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Professor MSC.

Marcos Ferreira Santos


Lattes: http://lattes.cnpq.br/3601723989446846
• Tendências da educação profissional e da
gestão do trabalho à luz da relação entre
reestruturação produtiva e a qualificação do
trabalho e do trabalhador.
• Desafios na formação profissional. Formação
docente: estágios curriculares e percursos
formativos.
• Capacitar o aluno a compreender o estágio
como ato educativo escolar supervisionado;
conhecer a Lei nº 11.788; avaliar a instituição
concedente do estágio; compreender as normas
e regulamentos relacionados ao
acompanhamento do estágio supervisionado e
planejar atividades de estágio supervisionado.
• Apresentar ao aluno o campo do saber
relacionado à Gestão do Estágio
Supervisionado;

• Constituir um perfil profissional que


integre a concepção teoria-prática e que
assuma como função o pensar e o fazer de
forma crítica e coletiva.
• Identificar os elementos e as materialidades
que afetam o mundo do trabalho de forma a
contribuir para a formação de um novo
modelo de qualificação profissional.
• Demonstrar a compreensão de que o estágio,
como atividade formativa, possui dimensões
sócio-políticas e culturais com potencial para
auxiliar o estudante a transpor as
aprendizagens para outras situações e
contextos.
• Identificar o percurso formativo agregado a
várias modalidades de articulação direta com
os espaços sócio-institucionais que
contemplem projetos, formas de estudo,
análise e problematização dos saberes nelas
praticados.
• Evidenciar as características que compõem o
novo conceito de qualificação real face aos
desafios interpostos no mundo do trabalho.
A atividade docente é práxis.

A essência da atividade prática do professor é


o ensino-aprendizagem.

Ou seja, é o conhecimento técnico prático de


como garantir que a aprendizagem se realize
como conseqüência da atividade de ensinar.
• Capacitar o aluno quanto aos conceitos básicos
do estágio supervisionado.
• Desenvolver competência e habilidade para o
planejamento e desenvolvimento de atividades
relacionadas à gestão do estágio supervisionado
• Fornecer o conhecimento da legislação e
procedimentos relacionados à atividade de
estágio supervisionado.
• Discutir a importância da memória/registro e
análise da experiência pedagógica enquanto
instrumentos potenciais para elevar a qualidade
tanto da prática escolar quanto da teoria.
Não há educação a não ser na sociedade
humana, nas relações sociais que os homens
estabelecem entre si para assegurar a sua
existência.
A didática enquanto uma das áreas da
Pedagogia, trabalha, na sua especificidade,
essa finalidade prática da educação.

O que, por sua vez, é um dos determinantes do


processo de ensino-aprendizagem, essência
da atividade docente. A atividade docente é,
pois, práxis (Pedagogia é ciência prática da e
para a práxis educacional).
• Faça uma reflexão do conteúdo prático da
atividade docente que você exerce.

• O que pode ser classificado como práxis no


exercício de sua função?
À educação compete, conforme Carlos R. Jamil
Cury (1985, p. 13), operar:

na sua unidade dialética com a totalidade, como um processo que conjuga as


aspirações e necessidades do homem no contexto objetivo de sua situação
histórico-social. A educação é, então, uma atividade humana partícipe da
totalidade da organização social. Essa relação exige que se a considere como
historicamente determinada por um modo de produção dominante (...)
E o que significa ―ver‖ a educação no conjunto
das relações sociais para aí identificar a
reprodução e a produção das relações sociais?

Significa estudá-la, conhecê-la, tomá-la


intencionalmente e sistematicamente como
objeto de investigação.
• Como se produz e reproduz relações sociais
no âmbito da sala de aula?
Para Marx, práxis é a atitude (teórico-prática)
humana de transformação da natureza e da
sociedade. Não basta conhecer e interpretar o
mundo (teórico), é preciso transformá-lo
(práxis).
Para Marx (1986, p. 12):

