevivência no mercado de alta competitividade.

Chegamos a mais um final de exercício fiscal, época de fechar balanços e prestar as contas
junto ao fisco. É muito fácil saber quanto a empresa recolheu de tributos ou quanto ainda
falta pagar para fechar as contas, mas, normalmente impossível conhecer o resultado do
negócio, quando a empresa adota o regime do Lucro Presumido ou Simples, porque
normalmente estes balanços só demonstram a base de recolhimentos dos impostos.

O nosso mercado de TI é muito mais incerto e imprevisível do que se pressupõe, e neste


cenário de complexibilidade, o empresário que não utiliza os relatórios contábeis ou que os
recebe com atrasos, poderá ser comparado ao piloto de um avião "Sem Plano de Voo". Não
tem direção, não sabe para onde está indo.

ELISÃO FISCAL OU PREJUÍZO


Especificamente para as empresas que comercializam produtos de informática, desktops,
notebooks, servidores e acessórios, a adoção do regime de tributação pelo Lucro Real, torna-
se necessária, indispensável e obrigatória, para as empresas que ainda apuram seus
impostos pelo Lucro Presumido ou Simples.

Estas empresas não vendem somente produtos e serviços, mas vendem também "impostos"
que estão no custo dos produtos e não podem ser recuperados.

A margem de contribuição dos produtos comercializados é pequena e somente no Lucro real


se permite agregar valor nos resultados, garantindo melhor rentabilidade e competitividade
nos preços. Este fato ocorre porque no custo da mercadoria adquirida, a revenda poderá
creditar-se do Pis, Cofins e ICMS para compensar no momento da venda, inclusive de outros
produtos e serviços.

Este procedimento ocasiona um "efeito caixa" positivo, justificando a vantagem do Lucro


Real, conforme vamos demonstrar a seguir, em dois modelos de empresas, com faturamento
anual de R$ 360.000,00 e uma outra com R$ 1.100.000,00 nos 3 regimes de tributação,
Simples, Presumido e nosso indispensável Lucro Real.

Desta forma, a Elisão Fiscal ou Planejamento Tributário é uma alternativa de agregar valor ao
negócio, e as empresas não podem deixar de implementar.

Importante lembrar que o prazo de fazer a opção é no mês de janeiro e este procedimento
deve ser preventivo, porque se for corretivo não será eficaz.

Consultoria
Consultoria é o serviço de apoio aos gestores ou proprietários de empresas, para auxiliar nas
tomadas de decisões estratégicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros
da organização. O foco da consultoria é definir a melhor alternativa de ação num ambiente
de negócios repleto de incertezas, riscos, competição e possibilidades desconhecidas, que
representam para os gestores da empresa um problema complexo e de grande importância.

Essencialmente, a consultoria é um desejo de ser genuinamente útil. Usar o que sabemos ou


sentimos, para diminuir a carga dos outros.

A consultoria não pode ser vendida. A empresa deve contratá-la de acordo com suas
necessidades. Compara-se a um médico cirurgião, que não pode sair buscando pacientes
oferecendo cirurgias de ponte-de-safena a qualquer um. Não é o consultor que deve vender
seus serviços, e sim a empresa que deve reconhecer que algo está errado e buscar a ajuda
de um consultor.

Consultor
Um consultor, como outro profissional ligado à área empresarial, deve ter como
característica pessoal o que se chama de "CHA" no estudo da administração de empresas, ou
seja, deve possuir Conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Não basta saber o que fazer, é
preciso saber como e querer fazer algo. È necessário que siga certas premissas de
independência, automotivação, perícia escrita e verbal, capacidade analítica, autenticidade e
ética.

O Consultor da área contábil, tributária e finanças, procura as melhores alternativas e opções


de rentabilidade dos negócios, tanto no desenvolvimento de estudos específicos como em
planejar a melhor estratégia futura, analisando custos, benefícios fiscais, melhores técnicas e
metodologias, identificando as "brechas" da extensa legislação, tanto em nível estadual e
federal, porém, sempre de maneira lícita e saudável, sem quaisquer riscos ou contingências
para a empresa.

O consultor é o "especialista" que deve dar suporte ao administrador nas tomadas de


decisões, com informações objetivas e seguras.

Normalmente é visto como um custo desnecessário para a empresa, mas o empresário deve
analisar os benefícios que ele poderá trazer, porque muitas vezes a efetiva rentabilidade do
negócio está diretamente vinculada a um bom planejamento tributário.

De outro lado, temos o Contador, que é o profissional responsável pela contabilização das
transações realizadas pelas empresas, bem como pela apuração de impostos, outras
obrigações acessórias correlatas, além de certificarse que a aplicabilidade da legislação está
sendo lícita. Cada vez mais, trabalha para atender às exigências dos órgãos públicos.

Bons profissionais da área não possuem tempo adequado para acompanhar as avalanches
das alterações tributárias, tanto na esfera federal e estadual, porque a prioridade é atender
os prazos do fisco, fechar balanços e seguir a legislação plena. Desta forma, não tem a
obrigação e necessariamente a capacidade de possuir também o perfil do Consultor.

Na atual conjuntura dos negócios, as empresas, além da necessidade de contar com uma
equipe altamente técnica na área contábil e tributária, a parceria com um Consultor, tornase
indispensável.

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