Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
2006
Controladores
Programáveis
Controladores Programáveis
SENAI-SP, 2006
Equipe responsável
Versão Preliminar
Sumário
Controladores Programáveis 5
Estrutura Básica 9
Princípio de Funcionamento do CP 21
Programação 25
Anexos
Sistemas Automáticos de Controle 31
Computadores 45
Memórias 51
Microprocessador 57
Lógica Digital 61
Referências Bibliográficas 79
SENAI
Controladores Programáveis
Controladores programáveis
Informações gerais
Este equipamento foi batizado nos Estados Unidos como PLC (Programable Logic
Control ), em português CLP (Controlador Lógico Programável ) e este termo é
registrado pela Allen Bradley (fabricante de CP’s). Por esta razão usaremos o termo
CP, Controlador Programável.
Características
Histórico
Evolução
Desde o seu aparecimento até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos.
Esta evolução está ligada diretamente ao desenvolvimento tecnológico da
informática em suas características de software e de hardware.
6 SENAI
Controladores Programáveis
O que no seu surgimento era executado com componentes discretos, hoje se utiliza
de microprocessadores e microcontroladores de última geração, usando técnicas de
processamento paralelo, inteligência artificial, redes de comunicação, fieldbus, etc.
Vantagens
As vantagens da utilização dos CP's, comparados a outros dispositivos de controle
industrial, são:
• menor espaço ocupado;
• menor potência elétrica requerida;
• reutilização;
• programável:
• maior confiabilidade;
• fácil manutenção;
• maior flexibilidade;
• permite interface através de rede de comunicação com outros CP’s e
microcomputadores;
• projeto mais rápido.
Todos estes aspectos mostram a evolução de tecnologia, tanto de hardware quanto
de software, o que permite acesso a um maior número de pessoas nos projetos de
aplicação de controladores programáveis e na sua programação.
SENAI 7
Controladores Programáveis
Aplicações
Praticamente não existem ramos de aplicações industriais onde não se possa aplicar
os CP’s. Por exemplo:
• máquinas industriais (operatrizes, injetoras de plástico, têxteis, calçados);
• equipamentos industriais para processos (siderurgia, papel e celulose,
petroquímica, química, alimentação, mineração, etc);
• equipamentos para controle de energia (demanda, fator de carga);
• controle de processos com realização de sinalização, intertravamento e controle
PID;
• aquisição de dados de supervisão em: fábricas, prédios inteligentes, etc;
• bancadas de teste automático de componentes industriais.
Com a tendência dos CP’s terem baixo custo, muita inteligência, facilidade de uso e
massificação das aplicações, este equipamento pode ser utilizado nos processos e
nos produtos. Poderemos encontrá-lo em produtos eletrodomésticos, eletrônicos,
residências e veículos.
8 SENAI
Controladores Programáveis
Estrutura básica do CP
Estrutura básica
UCP
Terminal Processador
de
Programação Memória de programa E/S
Entradas
Memória de dados
Saídas
Fonte de
Alimentação Interna Fonte de
Alimentação
Externa
SENAI 9
Controladores Programáveis
Processamento cíclico
É a forma mais comum de execução que predomina em todas as UCP’s conhecidas.
Delas advém o conceito de varredura, ou seja, as instruções de programa, contidas
na memória, são lidas uma após a outra, seqüencialmente, do início ao fim, daí
retornando ao início, ciclicamente.
Início
Fim
10 SENAI
Controladores Programáveis
Um dado importante de uma UCP é o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto para
a execução de uma varredura. Este tempo está relacionado com o tamanho do
programa do usuário (em média 1ms a cada 1.000 instruções).
Início
Fim
Interrupção
Rotina de interrupção
SENAI 11
Controladores Programáveis
Neste último caso temos o chamado Watch Dog Time (WD), que normalmente ocorre
ao se detectar condição de estouro de tempo de ciclo da UCP, parando o
processamento numa condição de falha, indicando-a ao operador através de sinal
visual e às vezes, sonoro.
Memória
12 SENAI
Controladores Programáveis
Mapa de memória
A capacidade de memória de um CP pode ser representada por um mapa, chamado
mapa de memória.
ENDEREÇO DAS PALAVRAS DE MEMÓRIA
8, 16, ou 32 bits
Decimal Octal Hexadecimal
25 377 FF
51 777 1FF
SENAI 13
Controladores Programáveis
Tipos de memória de um CP
A arquitetura de memória de um controlador programável pode ser constituída por
diferentes tipos de memória.
Quadro: Tipos de memória
Tipo de Descrição Observação
Memória
RAM Memória de acesso aleatório - Volátil
- Gravada pelo usuário
ROM Memória somente de leitura - Não Volátil
- Não permite apagamento
- Gravada pelo fabricante
PROM Memória programável somente de - Não volátil
leitura - Não permite apagamento
- Gravada pelo usuário
EPROM Memória programável/ - Não Volátil
apagável somente de leitura - Apagamento por
ultravioleta
- Gravada pelo usuário
EPROM Memória programável/ - Não Volátil
EEPROM apagável somente de leitura - Apagável eletricamente
FLASH EPROM - Gravada pelo usuário
Estrutura
Independente dos tipos de memórias utilizadas, o mapa de memória de um
controlador programável pode ser dividido em cinco áreas principais:
• memória executiva;
• memória do sistema;
• memória de status dos cartões de E/S;
• memória de dados;
• memória do usuário.
Memória do Sistema - Esta área é formada por memórias tipo RAM, pois terá o seu
conteúdo constantemente alterado pelo sistema operacional.
14 SENAI
Controladores Programáveis
Memória de Status de E/S - A memória de status dos módulos de E/S são do tipo
RAM. A UCP, após efetuar a leitura dos estados de todas as entradas, armazena
essas informações na área denominada status das entradas ou imagem das
entradas.
SENAI 15
Controladores Programáveis
Módulos de entrada
16 SENAI
Controladores Programáveis
Elementos discretos
Este tipo de entrada trabalha com dois níveis definidos: ligado e desligado (0 ou 1).
BOTÃO
CHAVE
PRESSOSTATO
FLUXOSTATO
CARTÕES
TERMOSTATO
FIM DE CURSO DISCRETOS UCP
TECLADO
CHAVE BCD
FOTOCÉLULA
OUTROS
Elementos analógicos
Este tipo de entrada trabalha numa faixa de valores conhecidos.
TRANSMISSORES C.A.
C.A.
OUTROS C.A.
Módulos de saída
SENAI 17
Controladores Programáveis
Atuadores discretos
Este tipo de saída pode assumir dois estados definidos: ligado e desligado (0 ou 1).
São usados para acionar atuadores, como solenóides, sinalizadores, etc.
Atuadores analógicos
Este tipo de saída atua numa faixa de valores conhecidos. São usados para acionar
dispositivos, como posicionadores, atuadores, indicadores, etc.
Terminal de programação
Por meio de linguagem de fácil entendimento e utilização, será feita a codificação das
informações vindas do usuário numa informação que possa ser entendida pelo
processador de um CP.
SENAI 19
Controladores Programáveis
Princípio de funcionamento
de um CP
Estados de operação
A UCP pode assumir, também, o estado de erro, que aponta falhas de operação e
execução do programa.
Programação
Execução
Estado em que o CP assume a função de execução do programa do usuário. Neste
estado, alguns controladores podem sofrer modificações de programa. Este tipo de
programação é chamado on-line (em linha).
SENAI 21
Controladores Programáveis
Funcionamento
Após a execução desta rotina, a UCP passa a fazer uma varredura (ciclo) constante,
isto é, uma leitura seqüencial das instruções em loop (laço).
Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado é a leitura dos pontos de entrada.
Com a leitura do último ponto ocorre a transferência de todos os valores para a
chamada memória ou tabela imagem das entradas.
O termo varredura ou scan, é usado para dar nome a um ciclo completo de operação
(loop).
22 SENAI
Controladores Programáveis
START
PARTIDA
Limpeza de memória
Teste de RAM
Teste de execução
Não
OK?
Sim
Leitura das
entradas
Atualização da
tabela imagem
das entradas
Execução do
programa do
usuário
Atualização da
tabela imagem
das saídas
Transferência da
tabela para
a saída
Tempo Não
de varredura
OK?
Sim STOP
PARADA
SENAI 23
Controladores Programáveis
Cartão de Entrada
o - 00
o - 01
o - 02
o - 03
o - 04
o - 05
o - 06
o - 07
IN
1 0
E
N
T
R
A
OUT 04 D
A
Memória
S
Imagem
IN 00 IN 04
S
A
Í
D
A
Cartão de Saída S
1
o - 00
o - 01
o - 02
o - 03
o - 04
o - 05
o - 06
o - 07
OUT
24 SENAI
Controladores Programáveis
Programação
Linguagem de programação
Classificação
• linguagem de baixo nível
• linguagem de alto nível
SENAI 25
Controladores Programáveis
1111
COMPILADORES 0000
PROGRAMA OU 0101
INTERPRETADORES 0100
Diagrama de contatos
Também conhecida como:
• diagrama de relés;
• diagrama escada;
• diagrama Ladder.
Esta forma gráfica de apresentação está muito próxima à forma normalmente usada
em diagramas elétricos.
26 SENAI
Controladores Programáveis
Lista de instrução
Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas para computadores.
Forma de programação
É a maneira pela qual o programa se estrutura. Esta forma pode ser linear ou
estruturada.
SENAI 27
Controladores Programáveis
Forma de representação
Estas três formas são mais usuais e permitem que o usuário se adapte a uma forma
de programar mais próxima do ambiente de projeto usado para desenvolver projetos
de diagramas elétricos.
Documentação
A documentação é mais um recurso de editor de programa que de linguagem de
programação. De qualquer forma, uma abordagem neste sentido torna-se cada vez
mais importante, tendo em vista que um grande número de profissionais está
envolvido no projeto de um sistema de automação que se utiliza de CP’s, desde sua
concepção até a manutenção.
Conjunto de instruções
É o conjunto de funções que definem o funcionamento e aplicações de um CP.
Podem ter funções mais complexas como comunicação de dados, conexão com
interfaces homem-máquina (IHM), controle analógico, seqüênciamento, etc:
• saltos controlados;
• indexação de instruções;
• conversão de dados;
28 SENAI
Controladores Programáveis
• PID;
• seqüenciadores;
• aritmética com ponto flutuante.
Normalização
Essa padronização está de acordo com a norma IEC 1131-3. Este tipo de
padronização é viável, utilizando-se o conceito de linguagem de alto nível. Através de
um chamado compilador pode-se adaptar um programa à linguagem de máquina de
qualquer tipo de microprocessador. Isto é, um programa padrão pode servir tanto para
o CP de um fabricante A como de um fabricante B.
As linguagens são:
• Ladder Diagram - programação como esquemas de relés;
• Boolean Blocks - blocos lógicos representando portas “E”, “OU”, “Negação”, “Ou
exclusivo”, etc;
• Structured Control Language (SCL) - vem a substituir todas as linguagens
declarativas como linguagem de instruções, BASIC estruturado e inglês estruturado.
Esta linguagem, novidade no mercado internacional, é baseada no Pascal.
SENAI 29
Controladores Programáveis
Sistemas automáticos de
controle
A cada dia que passa, os sistemas manuais de controle, ou seja, aqueles comandados
por um operário, vem sendo mais e mais substituídos por sistemas de controle
automáticos.
Estes, por sua vez, vêm apresentando um desenvolvimento que torna necessário seu
estudo pormenorizado, pois são encontrados nos mais diversos setores da indústria
como por exemplo, em controle de máquinas operatrizes, linhas de montagem
automáticas, controle de temperatura e qualidade, robótica e até mesmo em controle
de tráfico urbano.
Sistema
Um sistema comporta vários subsistemas que podem ser, por exemplo mecânico,
hidráulico, pneumático, eletrônico.
Subsistema eletrônico
Um sistema eletrônico é composto por blocos funcionais que, por sua vez, são
formados por agrupamentos de componentes eletrônicos. Ele pode ser analógico,
digital ou híbrido.
SENAI 31
Controladores Programáveis
Computador
(micro/mini) ↔ Interface
Conversores AD/DA ↔ Controle
do Processo
Bloco funcional
Bloco funcional é uma das subdivisões do subsistema eletrônico. Ele representa uma
função a ser executada por conjuntos de componentes discretos e pode ser uma porta
lógica, um temporizador, um multivibrador, um oscilador etc.
32 SENAI
Controladores Programáveis
Apresentação
do
Problema
↓
Esclarecimento
e
análise
↓
Descrição do
funcionamento
desejado
“algoritmo”
Diagrama Fluxograma
de blocos de controle
lógicos de processos
SENAI 33
Controladores Programáveis
34 SENAI
Controladores Programáveis
O motor não deverá entrar em funcionamento se pelo menos uma dessas condições
estiver presente:
• O desligamento de emergência foi acionado;
• A pressão do óleo lubrificante nos mancais do motor for igual a zero;
• A temperatura da carcaça for superior a 70ºC.
Observação
A ocorrência de uma dessas condições deve levar o motor a se desligar, se ele estiver
em funcionamento.
Solução
O problema pode ser representado em diagrama funcional de blocos dividido em duas
partes: comando e proteção.
Operações de comando:
• Ligar o motor para girar em sentido horário.
• Ligar o motor para girar no sentido anti-horário.
SENAI 35
Controladores Programáveis
• Desligar o motor.
A ação de ligar o motor deve se dar através de sinal momentâneo que, adequado ao
estágio memorizador, transforma-se em sinal contínuo. Da mesma forma, o
desligamento deve provocar a desmemorização da ordem de ligação.
36 SENAI
Controladores Programáveis
Restrições:
• Acionada por um dos interruptores, a iluminação não deverá ter seu tempo de
permanência prolongado pelo acionamento do próprio interruptor ou por outro,
antes de esgotado o tempo de três minutos, decorrentes do primeiro acionamento.
• A iluminação só deverá funcionar à noite ou no caso de a iluminação natural cair a
um nível compatível ao da noite.
Solução
O processo proposto é relativamente simples e pode ser representado
satisfatoriamente pelo seguinte diagrama funcional de blocos:
Fluxograma de processo
SENAI 37
Controladores Programáveis
À direita estão numeradas as ordens de saída que serão solicitadas pelo passo
seguinte.
38 SENAI
Controladores Programáveis
Quando essas ordens não são numeradas, é porque elas não condicionam a liberação
de outros passos. Portanto, na figura acima, a realização do passo 5 independe da
realização da operação zerar contador T2 do passo 4.
Caso seja necessário colocar alguma condição adicional às entradas dos passos da
seqüência, pode-se usar os mesmos símbolos usados em diagramas de blocos
lógicos.
SENAI 39
Controladores Programáveis
Observação
Esse tipo de representação gráfica apresentada se aplica bem para comandos
seqüenciais ou em situações em que o número de variáveis e de etapas do processo é
elevado.
40 SENAI
Controladores Programáveis
c) Quando a água atingir o nível Nmin, o motor M1 do agitador deve ser ligado. O
tempo entre a ordem de iniciar o processo e a ligação do motor M1 não deve ser
superior a quinze minutos.
d) Quando o volume pré-fixado da água for atingido, a válvula VA deve ser fechada. O
tempo tQA é necessário para se alcançar o volume Q. Caso ele seja ultrapassado,
deve ser dado alarme.
SENAI 41
Controladores Programáveis
Solução
O exemplo apresentado é complexo e sua solução corresponde ao diagrama funcional
por fluxograma de processo mostrado a seguir.
42 SENAI
Controladores Programáveis
SENAI 43
Controladores Programáveis
Por isso, o técnico deve ter uma visão geral do sistema e ser capaz de identificar qual
subsistema está danificado. Para isso, é necessário que ele conheça o funcionamento
da máquina e analise o sistema como um todo. O fluxograma a seguir mostra as
etapas que devem ser seguidas pelo profissional para detectação e eliminação do
defeito.
44 SENAI
Controladores Programáveis
Computadores
O que é um computador
SENAI 45
Controladores Programáveis
Origens do computador
46 SENAI
Controladores Programáveis
O microprocessador, apesar de seu tamanho (que justifica seu prefixo micro), é muito
mais rápido e possante que os mais populares computadores da geração anterior.
SENAI 47
Controladores Programáveis
Tipos de computadores
Microcomputadores
Os microcomputadores são capazes de resolver problemas similares aos que os
computadores de grande porte resolvem, porém os problemas devem ser menos
complexos, com menor quantidade de dados e com velocidade maior de
processamento.
48 SENAI
Controladores Programáveis
SENAI 49
Controladores Programáveis
Megabyte corresponde a 1Kb de 1Kb (1024 x 1024), ou mais exatamente, 1048 576
bytes.
50 SENAI
Controladores Programáveis
Memórias
Armazenamento de dados
SENAI 51
Controladores Programáveis
Obsevação
Não são todos os tipos de memória que permitem a escrita de novas palavras como
veremos mais adiante
Endereçamento
Para que o dado que está sendo lido seja encontrado, é preciso que ele tenha um
endereço. Esse endereço tem a forma de um número e cada registrador recebe um
número. Esse número especifica a exata localização do registrador e,
conseqüentemente, da palavra armazenada.
52 SENAI
Controladores Programáveis
Seleção da memória
A maioria das memórias têm uma entrada chamada “chip-select” (CS)que é utilizada
para habilitar ou desabilitar as entradas e saídas do CI.
Observação
Para economizar pinos nos CIs, os fabricantes combinam as funções de entrada e
saída de dados em pinos de entrada e saída comuns.
Observe a figura a seguir que mostra os pinos sendo usados como entrada/saída (I/O,
do inglês “input/output”).
SENAI 53
Controladores Programáveis
Tipos de memória
Na verdade, o termo RAM define qualquer memória capaz de ter qualquer de seus
registradores acessados sem ter que passar antes por outros registradores.
A RAM estática usa flip-flops internos para armazenar os dados. Cada flip-flop
corresponde a um bit de dado, o que limita a capacidade de armazenamento a 64
kbytes por CI.
54 SENAI
Controladores Programáveis
Além das RAMs, existem também as ROMs (do inglês “read only memory”) que são
memórias utilizadas apenas para terem seus dados lidos. Sua principal característica é
ser não-volátil, isto é, ela não perde o dado armazenado mesmo depois de
desenergizada.
Em operação normal, nenhum dado pode ser escrito em uma ROM. O processo de
escrita não é simples e dependendo do tipo de ROM usado, os dados podem ser
escritos apenas uma vez ou quantas vezes for necessário.
As ROMs podem ser classificadas de acordo com o processo de escrita de dados que
é empregado:
• ROM programável por máscara - a escrita é feita pelo fabricante sob encomenda
do usuário. Durante o processo de fabricação, o fabricante confecciona uma
máscara (ou gabarito fotográfico do circuito) que permite a produção das
memórias. Esse processo, porém tem custo elevado e sua produção só se torna
economicamente viável quando feito em larga escala. Essas ROMs estão
disponíveis pré-programadas com dados que são utilizados comumente como
tabelas matemáticas e códigos geradores de caracteres.
• ROM programável - (PROM do inglês “programmable read only memory” ) permite
que o próprio usuário armazene os dados ou programas desejados. Isso é feito
com o auxílio do programador PROM. A memória contém elos fusíveis que se
queimam à medida que os bits são gravados com os níveis lógicos desejados. Uma
vez completada a gravação, esta não pode mais ser alterada.
• ROM apagável -(EPROM, do inglês “erasable programmable read only memory”)
pode ser apagada e reprogramada um número indefinido de vezes. Uma vez
programada, ela é uma memória não volátil e mantém os dados armazenados
indefinidamente.
Existem dois tipos de EPROMs que são diferenciadas pelo processo de apagamento.
SENAI 55
Controladores Programáveis
56 SENAI
Controladores Programáveis
Microprocessador
SENAI 57
Controladores Programáveis
Barramentos
58 SENAI
Controladores Programáveis
O barramento de dados é uma via bidirecional pela qual os dados podem entrar ou
sair, dependendo da operação que está sendo realizada (leitura ou escrita). Ele envia
ou recebe informações das posições de memória ou dos dispositivos de entrada e
saída que são selecionados pelas informações geradas pela UCP e enviadas pelo
barramento de endereços.