A doutrina materialista sobre a alteração das circunstâncias e da educação


esquece que as circunstâncias são alteradas pelos homens e que o próprio
educador precisa ser educado. Ela deve, por isso, separar a sociedade em
duas partes – uma das quais é colocada acima da sociedade.
Vásquez (1968, p. 185) distingue práxis de
atividade ―Toda práxis é atividade, mas nem
toda atividade é práxis‖. A práxis é uma forma
de atividade específica, distinta de outras com
as quais pode estar intimamente vinculada.
Quais são as formas que a atividade humana
assume e quando ela é práxis?
Começando por ―atividade em geral‖, conceitua
atividade como um conjunto de atos de um
sujeito ativo que modifica uma determinada
matéria-prima que lhe é exterior, cujo
resultado é um produto de diferentes
naturezas: ―uma nova partícula, um conceito,
um instrumento, uma obra artística ou um
novo sistema social‖. (VÁSQUEZ, 1968, p. 186)
Se o homem aceitasse sempre o mundo como
ele é, e se, por outro lado, aceitasse sempre a
si mesmo em seu estado atual, não sentiria a
necessidade de transformar o mundo nem de
transformar-se. (VÁSQUEZ, 1968, p. 192)
O objeto da atividade prática é a natureza, a
sociedade ou os homens reais. A finalidade dessa
atividade é a transformação real, objetiva, do
mundo natural ou social para satisfazer
determinada necessidade humana. E o resultado
é uma nova realidade, que subsiste
independentemente do sujeito ou dos sujeitos
concretos que a engendraram com sua atividade
subjetiva, mas que, sem dúvida, só existe pelo
homem e para o homem como ser social
(VÁSQUEZ, 1968, p. 194)
Quando o objeto sobre o qual o sujeito age é
produto de práxis anterior, que se converteu, por
sua vez, em matéria de nova práxis, tem-se a
práxis criadora. Por exemplo, a práxis do
operário ou do artista. Aqui tem-se também a
práxis científica, na qual a experimentação tanto
pode estar a serviço de fortalecer e impulsionar
uma teoria (no caso de uma investigação
científica), como estar a serviço de impulsionar a
atividade prática correspondente – por exemplo,
a arte ou a educação.
A atividade teórica é que possibilita de modo
indissociável o conhecimento da realidade e o
estabelecimento de finalidades para sua
transformação. Mas pra produzir tal
transformação não é suficiente a atividade
teórica; é preciso atuar praticamente.
A prática que é critério de verdade é a prática
enquanto atividade material, transformadora
e social. Não a prática que, como no
pragmatismo, tem como critério de verdade o
êxito, a eficácia da prática individual.
Como diferenciamos a prática utilitarista da
prática dialética então?

O que poderia ser uma prática que age como


transformadora do meio social?
A contraposição entre teoria e prática tem se
apresentado de várias formas. A teoria se vê
como tão onipotente em suas relações como
realidade que se concebe como práxis, onde
a prática é considerada mera aplicação ou
degradação da teoria. A teoria se coloca
como autônoma e não reconhece na práxis
possibilidade de enriquecimento de si
mesma.
A educação é uma prática social. Mas a
prática não fala por si mesma. Exige uma
relação teórica com ela.

A pedagogia, enquanto ciência (teoria), ao


investigar a educação enquanto prática social,
coloca os ―ingredientes teóricos‖ necessários
ao conhecimento e à intervenção na educação
(prática social).
• A pedagogia, ao investigar os fenômenos
educacionais que ocorrem na prática social,
busca conhecer a realidade que é objeto da
transformação (da práxis transformadora);

• A pedagogia, ao investigar as políticas, as


técnicas, os instrumentos na educação
enquanto prática social, busca conhecer os
meios necessários às transformações (neste
nível poderíamos situar a Didática enquanto
teoria do ensino-aprendizagem);
―Até um ano atrás eu tinha certeza de que
estava tendo uma boa formação. Agora,
estou chocada com a realidade daquelas
crianças, e nem sei por onde começar. Na
prática, a teoria é outra.‖

Depoimento de Nilce Conceição da Silva, revista sala de aula (1990, n. 22, p.20).
O que tem acontecido é que os cursos de
formação têm-se constituído em um
aglomerado de disciplinas isoladas, carentes
de contexto com a realidade e de um elo que
as ligue no âmbito de um planejamento
voltado de fato para a atividade do
magistério.
Significado
Social

Significado Significado
cultural Profissional

Significado
humano
• O que significa ser profissional?

• Que profissional se quer formar?

• Qual a contribuição na construção da


sociedade humana, de suas relações e de
suas estruturas de poder e dominação?

• Quais os nexos com o conhecimento


científico produzido e em produção?
Teoria Prática

Exercícios Avaliações
da teoria de teoria
Na formação curricular dos novos
professores existem espaços
desiguais de poder destinados à
estas duas faces do processo de
formação, atribuindo-se menor
importância à carga horária
denominada prática.
O exercício de qualquer profissão é prático, no
sentido de que se trata de aprender a fazer
algo ou alguma ação.

A profissão de professor também é prática. E o


modo de aprender a profissão também se dá
a partir da observação, imitação, reprodução
e reelaboração de modelos existentes e
consagrados.
Nem sempre a aprendizagem baseada na
teoria é suficiente e apresenta alguns limites.
Nem sempre o aluno dispõe de elementos
para essa ponderação crítica e apenas tenta
transpor os modelos em situações para as
quais não são adequados.
Ao valorizar as práticas e os instrumentos
consagrados tradicionalmente como modelos
eficientes, a escola resume seu papel a
ensinar; se os alunos não aprendem, o
problema é deles, de suas famílias, de sua
cultura diversa daquela tradicionalmente
valorizada pela escola.
A formação do professor, por sua vez, se
dará pela observação e tentativa de
reprodução dessa
prática modelar:
como um aprendiz
que aprende o
saber acumulado.
O estágio então, nessa perspectiva, reduz-se a
observar os professores em aula e imitar
esses modelos, sem proceder a uma análise
crítica fundamentada teoricamente e
legitimada na realidade social do ensino que
se processa.

