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Com exceção de poucos, como ouro, platina, etc, os metais são sempre encontrados
na natureza na forma de compostos: óxidos, sulfetos, etc. Isto significa que tais
compostos são as formas mais estáveis para os mesmos.
A corrosão pode ser vista como nada mais que a tendência para o retorno a um
composto estável. Assim, por exemplo, quando uma peça de aço enferruja, o ferro,
principal componente, está retornando à forma de óxido, que é o composto original do
minério.
Você pode imaginar que muita energia é gasta na cadeia produtiva, desde a extração
do minério até a transformação do metal em algo utilizável. Tudo isto se perde na
corrosão.
Não disponho das estimativas, mas as perdas por corrosão contribuem de forma
significativa para a ineficiência dos processos produtivos como um todo.
São várias as formas que podem ocorrer. Algumas são mais freqüentes que outras e
dependem muito do ambiente e processos usados. Os itens seguintes descrevem as
formas mais comuns.
A prevenção e o combate dependem de cada caso. Métodos comuns são, por exemplo,
uso de tintas protetoras, tratamentos superficiais como niquelagem, cromagem,
fosfatização, etc. É evidente que em alguns casos pode ser viável o uso de materiais
mais adequados. Exemplo: alumínio ou plástico no lugar do aço.
Para que a célula galvânica ocorra, é necessário que os materiais do anodo e catodo
sejam diferentes, ou melhor, apresentem potenciais de oxidação (tensão gerada por
cada em relação a um eletrodo neutro de referência) diferentes.
A tabela abaixo dá os valores práticos de potenciais de vários metais, em solos e água,
medidos em relação a um eletrodo de referência.
Quanto mais negativo o potencial, mais anódico será a sua condição, ou seja, mais
sujeito à corrosão.