SENAI 59
Controladores Programáveis
Lógica Digital
Sistemas de Numeração
Através dos tempos foram criados vários sistemas de numeração para atender
variadas aplicações, dentre os quais se destacam :
• Sistema Decimal;
• Sistema Binário;
• Sistema Octal;
• Sistema Hexadecimal.
Sistema Decimal
O sistema decimal é o mais conhecido e utilizado em nosso dia-a-dia. É formado por
dez símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9) que através de suas posições terão um
determinado valor. Por possuir dez símbolos possíveis, é chamado sistema de
numeração na base 10.
Representação
Algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9
Base: 10
n
Posição do algarismo no número: potências de 10 ( 10 )
Símbolo: dec
SENAI 61
Controladores Programáveis
Exemplo: 1.99510
1.000
900 +
90
5
1.995
Sistema Binário
O sistema binário representado por apenas dois símbolos (0 e 1), que representam
dois estados possíveis em um sistema: aberto/fechado, ligado/desligado, sim/não, etc.
Representação
Algarismos: 0 e 1
Base: 2
n
Posição do algarismo no número: potências de 2 ( 2 )
Símbolo: bin
Exemplo: 11012
3 2 1 0
2 2 2 2
1 1 0 1
1x8 1x4 0x2 1x1
(1 x 8) + (1 x 4) + (0 x 2) + (1 x 1) = 8 + 4 + 1 = 13
Logo : 11012 = 1310
62 SENAI
Controladores Programáveis
Sistema Octal
O sistema octal é representado por oito símbolos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ) e é chamado
de sistema na base 8.
3 2 1 0
8 8 8 8
5 0 2 7
5 x 512 0 x 64 2x8 7x1
Sistema hexadecimal
O sistema hexadecimal é representado por dezesseis símbolos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9, A, B, C, D, E e F ) e é chamado de sistema na base 16.
Representação
Algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F
Base: 16
n
Posição do algarismo no número: potências de 16 ( 16 )
Símbolo: hex
SENAI 63
Controladores Programáveis
Exemplo: 19FA16
3 2 1 0
16 16 16 16
1 9 F A
1 x 4096 9 x 256 F(15) x 16 A(10) x 1
* *
64 SENAI
Controladores Programáveis
3 2 1 0
2 2 2 2
1 0 1 0
1x8 0x4 1x2 0x1
(1 x 8) + (0 x 4) + (1 x 2) + (0 x 1) = 8 + 2 = 10
Logo : 10102 = 1010
3 2 1 0
8 8 8 8
1 7 5 0
1 x 512 7 x 64 5x8 0x1
3 2 1 0
16 16 16 16
0 A F E
0 x 4096 A(10) x 256 F(15) x 16 E(14) x 1
SENAI 65
Controladores Programáveis
1 2
0 6 2
0 3 2
1 1 2
1 0
100 8
4 1 8
4 1 8
1 0
254 16
14 1 16
1 0
66 SENAI
Controladores Programáveis
15 = F
14 = E
Representação binária
Bit
É o nome dado a um dígito binário, e pode assumir o valor 0 ou 1.
A palavra Bit vem do inglês Binary digit (dígito binário).
Exemplo:
1 0 1
é um número binário formado por três bits
Nibble ou Tétrada
É um número binário formado pela combinação de 4 bits consecutivos.
Exemplo :
1 0 1 0
Byte
Byte a palavra utilizada para denominar a combinação de 8 bits consecutivos.
Exemplo :
BYTE
1 1 0 1 1 0 0 1
NIBBLE NIBBLE
SENAI 67
Controladores Programáveis
Palavra (Word )
Uma palavra é um conjunto de 2 bytes consecutivos, isto é, 16 bits.
PALAVRA
1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1
BYTE BYTE
Números Números
Decimais Binários
0 0000
1 0001
2 0010
3 0011
4 0100
5 0101
6 0110
7 0111
8 1000
9 1001
Exemplo :
68 SENAI
Controladores Programáveis
O sistema binário tem uma grande aplicação em técnicas digitais e computação, sendo
a base de operações de dispositivos digitais.
Obs.: Deve-se notar que a definição de 1 como sendo a condição de ligado e 0 como
desligado, é arbitrária. Em algumas aplicações pode ser conveniente definir 1 como
desligado e 0 como ligado.
Operações lógicas
SENAI 69
Controladores Programáveis
Para realizar uma operação lógica é necessário um arranjo físico que é chamado de
porta lógica.
Dentro da lógica digital pode se fazer arranjos para se obter as seguintes funções:
Todos os arranjos para se conseguir as funções, terão sempre duas ou mais entradas
e uma saída, com exceção das funções “NÃO” e “SIM” que sempre terão apenas
uma entrada.
Tabela verdade
Para uma melhor análise e compreensão de uma função lógica, se utiliza a tabela
verdade, onde são retratadas as possíveis condições dos elementos de entrada, e
como conseqüência a condição de cada elemento de saída.
Exemplo:
Tabela Verdade da função lógica “E” de duas entradas.
Convenção:
1 - Botão acionado
0 - Botão desacionado
1- Lâmpada acesa
0 - Lâmpada apagada
Tabela Verdade
Entradas Saída
A B Y
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
70 SENAI
Controladores Programáveis
Exemplo:
2
2 =4
As entradas podem assumir 4 combinações possíveis entre elas.
Simbologia
SÍMBOLO
Norma ASA
A
Y
B
Norma ABNT
A &
Y
SENAI 71
Controladores Programáveis
Equivalente Elétrico
A B
A
Y
B
Norma ABNT
A >
=
Equivalente Elétrico
72 SENAI
Controladores Programáveis
Equação : Y = A . B
SÍMBOLO
Norma ASA
A
Y
B
Norma ABNT
&
A
Equivalente Elétrico
SENAI 73
Controladores Programáveis
Norma ASA
A
Y
B
Norma ABNT
A >
=
Equivalente Elétrico
A B
74 SENAI
Controladores Programáveis
A
Y
B
Norma ABNT
=1
A
Equivalente Elétrico
A B
A B
SENAI 75
Controladores Programáveis
Norma ASA
A Y
Norma ABNT
A Y
Equivalente Elétrico
76 SENAI
Controladores Programáveis
Norma ASA
A Y
Norma ABNT
A Y
Equivalente Elétrico
SENAI 77
Controladores Programáveis
Referências Bibliográficas
SENAI 79
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”
Campinas – S.P.
ANEXO
2004
Documentação
CLPs ALTUS
Controladores Programáveis
82 SENAI
Controladores Programáveis
SENAI 83
Controladores Programáveis
Operandos Simples
Tipo do operando:
%E - entrada
%S - saída
%A - auxiliar
%R - endereço no barramento
%M - memória
%D - decimal
%F - real
Tipo da subdivisão:
. - ponto da palavra baixa (1 ponto)
h - ponto da palavra alta (1 ponto)
n - nibble (4 pontos)
b - octeto (8 pontos)
w - palavra (16 pontos)
Exemplos:
%E0002.3 - ponto 3 do operando de entrada 2
%S0004.7 - ponto 7 do operando de saída 4
%A0039n1 - nibble 1 do operando auxiliar 39
%A0045 - octeto auxiliar 45
%M0205 - operando memória 205
%M0205b0 - octeto 0 da memória 205
%D0029 - operando decimal 29
%D0034w1 - palavra 1 do decimal 34
%F0001 - operando real 1
Ver Também
Lista de Operandos
84 SENAI
Controladores Programáveis
Operandos Constante
Tipo da constante:
%M memória
%D decimal
%F real
Exemplos:
%KM+05172 constante memória positiva
%KD-0974231 constante decimal negativa
%KF+0153.78 constante real positiva
Ver Também
Lista de Operandos
SENAI 85
Controladores Programáveis
Operandos Tabela
Tipo da tabela:
%TM memória
%TD decimal
%TF real
Exemplos:
%TM0026 tabela memória 26
%TD0015 tabela decimal 15
%TF0069 tabela real 69
Ver Também
Lista de Operandos
86 SENAI
Controladores Programáveis
Acesso Indireto
Esta forma de acesso é usada em conjunto com um operando memória (%M) para
referenciar indiretamente outros operandos do sistema.
O sinal *, colocado na frente de um tipo de operando, indica que este é
referenciado pelo endereço contido na memória especificada à esquerda do
sinal.
Formatos:
Exemplos:
%M0043*E octeto de entrada referenciada indiretamente pela
memória 43
%M1824*A octeto auxiliar referenciado indiretamente pela memória
1824
%M0371TD tabela decimal referenciada indiretamente pela memória
371
%M0009*M operando memória referenciado indiretamente pela
memória 9
SENAI 87
Controladores Programáveis
88 SENAI
Controladores Programáveis
Operandos Retentivos
SENAI 89
Controladores Programáveis
Exemplo: F-PID.033
Na ajuda do MASTERTOOL os módulos de programa são referenciados somente
pelo seu tipo e número, quando não for relevante o nome utilizado no
mesmo.
Exemplo: E018
ATENÇÃO:
O nome do arquivo correspondente a um módulo de programa não deve ser
alterado através de um comando ou utilitário do sistema operacional
(comando REN ou outros). Para alterar o nome de um arquivo, deve-se ler e
salvar o mesmo com o nome desejado através do comando Salvar Como (Menu
Módulo).
Se o nome do arquivo for modificado através de um comando do sistema
operacional, poderá ser atribuído um nome inválido para o mesmo, não
podendo mais ser lido para o MASTERTOOL ou carregado no CP.
90 SENAI
Controladores Programáveis
Módulo E
ATENÇÃO:
O tempo de execução do módulo E018 não pode ser maior ou igual ao período
de chamada. Caso isto aconteça, o CP entra em modo erro sendo exibida a
mensagem Reentrada no módulo E018, na janela Informações (comando
Comunicação, Estado, Informações).
ATENÇÃO:
O tempo de execução do módulo E018 não pode ser maior ou igual ao período
de chamada. Caso isto aconteça, o CP entra em modo erro sendo exibida a
mensagem Reentrada no módulo E018, na janela Informações (comando
Comunicação, Estado, Informações).
DICA
Caso o modelo de CP definido no módulo C permita o uso de determinado
tipo de módulo,mas o MasterTool não esteja habilitando sua criação,
pode-se utilizar o módulo de excução genérico, definindo-se seu número de
acordo com a necessidade (E-018 ou E-020).
SENAI 91
Controladores Programáveis
Módulo P
92 SENAI
Controladores Programáveis
Módulo F
Exemplos:
F-LINEAR.002 executa a linearização de valores lidos de um sensor
F-PID.033 realiza cálculos para implementação de laço PID de
controle
SENAI 93
Controladores Programáveis
Estado Inicialização
Estado Execução
Estado Programação
Estado Ciclado
Estado de Erro
Em condições normais, o controlador programável pode estar nos modos
execução, programação e ciclado, sendo esses modos acionados através de
comandos do MASTERTOOL (opções Execução, Programação e Ciclado do comando
Comunicação, Estado, ou seus atalhos equivalentes na Barra de
Ferramentas) menu principal, ou seus atalhos equivalentes na Barra de
Ferramentas). Na ocorrência de alguma situação de funcionamento errôneo
nestes modos, o CP passa para estado de erro. A recuperação do modo erro
somente é possível passando-se o controlador programável para modo
programação.
A figura a seguir apresenta as possibilidades de troca de estados.
94 SENAI
Controladores Programáveis
Estado Inicialização
SENAI 95
Controladores Programáveis
Estado Execução
96 SENAI
Controladores Programáveis
Estado Programação
SENAI 97
Controladores Programáveis
Estado Ciclado
98 SENAI
Controladores Programáveis
Estado de Erro
SENAI 99
Controladores Programáveis
100 SENAI
Controladores Programáveis
< - Menor
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 101
Controladores Programáveis
= - Igual
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
102 SENAI
Controladores Programáveis
> - Maior
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 103
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
104 SENAI
Controladores Programáveis
Exemplo
SENAI 105
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
106 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 107
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
108 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 109
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
110 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 111
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
112 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
SENAI 113
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
114 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 115
Controladores Programáveis
Descrição
Passagem de
Parâmetros
Sintaxe da
Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
O MASTERTOOL não realiza nenhuma consistência em relação aos operandos
programados como parâmetros, tanto na instrução CHF como no módulo F.
Passagem de Parâmetros
116 SENAI
Controladores Programáveis
Caso o valor de OPER2 ou OPER3 seja maior do que 10, o MASTERTOOL considera
tal valor como igual a 10 (%KM+00010).
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 117
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
118 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
Com a entrada ativa desativada, a saída limite inferior permanece sempre
energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela
instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar
acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 119
Controladores Programáveis
120 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Atenção:
Com a entrada ativa desativada, a saída não limite permanece sempre
energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela
instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar
acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 121
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
122 SENAI
Controladores Programáveis
ATENÇÃO:
Em modo corrente a entrada normaliza não deve ser energizada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 123
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
124 SENAI
Controladores Programáveis
DIV - Divisão
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 125
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
126 SENAI
Controladores Programáveis
nesta opção.
O endereço de sub-rede entre 201 e 263 indica que a comunicação é
realizada utilizando a rede ALNET II e destinada a todos os nós da
sub-rede indicada na opção Subrede menos 200 (broadcast local). O valor
contido na opção Nó não é relevante nesta opção.
Multicast e Broadcast
Os campos constantes nó e sub-rede, utilizados na instrução LTR, possuem
um siginificado e uma codifucação diferente quando se tratar de
comunicações em multiou broadcast.
ATENÇÃO:
O operando %D programado em OPER3 não pode ter o seu valor modificado em
nenhum outro ponto do programa aplicativo para o correto funcionamento da
ECR. Conseqüentemente, cada nova instrução ECR ou LTR inserida no programa
aplicativo deve utilizar um operando %D diferente das demais. Este
operando não pode ser retentivo.
SENAI 127
Controladores Programáveis
Para realizar a edição dos parâmetros da ECR deve ser escolhido o botão CP
. É exibida a caixa de diálogo ECR - Parâmetros. Esta caixa de diálogo
está dividida em duas partes: CP LOCAL e CP REMOTO, cada qual contendo três
colunas. Nas três colunas que compõem o CP local pode-se definir o
operando ou o grupo de operandos cujos valores serão enviados para o
controlador programável destino. Nas colunas pertencentes ao CP remoto,
são declarados os operandos que irão receber os valores no controlador
destino, podendo ser de tipos diferentes do CP local. A caixa de diálogo
possui seis linhas, permitindo que sejam definidas até seis comunicações
diferentes na mesma instrução ECR para o mesmo controlador destino.
O item Mensagem Prioritária permite a edição de uma ECR prioritária quando
estiver selecionado.
Na edição de uma ECR prioritária, somente a linha para a edição da
comunicação, reconhecida pela inicial P/1 é válida, enquanto que em uma
ECR não prioritária as comunicações P/1, 2, 3, 4, 5 e 6 são válidas. Se
durante a troca entre ECR prioritária e não prioritária já existam
operandos editados, a comunicação de número P/1 passa a ser a comunicação
da ECR prioritária e vice-e-versa. Os demais operandos são editados da
mesma maneira que em uma ECR não prioritária.
Os operandos especificados para o CP local são consistidos pelo MASTERTOOL
de acordo com as declarações constantes no módulo C presente no mesmo,
por pertencerem ao programa aplicativo que está sendo editado. Os
operandos declarados para o CP remoto não sofrem consistências quanto a
tipo e endereços, por pertencerem a um programa aplicativo de outro
controlador programável. Entretanto, o número de bytes ocupados pelo
bloco de operandos declarados no CP local deve ser igual ao número de
bytes ocupado pelos operandos do CP remoto em cada comunicação, para que a
escrita seja realizada corretamente. O número máximo de bytes possível de
ser ocupado por um bloco de operandos em cada comunicação é limitado em
220.
A seguir estão relacionados os tipos de operandos possíveis de serem
programados para o CP local e remoto, com a disposição correta dos mesmos
nas colunas de edição e os seus respectivos significados.
128 SENAI
Controladores Programáveis
Operando Número de
bytes
%E 1
%S 1
%A 1
%M 2
%D 4
%F 4
%TM 2 por
posição
%TD 4 por
posição
%TF 4 por
posição
O cálculo do número de bytes ocupado nas declarações de CP local e remoto
é realizado multiplicando-se o número de operandos declarados pelo número
de octetos do tipo correspondente. Na tabela a seguir são mostrados
alguns exemplos.
SENAI 129
Controladores Programáveis
ATENÇÃO:
O programa aplicativo não pode realizar saltos sobre a instrução ECR
ativa ou deixar de executar o módulo que a contém, para assegurar o seu
correto processamento.
130 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 131
Controladores Programáveis
Descrição
Descrição
ATENÇÃO:
As instruções CON, COB, TEE e TED contém saídas energizadas mesmo sem o
acionamento das suas entradas. Estas saídas permanecem energizadas mesmo
dentro de um trecho sob comando de um relé mestre desenergizado, podendo
causar acionamentos indesejáveis.
132 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Descrição
ATENÇÃO:
Os valores dos operandos do programa aplicativo podem ser modificados
após a execução de uma LAI, pois outro equipamento ligado à rede pode
estar solicitando escritas nos mesmos. Deve-se considerar a influência
deste fato ao se inserir esta instrução no programa aplicativo.
SENAI 133
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
134 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe 3
Exemplo
SENAI 135
Controladores Programáveis
136 SENAI
Controladores Programáveis
SENAI 137
Controladores Programáveis
138 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
A instrução LTR difere da ECR quanto a possibilidade de mensagens
prioritárias, ou seja, não é possível editar uma LTR prioritária.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 139
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
• Para Série Ponto: Esta instrução vai realizar a seguinte operação:
atualizar, da memória imagem (octetos E, S e operandos M) para a
memória GBL, atualizando as entradas e saídas dos módulos. A instrução
será orientada à posição física do módulo e não à octetos.
• Para Série Quark, AL e Piccolo: Esta instrução é utilizada para a
transferência de dados diretamente entre operandos memória e octetos
do barramento de módulos de entrada e saída. É possível realizar
leituras de valores dos octetos do barramento ou escritas no mesmo,
conforme os operandos programados na instrução.
O operando OPER1 é o operando origem, cujo conteúdo será movimentado para
o operando destino especificado em OPER3. OPER2 define o número de
octetos a serem transferidos a partir do primeiro origem e destino
especificados.
ATENÇÃO:
O número de octetos a serem transferidos está limitado em 255.
140 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 141
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da
Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
A entrada habilita deve permanecer ativa até que a movimentação esteja
concluída. Como esta instrução é executada em múltiplos ciclos de
execução, não deve ser saltada enquanto não estiver terminada a
movimentação.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
142 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 143
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
Se a movimentação é realizada de uma constante para um operando, é
considerada sempre a subdivisão menos significativa da constante igual à
declarada no operando destino. Devido a esta característica, sugerese que
sempre seja declarado na constante origem o valor real a ser movimentado,
para maior clareza do programa.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
144 SENAI
Controladores Programáveis
Sintaxe 4
Sintaxe 5
Sintaxe 6
Exemplo
SENAI 145
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Leitura de Conteúdo
Escrita de Conteúdo
Exemplo
SENAI 147
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
148 SENAI
Controladores Programáveis
MUL - Multiplicação
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 149
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
150 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO
O valor do relé auxiliar não deve ser modificado em nenhum outro ponto do
programa aplicativo.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 151
Controladores Programáveis
RM - Relé Mestre
Descrição
Descrição
ATENÇÃO:
As instruções CON, COB, TEE e TED contém saídas energizadas mesmo sem o
acionamento das suas entradas. Estas saídas permanecem energizadas mesmo
dentro de um trecho sob comando de um relé mestre desenergizado, podendo
causar acionamentos indesejáveis.