Assim é uma observação em sala de aula, sem


análise do contexto escolar.
O exercício de qualquer profissão é técnico,
no sentido de que é necessária a utilização de
técnicas para executar as operações e ações
próprias.
Nessa perspectiva, a atividade de estágio fica
reduzida à hora da prática, ao ―como fazer‖,
às técnicas a ser empregadas em sala de aula,
ao desenvolvimento de habilidades
específicas de manejo de classe, ao
preenchimento de fichas de observação,
diagramas, fluxogramas.
A perspectiva técnica no estágio gera um
distanciamento da vida e do trabalho
concreto que ocorre nas escolas, uma vez
que as disciplinas que compõe os cursos de
formação não estabelecem os nexos entre os
conteúdos (teorias?) que desenvolvem e a
realidade nas quais o ensino ocorre.
De acordo com o conceito de ação docente, a profissão do
educador é uma prática social.

Como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade


social, no caso por meio da educação que ocorre não só,
mas essencialmente, nas instituições de ensino. Isso porque
a atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação.
A ação de acordo com Sacristán (1999)
refere-se aos sujeitos, seus modos de agir e
pensar, seus valores, seus compromissos,
suas opções, seus desejos e vontade, seu
conhecimento, seus esquemas teóricos de
leitura do mundo, seus modos de ensinar, de
se relacionar com os alunos, de planejar e
desenvolver seus cursos.
• As interações entre professores, alunos e os conteúdos
educativos em geral para a formação do humano;
1

• As interações que estruturam os processos de ensino e


aprendizagem;
2

• As interações nas quais se atualizam os diversos saberes


pedagógicos do professor e nas quais ocorrem os processos de
3 reorganização e ressignificação de tais saberes.
Contextualize os seguintes conceitos:

1. O que é Práxis?
2. Qual é a relação entre trabalho e educação?
3. Como se produzem e reproduzem as relações sociais na
escola?
4. Como se dá a interface entre Teoria e Prática?
5. O que seria pensar a educação de forma dialética?
6. O que pode ser classificado como práxis no exercício de sua
função?
7. Como diferenciamos a prática utilitarista da prática dialética
então?
8. O que poderia ser uma prática que age como transformadora
do meio social?
O estágio deveria ser uma preocupação, um
eixo de todas as disciplinas do curso, e não
apenas aquelas denominadas ―práticas‖.
Pimenta (1994) conclui que o estágio, ao
contrário do que se propunha, não é
atividade prática, mas teórica,
instrumentalizadora da práxis docente,
entendida esta como atividade de
transformação da realidade.
Nesse sentido, o estágio curricular é atividade
teórica de conhecimento, fundamentação,
diálogo e intervenção na realidade, esta sim,
objeto de práxis.
A pesquisa no estágio, como método de
formação de futuros professores, se traduz,
de um lado, na mobilização de pesquisas que
permitam a ampliação e análise dos
contextos onde os estágios se realizam; por
outro, e em especial, se traduz na
possibilidade de os estagiários
desenvolverem habilidades de pesquisador a
partir das situações de estágio, ao elaborar
projetos que permitem-lhes compreender a
realidade em que estão inseridos.
Valorizando a experiência e a reflexão na
experiência, conforme Dewey, e o conhecimento
tácito, conforme Luria e Polanyi, Schon (1992)
propõe uma formação baseada numa
epistemologia da prática, ou seja, na valorização
da prática profissional como momento de
construção do conhecimento por meio de
reflexão, análise e problematização dessa prática
e a consideração do conhecimento tácito,
presente nas soluções que os profissionais
encontram em ato.
O papel da teoria é oferecer aos professores
perspectivas para análise dos contextos
históricos, sociais, culturais, organizacionais
e de si mesmos como profissionais, nos quais
se dá sua atividade docente.

É fundamental exercer a crítica acerca das


condições materiais onde o ensino ocorre.
A complexidade da educação como prática
social não permite tratá-la como fenômeno
universal e abstrato, mas sim imerso num
sistema educacional, em uma dada sociedade
e em um tempo histórico determinado.
O estágio deixa de ser considerado apenas um
dos componentes e mesmo um apêndice do
currículo e passa a integrar o corpo de
conhecimento da formação profissional.

