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A Viagem de Cristóvão Colombo a América

•Quem era Cristóvão Colombo

\Foi um navegador italiano (1451-21/5/1506). Nasce em Gênova e, desde cedo, decide


dedicar-se à navegação. Em 1476, seu navio naufraga na costa portuguesa e ele se salva a
nado, estabelecendo-se em Lisboa, onde se casa com a filha de um navegador, chamada Filipa
Moniz, com ela teve um filho, chamado Diogo Colombo que posteriormente foi Vice-rei e
Governador do Novo Mundo e 2º Almirante das Índias de Castela. A partir de 1485 Colombo
reside em Castela,onde teve um caso amoroso com uma moça humilde por nome Beatriz
Enríquez da qual nasceu, Fernando Colombo.

Na biblioteca do sogro, estuda rotas marítimas. Convencido da esfericidade da Terra, propõe


à Coroa portuguesa chegar às Índias viajando rumo ao Ocidente. Como a proposta é
recusada, em 1485 dirige-se à Espanha e oferece seu projeto aos reis Fernando e Isabel,
que aceitam patrocinar a viagem. Parte em 3 de agosto de 1492 com as caravelas Santa
Maria, Pinta e Niña e em 12 de outubro chega ao arquipélago das Bahamas./

Sem se dar conta de haver aportado em um novo continente, depois chamado de América,
acredita ter alcançado as Índias. Atinge, a seguir, as ilhas de Cuba e de Hispaniola (local em
que ficam atualmente o Haiti e a República Dominicana). Um ano depois retorna à Espanha,
onde é acolhido triunfalmente e nomeado vice-rei da nova colônia.

Faz mais três viagens à América, em 1493, 1496 e 1498, nas quais descobre outras ilhas do
mar do Caribe. Não mostra talento como administrador. Impõe às populações indígenas taxas
pesadas e enfrenta inúmeras rebeliões, que reprime com enforcamentos.

Destituído do cargo em 1497, resiste às ordens reais e é mandado de volta à Espanha sob
ferros. Morre razoavelmente rico, lutando para reaver o antigo posto. Em 1542, seu corpo é
exumado e levado para Hispaniola. Em 1899, seus restos voltam para a Espanha e são
depositados na Catedral de Sevillha.

•O projeto de Colombo

Era época das grandes navegações e a idéia de Colombo era chegar às Índias, navegando para
oeste, de maneira a dar a volta em torno da Terra. Baseou-se nos dados do cosmógrafo
árabe Alfraganus (Al Fragani) e imaginou que o grau terrestre tivesse 56 milhas e meio na
linha do equador (medida correta p/ milhas árabes, de 1975,5 metros, mas errada para as
italianas, 1477,5 metros, e baseando-se também em autores europeus, que afirmavam que
todas as terras firmes, desde Portugal até a extremidade oriental da Ásia, se estendessem
por 283 graus, deixando apenas 77 graus para os oceanos (um erro muitíssimo maior).
Concluiu que saindo das ilhas canárias e navegando 2760 milhas para oeste, chegaria no
Japão. Se revelasse a distância real, mais de 4 vezes maior, não teria encontrado
financiador. Era muito arrojado para a época a idéia de se alcançar o Oriente pelo Ocidente.
O rei D. João II não se interessou pelos seus projetos. No início de 1492, os espanhóis
expulsaram os árabes de seu território. Os sete séculos de permanência árabe na Península
Íbero encerra com a entrega das chaves da fortaleza de Alhambra pelo jovem califa Boabdil
a Isabel de Castela e Fernando de Aragão. Depois de estarem livres das guerras, passaram a
se interessar pelos projetos de Colombo. As negociações demoraram alguns meses.

•As quatro viagens ao Novo Mundo

(Primeira viagem) Na noite de 3 de agosto de 1492, Colombo partiu de Palos de la Frontera,


com três navios: uma nau (que é denominação genérica dada a navios de grande porte usados
em viagens de grande percurso) maior, Santa María , apelidada Gallega, e duas caravelas (era
uma embarcação criada pelos portugueses e usada por eles e também pelos espanhóis
durante a Era dos Descobrimentos) menores, Pinta e Santa Clara, apelidada de Niña depois
de seu proprietário Juan Niño de Moguer. Eram propriedade de Juan de la Cosa e dos irmãos
Pinzón (Martín Alonso e Vicente Yáñez), mas os monarcas forçaram os habitantes de Palos a
contribuir para a expedição. No dia 11 de outubro quando foram avistadas terras e dia 12 de
outubro lá chegaram, nas ilhas de Bahamas. Inicialmente imaginavam ter atingido as Índias.
Colombo batizou as terras alcançadas de San Salvador. Foram feitas muitas conquistas nessa
primeira viagem: dias depois de chegarem, aproximaram-se de três ilhotas, denominaram-as
de Conceição , Fernandina e Isabel. Em 29 de outubro chegaram a costa de Cuba; e em 15 de
dezembro chegaram a atual ilha do Haiti.Colombo ao partir em 16 de janeiro de 1943, deixou
na América cerca de 40 homens. Depois de muitos perigos e tempestades, dia 15 de março,
Colombo retorna para Espanha, onde é recebido com muita glória e assim logo começam os
preparativos para a próxima expedição.A descoberta da América foi um fato muito
importante para a história, eram novas culturas, línguas, costumes, um abalo para os
europeus.