152 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 153
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
154 SENAI
Controladores Programáveis
SEQ - Seqüenciador
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Modo 1000
Neste modo ocorre uma seqüência de evolução fixa dos estados. A evolução
sempre ocorre do estado atual para o seguinte, e do último para o
primeiro.
O operando OPER1 especifica uma tabela onde cada posição contém o
endereço de um ponto de operando auxiliar que é testado como condição de
evolução para o próximo estado.
O operando OPER2 especifica uma memória que armazena o estado atual e
serve de índice para a tabela especificada no primeiro operando.
O operando OPER3 é irrelevante, porém deve ser especificado um operando
do tipo memória ou auxiliar nesta célula, pois o MASTERTOOL realiza a
consistência conforme o modo 3000.
O operando OPER4 é irrelevante, porém deve ser especificado um operando
do tipo memória ou auxiliar nesta célula, pois o MASTERTOOL realiza a
consistência conforme o modo 3000.
Quando a entrada habilita está desenergizada, as saídas pulso e índice
inválido ficam desenergizadas, independente de qualquer outra condição.
Quando a entrada habilita estiver energizada, a saída de pulso fica
normalmente energizada, e a saída de índice inválido fica normalmente
desenergizada.
Além disso, quando a entrada habilita está energizada, a posição da
tabela OPER1 indexada pelo estado atual OPER2 é acessada e o ponto de
operando auxiliar referenciado nesta posição da tabela é examinado. Se
este ponto estiver energizado, o conteúdo de OPER2 é incrementado (ou
zerado, se estiver apontando para a última posição da tabela OPER1) e na
saída pulso ocorre um pulso de desenergização com duração de um ciclo de
programa. Se o ponto examinado estiver desenergizado nada ocorre e o
valor da memória em OPER2 permanece inalterado.
A saída índice inválido é ativada se a memória OPER2 (estado atual)
contiver um valor que indexa uma posição não existente na tabela
especificada em OPER1. Isto pode ocorrer modificando-se a memória OPER2
em um ponto do programa aplicativo fora da instrução SEQ (na inicialização
de OPER2, por exemplo). Deve-se ter o cuidado de definir e inicializar a
tabela especificada em OPER1 com valores legais. Se a tabela for removida
do projeto esta saída também será acionada.
Na tabela especificada em OPER1 devem ser carregados valores em formato
decimal que especifiquem pontos de operandos auxiliares que devem ser
testados como condições de evolução. O cálculo destes valores é
SENAI 155
Controladores Programáveis
Modo 3000
Neste modo é possível definir a seqüência de evolução e escolher um entre
dois caminhos a partir do estado atual. Portanto, 2 graus de liberdade a
mais são oferecidos em relação ao modo 1000, permitindo-se implementar
máquinas de estado bem mais complexas.
Existe, entretanto, menos liberdade para escolher as condições de
evolução em relação ao modo 1000, além de ser necessário o uso de mais
memória (tabelas) no modo 3000.
O operando OPER1 especifica a primeira de duas tabelas subseqüentes que
são utilizadas pela instrução. As duas tabelas devem ter o mesmo tamanho.
Cada posição da primeira tabela contém o próximo estado caso a condição
associada a OPER3 esteja energizada. Cada posição da segunda tabela
contém o próximo estado caso a condição associada a OPER4 esteja
energizada.
O operando OPER2 especifica uma memória que indica qual o estado atual e
serve de índice para as tabelas especificadas em OPER1.
O operando OPER3 especifica um operando que serve de base para determinar
a condição de evolução a partir do estado OPER2 para o estado indexado
por OPER2 na primeira tabela.
O operando OPER4 especifica um operando que serve de base para determinar
a condição de evolução a partir do estado OPER2 para o estado indexado
por OPER2 na segunda tabela.
Quando a entrada habilita está desenergizada, as saídas pulso e índice
inválido ficam desenergizadas, independente de qualquer outra condição.
Quando a entrada habilita está energizada, a saída de pulso fica
normalmente energizada, e a saída de índice inválido fica normalmente
desenergizada.
Além disso, quando a entrada habilita está energizada, a instrução busca
o valor da memória OPER2 (estado atual) e testa a respectiva condição de
evolução com base em OPER3. Se esta condição estiver energizada, o
operando OPER2 é carregado com um novo estado, indexado pelo próprio
operando OPER2 na primeira tabela especificada por OPER1. Caso a condição
de evolução associada a OPER2 e com base em OPER3 estiver desenergizada,
testa-se a condição de evolução associada a OPER2 e com base em OPER4. Se
esta última condição estiver energizada, o operando OPER2 é carregado com
um novo estado, indexado pelo próprio operando OPER2 na segunda tabela
especificada por OPER1. Se pelo menos uma das 2 condições acima estiver
energizada, uma transição de estado ocorrerá, e um pulso de
desenergização com duração de um ciclo de programa aplicativo ocorrerá na
saída pulso da instrução. Se nenhuma das 2 condições estiver energizada,
nada acontece, e o valor da memória OPER2 (estado atual) permanece
inalterado, bem como a saída pulso continua energizada.
A saída índice inválido é ativada se a memória OPER2 contiver um valor
que indexa uma posição não existente nas tabelas especificadas em OPER1.
Isto pode ocorrer modificando-se a memória OPER2 em um ponto do programa
aplicativo fora da instrução SEQ (na inicialização de OPER2, por exemplo)
156 SENAI
Controladores Programáveis
ou dentro da própria instrução SEQ, caso algumas das posições das tabelas
especificadas em OPER1 contenham valores inválidos para serem o próximo
estado. Deve-se ter o cuidado de definir as 2 tabelas especificadas por
OPER1 com o mesmo tamanho, e deve-se inicializá-las com valores legais
(exemplo: se as tabelas tiverem 10 posições, somente valores entre 0 e 9
devem ser carregados em posições desta tabela, pois somente estes podem
ser estados legais). Se a tabela for removida do projeto esta saída
também será acionada.
As condições de evolução associadas ao estado atual OPER2 são
determinadas com base em OPER3 (próximo estado é carregado a partir da
primeira tabela) ou com base em OPER4 (próximo estado é carregado a
partir da segunda tabela). Sabendo-se que os operandos OPER3 e OPER4 são
do tipo memória (16 bits) ou do tipo auxiliar (8 bits), suponha-se o
seguinte:
ESTADO = conteúdo do operando OPER2 (estado atual)
END3 = endereço de OPER3
END4 = endereço de OPER4
END1 = endereço do ponto a ser testado, com base em OPER3
SUB1 = subdivisão do ponto a ser testado, com base em OPER3
END2 = endereço do ponto a ser testado, com base em OPER4
SUB2 = subdivisão do ponto a ser testado, com base em OPER4
Os pontos testados como condição de evolução associada a cada tabela
serão:
%M<END1>.<SUB1> ou %A<END1>.<SUB1> (primeira tabela) e
%M<END2>.<SUB2> ou %A<END2>.<SUB2> (segunda tabela)
onde:
Então:
ESTADO = 43
END3 = 60
END4 = 70
END1 = 60 + 43 / 16 = 62
SUB1 = RESTO (43 / 16) = 11
END2 = 70 + 43 / 8 = 75
SUB2 = RESTO (43 / 8) = 3
Sintaxe da Instrução
SENAI 157
Controladores Programáveis
Exemplo
158 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 159
Controladores Programáveis
SOM - Soma
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
160 SENAI
Controladores Programáveis
SUB - Subtração
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
SENAI 161
Controladores Programáveis
162 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
Com a entrada ativa desativada, a saída -Q permanece sempre energizada,
mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM
(relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos
indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
SENAI 163
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
ATENÇÃO:
Com a entrada ativa desativada, a saída -Q permanece sempre energizada,
mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM
(relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos
indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
164 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
SENAI 165
Controladores Programáveis
Exemplo
166 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Descrição
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
SENAI 167
Controladores Programáveis
Introdução
Programação
Operandos
Entradas e Saídas
Utilização
Introdução
A função F-PT100.002 realiza a leitura de temperaturas fornecidas pelos
módulos AL-1117 e QK1117, módulo interface com até 4 sensores do tipo
Pt-100. Os valores lidos podem ser linearizados ou não, sendo possível a
leitura de 1 ou 4 canais, alterando-se apenas a programação dos
parâmetros utilizados na sua chamada.
Programação
Operandos
As células da instrução CHF utilizada para a chamada da função são
programadas do seguinte modo:
- OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função
em OPER3. Este operando deve ser obrigatoriamente uma constante
memória com valor 4 (%KM+00004).
- OPER2 - Deve ser um operando do tipo constante memória com valor 0 (
%KM+00000). Determina o número de parâmetros possíveis de serem
programados na janela de edição de OPER4. Como esta função não
necessita de nenhum parâmetro em OPER4, o valor de OPER2 é 0.
- OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarados
quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é
especificado em OPER1, sendo fixo em 4 para este módulo:
168 SENAI
Controladores Programáveis
ATENÇÃO:
Caso a temperatura do sensor exceda a faixa de medida, o valor 9999 será
armazenado no canal correspondente.
ATENÇÃO:
O operando de controle não deve ter seu conteúdo alterado em nenhuma
parte do programa aplicativo, sob pena de prejudicar a execução correta
da função. Cada CHF para este módulo F deve possuir um operando de
controle exclusivo, diferente dos demais. O operando de controle não deve
ser retentivo.
- OPER4 - Não utilizado.
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada,
sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF.
SENAI 169
Controladores Programáveis
ATENÇÃO:
A saída de erro está implementada a partir da versão 1.10 de F-PT100.002.
Utilização
Esta função pode ser utilizado nas UCPs das séries AL-600, AL-2002/MSP,
AL-2003, AL-2004, QK800, QK801 E QK2000/MSP.
ATENÇÃO:
O tempo de atualização para cada canal é de 400 ms. Este tempo é
contabilizado pela própria função. Desta forma, a instrução CHF utilizada
para a chamada do módulo F não deve ser saltada, sob pena de aumentar-se
o tempo de conversão.
A função não pode ser chamada para um outro canal antes de ser encerrada
a conversão do canal corrente.
170 SENAI
Controladores Programáveis
Programação
Operandos
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada,
sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF.
Descrição das saídas:
- sucesso - é energizada quando a função foi corretamente executada.
- erro - é energizada caso ocorra erro na especificação dos operandos ou
tentativa de acesso a operandos não declarados.
Utilização
Esta função pode ser utilizada somente nas UCPs AL-600, QK , PL102,
PL103 e PL104 .
SENAI 171
Controladores Programáveis
Introdução
Programação
Operandos
Entradas e Saídas
Parâmetros
Adicionais
Utilização
Características do
Funcionamento
Introdução
A função F-PID.033 implementa o algoritmo de controle proporcional,
integral e derivativo. A partir de um valor medido (VM) e do ponto de
ajuste desejado (PA) a função calcula o valor de atuação (VA) para o
sistema controlado. Este valor é calculado periodicamente, levando em
consideração os fatores proporcionais, integrais e derivativos
programados. O diagrama em blocos da função é mostrado na figura abaixo.
As características mais importantes apresentadas pelo laço de controle
implementado são:
- desaturação da ação integral (anti-reset windup)
- acompanhamento da saída no modo manual e comutação manual/automática
balanceada (output tracking e bumpless transfer)
- ação direta ou reversa
- limites de saída máximo e mínimo ajustáveis
- ação derivativa calculada sobre várias amostragens
- capacidade de realizar integral discreta
- deslocamento com sinal
- tempo de execução de 1,6 ms no pior caso
- resolução de saída de 1:1000
172 SENAI
Controladores Programáveis
Programação
Operandos
As células da instrução CHF utilizada para a chamada da função são
programadas do seguinte modo:
- OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função
em OPER3. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante
memória com valor 5 (%KM+00005).
- OPER2 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função
em OPER4. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante
memória com valor 0 (%KM+00000).
- OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarados
quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é
especificado em OPER1, sendo fixo em 5 para este módulo:
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada,
sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF. Caso o
número de parâmetros ou seu tipo sejam diferentes das necessidades da
função, haverá a energização da saída de indicação de erro. Se
estiverem corretos, o cálculo do controle PID é realizado.
- automático(0)/manual(1) - quando energizada, o operando de atuação não
recebe o valor calculado pela função (modo manual).
- direta(0)/reversa(1) - especifica a forma de ação do controle.
Descrição das saídas:
- sucesso - é energizada quando a função foi corretamente executada.
- erro - é energizada caso ocorra erro na especificação dos operandos ou
tentativa de acesso a operandos não declarados.
Parâmetros Adicionais
Além dos operandos programados na instrução de chamada CHF, outros
parâmetros devem ser carregados na tabela declarada em OPER3. Esta tabela
deve conter 16 posições, sendo utilizada para definir os parâmetros
utilizados pelo algoritmo de controle e armazenar resultados
intermediários. A tabela abaixo apresenta os parâmetros que devem ser
SENAI 173
Controladores Programáveis
174 SENAI
Controladores Programáveis
Utilização
Esta função pode ser utilizada nas UCPs das séries AL-600, AL-2000/MSP,
AL-2002/MSP, AL-2003, AL-2004, QK800, QK801, QK2000/MSP, PL102, PL103,
PL104, PL105 e Série Ponto.
ATENÇÃO:
O módulo F-PID.033 pode ser utilizado no CP AL-2000/MSP somente a partir
da versão 1.10 do software executivo.
Características do Funcionamento
A desaturação da ação integral (anti-reset windup) é feita de modo a
evitar que o termo integral continue a acumular erro quando um distúrbio
no processo causa a saturação da saída do controlador em alguns dos
limites. No momento em que o valor de saída atinge algum dos limites
(máximo ou mínimo), o termo integral é fixado em seu valor corrente,
impedindo o seu crescimento indefinido, sem influenciar na saída. Isto
assegura que haverá uma resposta do controlador tão logo desapareça o
distúrbio que o levou a saturar a saída.
SENAI 175
Controladores Programáveis
Exemplo de Aplicação
Como exemplo de utilização, sejam os seguintes valores de ajuste
desejados para um laço de controle:
- PA = 62
- GP = 5 (GP = 100 / banda proporcional em %)
- GI = 100 segundos/repetição
- GD = 5 segundos
- dt = 1 segundo
- DES = 50%
- MAX = 80%
- MIN = 0%
Os valores que devem ser carregados na tabela de parâmetros são:
Posição Valor
0 50 GP X 10 (50)
1 100 dt / GI (0,0100)
2 0
3 6666 GD / 3dt (1,6666)
4 1
5 500 DES
6 0 MIN
7 800 MAX
8 620 PA
176 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição do Produto
As UCPs da Série Ponto se caracterizam por uma altíssima
integração de funções, programação on-line, alta capacidade de
memória e vários canais seriais integrados.
O modelo PO3145 possui três interfaces seriais para as funções
de interface de programação, IHM local e redes MODBUS.
Conectam-se diretamente ao barramento GBL, criando sistemas
muito compactos de controle e supervisão. Com o uso de
interfaces de rede de campo as UCPs tornam-se poderosos
controladores com capacidade de 4.096 pontos de E/S.
As características acima se referem ao modelo mais completo PO3145. Os demais possuem subconjunto destas características.
SENAI 177
Controladores Programáveis
Código do Produto
Os seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 2 Seriais + 1 com MODBUS
Produtos Relacionados
Os seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 MasterTool ProPonto c/ Manuais
AL-2700 Funções Matemáticas
AL-2702 Funções Mestre Comunic. ALNET I
AL-2703 Módulos F de Comunicação
AL-2711 Função para comunicação com medidores de energia
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1717 Cabo RJ45 - MODBUS
AL-2600 Derivador e Terminação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8530 Bateria de Lítio ( reposição )
PO8524 Terminação de Barramento ( reposição )
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC. Pode ser utilizado nas interface
seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a IHMs com conectores compatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via software MasterTool
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser utilizado
nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 5 ou Foton 10
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232/ RS485 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser
utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 1 ou Foton 3
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. É usado na interface serial
RS485 , COM 2.
AL-2600: Este módulo é um meio prático de fazer a interligação de uma rede padrão RS485 ( cabo AL-2301) ao cabo AL-1717. É
um módulo totalmente passivo possuindo apenas conectores para a derivação e resistores para terminação da rede.
178 SENAI
Controladores Programáveis
• Projeto e visualização do
barramento de maneira
gráfica
• Verificação da validade da
configuração, conferindo
itens tais como: consumo,
bases compatíveis e limites
de projeto
• Atribuição de Tags aos
pontos do sistema.
Geração de etiquetas para
identificação dos módulos
• Geração de lista de
materiais
• Impressão das etiquetas
com os tags de
identificação dos pontos
O software é executado em
ambiente Windows 32 bits.
SENAI 179
Controladores Programáveis
Características
PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16 UCP 256K Flash, 30
Módulos E/S, 2 Módulos E/S, 3
Interfaces Seriais Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativo 128K 256K
tipo Flash
Memória para programa aplicativo 256K 256K
tipo RAM
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/S 256 com módulos de 480 com módulos de
digitais no barramento local 16 pontos 16 pontos
512 com módulos de 960 com módulos de
32 pontos 32 pontos
Número máximo de pontos de E/S 128 com módulos de 240 com módulos de
analógicos no barramento local 8 pontos 8 pontos
Número máximo de pontos de E/S 4096 4096
digitais, utilizando redes de
campo
Suporta Interface de Redes de Sim Sim
Campo
Suporta Interface de Rede Não Não
Multimestre Ethernet TCP/IP
( com módulo PO7091)
WebServer Não Não
( com módulo PO7091)
Interfaces Seriais 2 x RS232 2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS Mestre e Não Sim
Escravo
Fonte de alimentação PO8085 PO8085
c/ a base PO6800 c/ a base PO6800
180 SENAI
Controladores Programáveis
PO3045, PO3145
Tipo de módulo UCP
Troca a quente Sim, para todos os módulos de E/S
Número máximo de pontos de E/S analógicos Limitado pelas características de cada barramento de campo. Um
sistema de 1000 pontos exige, por exemplo, 11 remotas
PROFIBUS analógicas
Tempo de varredura do barramento local 0,5 ms com 480 pontos E/S digitais
Velocidade do barramento local 12 Mbaud
Capacidade de interligação a redes de campo Sim, via interfaces de rede de campo
Memória para operandos retentivos 48 Kbytes
Programação on-line Sim
Tempo médio de processamento 1,6 ms
para 1024 instruções contato
Canal serial RS232 ( COM 1 ) TX, RX, RTS e CTS com protocolo ALNET I escravo
Canal serial RS232 ( COM 3 ) TX, RX, RTS, CTS, DSR e DTR com protocolos diversos
Canal serial RS485 isolado ( COM 2 ) Protocolos MODBUS Mestre, Escravo e outros.
Relógio de tempo real Sim
Circuito de supervisão de cão-de-guarda Sim
Bateria para retenção de operandos Alojada na base, troca a quente
Configuração dos bornes 1 conector RJ45 para COM 1
Base PO6305 1 conector RJ45 para COM 2
1 conector RJ45 para COM 3
Indicação de estado Leds EX, PG, ER, WD, TX, RX
Indicação de diagnóstico Led DG multifuncional
Isolação
Canal serial RS485 isolado 1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
o
Temperatura máxima de operação 60 C
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6305
Canais Seriais
As UCPs Ponto caracterizam-se pela alta capacidade de comunicação, possuindo até 3 canais seriais e um canal Ethernet.
A tabela a seguir indica quais protocolos são disponíveis para cada canal de comunicação. Note-se que é possível usar
SIMULTANEAMENTE o mesmo ou diferentes protocolos nos canais de comunicação.
Os protocolos são incluídos nas UCPs ou vendidos separadamente conforme indicado na tabela.
SENAI 181
Controladores Programáveis
Para mais detalhes consultar o Manual de Utilização das UCPs e CTs dos protocolos.