São atividades que possibilitam o


conhecimento, a reflexão e a proposição de
soluções a situações que serem enfrentadas
no dia a dia do exercício profissional.
O estágio não se faz por si. Envolve todas as
disciplinas do curso de formação,
constituindo um verdadeiro e articulado
projeto político-pedagógico de formação de
professores cuja marca é alavancar o estágio
como pesquisa.
• A pedagogia, ao investigar a gênese e
evolução do pensamento e das práticas
educacionais, busca compreender a práxis
educativa atual;

• A pedagogia, ao investigar os sentidos do


humano presentes na educação como práxis
social, busca antecipar resultados objetivos,
finalidades que se pretende com e na prática
educacional (que, enquanto prática social, é
práxis).
(...) o pensamento teórico, o mundo das idéias,
a reflexão abstrata não existe jamais
separada do plano objetivo, e portanto
desligado da prática ou sem utilidade para
esta, assim como não há trabalho, nem ação
prática sobre o mundo material que não dê
em resultado uma representação teórica e
não determine o aparecimento de novas
idéias ou a descoberta de relações inéditas
entre estas. (VIEIRA PINTO, 1969, p. 45)
É preciso entender o papel da prática na
condução da pesquisa científica em quatro
aspectos: a intencionalidade da prática; a sua
natureza que é social; a necessidade da ação
conjunta; e sua realização efetiva como
trabalho humano.
A prática que se constitui como critério de
verdade é sempre intencional, motivada por
uma finalidade. Não se trata de finalidades
vagas, abstratas, mas da necessidade

(...) da inclusão do homem no processo que produz aquilo de que


precisa, ao mesmo tempo produzindo a si próprio, pelo acúmulo
de conhecimentos que adquire. (VIEIRA PINTO, 1969, p.220)
(...) porque as exigências que determinam a
pesquisa de novos fatos da realidade são
sociais (...) têm fundamento no processo pelo
qual o homem está obrigado a produzir sua
existência mediante o conhecimento, a
exploração, o domínio da natureza (...) O
pesquisador individual (o professor, pode-se
também dizer) sabe que a utilização dos
conhecimentos que obtiver só se fará em seu
benefício se adotar a forma de produção
social (VIEIRA PINTO, 1969, p. 223)
Referindo-se à pesquisa científica o autor
ressalta que esta se torna cada vez mais
coletiva, na medida em que a dificuldade dos
problemas a abordar é tão complexa que
obriga a reunião de especialistas diversos,
não cabendo na competência de um único
sábio (o mesmo pode se dizer ao trabalho de
ensinar do professor).
A prática como critério de verdade é social
também porque se realiza como trabalho
humano, entendido como a ação
transformadora da realidade. É o trabalho que
originariamente oferece o critério de verdade
para a idéia, para o juízo que o pensamento
elabora sobre os fenômenos.
A atividade docente é o objeto de estudo da
Didática na medida em que o seu cerne é o
ensino-aprendizagem. A Didática, por sua
vez, é a área de estudo da Pedagogia – campo
do saber que estuda a educação, a práxis
educativa, enquanto uma práxis social.
Na Pedagogia dialética, a unidade entre teoria
e prática é fundamental, onde a Pedagogia é
a atividade teórica ( conhecer e estabelecer
finalidades) e a Educação é a atividade prática
(práxis).
Na prática da educação, enquanto elaboração
teórica das experiências práticas, a fim de
determinar os procedimentos subseqüentes do
educador.
Na pesquisa da ciência da Educação, nas
dificuldades da pesquisa que pretende elucidar a
práxis, para orientar a prática dos agentes.
Na formação de professores, ou seja, nas
estratégias de encadeamento de prática e
pesquisa, enquanto compreensão teórica da
prática e condução à práxis através da teoria.
Caso a pedagogia perdesse de vista a sua
dialética constitutiva entre teoria e prática se
tornaria uma ciência social pragmática do
professor, mera transmissora de
conhecimentos para o domínio das aptidões
técnicas e artesanais da orientação do ensino,
submetidas a objetivos determinados
politicamente. Portanto, sem qualquer
possibilidade de influir na práxis política
(SHMIED-KOWARZKIK 1983, p. 11)
A dialética compreensiva é uma análise
descritiva das situações educacionais ―que
torna visível o relacionamento mútuo entre os
momentos constitutivos da prática
educacional que são irredutíveis uns aos
outros – como, por exemplo, criança-
educador- cultura, de modo a tornar
consciente ao educador a complexidade
dinâmica da interconexão da educação em
que sua própria atuação está compreendida.
(SCHMIED-KOWARZIK, 1983, p. 12)
• As situações educacionais não são fatos
imobilizáveis, mas conexões de sentido, onde
a ação educacional se dá por determinações
pedagógicas.
• Também a teoria pedagógica não é mera
análise que retrata a realidade educacional,
mas um guia para o educador se tornar
consciente da responsabilidade da ação
educativa, pela análise dos pressupostos
ocultos de sua realidade.
A educação (pedagogia) será dialética na
medida em que, partindo do interesse
libertário do conhecimento de uma teoria
crítica da sociedade, voltado à emancipação e
libertação dos homens (humanização), tornar
possível a ela (a pedagogia) a antecipação de
uma práxis educacional transformada.
Projeto de Escola Unitária: visa a concepção
de mundo que supera a dualidade da
formação para o trabalho manual e a
formação para o trabalho intelectual.