A sua segunda viagem iniciou-se em 1493, com três naus e catorze caravelas. Nela avistou as
Antilhas e abordou a Martinica. Rumou depois para o norte e alcançou Porto Rico. Foi a
Hispaniola onde a pequena colônia tinha sido arrasada pelos indígenas. Tendo ali deixado
outro contingente de homens, navegou para o ocidente e chegou à Jamaica. Nessa viagem
fundou Isabela, atual Santo Domingo, na República Dominicana, a primeira povoação européia
no continente americano.

Para a terceira viagem, partiu em 1498, com seis naus, tendo chegado à ilha da Trinidad
depois de uma atribulada viagem. Rumando ao sul chegou a uma grande terra que pensou ser
uma ilha, a que chamou de Gracia. Rumando ao norte chegou a Santo Domingo, onde entrou
em conflito com o governador, vindo ele e o irmão a ser presos e enviados para Castela.

Na quarta viagem, saiu de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo-se uma vez mais a
chegar ao Oriente. Avistou a Jamaica e, depois de grande tempestade, chegou à Ilha de
Pinos nas Honduras. Avistou depois as costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao
péssimo estado das naus teve de regressar a Hispaniola, de onde voltou para Castela.

(Resumo:

Na segunda viagem (entre 1493 e 1496), comandou uma frota de 16 navios e 1000 homens,
para iniciar a colonização a partir de Hispaniola.

Na terceira viagem, avistou a América do Sul, onde acreditava ser o paraiso descrito na
Bíblia.

Na quarta viagem, entre 1502 e 1503, não fez nenhuma descoberta, mas deu asas à
imaginação e escreveu 2 livros: "O livro dos privilégios", chamado oficialmente de "Cartas,
privilégios, cédulas e outras escrituras de Dom Cristóvão Colombo, almirante maior do Mar
Oceano, vice-rei e governador das ilhas de terras firmes", que é uma coletânea de
documentos através dos quais Colombo pretende salvaguardas seus privilégios. )

•Os últimos anos de vida

Colombo sempre atribuiu as suas viagens ao desejo de converter novos


povos ao Cristianismo, uma crença que se intensificou com a idade.
Reivindicou ouvir vozes divinas, e procurou que se organizasse uma nova
cruzada para capturar Jerusalém. Usava as vestes de franciscano, e
descreveu as suas explorações ao "paraíso".

Por outro lado, exigiu da Coroa castelhana dez por cento de todos os lucros
nas terras novas de que viesse a tomar posse, conforme o acordo
antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava "as
Índias", o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos
processaram a Coroa castelhana para obter parte dos lucros do comércio
com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.

Razoavelmente rico devido ao ouro que os seus homens tinham acumulado


em Hispaniola e particularmente honrado pelos seus filhos, Colombo faleceu
em Valladolid a 20 de Maio de 1506.

É bom saber:

Era dos Descobrimentos

Era dos descobrimentos (ou das Grandes Navegações) é a designação dada


ao período da história que decorreu entre o século XV e o início do século
XVII, durante o qual os europeus exploraram intensivamente o globo
terrestre em busca de novas rotas de comércio. Os historiadores geralmente
referem-se à "era dos descobrimentos" como as explorações marítimas
pioneiras realizadas por portugueses e espanhóis entre os séculos XV e XVI,
[1][2] que estabeleceram relações com África, Américas e Ásia, em busca de
uma rota alternativa para as "Índias", movidos pelo comércio de ouro, prata e
especiarias. Estas explorações no Atlântico e Índico foram seguidas pelos
países do norte da Europa, França, Inglaterra e Holanda, que exploraram as
rotas comerciais portuguesas e espanholas até ao Oceano Pacífico, chegando
à Austrália em 1606 e à Nova Zelândia em 1642. A exploração europeia
perdurou até realizar o mapeamento global do mundo, resultando numa nova
mundivisão e no contacto entre civilizações distantes, alcançando as
fronteiras mais remotas muito mais tarde, já no século XX.

A era dos descobrimentos marcou a passagem do feudalismo da Idade Média


para a Idade Moderna, com a ascensão dos estados-nação europeus. Durante
este processo, os europeus encontraram e documentaram povos e terras
nunca antes vistas. Juntamente com o Renascimento e a ascensão do
Humanismo, foi um importante motor para o início da modernidade,
estimulando a pesquisa científica e intelectual. A expansão europeia no
exterior levou ao surgimento dos impérios coloniais, com o contacto entre o
Velho e o Novo Mundo a produzir o chamado "intercâmbio colombiano"
(Columbian Exchange), que envolveu a transferência de plantas, animais,
alimentos e populações humanas (incluindo os escravos), doenças
transmissíveis e culturas entre os hemisfério ocidental e oriental, num dos
mais significativos eventos globais da ecologia, agricultura e cultura da
história.

Entre os mais famosos exploradores deste período, destacam-se Cristóvão


Colombo (pela descoberta da América), Vasco da Gama (do caminho
marítimo para a Índia), Pedro Álvares Cabral (do Brasil), John Cabot, Yermak,
Juan Ponce de León, Fernão de Magalhães, Willem Barents, Abel Tasman,
Vicente Yáñez Pinzón e Willem Jansz.

FONTE:

http://www.algosobre.com.br/biografias/cristovao-colombo.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos

http://viagenspelabibliotec.tripod.com/biografias/colombo.htm

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