182 SENAI
Controladores Programáveis
Nos canais COM 1 e COM 3 é possível a utilização de modems ou rádio modems. Algumas opções de IHMs para estes canais
são:
- FOTON 1, FOTON 3, FOTON 5 e FOTON 10
- Softwares de supervisão: qualquer software de supervisão compatível com protocolo ALNET I v2.0
PO8085
BAT
COM 1
RS232
COM 3
RS232
COM 2
RS485
MODBUS
SENAI 183
Controladores Programáveis
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085, receber alimentação de 24 Vdc. A figura mostra a fonte , UCP e bases necessárias
para uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídos em até dois segmentos no
máximo
UCP PO3045 Fonte PO8085 Módulos E/S Com a utilização do software MasterTool ProPonto é possível efetuar
uma configuração com um número superior de módulos, visto que é
considerado o consumo de corrente individual de cada módulo.
Caso existam módulos de interface, ou outros de maior consumo, o
número máximo de módulos poderá ser menor, devendo
obrigatoriamente utilizar o software MasterTool ProPonto para avaliar
Base PO6305 Base PO6800 o número máximo de módulos.
184 SENAI
Controladores Programáveis
Características do Software
PO3045 , PO3145
Linguagem de programação Diagrama de relés e blocos lógicos,
estruturada em módulos com funções e sub-
rotinas
Programação on-line Via COM 1, COM 2, COM 3
Total de operandos tipo Entradas (E) e tipo Saída 4096
(S)
Número de operandos tipo Auxiliares 4096 (512 octetos)
Número de operandos tipo memória (M): Até 9984
valor armazenado em 16 bits, formato
complemento de 2
Número de operandos tipo memória decimal (D): Até 9984
valor armazenado em 32 bits, formato BCD com
sinal
Número de operandos tipo tabela memória (TM): Até 255 tabelas com até 255 posições cada
mesmo formato de um operando M uma
Número de operandos tipo tabela memória Até 255 tabelas com até 255 posições cada
decimal(TD): uma
mesmo formato de um operando D
Constante memória (KM): Armazenadas no programa aplicativo
valor de 16 bits, formato complemento de 2
Constante decimal (KD): Armazenadas no programa aplicativo
valor de 32 bits, formato BCD com sinal
Ocupação média de memória por instrução 7 bytes
contato
Retentividade Configurável para operandos S, A, M, D
Sempre ativa para TM e TD
Instrução arquivo Permite o armazenamento de grande volume
de dados, em blocos de até 32 Kbytes
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais e remotos, ou seja, a soma do
número de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual a este limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético na representação de valores. O número de
operandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) é configurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória de
operandos disponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através do programador. Os operandos retentivos
têm seus valores preservados na queda de energia, enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandos
tabela são todos retentivos.
SENAI 185
Controladores Programáveis
Instalação
A instalação destas UCPs é descrita no Manual de Utilização da UCP PO3045
Dimensões Físicas
Dimensões em mm.
O Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
Manuais
O Manual de Utilização PO3045 - UCP Série Ponto deve ser consultado para uso do produto.
Para maiores detalhes técnicos, configuração, instalação e programação dos produtos da série Ponto, os seguintes documentos
devem ser consultados:
186 SENAI
Controladores Programáveis
Descrição do Produto
As UCPs da Série Ponto se caracterizam por uma altíssima
integração de funções, programação on-line, alta capacidade de
memória e vários canais seriais integrados.
O modelo PO3345 possui três interfaces seriais para as funções
de interface de programação, IHM local e redes MODBUS. Além
disto é disponível uma interface Ethernet, possibilitando a
interligação a redes TCP/IP de controle e supervisão. Seu
software inclui um WebServer, permitindo o acesso via Internet a
páginas HTML do controlador, por meio de “browser”
convencional.
Conectam-se diretamente ao barramento GBL, criando sistemas
muito compactos de controle e supervisão. Com o uso de
interfaces de rede de campo as UCPs tornam-se poderosos controladores com capacidade de 4.096 pontos de E/S.
Código do Produto
Os seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Seriais com MODBUS
PO3245 UCP 512K Flash, 16 Módulos E/S, 3 Interfaces Seriais e Software para
Interface Ethernet TCP/IP
PO3345 UCP 512K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Interfaces Seriais e Software para
Interface Ethernet TCP/IP com WebServer
As UCPs PO3245 e PO3345 encontram-se em fase de desenvolvimento, não estando disponíveis para fornecimento
imediato.
SENAI 187
Controladores Programáveis
Produtos Relacionados
Os seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO7091 Interface Industrial Ethernet
PO6401 Base Interface de Rede Ethernet
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 Master Tool ProPonto c/ Manuais
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1717 Cabo RJ45 - MODBUS
AL-2600 Derivador e Terminação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8530 Bateria de Lítio ( reposição )
PO8524 Terminação de Barramento ( reposição )
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC. Pode ser utilizado nas interface
seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a IHMs com conectores compatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via software MasterTool
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser utilizado
nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 5 ou Foton 10
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232/ RS485 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser
utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 1 ou Foton 3
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. É usado na interface serial
RS485 , COM 2.
AL-2600: Este módulo é um meio prático de fazer a interligação de uma rede padrão RS485 ( cabo AL-2301) ao cabo AL-1717. É
um módulo totalmente passivo possuindo apenas conectores para a derivação e resistores para casamento de impedância.
188 SENAI
Controladores Programáveis
• Projeto e visualização do
barramento de maneira
gráfica
• Verificação da validade da
configuração, conferindo
itens tais como: consumo,
bases compatíveis e limites
de projeto
• Atribuição de Tags aos
pontos do sistema.
Geração de etiquetas para
identificação dos módulos
• Geração de lista de
materiais
• Impressão das etiquetas
com os tags de
identificação dos pontos
O software é executado em
ambiente Windows 32 bits.
SENAI 189
Controladores Programáveis
Características
As diferentes UCPs da Série Ponto distinguem-se pelas seguintes características:
Canais Seriais
Os canais seriais disponíveis são usados tipicamente da seguinte forma:
190 SENAI
Controladores Programáveis
Nos canais COM 1 e COM 3 é possível a utilização de modems ou rádio modems. Algumas opções de IHMs para estes canais
são:
- FOTON 1, FOTON3, FOTON 5 e FOTON 10
- Softwares de supervisão: Qualquer software de supervisão compatível com protocolo ALNET I v2.0
SENAI 191
Controladores Programáveis
Características Gerais
192 SENAI
Controladores Programáveis
Isolação
Canal serial RS485 isolado 1500 Vac por 1 minuto
Canal Ethernet 1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
o
Temperatura máxima de operação 60 C
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6503
SENAI 193
Controladores Programáveis
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085 ou pelo Módulo de Interface Industrial Ethernet PO7091, que deve receber
alimentação de 24 Vdc. A figura mostra a fonte , UCP e bases necessárias para uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídos em até dois segmentos no
máximo
UCP PO3045 Fonte PO8085 Módulos E/S Com a utilização do software MasterTool ProPonto é possível efetuar
uma configuração com um número superior de módulos, visto que é
considerado o consumo de corrente individual de cada módulo.
Caso existam módulos de interface, ou outros de maior consumo, o
número máximo de módulos poderá ser menor, devendo
obrigatoriamente utilizar o software Masters Tool ProPonto para
Base PO6305 Base PO6800 avaliar o número máximo de módulos.
194 SENAI
Controladores Programáveis
PO3245 ou PO3345
Nível físico Ethernet 10BaseT ( par trançado ) 10Mhz
Nível enlace Ethernet DIX2
Nível rede IP
Nível transporte TCP e UDP
Nível aplicação ALNET II
Instruções de rede disponíveis na UCP Leitura e escrita de operandos em qualquer
controlador da rede
Comandos aceitos Leitura e escrita de operandos
Forçamento e liberação de operandos
Leitura de estado
Carga e leitura de programas
e outros comandos ALNET II
Programação on-line Sim
Sistemas de senhas Sim
Número de requisições simultâneas 16
Número de conexões abertas simultaneamente 64
PO3345
WebServer Protocolo Http 1.0
SENAI 195
Controladores Programáveis
ATENÇÃO:
O nível físico da interface Ethernet é o par trançado ( 10BaseT ) sendo necessário a utilização de
HUBs ou SWITCHs para a implementação da rede. A vantagem deste tipo de arquitetura é a fácil
identificação de links defeituosos. O eventual rompimento de um cabo TP não prejudica o
funcionamento de rede como um todo.
A rede de comunicação multimestre permite que os controladores programáveis leiam ou escrevam variáveis ( operandos ) em
outros controladores compatíveis com o protocolo TCP/IP/ALNET II. Os computadores com software de supervisão podem
acessar simultaneamente os mesmos controladores. Com a utilização do produto WebGate, PO9900, os controladores PO3345
podem acessar qualquer outro controlador ou equipamento que implemente o protocolo ALNET I escravo. A figura abaixo
representa algumas das possibilidades de comunicação.
Browser Supervisório
Browser Supervisório
PO3345
WebGate PO3345
ou
Série Piccolo AL2003
ou Quark
A capacidade de armazenamento de telas em formato HTML da UCP PO3345 permite a implementação de sistemas
supervisórios simples, acessados via um browser convencional, sem qualquer configuração ou software especial no computador
remoto. É possível o uso das tecnologias XML, Flash, Java, JavaScript e VBScript.
Com o uso da tecnologia XML é possível a construção de páginas dinâmicas com os operandos do controlador, bem como a
modificação dos mesmos. O formato de apresentação das informações é configurável com a utilização de folhas de estilos. O
acesso de banco de dados diretamente ao controlador também é facilitado pela utilização dos comandos XML.
A atualização de páginas é feita remotamente, utilizando o protocolo FTP.
A capacidade de armazenamento de páginas HTML na estrutura interna de arquivos é de 150Kbytes, podendo ser expandida
usando-se links com um servidor Web alocado para este fim.
A integração com a Internet é possível, porém não é obrigatória. O acesso via browser pode ser limitado à rede local de
supervisão.
A segurança de acesso é feita por um sistema de senhas para usuários com diferentes direitos. Caso, por exemplo, o direito à
escritas em operandos não for dado a nenhum usuário será impossível a modificação de parâmetros do controlador via rede.
ATENÇÃO:
Caso o equipamento seja utilizado numa ligação com a Internet, a recomenda-se a instalação de um
sistema de firewall, de forma a ter maior controle sobre o acesso aos controladores, aumentando
assim a segurança já fornecida pelo sistema de senhas.
196 SENAI
Controladores Programáveis
Características do Software
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais e remotos, ou seja, a soma do
número de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual a este limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético na representação de valores. O número de
operandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) é configurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória de
operandos disponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através do programador. Os operandos retentivos
têm seus valores preservados na queda de energia, enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandos
tabela são todos retentivos.
SENAI 197
Controladores Programáveis
Instalação
A instalação destas UCPs é descrita no Manual de Utilização da UCP PO3045
Dimensões Físicas
Dimensões em mm.
O Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
Manuais
O Manual de Utilização PO3145-UCP deve ser consultado para uso do produto.
Para maiores detalhes técnicos, configuração, instalação e programação dos produtos da série Ponto, os seguintes documentos
devem ser consultados:
198 SENAI
Controladores Programáveis
Revisões
Esta CT, de revisão A, é válida a partir da revisão A do módulo PO3045.
A revisão deste documento é mostrada na margem superior, indicando alterações no conteúdo ou melhorias no formato.
Para melhorias do Produto, a Altus reserva-se o direito de alterar esta CT sem prévio aviso.
Histórico das revisões:
Observações:
• Versão Inicial
Observações:
• Revisão Geral
Observações:
• Atualização das Características Técnicas da CPUs.
Observações:
• Atualização das Características Técnicas da CPUs quanto à interface Ethernet
Observações:
• Atualização código de produtos.
SENAI 199
Manual de Utilização
PO3045 / PO3145
UCP Série PONTO
Rev. A 05/2002
Cód. Doc: MU209100
altus
Condições Gerais de Fornecimento
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem o
consentimento prévio e por escrito da ALTUS S.A., que reserva-se o direito de efetuar alterações sem
prévio comunicado.
Conforme legislação vigente no Brasil, do Código de Defesa do Consumidor, informamos os
seguintes aspectos relacionados com a segurança de pessoas e instalações do cliente:
Os equipamentos de automação industrial, fabricados pela ALTUS, são robustos e confiáveis devido
ao rígido controle de qualidade a que são submetidos. No entanto, equipamentos eletrônicos de
controle industrial (controladores programáveis, comandos numéricos, etc.) podem causar danos às
máquinas ou processos por eles controlados, no caso de defeito em suas partes e peças, erros de
programação ou instalação, podendo inclusive colocar em risco vidas humanas.
O usuário deve analisar as possíveis conseqüências destes defeitos e providenciar instalações
adicionais externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar a
segurança do sistema, principalmente nos casos da instalação inicial e de testes.
É imprescindível a leitura completa dos manuais e/ou características técnicas do produto, antes da
instalação ou utilização do mesmo.
A ALTUS garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricação pelo prazo de doze meses
a partir da data da emissão da nota fiscal. Esta garantia é dada em termos de manutenção de fábrica,
ou seja, o transporte de envio e retorno do equipamento até a fábrica da ALTUS, em Porto Alegre,
RS, Brasil, ocorrerá por conta do cliente. A garantia será automaticamente suspensa caso sejam
introduzidas modificações nos equipamentos por pessoal não autorizado pela ALTUS. A ALTUS
exime-se de quaisquer ônus referentes a reparos ou substituições em virtude de falhas provocadas por
agentes externos aos equipamentos, pelo uso indevido dos mesmos, bem como resultantes de caso
fortuito ou por força maior.
A ALTUS garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descrições contidas
explicitamente em seus manuais e/ou características técnicas, não garantindo a satisfação de algum
tipo particular de aplicação dos equipamentos.
A ALTUS desconsiderará qualquer outra garantia, direta ou implícita, principalmente quando se
tratar de fornecimento de terceiros.
Pedidos de informações adicionais sobre o fornecimento e/ou características dos equipamentos e
serviços ALTUS, devem ser feitos por escrito. A ALTUS não se responsabiliza por informações
fornecidas sobre seus equipamentos sem registro formal.
DIREITOS AUTORAIS
i
Sumário
Sumário
PREFÁCIO ..................................................................................................................................................... V
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 1
DESCRIÇÃO TÉCNICA................................................................................................................................. 2
ii
Sumário
ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 23
DIMENSÕES FÍSICAS ....................................................................................................................................... 23
DADOS PARA COMPRA .................................................................................................................................... 23
ITENS INTEGRANTES......................................................................................................................................... 23
CÓDIGO DO PRODUTO ...................................................................................................................................... 24
PRODUTOS RELACIONADOS .............................................................................................................................. 24
CONFIGURAÇÃO ........................................................................................................................................ 26
INSTALAÇÃO............................................................................................................................................... 42
INSPEÇÃO VISUAL........................................................................................................................................... 42
INSTALAÇÃO MECÂNICA ................................................................................................................................ 42
MONTAGEM DOS TRILHOS ................................................................................................................................ 42
MONTAGEM DAS BASES ................................................................................................................................... 42
INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................. 44
BORNES COM MOLA ......................................................................................................................................... 44
CONEXÕES ....................................................................................................................................................... 45
ALIMENTAÇÕES ............................................................................................................................................... 45
FUSÍVEIS .......................................................................................................................................................... 45
MANUTENÇÃO............................................................................................................................................ 46
DIAGNÓSTICOS ............................................................................................................................................... 46
DIAGNÓSTICOS DO PAINEL ............................................................................................................................. 46
DIAGNÓSTICOS VIA OPERANDOS .................................................................................................................... 48
DIAGNÓSTICOS DO SISTEMA ............................................................................................................................. 48
DIAGNÓSTICOS DO MÓDULO ............................................................................................................................ 53
LED DE DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................................... 53
PALAVRAS DE DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................ 53
ERROS NA OPERAÇÃO .................................................................................................................................... 54
OUTRAS SITUAÇÕES DE ERRO .......................................................................................................................... 56
TROCA DA BATERIA ....................................................................................................................................... 57
iii
Sumário
MANUTENÇÃO PREVENTIVA........................................................................................................................... 57
57TROCA A QUENTE.................................................................................................................................. 58
REDES MODBUS............................................................................................................................................ 59
FLUXO DE OPERAÇÃO DO MESTRE - PO3145 ................................................................................................ 60
FLUXO DE OPERAÇÃO DO ESCRAVO - PO3145 .............................................................................................. 60
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................. 61
........................................................................................................................................................................ 67
iv
Prefácio
Prefácio
A seguir, é apresentado o conteúdo dos capítulos deste manual, das convenções adotadas, bem como
uma relação dos manuais de referência para os produtos da Série Ponto.
v
Prefácio
Terminologia
Neste manual, as palavras “software” e “hardware” são empregadas livremente, por sua generalidade
e freqüência de uso. Por este motivo, apesar de serem vocábulos em inglês, aparecerão no texto sem
aspas.
As seguintes expressões são empregadas com freqüência no texto do manual. Por isso, a necessidade
de serem conhecidas para uma melhor compreensão.
CP: Controlador Programável - entendido como um equipamento composto por uma UCP, módulos
de entrada e saída e fonte de alimentação
UCP: Unidade Central de Processamento, é o módulo principal do CP, que realiza o processamento
dos dados
MasterTool: identifica o programa ALTUS para microcomputador padrão IBM-PC® ou compatível,
executável em ambiente WINDOWS®, que permite o desenvolvimento de aplicativos para os CPs
das séries Ponto, PICCOLO, AL-2000, AL-3000 e QUARK. Ao longo do manual, este programa
será referido pela própria sigla ou como "programador MasterTool"
Outras expressões podem ser encontradas no apêndice A, Glossário.
vi
Prefácio
Convenções Utilizadas
Os símbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes significados:
• Este marcador indica uma lista de itens ou tópicos.
maiúsculas PEQUENAS indicam nomes de teclas, por exemplo ENTER.
TECLA1+TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas simultaneamente. Por exemplo, a digitação
simultânea das teclas CTRL e END é indicada como CTRL+END.
TECLA1, TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas seqüencialmente. Por exemplo, a
mensagem “Digite ALT, F10” significa que a tecla ALT deve ser pressionada e liberada e então a tecla
F10 pressionada e liberada.
PERIGO:
O rótulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais resultarão se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:
O rótulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais podem resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:
O rótulo ATENÇÃO indica que danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos podem
resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
vii
Prefácio
Suporte Técnico
Para acessar o Suporte Técnico ligue para (51) 589-9500 em São Leopoldo, RS, ou para o Suporte
Técnico mais próximo conforme a página da Altus na INTERNET:
• www.altus.com.br
• E-MAIL: altus@altus.com.br
Caso o equipamento já esteja instalado, é aconselhável providenciar as seguintes informações antes
de entrar em contato:
• Modelos de equipamentos utilizados e configuração do sistema instalado
• Número de série da UCP, revisão do equipamento e versão do software executivo, constantes na
etiqueta fixada na sua lateral
• Informações do modo de operação da UCP, obtidas através do programador MasterTool
• Conteúdo do programa aplicativo (módulos), obtido através do programador MasterTool
• Versão do programador utilizado
viii
Prefácio
Observações:
• Versão inicial
ix
Capítulo 1 Introdução
Introdução
As UCPs da Série Ponto se caracterizam por uma
altíssima integração de funções, programação on-line,
alta capacidade de memória e vários canais seriais
integrados.
O modelo PO3145 possui três interfaces seriais para as
funções de interface de programação, IHM local e redes
MODBUS.
São conectadas diretamente ao barramento GBL, criando
sistemas compactos de controle e supervisão. Com o uso
de interfaces de rede de campo as UCPs tornam-se
poderosos controladores com capacidade de 4.096
pontos de E/S.
As características acima se referem ao modelo mais completo PO3145. O modelo PO3045 possui um
subconjunto destas características.
1
Capítulo 2 Descrição Técnica
Descrição Técnica
Este capítulo apresenta as características técnicas dos controladores programáveis PO3045 e PO3145,
abordando as partes integrantes do sistema, as características gerais e elétricas.