Nos tempos atuais podemos superar o termo


trabalho manual e caracterizá-lo de trabalho
prático, pois o mesmo pressupõe a prática ou
o exercício de habilidades e competências.
De certa forma a divisão entre trabalho
prático e trabalho intelectual é um reflexo da
própria divisão de classes inerente ao sistema
capitalista.
Embora a atividade intelectual seja
considerada uma atividade mais nobre,
mesmo hoje esta é apropriada pelo capitalista
e dela retira-se a mais valia.
Uma educação unitária pressupõe que todos
tenham acesso ao conhecimento, à cultura e
às mediações necessárias para trabalhar e
para produzir a existência e a riqueza social.
Uma educação desta natureza precisa ser
politécnica, isto é, uma educação que, ao
propiciar aos sujeitos o acesso aos
conhecimentos e à cultura construídos pela
humanidade, propicie a realização de
escolhas e a construção de caminhos para a
produção da vida.
Politecnia significa uma educação que
possibilita a compreensão dos princípios
científico-tecnológicos e históricos da
produção moderna, de modo a orientar os
estudantes à realização de múltiplas
escolhas.
A educação politécnica
possibilita o acesso à
cultura, à ciência, ao
trabalho por meio de uma
educação básica e
profissional.

Tipo de escola que não


seja dual, seja unitária,
garantindo a todos o
direito ao conhecimento.
―Mas a essência humana não é um abstração
inerente ao indivíduo singular. Em sua
realidade, é o conjunto das relações sociais‖.
(MARX; 1991, 13 apud RAMOS, 2001, p. 25)
O homem é concebido com um ser histórico-
social, compreendendo a formação humana
como um processo histórico e contraditório
por meio do qual os indivíduos tomam
consciência de si e das relações sociais das
quais são sujeitos.
O homem produz sua existência por meio do
trabalho e, por meio deste, entra em contato
com a natureza e com outros
homens,desenvolvendo relações econômicas
e sociais.
Sob o modo de produção capitalista, os sentidos
humanos foram subjugados à lógica da
propriedade privada, que atrela ao gozo e a
realização a posse dos objetos como capital –
valorizáveis e geradores de lucro – ou como meio
de subsistência socialmente determinado –
destinados à satisfação de necessidades de
diversas ordens. Igualmente as potencialidades
humanas – físicas, intelectuais e emocionais –
foram alienadas do homem e apropriadas pela
classe capitalista como mercadoria da força de
trabalho.
Nos processos de produção estão em jogo
tanto as forças subjetivas do indivíduo,
potencialmente capazes de produzir sua
própria existência, desde que liberado do
jugo capitalista, quanto as forças objetivas
estranhas a ele, forças essas determinadas
pelo movimento constante de valorização do
capital, que promove a separação entre esse
mesmo indivíduo e o produto de seu
trabalho.
A importância da relação trabalho-educação
se justifica porque justamente a partir dela a
formação humana configura-se como
processo contraditório e marcado pelos
valores capitalistas. Esse processo, à medida
que se institucionaliza, forja categorias
apropriadas para defini-lo socialmente,
como, por exemplo: educação básica,
formação profissional, educação profissional,
qualificação profissional.
A educação básica consolidou-se como
categoria do pensamento liberal, pelo menos
enquanto direito formal dos povos, ainda que
não tenha sido historicamente universalizada
e assegurada a todos os indivíduos.
Concebida a educação como forma de
socializar os indivíduos de acordo com
valores e padrões culturais e ético-morais de
uma determinada sociedade e meio de
socializar de forma sistemática os
conhecimentos científicos construídos pela
humanidade, o direito a ela consta como
condição necessária para o exercício da
cidadania, de acordo com os princípios
liberais.
A educação moderna vai-se configurando nos
novos confrontos sociais e políticos, ora
como um dos instrumentos de conquista da
liberdade, da participação e da cidadania, ora
como um dos mecanismos para controlar e
dosar os graus de liberdade, de civilização,
de racionalidade e de submissão suportáveis
pelas novas formas de produção industrial e
pelas novas relações sociais entre os homens.
A educação, desde a infância, oferecia
vantagem de poder modelar as crianças (os
adultos das gerações seguintes) desde cedo,
de acordo com as necessidades da nova
ordem capitalista e industrial, as novas
relações de produção e os novos processos
de trabalho.
A tendência da universalização de um
conjunto de técnicas básicas entre indústrias
de ramos diferentes foi gerado na população
a necessidade de dominar uma certa
quantidade de conhecimentos e destrezas
para desenvolver-se em qualquer trabalho ou
fora dele, em uma sociedade que se
industrializava e se urbanizava.
As técnicas que compõem um processo
produtivo, à medida que se aprimorara,
condensaram-se em alguns ofícios parciais
desse mesmo processo e passaram a se
constituir como básicas mesmo em indústrias
de ramos diferentes.
Um novo tipo de saber, menos especializado
do ponto de vista da manufatura – mas
suficiente para garantir ao trabalhador
alguma mobilidade entre as diferentes
indústrias e mesmo no interior delas, vai-se
constituindo e adquire, aos poucos, caráter
profissional, relacionado ao domínio de um
ofício.
A classificação dos processos de preparação
da força de trabalho é característica do
modelo taylorista-fordista de organização da
produção no que se refere ao modo de
organizar o ensino,
seja por via formal
e escolar (formação
do técnico).
O uso mais corrente do termo qualificação se
relacionou aos métodos de análise
ocupacional, que visavam identificar as
características do posto de trabalho e delas
inferir o perfil ocupacional do trabalhador
apto a ocupá-lo.
A partir de meados da década de 80 do
século passado mudanças na organização do
trabalho e novas tecnologias configuraram o
mundo produtivo da seguinte forma:
flexibilização da produção e reestruturação
das ocupações; integração de setores da
produção; multifuncionalidade e polivalência
dos trabalhadores; valorização dos saberes
dos trabalhadores não ligados ao trabalho
prescrito ou ao conhecimento formalizado.
Passou-se a questionar a suficiência do
conceito de qualificação, devido ao fato de
que o conceito expressa mais potencial do
que fato real. Também se questiona agora a
validade das trajetórias formais e lineares e
mesmo dos diplomas em um mundo onde
cada vez mais saberes parciais e
fragmentados são necessários.
Institucionalizar novas
Reordenar Formular padrões de
formas de educar /
conceitualmente a identificação da
formar os
compreensão da capacidade real do
trabalhadores e gerir o
relação trabalho- trabalhador para
trabalho internamente
educação, desviando o determinada ocupação,
às organizações e no
foco dos empregos, das de tal modo que possa
mercado de trabalho
ocupações e das tarefas haver mobilidade entre
em geral, sob novos
para o trabalhador em as diversas estruturas
códigos profissionais
suas implicações de emprego nacional e
em que figuram as
subjetivas com o também em nível de
relações contratuais, de
trabalho; Região.
carreira e de salário;
Convenções coletivas,
que classificam e
O ensino profissional,
hierarquizam os
que classifica e organiza
postos de trabalho;
os saberes em torno de
diplomas;
A qualificação entrou em uma fase em que
alguns de seus aspectos são tomados pelo
pressuposto da reestruturação produtiva. Ela
tende a ser abandonada como conceito
organizador das relações de trabalho e de
formação, dando lugar à noção de
competência.
Conteúdos reais do trabalho,
principalmente aqueles que
transcendem ao prescrito e às
qualidades dos indivíduos.

