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Depoimento de Nilce Conceição da Silva, revista sala de aula (1990, n. 22, p.20).
O que tem acontecido é que os cursos de
formação têm-se constituído em um
aglomerado de disciplinas isoladas, carentes
de contexto com a realidade e de um elo que
as ligue no âmbito de um planejamento
voltado de fato para a atividade do
magistério.
Significado
Social
Significado Significado
cultural Profissional
Significado
humano
• O que significa ser profissional?
Exercícios Avaliações
da teoria de teoria
Na formação curricular dos novos
professores existem espaços
desiguais de poder destinados à
estas duas faces do processo de
formação, atribuindo-se menor
importância à carga horária
denominada prática.
O exercício de qualquer profissão é prático, no
sentido de que se trata de aprender a fazer
algo ou alguma ação.
1. O que é Práxis?
2. Qual é a relação entre trabalho e educação?
3. Como se produzem e reproduzem as relações sociais na
escola?
4. Como se dá a interface entre Teoria e Prática?
5. O que seria pensar a educação de forma dialética?
6. O que pode ser classificado como práxis no exercício de sua
função?
7. Como diferenciamos a prática utilitarista da prática dialética
então?
8. O que poderia ser uma prática que age como transformadora
do meio social?
O estágio deveria ser uma preocupação, um
eixo de todas as disciplinas do curso, e não
apenas aquelas denominadas ―práticas‖.
Pimenta (1994) conclui que o estágio, ao
contrário do que se propunha, não é
atividade prática, mas teórica,
instrumentalizadora da práxis docente,
entendida esta como atividade de
transformação da realidade.
Nesse sentido, o estágio curricular é atividade
teórica de conhecimento, fundamentação,
diálogo e intervenção na realidade, esta sim,
objeto de práxis.
A pesquisa no estágio, como método de
formação de futuros professores, se traduz,
de um lado, na mobilização de pesquisas que
permitam a ampliação e análise dos
contextos onde os estágios se realizam; por
outro, e em especial, se traduz na
possibilidade de os estagiários
desenvolverem habilidades de pesquisador a
partir das situações de estágio, ao elaborar
projetos que permitem-lhes compreender a
realidade em que estão inseridos.
Valorizando a experiência e a reflexão na
experiência, conforme Dewey, e o conhecimento
tácito, conforme Luria e Polanyi, Schon (1992)
propõe uma formação baseada numa
epistemologia da prática, ou seja, na valorização
da prática profissional como momento de
construção do conhecimento por meio de
reflexão, análise e problematização dessa prática
e a consideração do conhecimento tácito,
presente nas soluções que os profissionais
encontram em ato.
O papel da teoria é oferecer aos professores
perspectivas para análise dos contextos
históricos, sociais, culturais, organizacionais
e de si mesmos como profissionais, nos quais
se dá sua atividade docente.
Campos do
conhecimento
mobilizados
Interesses e
necessidades dos
estagiários em
aprofundar
determinados aspectos
e temas da atividade
educativa.
Dimensão organizacional – envolve questões
Dimensão pedagógica – envolve currículo, alunos,
administrativas e financeiras, relações com órgãos
práticas, salas de aula, metodologias de ensino e
dos sistemas de ensino, composição das turmas,
aprendizagem, disciplinas específicas, reforço
horários, merenda, projeto político- pedagógico,
escolar, arte e recreação, (in) disciplina, conduta dos
formação em serviço, órgãos de gestão, biblioteca,
alunos, violência e outros.
recursos em geral, recreação e outros.
PROJETO DE ESTÁGIO
• Planejamento escolar
3 • Organização geral da escola
Professores precisam ter melhores condições de trabalho e salário para que tenham como construir sua ação e
formação docente.
•E também
Práticas da administração publica impondo pacotes, desconsiderando a realidade das escolas, as reivindicações do
corpo docente e da comunidade: ciclos, jornada única, avaliação por competências e outras.
Questões relativas à pesquisa e ao professor
O pessoal e o profissional
Planejamento participativo
Discussão / debate
Problematização
Definição de aspectos a ser pesquisados
Desenvolvimento do projeto
Elaboração do relatório
• Capa – Nome do projeto, dos integrantes do
grupo (Padrão ABNT)
• Contracapa
• Índice – com numeração de página.
• Sumário Executivo – Contendo em, no máximo 3
parágrafos, uma breve descrição da região; da
escola, dos cursos que oferece, tempo de
existência e localização; dos cursos oferecidos e
dos cursos profissionalizantes; do perfil dos
alunos; da proposta do ensino profissionalizante
de acordo com a Lei 11.788; dos coordenadores
e de sua experiência profissional.
Justificativa – Nesta sessão se responde à questão do porque
destes cursos profissionalizantes específicos nesta cidade
e de qual será a importância sócio-econômica destes
cursos na região e do estágio na vida profissional dos
alunos da instituição de ensino.
Caracterização sócio econômica – neste caso deve ser feita a
caracterização sócio-econômica da região e depois da
escola. Neste sentido, procuramos identificar o perfil de
renda, idade e as localidades de onde os alunos vêm.
Estrutura Física e Material – Primeiramente deve ser
especificada em termos gerais, a estrutura física e material
da escola (quantas salas, laboratórios, quadras,
equipamentos, etc). Em seguida, em termos mais
específicos, a que é destinada aos cursos técnicos. Salas
de coordenação e professores e espaço para orientação e
atendimento de alunos também contam.
Corpo Acadêmico – Quem são os professores do curso
envolvidos com a atividade de supervisão de estágio
supervisionado e que matéria lecionam.
Organização e Funcionamento – Horário de
funcionamento dos cursos técnicos e horário de
atendimento dos alunos nas atividades de supervisão
do estágio profissionalizante.
Planejamento Escolar – O calendário dos encontros
mensais (ou semanais) de supervisão de alunos e
também a previsão de datas de entrega dos relatórios
de acompanhamento de estágio supervisionado e
também do relatório final.
Organização Escolar – Quem supervisiona, quem dirige,
como se dá o organograma e a hierarquia do curso
profissionalizante.
1. Proposta de desenvolvimento do aluno (quais serão
as competências desenvolvidas neste estágio);
2. Definição da contrapartida que o aluno dá para a
empresa;
3. Elaboração da cartilha de normas do estágio
supervisionado;
4. Processo de supervisão do estágio;
5. Critérios de cadastro para alunos e empresas
candidatos ao estágio supervisionado;
6. Critérios de seleção de alunos e empresas
candidatos ao estágio supervisionado;
7. Relatórios e avaliações dos estágios, quantas e
quando são;
8. Deveres do supervisor do estágio que é
funcionário da empresa contratante;
9. Fiscalização do cumprimento de horas previstas
na lei 11.788;
10. Previsão da cessão ou não de benefícios como
auxílio transporte, remuneração, etc.
11. Acompanhamento de freqüência tanto escolar
quanto profissional e desempenho acadêmico;
12. Itens que constam do contrato de estágio
supervisionado;
13. Bibliografia utilizada – livros, projetos e sites
visitados para elaborar o projeto (Padrão ABNT).
Deve-se deixar claro quem será ou serão o(s)
supervisor(es) do estágio; quais serão as
funções de quem ficar responsável pela
supervisão. Quais serão os métodos e
procedimentos de acompanhamento do
estágio; como se dará a elaboração e
protocolo dos relatórios de estágio; quais
serão os padrões de freqüência e
desempenho acadêmico aceitos no estágio.
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