A parte superior de ambos os painéis contém 6 LEDs indicadores das condições de operação. Na
parte inferior existem leds que indicam a atividade de comunicação das UCPs.
Os LEDS que indicam condições de operação estão na tabela 2-1 :
LED Estado Significado
Indica que a UCP está executando corretamente o programa aplicativo. Normalmente
EX Execução o equipamento encontra-se neste estado, varrendo continuamente as entradas e
atualizando as saídas de acordo com a lógica programada.
Indica que a UCP está em modo de programação. Neste estado, a UCP fica somente
PG Programação aguardando os comandos a serem enviados pelo programador, sem executar o
programa aplicativo.
Em combinação com outros LEDs indica várias condições diferentes, para entender a
DG Diagnóstico
ver o item Diagnóstico via LEDs na seção Manutenção.
Este LED indica que o processador da UCP detectou alguma anomalia de
ER Erro
funcionamento no seu hardware ou software.
indica que o circuito de cão-de-quarda está acionado. Este circuito monitora
WD Watchdog continuamente a execução do microcontrolador principal da UCP, desabilitando o
mesmo em caso de falhas.
Indica o estado da bateria que mantém a memória não volátil (operandos retentivos).
BT Bateria
O LED aceso indica que a bateria está com a tensão normal.
Indica que a UCP está transmitindo bytes no canal serial da rede ALNET I (conector
COM1 TX Transmite
COM1 da base).
Indica que a UCP está recebendo bytes no canal serial da rede ALNET I (conector
COM1 RX Recebe
COM1 da base).
Indica que a UCP está transmitindo bytes no canal serial RS-485 (conector COM2 da
COM2 TX Transmite
base). Este LED somente existe na UCP PO3145
Indica que a UCP está recebendo bytes no canal serial RS-485 (conector COM2 da
COM2 RX Recebe
base). Este LED somente existe na UCP PO3145.
o
Indica que a UCP está transmitindo mensagem no 3 canal serial RS-232 (conector
COM3 TX Transmite
COM3 da base).
o
Indica que a UCP está recebendo mensagem no 3 canal serial RS-232 (conector
COM3 RX Recebe
COM3 da base).
Tabela 2-1 LEDs do Painel
2
Capítulo 2 Descrição Técnica
A figura 2-2 mostra a base das UCPs, PO6301 e suas conexões. A base possui 3 conectores padrão
RJ45 fêmea:
LED UCPs Descrição
3
Capítulo 2 Descrição Técnica
Características
As diferentes UCPs da Série Ponto distinguem-se pelas seguintes características:
PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3
Interfaces Seriais Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativo
128K 256K
tipo Flash
Memória para programa aplicativo
256K 256K
tipo RAM
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/S 256 com módulos de 16 pontos 480 com módulos de 16 pontos
digitais no barramento local 512 com módulos de 32 pontos 960 com módulos de 32 pontos
Número máximo de pontos de E/S
128 com módulos de 8 pontos 240 com módulos de 8 pontos
analógicos no barramento local
Número máximo de pontos de E/S
4096 4096
digitais, utilizando redes de campo
Suporta Interface de Redes de
Sim Sim
Campo
Suporta Interface de Rede
Multimestre Ethernet TCP/IP Não Não
(com módulo PO7091)
WebServer
Não Não
(com módulo PO7091)
Interfaces Seriais 2 x RS232
2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS RTU Mestre e
Não Sim
Escravo
Retentividade Com bateria na base Com bateria na base e “Supercap”
Fonte de alimentação PO8085 PO8085
c/ a base PO6800 c/ a base PO6800
4
Capítulo 2 Descrição Técnica
PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3
Interfaces Seriais Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativo
128K 256K
tipo Flash
Memória para programa aplicativo
256K 256K
tipo RAM
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/S 256 com módulos de 16 pontos 480 com módulos de 16 pontos
digitais no barramento local 512 com módulos de 32 pontos 960 com módulos de 32 pontos
Número máximo de pontos de E/S
128 com módulos de 8 pontos 240 com módulos de 8 pontos
analógicos no barramento local
Número máximo de pontos de E/S
4096 4096
digitais, utilizando redes de campo
Suporta Interface de Redes de
Sim Sim
Campo
Suporta Interface de Rede
Multimestre Ethernet TCP/IP Não Não
(com módulo PO7091)
WebServer
Não Não
(com módulo PO7091)
Interfaces Seriais 2 x RS232
2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS RTU Mestre e
Não Sim
Escravo
Retentividade Com bateria na base Com bateria na base e “Supercap”
Fonte de alimentação PO8085 PO8085
c/ a base PO6800 c/ a base PO6800
Tabela 2-3 Características das UCPs PO3045 e PO3145
5
Capítulo 2 Descrição Técnica
PO3045, PO3145
Tipo de módulo UCP
Troca a quente Sim, para todos os módulos de E/S
Número máximo de pontos de E/S Limitado pelas características de cada barramento de campo. Um sistema
analógicos de 1000 pontos exige, por exemplo, 11 remotas PROFIBUS analógicas
Tempo de varredura do
0,5 ms com 480 pontos E/S digitais
barramento local
Velocidade do barramento local 12 Mbaud
Capacidade de interligação a
Sim, via interfaces de rede de campo
redes de campo
Memória para operandos
48 Kbytes
retentivos
Programação on-line Sim
Tempo médio de processamento
1,6 ms
para 1024 instruções contato
Relógio de tempo real Sim
Circuito de supervisão de cão-
Sim
de-guarda
Bateria para retenção de
Alojada na base, troca a quente
operandos
1 conector RJ45 para COM 1
Configuração dos bornes
1 conector RJ45 para COM 2
Base PO6305
1 conector RJ45 para COM 3
Indicação de estado Leds EX, PG, ER, WD, TX, RX, BT
Indicação de diagnóstico Led DG multifuncional
Isolação
Canal serial RS485 isolado 1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
o
Temperatura máxima de operação 60 C
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6305
Tabela 2-4 Características Comuns das UCPs PO3045 e PO3145
6
Capítulo 2 Descrição Técnica
Características Especiais
As novas características incorporadas as UCPs da série PONTO proporcionam um diferencial para os
CPs PO3045 e PO3145. Estas novas características se apresentam na seguintes partes dos sistemas da
série PONTO:
Barramento Local
Com seu barramento GBL de alta velocidade, a UCP se comunica com os módulos de forma
bidirecional. Além da comunicação de dados é possível a transferência de parâmetros e a recepção de
diagnósticos.
Diagnósticos de Módulos
Os diagnóstico individuais podem ser visualizado através do LED DG presente em todos os módulos
da série e também são enviados para operandos memória (%M) permitindo assim que estes sejam
acessados pelo programa aplicativo e/ou por um software de supervisão.
Diagnóstico do sistema do CP
As UCPs informam seu estado de operação, situações de erros internos, estado geral do barramento,
permitindo que a aplicação identifique problemas com o sistema e gere alarmes. Estes diagnósticos
são visualizados em operandos memória (%M).
Parametrização
Com o software programador MasterTool é possível parametrizar individualmente cada módulo,
mudando sua configuração sem a necessidade de mudar chaves ou pontes de ajustes.
Todos os parâmetros são enviados dinamicamente aos módulos durante a inicialização e ciclicamente
na execução, caso os mesmos mudem o módulo tem a capacidade de identificar e se reconfigurar,
permitido a mudança dos parâmetros a quente.
7
Capítulo 2 Descrição Técnica
Características do Software
PO3045, PO3145
Diagrama de relés e blocos lógicos, estruturada em módulos com funções e
Linguagem de programação
sub-rotinas
Programação on-line Via COM 1, COM 2(*), COM 3 com ALNET I
Total de operandos tipo Entradas
4096
(E) e tipo Saída (S)
Número de operandos tipo
4096 (512 octetos)
Auxiliares
Número de operandos tipo
memória (M):
Até 9984
valor armazenado em 16 bits,
formato complemento de 2
Número de operandos tipo
memória decimal (D):
Até 9984
valor armazenado em 32 bits,
formato BCD com sinal
Número de operandos tipo tabela
memória (TM): Até 255 tabelas com até 255 posições cada uma
mesmo formato de um operando M
Número de operandos tipo tabela
memória decimal(TD): Até 255 tabelas com até 255 posições cada uma
mesmo formato de um operando D
Constante memória (KM):
valor de 16 bits, formato Armazenadas no programa aplicativo
complemento de 2
Constante decimal (KD):
valor de 32 bits, formato BCD com Armazenadas no programa aplicativo
sinal
Ocupação média de memória por
7 bytes
instrução contato
Configurável para operandos S, A, M, D
Retentividade
Sempre ativa para TM e TD
Permite o armazenamento de grande volume de dados, em blocos de até 31
Instrução arquivo
Kbytes
(*) somente PO3145
Tabela 2-5 Características do Software das UCPs PO3045 e PO3145
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais e
remotos, ou seja, a soma do número de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual a
este limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético na
representação de valores. O número de operandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) é
configurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória de operandos
disponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através do
programador. Os operandos retentivos têm seus valores preservados na queda de energia,
enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandos tabela são todos
retentivos.
8
Capítulo 2 Descrição Técnica
Características de Operação
Modos de Operação da UCP
As UCPs, quando em operação, podem encontrar-se em cinco modos diferentes:
• modo inicialização
• modo execução
• modo ciclado
• modo programação
• modo erro
A figura 2-3 apresenta um diagrama com os modos de operação e as possibilidades de mudança de
um modo para outro.
9
Capítulo 2 Descrição Técnica
Modo Inicialização
Identificado pelos LEDs EX, PG, DG e ER do painel ligados, este modo indica que o CP está
inicializando as variáveis do programa executivo e verificando a validade do programa aplicativo.
Este estado ocorre logo que se energiza o controlador programável, estendendo-se por alguns
segundos, passando em seguida para o modo execução.
Modo Execução
Normalmente o controlador programável encontra-se neste modo, varrendo continuamente as
entradas e atualizando as saídas de acordo com a lógica programada.
Identificado pelo LED EX do painel frontal ligado, este modo indica que o CP está executando
corretamente o programa aplicativo.
Modo Ciclado
Caracteriza-se pela execução de uma varredura do programa aplicativo, seguida de uma paralisação
do CP, que passa a esperar novo comando do programador para executar uma nova varredura.
Quando a UCP do controlador programável passa para o modo ciclado, a execução para, bem como a
contagem de tempo nos temporizadores. Os temporizadores contam uma unidade de tempo a cada
dois ciclos executados.
Identificado pelos LEDs EX e PG ligados, este modo, em conjunto com a monitoração e forçamento
dos operandos, facilita a depuração do programa aplicativo.
Modo Programação
O programa aplicativo não é executado, não havendo atualização de entradas ou saídas. O CP
aguarda comandos do programador. É identificado pelo LED PG ligado.
Apesar de não ocorrer atualização dos pontos de entrada e saída, a UCP continua se comunicando
com o módulo, esta caraterísticas permite que módulos especiais troque informações com a UCP
mesmo que não esteja ocorrendo a execução de um programa aplicativo.
Modo Erro
É identificado pelo LED ER ligado. Indica que houve alguma anomalia no CP durante o
processamento ou na preparação para o mesmo.
10
Capítulo 2 Descrição Técnica
Canais Seriais
As UCPs Ponto caracterizam-se pela alta capacidade de comunicação, possuindo até 3 canais seriais.
A tabela 2-6 indica quais protocolos são disponíveis para cada canal de comunicação. Note-se que é
possível usar SIMULTANEAMENTE o mesmo ou diferentes protocolos nos canais de comunicação.
Os protocolos são incluídos nas UCPs ou vendidos separadamente conforme indicado na tabela 2-6.
COM 3 - RS232
COM 1 - RS232 COM 2 - RS485
PROTOCOLO TX, RX, RTS,CTS,
TX, RX, RTS,CTS Isolado
DSR, DTR
Alnet I escravo
Incluído em todas UCPs
Sim Sim Sim
completo, com todos os comandos, inclusive
carga de programas
11
Capítulo 2 Descrição Técnica
PO3145 PO8085
BAT
COM 1
RS232
COM 3
RS232
COM 2
RS485
MODBUS
12
Capítulo 2 Descrição Técnica
Capacidade de E/S no 10
barramento local
Uma UCP tem sua capacidade de
E/S local determinada pelos
seguintes valores (no caso do
PO3145):
número máximo total de módulos: 4
16 para PO3045 e 30 para PO3145.
número máximo de segmentos de
barramento: 4
número máximo de módulos num
segmento: 10
O número máximo de pontos depende do tipo de pontos utilizados. O limite para pontos somente
digitais é de 960 (30 módulos de 32 pontos). O limite para pontos somente analógicos é de 240 (30
módulos de 8 pontos).
Para maiores detalhes sugerimos consultar o manual de Utilização da Série Ponto.
13
Capítulo 2 Descrição Técnica
14
Capítulo 2 Descrição Técnica
PROFIBUS
MASTER
PROFIBUS
SLAVE
15
Capítulo 2 Descrição Técnica
Arquitetura Interna
Esta seção apresenta os elementos da arquitetura interna das UCPs. As figuras abaixo mostram
respectivamente as UCP PO3045 e a UCP PO3145, ambas representadas no formato de diagrama em
blocos.
Interface
COM 3
COM3
BARR
CONTROLE PONTO
COM 1 PROCESSADOR BARRAMENTO
PONTO
RELÓGIO
TEMPO REAL
FLASH
EPROM
BAT
+ RAM
16
Capítulo 2 Descrição Técnica
Interface
COM 2 COM2
Interface
COM 3
COM3
BARR
CONTROLE PONTO
COM 1 PROCESSADOR BARRAMENTO
PONTO
RELÓGIO
TEMPO REAL
FLASH
EPROM
CAP BAT
RAM
Processador
O processador é o responsável pela execução do programa aplicativo, baseado nos valores dos
operandos de entrada, gerando os valores dos operandos de saída. Realiza também a leitura e escrita
dos valores dos operandos dos módulos de entrada e saída no barramento, processa os comandos
recebidos pelos canais de comunicação serial e executa diversas outras tarefas auxiliares ao
processamento do programa aplicativo.
As tarefas do processador são realizadas por um programa permanentemente gravado em memória
EPROM, denominado programa executivo, que corresponde ao sistema operacional da UCP.
Além de gerenciar a UCP, o programa executivo contém uma biblioteca de instruções utilizadas pelo
programa aplicativo, relacionadas no item Programação deste capítulo.
17
Capítulo 2 Descrição Técnica
Memória RAM
A memórias RAM permite a escrita e leitura de dados, armazenando o programa aplicativo e os
valores dos operandos da UCP. Com o equipamento desenergizado, os valores dos operandos
retentivos, as tabelas e o programa aplicativo em RAM, são mantidos através da bateria e/ou do
Supercap.
ATENÇÃO:
O módulo PO3045 não possui Supercap, como a bateria está presente na base, a
retentividade só existe enquanto a UCP PO3045 estiver montado em sua base.
O módulo PO3145 possui o Supercap permitindo que o módulo seja retirado da base,
mantendo a retentividade enquanto o Supercap estiver carregado. Este tempo é de duas
horas.
Interfaces de Comunicação
A UCP PO3045 possui dois canais de comunicação RS-232 (COM 1 e COM 3) e a UCP PO3145
possui 2 canais RS-232 e um RS-485 isolado (COM 1, COM 3 e COM 2, respectivamente).
Todos os canais de comunicação serial utilizam o protocolo ALNET I v2.0 para comunicação do CP
com equipamentos mestres (programadores, supervisórios, etc.).
Os canais COM 2 e COM 3 suportam também o protocolo MODBUS RTU Mestre ou Escravo e
ainda podem ser programados para outros protocolos através de funções especiais (módulos F).
Informações sobre os cabos utilizados nas interfaces de comunicação podem ser encontrados no
capítulo Instalação.
18
Capítulo 2 Descrição Técnica
Mapa de Memórias
As figuras 2-12 e 2-13 apresentam os mapas de memória das UCPs PO3045 e PO3145.
Programa Aplicativo
Programa Aplicativo
Os mapas acima mostram a alocação de memória para o programa aplicativo. A RAM utilizada para
o programa aplicativo é retentiva e seu contudo mantém-se durante uma queda de energia.
O programa executivo e os operandos residem em outras áreas de memória RAM e Flash Eprom não
mostradas nos mapas.
Sistemas de Proteção
Cão-de-Guarda
É um circuito que monitora continuamente a execução correta das funções do controlador
programável. Uma vez detectado algum tipo de falha, o circuito de cão-de-guarda desativa o
processador, desenergiza os pontos de saída e liga o LED WD no painel frontal do CP, garantindo
um procedimento de falha seguro, o tempo até o reset do processador está entre 1 e 2 segundos.
19
Capítulo 2 Descrição Técnica
rotina de que termina a execução de modo seguro. O circuito de falta de energia garante a
alimentação das UCPs por tempo suficiente para que esta rotina seja executada.
Bateria
A base das UCPs contém uma bateria de lítio para a alimentação da RAM e relógio de tempo real
durante falhas na alimentação do CP. A RAM mantém os módulos do programa aplicativo e os
valores dos operandos retentivos. A bateria também permite que o relógio continue registrando a
hora e calendário durante a falta de energia.
O estado da bateria é monitorado por hardware, é mostrado em LED do painel (BT) e verificado pelo
programa executivo que exibe uma mensagem de advertência na janela de verificação do estado do
CP, nos softwares programadores. A bateria tem vida útil estimada a 1 ano a temperatura de 60ºC.
Supercap
O Supercap é um capacitor de grande capacitância que auxilia a bateria a manter a memória e
relógio. O Supercap permite que a UCP possa ser retirada de sua base por pelo menos 2 horas sem
que o conteúdo da memória ou o tempo/calendário seja perdido. Somente a UCP PO3145 é fornecida
com o Supercap.
20
Capítulo 2 Descrição Técnica
21
Capítulo 2 Descrição Técnica
Os módulos digitais são lidos em uma ou duas varreduras; os módulos analógicos em duas varreduras
por canal mais duas de parametrização; e os módulos tipo bloco, transferem os dados em apenas uma
varredura.
O tempo da varredura do barramento Ponto é a soma do tempo de acesso a cada módulo.
Como existe a probabilidade de esperar ou não uma varredura, o tempo de acesso dos módulos varia
entre 1 ou mais varreduras. Por exemplo, um módulo digital pode ser acessado em uma ou no
máximo em duas varreduras. Um módulo analógico de 8 canais é acessado em 18 varreduras.
Exemplo:
Barramento com 5 módulos de 16 entradas, dois módulos analógicos de oito entradas e um módulo
bloco:
Tv = 5 X 16 + 2 X 16 + 1 X 73 = 185 µs (tempo de uma varredura)
Tempos acesso máximos:
Módulos de 16 entradas: 2 X 185 = 370 µs
Módulos de 8 canais: 18 X 185 = 3330 µs
Tempos acesso mínimos:
Módulos de 16 entradas: 1 X 185 = 185 µs
Módulos de 8 canais: 9 X 185 = 1665 µs
O tempo de processamento do programa depende da aplicação e pode ser calculado utilizando-se o
tempo de execução das instruções conforme o manual do MasterTool. O Programador MasterTool
informa os tempos de execução mínimo, médio e máximo do programa durante sua depuração.
22
Capítulo 2 Descrição Técnica
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085, que deve receber alimentação de 24 Vdc (de 19 a 30
Vdc, incluindo ripple). A figura mostra a fonte, UCP e bases necessárias para uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídos
em até dois segmentos no máximo
UCP PO3045 Fonte PO8085 Módulos E/S
Com a utilização do software MasterTool ProPonto é
possível efetuar uma configuração com um número
superior de módulos, visto que é considerado o
consumo de corrente individual de cada módulo.
Base PO6305 Base PO6800
Caso existam módulos de interface, ou outros de maior
consumo, o número máximo de módulos poderá ser menor, devendo obrigatoriamente utilizar o
software MasterTool ProPonto para avaliar o número máximo de módulos.