Incluindo, para além das


Conteúdos estes expressos pelo
aquisições de formação, seus
conjunto de saberes e de saber
atributos pessoais, as
fazer realmente colocado em
potencialidades, desejos e
prática;
valores.
Market (1994) entende que a base técnica de
qualificação das novas condições de
produção e qualificação contribui para o
desenvolvimento de competências
abrangentes nos trabalhadores sintetizadas
como competências técnicas, metódicas e
sociais.
Fundamentada sobre a valorizaçãoda
implicação subjetiva do conhecimento, ela
desloca a atenção para a atitude, o
comportamento e os saberes tácitos dos
trabalhadores.
A emergência da noção de competência é
fortemente associada a novas concepções de
trabalho baseadas na flexibilidade e na
reconversão permanente, em que se
inscrevem atributos como autonomia,
responsabilidade, capacidade de
comunicação e polivalência.
Zarifian (1999a) propõe que a competência é
a capacidade que os trabalhadores têm de
enfrentar situações e acontecimentos
próprios de um campo profissional, como
inciativa e responsabilidade, guiados por uma
inteligência prática do que está ocorrendo e
coordenando-se com outros atores para
mobilizar suas próprias capacidades.
A atividade docente é uma atividade de
educação. Se entendermos a educação como
prática social, então a atividade docente é
uma prática social (práxis). A Pedagogia,
enquanto ciência que estuda a educação, tem
no seu âmbito o estudo da atividade docente
– do exercício e do preparo dessa atividade.
O estágio tem por função colaborar no
processo de formação profissional, para que
estes ao interagir, compreender e analisar os
espaços de sua atuação profissional possam
formar uma visão crítica, transformadora e
criativa de seu ofício.
O projeto de O conhecimento Habilidades práticas
estágio produzido •E atitudes nos
•Leva a produção de •Leva à contextualização estagiários que
conhecimento sobre as do arcabouço teórico, melhoram o
situações reais do ofício desenvolvendo desempenho
habilidades práticas e o profissional, também
pensamento crítico. desenvolvendo os
docentes envolvidos
com ele.
―Todo projeto é uma tomada de posição diante
da realidade natural, social e humana! E é,
nesse sentido, sempre um processo avaliativo
em relação ao existente. Todo projeto traz
embutida uma concepção do ser humano e
uma concepção da sociedade, mesmo quando
finge passar por não-ideológico. O projeto é
uma maneira de superar o contexto
existente, criando o novo pela razão, emoção
e ação‖. (VALE; 1999, p. 5)
A questão O trabalho
educativa conjunto
Características,
Objetivos e
finalidades dos
cursos

