Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Sem se dar conta de haver aportado em um novo continente, depois chamado de América,
acredita ter alcançado as Índias. Atinge, a seguir, as ilhas de Cuba e de Hispaniola (local em
que ficam atualmente o Haiti e a República Dominicana). Um ano depois retorna à Espanha,
onde é acolhido triunfalmente e nomeado vice-rei da nova colônia.
Faz mais três viagens à América, em 1493, 1496 e 1498, nas quais descobre outras ilhas do
mar do Caribe. Não mostra talento como administrador. Impõe às populações indígenas taxas
pesadas e enfrenta inúmeras rebeliões, que reprime com enforcamentos.
Destituído do cargo em 1497, resiste às ordens reais e é mandado de volta à Espanha sob
ferros. Morre razoavelmente rico, lutando para reaver o antigo posto. Em 1542, seu corpo é
exumado e levado para Hispaniola. Em 1899, seus restos voltam para a Espanha e são
depositados na Catedral de Sevillha.
•O projeto de Colombo
Era época das grandes navegações e a idéia de Colombo era chegar às Índias, navegando para
oeste, de maneira a dar a volta em torno da Terra. Baseou-se nos dados do cosmógrafo
árabe Alfraganus (Al Fragani) e imaginou que o grau terrestre tivesse 56 milhas e meio na
linha do equador (medida correta p/ milhas árabes, de 1975,5 metros, mas errada para as
italianas, 1477,5 metros, e baseando-se também em autores europeus, que afirmavam que
todas as terras firmes, desde Portugal até a extremidade oriental da Ásia, se estendessem
por 283 graus, deixando apenas 77 graus para os oceanos (um erro muitíssimo maior).
Concluiu que saindo das ilhas canárias e navegando 2760 milhas para oeste, chegaria no
Japão. Se revelasse a distância real, mais de 4 vezes maior, não teria encontrado
financiador. Era muito arrojado para a época a idéia de se alcançar o Oriente pelo Ocidente.
O rei D. João II não se interessou pelos seus projetos. No início de 1492, os espanhóis
expulsaram os árabes de seu território. Os sete séculos de permanência árabe na Península
Íbero encerra com a entrega das chaves da fortaleza de Alhambra pelo jovem califa Boabdil
a Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Depois de estarem livres das guerras, passaram a
se interessar pelos projetos de Colombo. As negociações demoraram alguns meses.
A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas. Nela avistou as
Antilhas e abordou a Martinica. Rumou depois para o norte e alcançou Porto Rico. Foi a
Hispaniola onde a pequena colônia tinha sido arrasada pelos indígenas. Tendo ali deixado
outro contingente de homens, navegou para o ocidente e chegou à Jamaica. Nessa viagem
fundou Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira povoação européia
no continente americano.
Para a terceira viagem, partiu em 1498, com seis naus, tendo chegado à ilha da Trinidad
depois de uma atribulada viagem. Rumando ao sul chegou a uma grande terra que pensou ser
uma ilha, a que chamou de Gracia. Rumando ao norte chegou a Santo Domingo, onde entrou
em conflito com o governador, vindo ele e o irmão a ser presos e enviados para Castela.
Na quarta viagem, saiu de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se uma vez mais a
chegar ao Oriente. Avistou a Jamaica e, depois de grande tempestade, chegou à Ilha de
Pinos nas Honduras. Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao
péssimo estado das naus teve de regressar a Hispaniola, de onde voltou para Castela.
(Resumo:
Na segunda viagem (entre 1493 e 1496), comandou uma frota de 16 navios e 1000 homens,
para iniciar a colonização a partir de Hispaniola.
Na terceira viagem, avistou a América do Sul, onde acreditava ser o paraiso descrito na
Bíblia.
Na quarta viagem, entre 1502 e 1503, não fez nenhuma descoberta, mas deu asas à
imaginação e escreveu 2 livros: "O livro dos privilégios", chamado oficialmente de "Cartas,
privilégios, cédulas e outras escrituras de Dom Cristóvão Colombo, almirante maior do Mar
Oceano, vice-rei e governador das ilhas de terras firmes", que é uma coletânea de
documentos através dos quais Colombo pretende salvaguardas seus privilégios. )
Por outro lado, exigiu da Coroa castelhana dez por cento de todos os lucros
nas terras novas de que viesse a tomar posse, conforme o acordo
antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava "as
Índias", o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos
processaram a Coroa castelhana para obter parte dos lucros do comércio
com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.
É bom saber:
FONTE:
http://www.algosobre.com.br/biografias/cristovao-colombo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos
http://viagenspelabibliotec.tripod.com/biografias/colombo.htm