Dimensões Físicas
O Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
00120707
23
Capítulo 2 Descrição Técnica
Código do Produto
Os seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Seriais com MODBUS
Tabela 2-8 Códigos UCPs PO3045 e PO3145
Produtos Relacionados
Os seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 MasterTool ProPonto c/ Manuais
AL-2700 Funções Matemáticas
AL-2702 Funções Mestre Comunicação ALNET I
AL-2703 Módulos F de Comunicação
AL-2711 Função para comunicação com medidores de energia
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1717 Cabo RJ45 – MODBUS
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1726 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 (WebGate)
AL-2306 Cabo para Rede RS-485
PO8500 Cabo de Expansão 0.4 m
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8522 Trava para Montagem em Trilho TS35
PO8524 Terminação de Barramento (reposição)
PO8525 Derivador e Terminação p/ Rede RS485
PO8530 Bateria de Lítio (reposição)
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC.
Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a IHMs com conectores
compatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo.
Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via software
MasterTool.
24
Capítulo 2 Descrição Técnica
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. É
usado na interface serial RS485 , COM 2.
AL-1718 – Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho, para conexão com
o conversor AL-1413.
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrão
Altus. Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a uma IHM do tipo
Foton 5 ou Foton 10.
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 macho com pinagem padrão Altus.
Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a uma IHM do tipo Foton
1 ou Foton 3.
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC.
Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação com o PO9900 –
WebGate.
AL-1726: Este cabo permite a interligação de uma das interfaces seriais RS232 das UCPs PO3045 ou
PO3145 com o WebGate PO9900.
PO8525: Este módulo é um meio prático de interligar uma UCP PO3045 ou PO3145 a uma rede
padrão RS485. A rede padrão RS485 (cabo AL-2604) é interligada com a interface serial COM2
(RS-485) por meio do cabo PO8500 e o módulo derivador PO8525. Este módulo possui bornes tipo
parafuso para conexão da rede nos extremos ou em posições intermediárias e uma chave para
ativação da terminação para casamento de impedância quando nas extremidades da rede. É
obrigatória a utilização deste módulo mesmo que a rede RS485 tenha apenas dois elementos.
PO8500: Este cabo permite a conexão entre a interface serial COM2 (RS-485) e o módulo derivador
e terminação PO8525.
Para maiores informações quanto a aplicação dos dispositivos acima relacionados, sugerimos a
consulta dos respectivos documentos de Características Técnicas disponíveis no site da Altus.
25
Capítulo 3 Configuração
Configuração
As UCPs PO3045 e PO3145 são configuradas e programadas através do software MasterTool. A
configuração realizada define o comportamento das UCPs. A programação representa a aplicação
desenvolvida pelo usuário em linguagem de relés, também chamada de programa aplicativo.
Para informações de como configurar as UCPs ver o MasterTool Programming Manual de Utilização
(MU299025), a forma de programar e a sintaxe da linguagem Ladder esta presente no MasterTool
Programming Manual de Programação (MP399101).
Este capítulo apresenta o comportamento das opções configuradas no software MasterTool. Os itens
abordados aqui serão:
• Mapa de memória
• Troca a quente
• Canal Serial
• Alnet I
• MODBUS escravo
• MODBUS mestre
• Instruções permitidas pelas UCPs
• Conversão de código
26
Capítulo 3 Configuração
Um operando %E não pode ter o mesmo número de octeto de um operando %S, ou seja não podem
existir o %E0023 e o %S0023, como os dois tipos de operandos são octetos, a soma dos operandos
%E e %S tem o limite estipulado de 512.
A maioria dos módulos da série Ponto fornecem diagnósticos, estes diagnósticos são lidos
ciclicamente pela UCP e disponibilizados em operados %M, o Primeiro Operando Memória de
Diagnóstico sugere ao programador onde iniciar a alocação destes.
A UCP e os módulos terão uma faixa de operandos que define onde a UCP irá colocar os
diagnósticos obtidos dos módulos do barramento. Para entender estes diagnóstico é necessário
consultar as respectivas CTs dos módulos.
Troca a Quente
As UCPs PO3045 e PO3145 disponibilizam a possibilidade do usuário trocar os módulos de E/S do
barramento sem a necessidade de desligar o sistema em funcionamento, esta característica chama-se
Troca a Quente.
O comportamento do sistema relacionado a Troca a Quente se modifica conforma a configuração
definida pelo usuário. Entra as opções de comportamento do sistema relacionado a Troca a Quente
são:
• Desabilitada
• Habilitada com consistência na partida
• Habilitada sem consistência na partida
Estes comportamentos valem caso ocorra uma situação anormal de barramento e o CP esteja em
estado de Execução. A tabela 3-1 lista as possíveis situações anormal de barramento.
27
Capítulo 3 Configuração
ATENÇÃO:
Quando ocorrer uma falta de alimentação, mesmo que temporária, e algum módulo estiver
em uma situação anormal de barramento (tabela 3-1) a UCP entra em erro, pois esta é
considerada uma situação de partida.
ATENÇÃO:
A opção “Troca a quente habilitada COM consistência na partida” é a mais recomendada
pois garante a integridade do sistema na sua inicialização e permite a troca de módulos com
o sistema funcionando.
ATENÇÃO:
Esta opção é recomendada para a fase de implantação do sistema, pois permite que sejam
feitas trocas de módulos e desligamento da alimentação sem a necessidade da presença de
todos os módulos configurados.
Velocidade da porta de
Velocidade 300 bps a 9600 bps
comunicação serial
28
Capítulo 3 Configuração
ALNET I Escravo
MODBUS RTU Escravo
Protocolo que o canal se
Protocolo MODBUS RTU Mestre
comunica
Configurado por Módulo F (libera o canal para o uso com módulos F
de comunicação, como por exemplo AL-2702, AL-2703, ...)
29
Capítulo 3 Configuração
Os protocolos que as UCP PO3045 e PO3145, implementam dependente do modelo, como mostrado
na tabela 3-4:
ALNET I escravo
MODBUS RTU Mestre
MODBUS RTU Escravo
COM2
- AL-2702 – Mestre ALNET I
RS-485
AL-2703 – Comunicação Genérica
AL-2711 – Comunicação com medidores de
energia (REP)
ALNET I escravo
ALNET I escravo MODBUS RTU Mestre
AL-2702 – Mestre ALNET I MODBUS RTU Escravo
COM3
AL-2703 – Comunicação Genérica AL-2702 – Mestre ALNET I
RS-232
AL-2711 – Comunicação com AL-2703 – Comunicação Genérica
medidores de energia (REP) AL-2711 – Comunicação com medidores de
energia (REP)
ATENÇÃO:
Para que os protocolos carregáveis funcionem é necessário configurar no programador a
porta serial auxiliar o item Protocolo com a opção Configurado no módulo F.
Protocolos internos são aqueles integrantes da UCP, sua configuração é integrada ao programador.
Nas próximas sessões veremos estes protocolos.
ALNET I Escravo
Este é o protocolo presente em todos os canais seriais das UCPs da série Ponto. A principal função
deste protocolo é a interligação com o programador permitindo a total configuração e programação
da UCP. Outras funções disponibilizadas são forçamento de pontos de E/S, monitoração de
operandos, etc... Para maiores detalhe ver o Manual de Utilização e o Manual de Programação do
MasterTool.
Com estas características é possível conectar o CP a IHMs, supervisórios e interligação com outros
CPs que implementem o protocolo ALNET I Mestre.
É possível que se coloque o CP em rede ALNET I ou mista ALNET I e ALNET II, para isto é
necessário respeitar as regras de construção dos endereços de rede.
30
Capítulo 3 Configuração
Relações MODBUS
As relações servem como um conversor de operandos do CP para operandos MODBUS permitindo
ao usuário identificar e/ou informar quais áreas do CP poderão ser manipuladas via rede MODBUS.
Para configurá-las entre em Relações MODBUS.
Para o mapeamento das relações entre operandos do CP e MODBUS, a UCP PO3145 fornece para o
usuário duas formas de configurar. Uma é simplesmente utilizar as relações padrões que já estão
configuradas e outra o usuário pode fornecer as suas próprias relações.
Relações Padrão
O protocolo MODBUS RTU Escravo, na UCP PO3145, possui duas relações padrões, permitindo
que o mestre MODBUS tenha acesso a todos operandos auxiliares do CP como Coil (%A0000.0 a
%A0511.7 = Coil 1 a 4096) e aos primeiros 1000 operandos memória como Holding Register
(%M0000 a %M0999 = Holding Register 1 a 1000).
31
Capítulo 3 Configuração
Para construir uma relação deve ser definida a área de dados a que se refere, o operando MODBUS
inicial, a quantidade de operandos da relação e o operando inicial no CP.
Na tabela 3-7 tem-se uma visão clara de como os operandos no CP são interpretados e transmitido
pela rede MODBUS.
Área de Dados Operandos MODBUS Qtde Operandos ALTUS
Input 0001 a 0032 32 %E0010.0 a %E0013.7
Input 0033 a 0672 640 %M0500.0 a %M0539.F
Coil 0001 a 4096 4096 %A0000.0 a %A0511.7
Input Register 0001 a 0076 76 %D0000 a %D0037
Input Register 1001 a 1100 100 %M0100 a %M0199
Holding Register 4097 a 4350 254 %TM10
Holding Register 0255 a 0500 246 %D0038 a %D00160
Holding Register 0501 a 2500 2000 %M0600 a %M2599
Tabela 3-7 Exemplo de Relações dos Operandos ALTUS e Operandos MODBUS
Ao montar as relações deve-se priorizar relações contínuas como no caso de Coil que relaciona os
operandos MODBUS de 0001 a 1000 a todos os 512 operandos %A do CP, disponibilizado assim
todos estes operandos via rede MODBUS. Com esta abordagem obtém-se uma melhor performance
do protocolo MODBUS RTU Escravo.
As funções que o protocolo MODBUS RTU Escravo processa são descritas na tabela 3-8.
Área
Função Descrição Descrição Limite Broadcast
MODBUS
Leitura de N pontos definidos nas relações
01 Leitura de Coil Coil 2000 Não
como Coil.
32
Capítulo 3 Configuração
Aplicação de máscaras em 1 Holding
Aplicação de
Register, permitindo a manipulação de parte Holding
22 máscara em 1 1 Não
do Holding Register permanecendo o resto Register
Holding Register
inalterado.
O mestre envia ao escravo N Holding
Leitura e escrita Register para escrita e recebe como resposta
Holding 121 (escrita)
23 combinada em outros Holding Register, esta função pode ser Não
Register 125 (leitura)
Holding Register usada para otimizar a leituras e escritas
cíclicas.
Tabela 3-8 Funções Suportadas pelo Protocolo MODBUS RTU Escravo
A última coluna da tabela 3-8, com título Broadcast, informa se a função do protocolo suporta
endereçamento em Broadcast (00 no caso MODBUS). Ou seja, nas funções assinaladas com a opção
“Sim”, caso receba um comando com endereço 0 (zero) o CP executa o comando mas não responde
ao mestre.
33
Capítulo 3 Configuração
• Poolling da Relação
ATENÇÃO:
No caso do PO3145 configurado como escravo, deve ser computado também o tempo de
ciclo máximo.
Número de Retentativas
Informa ao mestre o número de vezes que deve ser repetida a transmissão após um dos seguintes
problemas de comunicação ocorrerem:
• Timeout (tempo máximo esperado)
• Endereço da resposta errado
• Função da resposta errada
• Erro de CRC na resposta
• Número de bytes da resposta maior que 255
O número de retentativas pode variar entre 0 e 20. No caso de zero (0) o mestre não irá retransmitir a
pergunta, passando para a próxima relação.
Número de Relações
Permite ao usuário definir o número de relações que ele irá utilizar, estando limitado a 63 relações
para cada canal auxiliar de comunicação.
Operando Descrição
Bit 15: Este bit ,caso ligado, indica que o protocolo
%Mxxxx
não foi configurado corretamente
34
Capítulo 3 Configuração
Para desabilitar uma relação colocar o bit do operando %A correspondente em um (1). Caso contrario
a relação será executada normalmente.
Construção de Relações
Endereço do Nó Escravo
Para cada relação é necessário informar o endereço do nó escravo. Este endereço é utilizado pelo
mestre e pelos escravos para identificar a quem pertence a pergunta do mestre. Somente o nó com
este endereço responde a esta pergunta. São permitidas várias relações para um mesmo escravo.
Caso o endereço seja 0 (zero), esta é considerada uma comunicação em “Broadcast”, ou seja, todos
os escravos irão receber e processar esta pergunta, mas nenhum irá responder.
ATENÇÃO:
Não é possível que dois escravos diferentes possuam o mesmo endereço do nó.
Função MODBUS
Nesta coluna deve ser informado qual função será executada por esta relação. A escolha da função
depende de qual operação o mestre deve executar no escravo e quais o escravo suporta.
As funções que o protocolo MODBUS RTU Mestre envia aos escravos são descritas a seguir:
35
Capítulo 3 Configuração
Área
Função Descrição Descrição Limite Broadcast
MODBUS
Leitura de N pontos definidos no escravo
01 Leitura de Coil Coil 2000 Não
como Coil.
A tabela 3-11 apresenta, na sua última linha, a relação genérica. Esta é uma opção para implementar
comandos em que o escravo necessite alguma função diferente das geradas pelo mestre (01, 02, 03,
04, 05, 06, 15 e 16). O item Configuração das Relações Genéricas esclarece como utilizar este
recurso.
Operando MODBUS
Um operando MODBUS é o endereço de uma informação dentro do escravo MODBUS. É utilizado
para referenciar dados que se desejam ler (funções 01, 02, 03 ou 04) ou escrever (funções 05, 06, 15
ou 16).
Exemplos de endereçamentos nas áreas MODBUS:
• 00001 - Coil 1
• 35000 - Coil 35000
• 00100 - Input 100
• 00005 - Input 5
• 01253 - Input Register 1253
• 10050 - Input Register 10050
• 00001 - Holding Register 1
• 00100 - Holding Register 100
Os operando MODBUS são independentes entre si em função da área, por exemplo o Coil 15 é
diferente do Input 15, que é diferente do Holding Register 15, que é diferente do Input Register 15.
Os valores permitidos para representar estes operandos está na faixa compreendida entre 1 e 65536.
Cada escravo possui o seu mapa de operandos, portanto é necessário ler o manual do escravo para
identificar os operandos pertinentes aos dados fornecidos pelo escravo.
36
Capítulo 3 Configuração
ATENÇÃO:
Para a relação genérica este campo não é utilizado.
Operando de Origem
Este operando é a origem dos dados a serem enviados ao escravo, no caso de configurar uma função
de escrita ou uma relação genérica. Utiliza um operando do tipo: %E, %S, %A, %M, %D, %TM,
%TD.
O operando de origem deve ser representado por subdivisão em bits, no caso das funções 05 ou 15,
por exemplo: %A0045.0, %A0199.3, %E0000.5, %S0032.4, %M0100.A, %M2500.6.
O operando de origem deve ser representado sem subdivisão, no caso das funções 06 ou 16, por
exemplo: %M0100, %D0007, %TM003, %TD000.
Para as relações genéricas o operando do CP de origem deve ser representado exclusivamente por
tabelas do tipo %TM por exemplo: %TM0035.
Caso a função seja de leitura este campo não é utilizado.
Operando de Destino
Este operando é o destino dos dados recebidos do escravo, quando for configurado uma função de
leitura ou uma relação genérica. É necessariamente um destes: %E, %S, %A, %M, %D, %TM, %TD.
O operando de destino deve ser representado por subdivisão em bits para as funções 01 ou 02, por
exemplo: %A0054.0, %A0991.4, %E0010.2, %S0023.4, %M1000.A, %M0025.6.
O operando de destino deve ser representado sem subdivisão para as funções 03 ou 04, por exemplo:
%M0700, %D0077, TM015, TD023.
Para as relações genéricas o operando destino deve ser representado exclusivamente por tabelas do
tipo %TM por exemplo: TM0035.
No caso de uma função de escrita este campo não é utilizado.
37
Capítulo 3 Configuração
Polling da Relação
Com este parâmetro é informado ao Protocolo MODBUS Mestre o período de tempo mínimo entre
duas execuções de uma relação. Este tempo é descrido em unidades de 100 milisegundos e pode
variar entre 0 e 200.
Caso seja programado o valor 0 (zero) a relação será sempre inserida na lista de prontas para
comunicação após sua execução. Caso seja configurado valores entre 1 e 200, a relação só entrará na
fila de prontos para comunicar após tenha decorrido o tempo programado neste campo.
38
Capítulo 3 Configuração
A Função MODBUS deve ser escolhida como Genérica e após informado o número desta função. O
campo Quantidade de Operandos informa quantos bytes serão inseridos na pergunta a ser enviada
ao escravo.
O Operando de Origem, Operando de Destino deve ser preenchido somente com um operando do
tipo %TM com no mínimo 130 posições.
A relação genérica monta uma pergunta com o seguinte formato:
• Endereço do nó escravo (informado pelo usuário no programador)
• Número da função (informado pelo usuário no programador)
• Operando de origem (informado pelo usuário no programador), o número de bytes a serem
inseridos na pergunta está descrito no campo quantidade (informada pelo usuário no
programador)
• CRC (calculado pelo Protocolo MODBUS Mestre)
A resposta desta pergunta é recebida pelo Protocolo MODBUS Mestre, que consiste o endereço e a
função, que deve ser igual à pergunta e verifica o CRC, caso esteja correto, coloca os bytes da
resposta no operando de destino, exceto os campos de endereço do nó, da função e do CRC.
39
Capítulo 3 Configuração
Posição da
Valor Observação
Tabela Origem
04h Endereço do primeiro operando de leitura. O endereço 1256
00
E8h referencia o Holding Register 1257.
00
01 Número de operandos de leitura
01
01h Endereço do primeiro operando de escrita. O endereço 500
02
F4h referencia o Holding Register 501.
00
03 Número de operandos de escrita
03
06 Número de bytes ocupados pelos operandos
04
00 Valor do Holding Register 501 High
125 Valor do Holding Register 501 Low
05
00 Valor do Holding Register 502 High
40 Valor do Holding Register 502 Low
06
00 Valor do Holding Register 503 High
05 Valor do Holding Register 503 Low
07
Não utilizado neste comando
Tabela 3-14 Tabela de Origem para Relação Genérica de Exemplo
40
Capítulo 3 Configuração
Após receber a resposta e verificar o endereço do nó, a função e o CRC, então repassa os bytes para a
tabela (operando) de destino, retirando os campos já verificados, como mostra a tabela 3-17.
Posição da
Valor Observação
Tabela Destino
00 XX Código ACK ok
01 00
Número de bytes do bloco de dados
02 02
03 00
Valor do Holding Register 1257
04 56
Tabela 3-17 Resposta da Relação Genérica Exemplo
Após isto liga o bit que indica “Relação executada com sucesso na última varredura” do operando
de status da relação.
41
Capítulo 4 Instalação
Instalação
Este capítulo apresenta os procedimentos para a instalação física das UCPs PO3045 e PO3145.
Adicionalmente, são relacionados cuidados com as outras instalações existentes no armário elétrico
ocupado pelo CP.
Inspeção Visual
Antes de proceder a instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dos
equipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte nos mesmos. Verifique se todos
os componentes de seu pedido estão em perfeito estado e qualquer problema detectado deve ser
informado à companhia transportadora e ao representante ou distribuidor ALTUS mais próximo.
CUIDADO:
Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante a descarga de eventuais potenciais
estáticos acumulados no corpo. Para isso deve-se tocar (com as mãos nuas) em uma superfície
metálica aterrada qualquer, antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os
níveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
É importante registrar o número de série de cada equipamento recebido, bem como as revisões de
software, caso existentes. Essas informações serão necessárias caso necessite contatar o Suporte da
Altus.