Campos do
conhecimento
mobilizados
Interesses e
necessidades dos
estagiários em
aprofundar
determinados aspectos
e temas da atividade
educativa.
Dimensão organizacional – envolve questões
Dimensão pedagógica – envolve currículo, alunos,
administrativas e financeiras, relações com órgãos
práticas, salas de aula, metodologias de ensino e
dos sistemas de ensino, composição das turmas,
aprendizagem, disciplinas específicas, reforço
horários, merenda, projeto político- pedagógico,
escolar, arte e recreação, (in) disciplina, conduta dos
formação em serviço, órgãos de gestão, biblioteca,
alunos, violência e outros.
recursos em geral, recreação e outros.

PROJETO DE ESTÁGIO

Dimensão profissional – envolve formação Dimensão social – envolve comunidade, cidade,


continuada, condições de exercício profissional, saúde, cidadania, órgãos do governo e do poder
postura do professor e outros. social e político e outros.
Diagnóstico da escola para coleta de informações

Análise e interpretação de dados com base nos


objetivos da instituição

Tomada de decisões com base na escolha de


prioridades e das formas mais eficazes de produzir
mudanças na instituição em função dos objetivos

Elaboração e divulgação do projeto


O estágio é uma fase de aproximação e
intervenção na realidade e o diagnóstico da
escola pode servir para o estagiário sentir de
perto a estrutura, organização e
funcionamento da unidade escolar.
A compreensão da função e atividade da
unidade escolar, bem como de suas relações
sociais e políticas ajudam o estagiário a situar
situar-se em sua identidade e função.
• Caracterização sócio-econômica
1 • Estrutura física e material

• Pessoal integrante da comunidade escolar


2 • Estrutura, organização e funcionamento

• Planejamento escolar
3 • Organização geral da escola

• Direção e gestão da escola


4 • Avaliação
Para Hernández (1998, p. 88-89):

Os projetos de estágio [dos estagiários]


constituem um planejamento de ensino e
aprendizagem, vinculado a uma concepção
da escolaridade, em que se dá importância
não só à aquisição de estratégias cognitivas
de ordem superior, mas também ao papel do
estudante [estagiário] como responsável por
sua própria aprendizagem.
Estimula no estagiário o
Desenvolve uma atitude de
desenvolvimento de um olhar
autonomia e criatividade dos
sensível e interpretativo sobre
estagiários
a realidade

Na realização dos projetos o O projeto desenvolve uma


diálogo é o principal eixo do atitude de cooperação dos
projeto, no qual o professor estagiários com o professor
problematiza as situações de orientador e destes com a
aprendizagem fazendo o elo escola, criando uma
com a teoria. comunidade de formação.
O professor orientador do estágio tem como
obrigação ensinar e cobrar a realização de
relatórios de estágio dos alunos.

É o relatório em conjunto com as reuniões de


acompanhamento do estágio que dá ao
professor e ao aluno a dimensão do
conhecimento que está sendo produzido na
realização do estágio.
Sujeitos envolvidos na Tempo previsto Os resultados obtidos
pesquisa •Para execução da atividade •Constituem o conhecimento
•O trabalho pode ser de pesquisa apresenta certa gerado a partir de
individual ou em duplas ou flexibilidade conforme o problemas de pesquisa o
em grupo, mas deverá ter o andamento do projeto, que pode resultar na
acompanhamento do comportando alterações a confirmação da teoria
professor orientador e dos partir de imprevistos e existente ou gerar um novo
colegas em suas diferentes outros fatores. conhecimento.
etapas.
Por ser sempre histórico e temporal, constitui
síntese que precederá as novas sínteses dos
quadros teóricos futuros. Esse novo
conhecimento, que refuta ou confirma
hipóteses, respondendo a questões ou
problemas da realidade por incorporação ou
superação das teorias existentes, possibilita
ou não novas teorias científicas.
No processo de ensino se estrutura diferente
do processo de pesquisa. Não existe
flexibilidade. Precisa ter começo, meio e fim e
estar adequado a um semestre ou ano letivo
de acordo com a legislação em vigor ou
organização curricular.
O ensino deve propiciar novas elaborações e
novas sínteses pelos professores e pelos
alunos em relação aos conhecimentos e
processos já conhecidos, contribuindo para
ampliar a herança cultural, além de permitir
uma práxis do aluno no exercício do estágio.
Depende inicialmente da visão do professor da
ciência, do saber escolar e do conhecimento
que possui.
É importante perceber que pesquisar e ensinar
são atividades que diferem em suas
finalidades e processos de realização.
Mas pesquisa e ensino estão intimamente
relacionadas no que tange à apreensão,
compreensão e reelaboração das práticas,
estas sempre situadas historicamente.
É um método de formação dos estagiários,
futuros profissionais e se traduz pela
mobilização de investigações que permitam a
ampliação e análise dos contextos onde os
estágios se realizam.
Revisão das políticas públicas em função da formação inicial e continuada dos professores, o que têm feito os
sindicatos, as secretarias de educação, universidades e escolas?