Instalação Mecânica
Montagem dos Trilhos
Os trilhos devem ser condutivos (metálicos) e resistentes a corrosão. Os trilhos devem ser aterrados
para a proteção contra EMI. Eles devem estar de acordo com a norma DIN EN 50032, principalmente
no que se refere dimensões, e serem de boa qualidade. Recomendamos o emprego dos trilhos
QK1500.
A adequada fixação através de parafusos é necessária para resistir a vibrações mecânicas, ver figura
4-1.
43
Capítulo 4 Instalação
Instalação Elétrica
PERIGO:
Ao realizar qualquer instalação em um painel elétrico, certifique-se de que a alimentação geral
do armário esteja DESLIGADA.
ATENÇÃO:
Desaconselha-se usar terminais nos fios. O adequado contato elétrico é garantido
diretamente com o fio decapado; aconselha-se o uso de fios com acabamento estanhado.
44
Capítulo 4 Instalação
Conexões
A correta fixação dos cabos das UCPs e dos módulos do sistema garantem a segurança do
equipamento e seu correto funcionamento. Para isso, devem ser verificados os seguintes pontos:
• os cabos junto aos bornes de ligação do painel de montagem devem estar com conexão segura e
firme
• os bornes de alimentação e aterramento das partes do sistema devem estar firmes e bem
conectados, assegurando boa passagem de corrente
• a conexão do terra dos equipamentos ao terra do painel de montagem deve estar firme e com a
bitola de cabo correta, para garantir bom aterramento e imunidade à ruído
Alimentações
Conferir se as tensões das alimentações estão dentro dos valores especificados nas características
técnicas.
ATENÇÃO:
Onde houver alta tensão, colocar etiqueta de aviso e proteções que não permitam o fácil
acesso.
Fusíveis
Recomenda-se verificar os fusíveis do sistema, certificando-se que os mesmos estejam em bom
estado e com valor e tipo correto, antes de energizar o sistema.
ATENÇÃO:
Nunca se deve substituir um fusível por outro de maior valor de corrente, sob pena de causar
sérios danos ao equipamento.
45
Capítulo 5 Manutenção
Manutenção
Este capítulo trata da manutenção do sistema. Nele estão contidas informações sobre os problemas
mais comuns encontrados pelo usuário e procedimentos a serem tomados em caso de erros.
Diagnósticos
Existem três formar de identificar situações de diagnóstico, estas maneiras são as seguintes:
• Diagnósticos do Painel - Visual: observar os LEDs de indicação de estado.
• Diagnósticos via Operandos – Monitoração de operandos de diagnósticos do CP.
• Diagnósticos via Operandos no Ladder – o usuário pode programar via Ladder o tratamento de
diagnósticos gerados pelo CP, que estão disponíveis em operandos.
Diagnósticos do Painel
As UCPs PO3045 e PO3145 possuem LEDs no seu painel frontal para indicar diferentes modos de
operação, atividade da comunicação serial e carga da bateria, auxiliando também no diagnóstico de
possíveis erros. Estes LEDs são mostrados na figura 5-1.
Estado Representação
Ligado z
Piscando Intermitente X
Piscando 1 vez 1X
Piscando 2 vezes 2X
Piscando 3 vezes 3X
Piscando 4 vezes 4X
Desligado {
Qualquer Estado -
A tabela 5-1 apresenta os estados possíveis de serem visualizados nos LEDs EX, PG, ER e WD das
UCPs, o LED DG será visto na tabela 5-2.
46
Capítulo 5 Manutenção
O LED DG tem a função de informar visualmente diagnósticos que estejam ocorrendo no momento,
a tabela 5-2 demonstra todas a possibilidades deste LED:
EX PG DG ER Estado Causa
Carregando módulo via serial
z { X { Execução Transferência de módulos entre RAM / Flash
Compactando RAM
Erro de declaração de módulos no barramento ou erro de
z { 1X {
parâmetros
z { 2X { Saídas desabilitadas
z { 3X { Ponto forçado
z z 3X { Ponto forçado
{ { 1X z Terminação ausente
Erro de configuração
{ { 2X z - Módulo sem parâmetros ou módulo exige parâmetros
- Erro de consistência no módulo C001
Módulo diferente do declarado na partida com consistência
{ { 3X z
ou com a troca a quente desabilitada
Módulo ausente ou excedente na partida com consistência
{ { 4X z
ou com troca a quente desabilitada
Tabela 5-2 Diagnósticos do LED DG
47
Capítulo 5 Manutenção
A tabela 5-3 apresenta os estados possíveis de serem visualizados nos LEDs que indicam a atividade
dos canais seriais. A figura 5-2 mostra a posição destes LEDs no painel frontal.
Diagnósticos do Sistema
Entende-se como diagnóstico do sistema todo a informação geral de status e erros do sistema.
48
Capítulo 5 Manutenção
Modelo da UCP
Com este diagnóstico é possível identificar qual modelo da UCP.
Versão Executivo
Informa a versão do software executivo.
Estado de operação
Informa o estado em que a UCP se encontra, (ver Características de Operação - Modos de Operação
da UCP).
Diagnósticos Gerais
Permite identificar a ocorrência de situações diversas:
• Barramento com módulo não declarado: existe um ou mais módulos presentes no barramento
que não foram declarados na configuração (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnóstico para
identificar qual módulo gerou esta ocorrência).
• Barramento com módulo ausente: existe um ou mais módulos declarados na configuração que
não estão sendo acessados. Isto ocorre caso o módulo tenha sido retirado em uma operação de
troca a quente, não está alimentado ou está com defeito (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnóstico
para identificar qual módulo gerou esta ocorrência).
• Barramento com módulo trocado: existe um ou mais módulos que estão diferentes da
declaração (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnóstico para identificar qual módulo gerou esta
ocorrência).
• Barramento com módulo em erro de parâmetros: existe um ou mais módulos que receberam
parâmetros e não os utilizam, ou não receberam parâmetros e os exigem (verificar os bytes 18 ..
37 do diagnóstico para identificar qual módulo gerou esta ocorrência). Para identificar
parâmetros errados é necessário analisar os diagnósticos individuais de cada módulo.
• Barramento com módulo em diagnóstico: existe um ou mais módulos que estão sinalizando
diagnóstico. Para identificar qual módulo está gerando esta ocorrência é necessário analisar os
diagnósticos individuais de cada módulo.
• Saídas desabilitadas: todos os pontos de saídas estão desligados, isto ocorre quando a UCP
recebe um comando de desabilitação das saídas ver o MasterTool Programming Manual de
Utilização (MU299025).
• Pontos de E/S forçados: existe pontos de E/S forçados na UCP, isto ocorre quando a UCP
recebe um comando de forçamento ver o MasterTool Programming Manual de Utilização
(MU299025).
• Movimentação de programa aplicativo: existe uma das seguintes operações ocorrendo: carga
de programa, leitura de programa, transferência de programa entra a RAM/Flash, apagando
Flash, compactando RAM ver o MasterTool Programming Manual de Utilização (MU299025).
49
Capítulo 5 Manutenção
Tempo Ciclo do CP
Informa os tempos de ciclo do CP (tempo do programa aplicativo).
Os tempo informados são os seguintes:
• Tempo de execução médio
• Tempo de execução máximo
• Tempo de execução mínimo
• Tempo de execução instantâneo
Estados dos
Descrição
módulos
0 0 0 0 Módulo na posição XX OK ou Posição vazia
50
Capítulo 5 Manutenção
1 0 Valor inválido
1 1 Habilita troca a quente com consistência na partida
X x x x x x Reservado
Byte 5 – Estado de Operação Descrição
0 0 0 1 Modo TESTE
0 0 1 0 Modo CICLADO
0 1 0 0 Modo PROGRAMAÇÂO
1 0 0 0 Modo EXECUÇÂO
x x x x Reservado
Byte 6 – Diagnósticos Gerais Descrição
0 Não há módulos não declarados no barramento
1 Barramento com módulo não declarado
0 Não há módulos ausentes no barramento
1 Barramento com módulo ausente
0 Não há módulos trocados no barramento
1 Barramento com módulo trocado
0 Não há módulos com erro nos parâmetros no barramento
1 Barramento com módulo em erro de parâmetros
0 Não há módulo em diagnóstico no barramento
1 Barramento com módulo em diagnóstico
0 Saídas estão habilitadas
1 Saídas estão desabilitadas
0 Não há pontos de E/S forçados
1 Pontos de E/S forçados
0 Não há movimentação de programa aplicativo
1 Movimentação de programa aplicativo
Byte 7 – Diagnóstico Hardware Geral Descrição
1 Perda de horário no relógio de tempo real
0 Dados no relógio não foram perdidos
1 Bateria descarregada / sem bateria
0 Bateria OK
x x x x x x Reservado
Byte 8 – Contador de erros COM2 Descrição
x x x x x x x x Erros da serial COM2
Byte 9 – Contador de erros COM3 Descrição
x x x x x x x x Erros da serial COM3
51
Capítulo 5 Manutenção
52
Capítulo 5 Manutenção
Diagnósticos do Módulo
Uma das características da Série Ponto é a geração de diagnósticos de anormalidades, sejam elas
falhas, erros ou modos de operação, possibilitando ao usuário identificar e solucionar problemas, que
venham a ocorrer com o sistema, com grande facilidade.
Os diagnósticos dos módulos são referente ao módulo, que ao declarar no barramento o usuário
informa quais operandos armazenam as respectivas palavras de diagnósticos.
Led de Diagnóstico
Todos os módulos da Série Ponto possuem LEDs de diagnóstico para informar visualmente e de
forma rápida, sem o uso de ferramentas, o estado de funcionamento dos mesmos.
Existe um LED em especial, identificado por DG, presente em todos os módulos da Série Ponto, que
indica qualquer anormalidade ou funcionamento excepcional que esteja ocorrendo, através de um
código intermitente (pisca).
A permanência do LED DG aceso indica a ausência de diagnóstico e que o módulo está sendo
regularmente acessado. Os sintomas são identificados através de seqüências de piscadas rápidas, de
uma até quatro, intercaladas por intervalos maiores (LED apagado), e classificadas por prioridade:
caso exista mais de uma indicação para fazer, somente o de mais alta prioridade (quatro piscadas)
será visualizado no LED; a indicação de mais baixa prioridade só será visualizada quando a causa da
indicação de prioridade superior for resolvida.
ATENÇÃO:
Consultar a Característica Técnica (CT) ou o Manual de Utilização (MU) do módulo, para
identificar a causa e a solução do diagnóstico indicado pelos LEDs do painel.
Palavras de Diagnóstico
O estado de funcionamento dos módulos também pode ser obtida com a leitura do diagnóstico
(palavras de diagnóstico) através de ferramentas como o MasterTool e supervisórios, ou IHMs como
a Série FOTON, utilizando-se o canal serial do módulo.
Em alguns casos a indicação de diagnóstico através de palavras pode ser mais específica que através
dos LEDs, pois esta última permite somente quatro tipos de indicações (de uma até quatro piscadas),
enquanto que através de palavras pode ser listada uma grande quantidade de informação.
53
Capítulo 5 Manutenção
Consultar a Característica Técnica (CT) ou o Manual de Utilização (MU) do módulo para identificar
os endereços de leitura das palavras de diagnóstico, bem como a causa e a solução dos diagnósticos
indicados pelas palavras.
Erros na Operação
Esta seção lista anormalidades mais comuns encontradas na operação dos CPs PO3045 e PO3145.
Nela estão incluídas explicações sobre a identificação de cada tipo de erro e procedimentos a serem
executados a fim de corrigi-lo.
EX PG DG ER WD Estado Significado Causa
Circuito de cão-de-guarda Erro no programa aplicativo
- - - - z Watchdog
da UCP ativo UCP está com defeito
Não existe os módulos de programa
indispensáveis (C-.000 e/ou E-.001)
{ 1X { z { Erro Erro de programa na UCP O programa aplicativo está com erro ou o
"Checksum" de algum módulo de programa
está incorreto.
Erro de execução do Durante a execução do programa aplicativo
1X { { z { Erro
programa ou de E/S o tempo de ciclo foi excedido.
A terminação não está presente na última
base do barramento
{ { 1X z { Erro Terminação ausente
Terminação está invertida
Barramento com defeito
Um módulo exigia parâmetros e não
recebeu ou recebeu parâmetros e não
{ { 2X z { Erro Erro de configuração exigia.
Houve um erro de consistência no módulo
C001.
Módulo diferente do configurado caso a
{ { 3X z { Erro Declaração errada troca a quente esteja desabilitada, ou
durante a partida com consistência
54
Capítulo 5 Manutenção
Significado Ação
Desligar e religar a alimentação AC do sistema.
Se o erro persistir, conectar o programador e passar o CP para modo programação,
Circuito de cão-de-guarda da disparando o comando nos três segundos iniciais após a energização. Se a UCP passar
UCP ativo para modo programação, existe algum erro no programa aplicativo, devendo o mesmo ser
analisado.
Caso não seja possível entrara em programação, a UCP está com defeito.
Consultar a causa do erro com o programador na janela de informações de estado do CP.
Se o programa aplicativo está correto ou a causa do erro foi "Checksum" incorreto, passar
Erro de programa na UCP para modo programação, remover todos os módulos de programa e carregar novamente
todo o programa aplicativo.
Caso persista o erro, a UCP está com defeito.
Consultar a causa do erro com o programador na janela de informações de estado do CP.
Observar o LED de diagnóstico ou monitorar os operandos de diagnóstico do sistema. Se o
Erro de execução do
erro for de tempo de ciclo, deve-se reduzir o programa até atingir o tempo de ciclo desejado
programa ou de E/S
ou aumentar o tempo máximo de ciclo no programador. Para maiores informações,
consultar o manual de utilização do software programador utilizado.
Verifique se a terminação está presente e colocada na posição correta (com a etiqueta
visível e na última base do barramento). Caso esteja, verifique se as bases estão
Terminação ausente
corretamente conectadas entre si. Caso se tenha módulos de expansão PO7078 verificar
se os cabos PO8500 e PO8501 estão conectados as expansões.
A UCP recebeu uma configuração inválida de parâmetros para módulos, onde um módulo
que não possuía parâmetros recebeu, ou um módulo que exigia não os recebeu.
Houve um erro de consistência no módulo C001, um módulo de configuração com
Erro de configuração
informações inválidas.
Isto pode ocorrer caso o módulo C001 tenha sido modificado por alguma aplicação
diferente do programador ou por um programador com uma versão muito antiga.
A UCP detectou um módulo diferente do configurado caso a troca a quente esteja
desabilitada, ou ainda ocorrer o mesmo erro de detecção durante a sua partida com
Declaração errada
consistência.
Verifique a configuração no programador.
Caso todos os módulos estejam no barramento e mesmo assim o CP está entrando em
erro, pode haver algum módulo ou base com defeito.
Para solucionar retirar todos os módulos do barramento e inseri-los um a um, a cada
Barramento com erro módulo colocado inserir na configuração também, testar o funcionamento do CP até voltar
a configuração completa. No caso de identificar um módulo com problema substituir este
módulo, caso não solucione substituir a base, não havendo solução do problema, substituir
um a um os módulos de E/S e finalmente a UCP.
55
Capítulo 5 Manutenção
ATENÇÃO:
Nunca se deve substituir um fusível por outro de maior valor de corrente, sob pena de causar
sérios danos ao equipamento.
ATENÇÃO:
Se após a execução destes procedimentos o problema não for resolvido, recomenda-se
anotar os procedimentos executados, substituir os equipamentos avariados e entrar em
contato com o Departamento de Suporte da ALTUS para manutenção do sistema.
Troca da Bateria
A bateria tem uma vida útil estimada em um ano, ou mais em função da temperatura ambiente. A
necessidade da troca da mesma é indicada pelo LED BT de diagnóstico no painel ativado ou via
operandos conforme tabela 5.5.
A troca deve ser efetuada, conforme descrito nas etapas abaixo.
1. Antes de manusear a UCP para efetuar a troca da bateria, medidas preventivas devem ser
tomadas, visto que o sistema é sensível a cargas eletrostáticas. Desta forma, recomenda-se tocar
em algum objeto metálico aterrado antes da troca da bateria.
56
Capítulo 5 Manutenção
2. A tampa do compartimento da bateria, situada na base do módulo PO6500, deve ser aberta. Para
isto, a tampa deve ser deslocada em direção indicada pela seta Open.
3. A bateria será retirada, comprimindo com a ponta do dedo, a parte superior, como indicado em
(1) na figura 5.4, a mesma se deslizará para baixo.
4. A nova bateria deve ser posicionada com a polaridade positiva (+) voltada para o lado externo da
base. A mesma deve ser colocada, deslizando-a de baixo para cima, conforme indicado em (2) na
figura 5.4.
5. Verifique se o LED de indicação da bateria desliga após a instalação da bateria nova. Isto
indicará que a bateria possui a tensão adequada para funcionamento.
Para troca da bateria, recomendamos o emprego da peça de reposição referenciada como PO8530.
A UCP poderá estar energizada e em modo de execução, durante a troca da bateria.
PERIGO:
A instalação da bateria com a polaridade invertida poderá causar a explosão da mesma e danos ao
produto.
Manutenção Preventiva
• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção
• Em ambientes sujeitos a extrema contaminação, deve ser efetuada limpeza periódica e preventiva
no equipamento, retirando-se resíduos, poeira, etc.
57
Capítulo 6 Troca a Quente
Troca a Quente
A troca à quente de módulos de E/S é uma característica necessária nos sistemas de controle para
diversos tipos de processos, presentes nos controladores programáveis PO3045 e PO3145. Ela
consiste na substituição de módulos de E/S sem interromper a execução do controle do sistema.
O comportamento do sistema durante uma troca a quente pode ser configurado através de um
parâmetro. O sistema pode dois tipos de comportamento ao ser removido um módulo:
• o sistema gera um diagnóstico de módulo ausente e os outros módulos continuam funcionando
normalmente
• o sistema gera um diagnóstico de módulo ausente e os outros módulos são desligados
Detalhes sobre esta parametrização são encontrados nos item
CUIDADO:
Antes de qualquer manutenção, é importante a descarga de eventuais potenciais estáticos
acumulados no corpo. Para isso deve-se tocar (com as mãos nuas) em uma superfície metálica
aterrada qualquer, antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os níveis de
eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
ATENÇÃO:
Proceda sempre a substituição de um módulo por vez, para que a UCP atualize o estados dos
módulos.
58
Apêndice A Comunicação MODBUS
Comunicação MODBUS
Redes MODBUS
A filosofia de funcionamento de uma rede MODBUS é Mestre-Escravo, ou seja, o mestre, que é
único, toma a iniciativa da comunicação com os escravos.
Os dispositivos escravos, que podem ser até 247, sempre estão escutando a rede, caso seja recebido
uma requisição com seu endereço processa e responde. Caso seja Broadcast só processa e não
fornece resposta.
A rede MODBUS pode ser utilizada para busca de pontos de entrada e saída (E/S) nos escravos,
como mostra a figura A-1.
Também se utiliza o protocolo MODBUS para troca de dados entre dispositivos, exemplo CPs, como
mostra a figura A-2.
59
Apêndice A Comunicação MODBUS
As relações configuradas como “Broadcast” são executadas somente até a sua transmissão e
não esperam resposta nem consideram retentativas.
60
Glossário
Glossário de Redes
• Acesso ao meio: Método utilizado por todos os nós de uma rede de comunicação para
sincronizar as transmissões de dados e resolver possíveis conflitos de transmissões simultâneas.
• Backoff: Tempo que um nó de uma rede tipo CSMA/CD aguarda antes de voltar a transmitir
dados após a ocorrência de colisão no meio físico.
• Baud rate: Taxa com que os bits de informação são transmitidos através de uma interface serial
ou rede de comunicação. (medido em Bits/segundo)
61
• Bridge (ponte) : Equipamento para conexão de duas redes de comunicação dentro de um mesmo
protocolo.
• Broadcast: Disseminação simultânea de informação a todos os nós interligados a uma rede de
comunicação.
• Canal serial: Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
• CSMA/CD. Disciplina de acesso ao meio físico, baseada na colisão de dados, utilizada pelas
redes ETEHRNET.