Professores precisam ter melhores condições de trabalho e salário para que tenham como construir sua ação e
formação docente.

Investimentos materiais precisam estar vinculados à formação do professor.

•E também

Equipar a escola com materiais e laboratórios e capacitar os professores para utilizá-los.

Alta rotatividade do corpo docente

Práticas da administração publica impondo pacotes, desconsiderando a realidade das escolas, as reivindicações do
corpo docente e da comunidade: ciclos, jornada única, avaliação por competências e outras.
Questões relativas à pesquisa e ao professor

O pessoal e o profissional

A pesquisa como metodologia de trabalho

A formação do professor – pesquisador e do estagiário – pesquisador

Saber e pesquisa docente

Competências prioritárias da formação continuada

Planejamento participativo

Metodologia de aula – avaliação e crítica


Pesquisa como metodologia básica de trabalho

Pesquisa bibliográfica e de campo

Revisão da literatura / sessões de estudo

Discussão / debate

Visitas técnicas para coleta de dados

Ficha de registros / instrumento para coleta de dados

Matriz analítica para organização de análise dos dados coletados

Problematização
Definição de aspectos a ser pesquisados

Elaboração do projeto de estágio

Definição de instrumentos: observação, entrevistas, etc

Estudo sobre os instrumentos, elaboração, testagem

Desenvolvimento do projeto

Seminário de avaliação do estágio

Elaboração do relatório
• Capa – Nome do projeto, dos integrantes do
grupo (Padrão ABNT)
• Contracapa
• Índice – com numeração de página.
• Sumário Executivo – Contendo em, no máximo 3
parágrafos, uma breve descrição da região; da
escola, dos cursos que oferece, tempo de
existência e localização; dos cursos oferecidos e
dos cursos profissionalizantes; do perfil dos
alunos; da proposta do ensino profissionalizante
de acordo com a Lei 11.788; dos coordenadores
e de sua experiência profissional.
Justificativa – Nesta sessão se responde à questão do porque
destes cursos profissionalizantes específicos nesta cidade
e de qual será a importância sócio-econômica destes
cursos na região e do estágio na vida profissional dos
alunos da instituição de ensino.
Caracterização sócio econômica – neste caso deve ser feita a
caracterização sócio-econômica da região e depois da
escola. Neste sentido, procuramos identificar o perfil de
renda, idade e as localidades de onde os alunos vêm.
Estrutura Física e Material – Primeiramente deve ser
especificada em termos gerais, a estrutura física e material
da escola (quantas salas, laboratórios, quadras,
equipamentos, etc). Em seguida, em termos mais
específicos, a que é destinada aos cursos técnicos. Salas
de coordenação e professores e espaço para orientação e
atendimento de alunos também contam.
Corpo Acadêmico – Quem são os professores do curso
envolvidos com a atividade de supervisão de estágio
supervisionado e que matéria lecionam.
Organização e Funcionamento – Horário de
funcionamento dos cursos técnicos e horário de
atendimento dos alunos nas atividades de supervisão
do estágio profissionalizante.
Planejamento Escolar – O calendário dos encontros
mensais (ou semanais) de supervisão de alunos e
também a previsão de datas de entrega dos relatórios
de acompanhamento de estágio supervisionado e
também do relatório final.
Organização Escolar – Quem supervisiona, quem dirige,
como se dá o organograma e a hierarquia do curso
profissionalizante.
1. Proposta de desenvolvimento do aluno (quais serão
as competências desenvolvidas neste estágio);
2. Definição da contrapartida que o aluno dá para a
empresa;
3. Elaboração da cartilha de normas do estágio
supervisionado;
4. Processo de supervisão do estágio;
5. Critérios de cadastro para alunos e empresas
candidatos ao estágio supervisionado;
6. Critérios de seleção de alunos e empresas
candidatos ao estágio supervisionado;
7. Relatórios e avaliações dos estágios, quantas e
quando são;
8. Deveres do supervisor do estágio que é
funcionário da empresa contratante;
9. Fiscalização do cumprimento de horas previstas
na lei 11.788;
10. Previsão da cessão ou não de benefícios como
auxílio transporte, remuneração, etc.
11. Acompanhamento de freqüência tanto escolar
quanto profissional e desempenho acadêmico;
12. Itens que constam do contrato de estágio
supervisionado;
13. Bibliografia utilizada – livros, projetos e sites
visitados para elaborar o projeto (Padrão ABNT).
Deve-se deixar claro quem será ou serão o(s)
supervisor(es) do estágio; quais serão as
funções de quem ficar responsável pela
supervisão. Quais serão os métodos e
procedimentos de acompanhamento do
estágio; como se dará a elaboração e
protocolo dos relatórios de estágio; quais
serão os padrões de freqüência e
desempenho acadêmico aceitos no estágio.
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