• EIA RS-485: Padrão industrial (nível físico) para comunicação de dados.
• Escravo: Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se for
solicitado por outro equipamento denominado mestre.
• Frame: Uma unidade de informação transmitida na rede.
• Gateway: Equipamento para a conexão de duas redes de comunicação com diferentes
protocolos.
• Mestre: Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações de
comandos para outros equipamentos da rede.
• Multicast: Disseminação simultânea de informação a um determinado grupo de nós interligados
a uma rede de comunicação.
• Nó ou nodo: Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando um
protocolo estabelecido.
• Peer to peer: é um tipo de comunicação onde dois parceiros trocam dados e/ou avisos sem
depender de um mestre.
• Protocolo: Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle,
permitem o estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entre
equipamentos.
• Rede de comunicação determinística: Rede de comunicação onde a transmissão e recepção de
informações entre os diversos nós é garantida com um tempo máximo conhecido.
• Rede de comunicação mestre-escravo: Rede de comunicação onde as transferências de
informações são iniciadas somente a partir de um único nó (o mestre da rede) ligado ao
barramento de dados. Os demais nós da rede (escravos) apenas respondem quando solicitados.
• Rede de comunicação multimestre. Rede de comunicação onde as transferências de
informações são iniciadas por qualquer nó ligado ao barramento de dados.
• Rede de comunicação: Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais de
comunicação.
• Sub rede: Segmento de uma rede de comunicação que interliga um grupo de equipamentos (nós)
com o objetivo de isolar o tráfego local ou utilizar diferentes protocolos ou meio físicos.
• Time-out: Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada, que, se
for excedido, provoca a ocorrência de um erro de comunicação.
• Token: é uma marca que indica quem é o mestre do barramento no momento.
Glossário Geral
• Algoritmo: Seqüência finita de instruções bem definidas objetivando a resolução de problemas.
• Arrestor: Dispositivo de proteção contra raios carregado com gás inerte.
• Barramento: Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferir
informação e controle entre diferentes elementos de um subsistema.
• Bit: Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
62
• Byte: Unidade de informação composta por oito bits.
• Ciclo de varredura: Uma execução completa do programa aplicativo de um controlador
programável.
• Circuito de cão-de-guarda: Circuito eletrônico destinado a verificar a integridade no
funcionamento de um equipamento.
• Controlador Programável: Equipamento que realiza controle sob o comando de um programa
aplicativo escrito em linguagem de relés e blocos. Compõe se de uma UCP, fonte de alimentação
e estrutura de entrada/saída.
• Database: banco de dados.
• Default: valor pré-definido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
• Diagnóstico. Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dados
usados para tal determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
• Download: carga de programa ou configuração nos módulos.
• Encoder: transdutor para medidas de posição.
• Endereço de módulo: Endereço pelo qual o CP realiza acessos a um determinado módulo de
E/S colocado no barramento.
• EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) : Memória somente de leitura,
apagável e programável. Não perde seu conteúdo quando desenergizada.
• Estação de supervisão: Equipamento ligado a uma rede de CPs ou instrumentação com a
finalidade de monitorar ou controlar variáveis de um processo.
• E2PROM: Memória não volátil, que pode ser apagada eletricamente.
• E/S (entrada/saída): Dispositivos de entrada e/ou saída de dados de um sistema. No caso de
CPs, correspondem tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída, que
monitoram ou acionam o dispositivo controlado.
• Flash EPROM. Memória não volátil que pode ser apagada eletricamente.
• Hardkey: Conector normalmente ligado à interface paralela do microcomputador com a
finalidade de impedir a execução de cópias ilegais de um software.
• Hardware: Equipamentos físicos usados em processamento de dados, onde normalmente são
executados programas (software).
• IEC Pub. 144 (1963): norma para proteção contra acesso incidentais ao equipamento e vedação
para água, pó ou outros objetos estranhos ao equipamento.
• IEC 1131: Norma genérica para operação e utilização de Controladores Programáveis.
• IEC-536-1976: Norma para proteção contra choque elétrico
• IEC-801-4: norma para testes de imunidade a intefer6encias por trem de pulsos
• IEEE C37.90.1 (SWC- Surge Withstand Capability): norma para proteção contra ruídos tipo
onda oscilatória.
• Interface: Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre dois
equipamentos.
• Interrupção: Evento com atendimento prioritário que temporariamente suspende a execução de
um programa.
• Kbytes: Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
• LED (Light Emitting Diode): Tipo de diodo semicondutor que emite luz quando estimulado por
eletricidade. Utilizado como indicador luminoso.
• Linguagem Assembly: Linguagem de programação do microprocessador, também conhecida
como linguagem de máquina.
63
• Linguagem de programação: Um conjunto de regras, de convenções e de sintaxe utilizado para
a elaboração de um programa.
• Linguagem de Relés e Blocos ALTUS: Conjunto de instruções e operandos que permitem a
edição de um programa aplicativo para ser utilizado em um CP.
• Lógica: Matriz gráfica onde são inseridas as instruções da linguagem de diagrama de relés que
compõem um programa aplicativo. Um conjunto de lógicas ordenadas seqüencialmente constitui
um módulo de programa.
• Menu: Conjunto de opções disponíveis e exibidas no vídeo por um programa, a serem
selecionadas pelo usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
• Módulo de configuração (Módulo C) : Módulo único em um programa de CP que contém
diversos parâmetros necessários ao funcionamento do controlador, tais como a quantidade de
operandos e a disposição dos módulos de E/S no barramento.
• Módulo de E/S: Módulo pertencente ao subsistema de Entradas e Saídas.
• Módulo função (Módulo F): Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do módulo
principal (módulo E) ou a partir de outro módulo função ou procedimento, com passagem de
parâmetros e retorno de valores, servindo como uma sub-rotina.
• Módulo procedimento (Módulo P): Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do
módulo principal (módulo E) ou a partir de outro módulo procedimento ou função, sem a
passagem de parâmetros.
• Módulo (quando se referir a hardware): Elemento básico de um sistema completo que possui
funções bem definidas. Normalmente é ligado ao sistema por conectores podendo ser facilmente
substituído.
• Módulo (quando se referir a software): Parte de um programa aplicativo capaz de realizar uma
função específica. Pode ser executado independentemente ou em conjunto com outros módulos
trocando informações através da passagem de parâmetros.
• Módulos execução (Módulo E): Módulos que contêm o programa aplicativo, podendo ser de
três tipos: E000, E001 e E018. O módulo E000 é executado uma única vez na energização do CP
ou na passagem de programação para execução. O módulo E001 contém o trecho principal do
programa que é executado ciclicamente, enquanto que o módulo E018 é acionado por interrupção
de tempo.
• Nibble: Unidade de informação composta por quatro bits.
• Octeto: Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
• Operandos: Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes,
variáveis ou conjunto de variáveis.
• PC (Programmable Controller): Abreviatura de Controlador Programável em inglês.
• Ponte-de-ajuste: Chave de seleção de endereços ou configuração, composta por pinos presentes
na placa do circuito e um pequeno conector removível, utilizado para a seleção.
• Posta-em-marcha: Procedimento de depuração final do sistema de controle, quando os
programas de todas as estações remotas e UCPs são executados em conjunto, após terem sido
desenvolvidos e verificados individualmente.
• Programa aplicativo: É o programa carregado em um CP, que determina o funcionamento de
uma máquina ou processo.
• Programa executivo: Sistema operacional de um controlador programável; controla as funções
básicas do controlador e a execução de programas aplicativos.
• RAM (Random Access Memory): Memória onde todos os endereços podem ser acessados
diretamente de forma aleatória e a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdido
quando desenergizada, a menos que possua bateria para retenção dos valores.
• Ripple: Ondulação presente em tensão de alimentação contínua.
64
• Sistema redundante: Sistema que contém elementos de reserva ou duplicados para executar
determinada tarefa, que podem tolerar determinados tipos de falha sem que execução da tarefa
seja comprometida.
• Software: Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de um
sistema de processamento de dados.
• Soquete: Dispositivo no qual se encaixam circuitos integrados ou outros componentes,
facilitando a substituição dos mesmos e simplificando a manutenção.
• Subsistema de E/S: Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de um
Controlador Programável.
• Tag: Nome associado a um operando ou a uma lógica que permite uma identificação resumida
de seu conteúdo.
• Toggle. Elemento que possui dois estados estáveis, trocados alternadamente a cada ativação.
• Troca a quente: Procedimento de substituição de módulos de um sistema sem a necessidade de
desenergização do mesmo. Normalmente utilizado em trocas de módulos de E/S.
• UCP ativa: Em um sistema redundante, é a UCP que realiza o controle do sistema, lendo os
valores dos pontos de entrada, executando o programa aplicativo e acionando os valores das
saídas.
• UCP inoperante: UCP que não está no estado ativo (controlando o sistema) nem no estado
reserva (supervisionando a UCP ativa), não podendo assumir o controle do sistema.
• UCP redundante: Corresponde à outra UCP do sistema, em relação à que o texto do manual
está se referindo. Por exemplo, a UCP redundante da UCP 2 é a UCP 1 e vice versa.
• UCP reserva: Em um sistema redundante, é a UCP que supervisiona a UCP ativa, não
realizando o controle do sistema, estando pronta para assumir o controle em caso de falha na
UCP ativa.
• UCP: Unidade central de processamento. Controla o fluxo de informações, interpreta e executa
as instruções do programa e monitora os dispositivos do sistema.
• Upload: leitura de programa ou configuração dos módulos.
• Varistor: Dispositivo de proteção contra surto de tensão.
• Word: Unidade de informação composta por dezesseis bits.
Principais Abreviaturas
• BAT: Bateria
• BT: Teste de Bateria, do inglês "Battery Test"
• CT: Características Técnicas
• CP: Controlador Programável
• DP: Abreviatura para Decentralized Periphery
• EEPROM: "Eletric Erasable Programmable Read Only Memory"
• EMI: Electromagnetic Interference. Interferência Eletromagnética
• EPROM: "Erasable Programmable Read Only Memory"
• ER: Erro
• ESD: ElectroStatic Discharge. Descarga devida a eletricidade estática.
• EX: Execução
• E2PROM: “Eletric Erasable Programmable Read Only Memory”
• E/S: Entradas e Saídas
65
• FC: Forçamento
• Flash EPROM: "Flash Erase Programmable Read Only Memory"
• FMS: Abreviatura para Fieldbus Message System
• INTERF.: Interface
• ISOL.: Isolado(s), Isolamento
• LED: diodo emissor de luz, do inglês "Light Emitting Diode"
• Máx.: máximo ou máxima
• Mín.: mínimo ou mínima
• Obs.: observação ou observações
• PAs: Pontes de Ajuste
• PA: Abreviatura para Process Automation
• PG: Programação
• PID: controle Proporcional, Integral e Derivativo.
• RAM: "Random Access Memory"
• ref.: referência
• RX: Recepção Serial
• SELEC.: Selecionável
• TX: Transmissão serial
• UCP: Unidade Central de Processamento
• UTIL.: Utilização
• WD: cão-de-guarda , do inglês "watchdog".
66
67
Manual de Utilização
MT6000 MasterTool
ProPonto
Rev. B 10/2001
Cód. Doc: 6299-040.3
altus
Condições Gerais de Fornecimento
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem o
consentimento prévio e por escrito da ALTUS Sistemas de Informática S.A., que reserva-se o direito
de efetuar alterações sem prévio comunicado.
Conforme legislação vigente no Brasil, do Código de Defesa do Consumidor, informamos os
seguintes aspectos relacionados com a segurança de pessoas e instalações do cliente:
Os equipamentos de automação industrial, fabricados pela ALTUS, são robustos e confiáveis devido
ao rígido controle de qualidade a que são submetidos. No entanto, equipamentos eletrônicos de
controle industrial (controladores programáveis, comandos numéricos, etc.) podem causar danos às
máquinas ou processos por eles controlados, no caso de defeito em suas partes e peças, erros de
programação ou instalação, podendo inclusive colocar em risco vidas humanas.
O usuário deve analisar as possíveis conseqüências destes defeitos e providenciar instalações
adicionais externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar a
segurança do sistema, principalmente nos casos da instalação inicial e de testes.
É imprescindível a leitura completa dos manuais e/ou características técnicas do produto, antes da
instalação ou utilização do mesmo.
A ALTUS garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricação pelo prazo de doze meses
a partir da data da emissão da nota fiscal. Esta garantia é dada em termos de manutenção de fábrica,
ou seja, o transporte de envio e retorno do equipamento até a fábrica da ALTUS, em Porto Alegre,
RS, Brasil, ocorrerá por conta do cliente. A garantia será automaticamente suspensa caso sejam
introduzidas modificações nos equipamentos por pessoal não autorizado pela ALTUS. A ALTUS
exime-se de quaisquer ônus referentes a reparos ou substituições em virtude de falhas provocadas por
agentes externos aos equipamentos, pelo uso indevido dos mesmos, bem como resultantes de caso
fortuito ou por força maior.
A ALTUS garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descrições contidas
explicitamente em seus manuais e/ou características técnicas, não garantindo a satisfação de algum
tipo particular de aplicação dos equipamentos.
A ALTUS desconsiderará qualquer outra garantia, direta ou implícita, principalmente quando se
tratar de fornecimento de terceiros.
Pedidos de informações adicionais sobre o fornecimento e/ou características dos equipamentos e
serviços ALTUS, devem ser feitos por escrito. A ALTUS não se responsabiliza por informações
fornecidas sobre seus equipamentos sem registro formal.
DIREITOS AUTORAIS
Série Ponto, MasterTool e QUARK são marcas registradas da ALTUS Sistemas de Informática S.A.
IBM é marca registrada da International Business Machines Corporation.
i
Sumário
Sumário
PREFÁCIO 1
INSTALAÇÃO 7
O CD DE DISTRIBUIÇÃO 7
REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE 7
INSTALANDO O PROPONTO 8
INSTALANDO O ACROBAT READER 8
INICIANDO O PROPONTO 9
LICENÇA DE SOFTWARE 9
MODO DEMONSTRAÇÃO 9
DESINSTALAÇÃO 10
FUNÇÕES DO PRODUTO 11
ORGANIZAÇÃO EM PROJETO 11
COMPONENTES DO BARRAMENTO 11
TELA DE DESENHO POR SEGMENTO 11
ÁRVORE DE COMPONENTES 11
VISUALIZAÇÃO DAS CTS E MANUAIS 12
VERIFICAÇÃO DO BARRAMENTO 12
GERAÇÃO DE ETIQUETAS 12
LISTA DE MATERIAL 12
COMANDOS 13
MENU ARQUIVO 13
NOVO BARRAMENTO 13
ABRIR BARRAMENTO 13
SALVAR 13
SALVAR COMO 13
FECHAR 13
INFORMAÇÕES DO PROJETO 14
IMPRIMIR 14
SAIR 15
ii
Sumário
MENU EDITAR 15
RECORTAR 15
COPIAR 15
COLAR 15
MENU DESENHO 15
INSERIR 15
REMOVER 15
MOVER P/ DIREITA 15
MOVER P/ ESQUERDA 15
TELA DE DESENHO 15
TELA DE COMPONENTES 16
TELA DE DOCUMENTAÇÃO 16
TELA DE PARÂMETROS 16
MENU FERRAMENTAS 16
VERIFICAR BARRAMENTO 16
GERAR ETIQUETAS 16
OPÇÕES 16
MENU AJUDA 16
CONTEÚDO E ÍNDICE 16
INFORMAÇÕES DO COMPONENTE 16
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 16
MANUAL 16
OUTROS MANUAIS 16
BASES COMPATÍVEIS 17
SOBRE O PROPONTO 17
PROCEDIMENTOS 18
GLOSSÁRIO 40
iii
Prefácio
Prefácio
A seguir, é apresentado o conteúdo dos capítulos deste manual, das convenções adotadas, bem como
uma relação dos manuais de referência relacionados com este software.
Documentos Relacionados
Para obter informações adicionais sobre o ProPonto e sobre a Série Ponto, podem ser consultados
outros documentos disponíveis no CD de distribuição deste produto e no site da Altus na Internet,
www.altus.com.br
Código Denominação
MU209000 Manual de Utilização da Série Ponto
MU299026 Manual de Utilização da Rede PROFIBUS
CT109000 Características Gerais da Série
CT109001 Configuração da cabeça PROFIBUS
MU209100 Manual de Utilização PO3045 – UCP
MU203028 Manual de Utilização MasterTool MT4100
MU203026 Manual de Utilização ProfiTool - AL3865
1
Prefácio
Terminologia
Neste manual, as palavras “software” e “hardware” são empregadas livremente, por sua generalidade
e freqüência de uso. Por este motivo, apesar de serem vocábulos em inglês, aparecerão no texto sem
aspas.
As seguintes expressões são empregadas com freqüência no texto do manual. Por isso, a necessidade
de serem conhecidas para uma melhor compreensão.
• CP: Controlador Programável - entendido como um equipamento composto por uma UCP,
módulos de entrada e saída e fonte de alimentação
• UCP: Unidade Central de Processamento, é o módulo principal do CP, que realiza o
processamento dos dados
• MasterTool: identifica o programa ALTUS para microcomputador padrão IBM-PC® ou
compatível, executável em ambiente WINDOWS®, que permite o desenvolvimento de
aplicativos para os CPs das séries Ponto, PICCOLO, AL-2000, AL-3000 e QUARK. Ao longo
do manual, este programa será referido pela própria sigla ou como "programador MasterTool"
• Browser: Interface de visualização de páginas HTML via protocolo HTTP.
Outras expressões podem ser encontradas no apêndice A, Glossário.
2
Prefácio
Convenções Utilizadas
Os símbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes significados:
• Este marcador indica uma lista de itens ou tópicos.
maiúsculas PEQUENAS indicam nomes de teclas, por exemplo ENTER.
TECLA1+TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas simultaneamente. Por exemplo, a digitação
simultânea das teclas CTRL e END é indicada como CTRL+END.
TECLA1, TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas seqüencialmente. Por exemplo, a
mensagem “Digite ALT, F10” significa que a tecla ALT deve ser pressionada e liberada e então a tecla
F10 pressionada e liberada.
PERIGO:
O rótulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais resultarão se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:
O rótulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiais
substanciais podem resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:
O rótulo ATENÇÃO indica que danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos podem resultar se as
precauções necessárias não forem tomadas.
3
Prefácio
Suporte Técnico
Para acessar o Suporte Técnico ligue para (51) 3337-3633 em Porto Alegre, RS, ou para o Suporte
Técnico mais próximo conforme a página da Altus na INTERNET:
• www.altus.com.br
• E-MAIL: altus@altus.com.br
Caso o equipamento já esteja instalado, é aconselhável providenciar as seguintes informações antes
de entrar em contato:
• Modelos de equipamentos utilizados e configuração do sistema instalado
• Número de série da UCP, revisão do equipamento e versão do software executivo, constantes na
etiqueta fixada na sua lateral
• Informações do modo de operação da UCP, obtidas através do programador MASTERTOOL
• Conteúdo do programa aplicativo (módulos), obtido através do programador MASTERTOOL
• Versão do programador utilizado
4
Prefácio
Observações:
• Versão inicial
Observações:
• Formatação do manual para o novo modelo.
5
Capítulo 1 O MasterTool ProPonto MT6000
O software é executado nos ambientes WINDOWS 95/98/ME ou WINDOWS NT/2000, podendo ser
operado por mouse e/ou teclado.
O software está disponível nas versões português e inglês.
6
Capítulo 2 Instalação
Instalação
Este capítulo descreve como é distribuído o ProPonto, os requisitos de hardware e software
necessários a sua execução, o procedimento para a sua instalação em disco rígido e como iniciar sua
execução.
O CD de Distribuição
O ProPonto é distribuído em um CD contendo os arquivos e diretórios listados a seguir .
Arquivos:
• INSTALL.EXE : Instalador, deve ser executado para iniciar a instalação
• LEIAME.TXT : Informações recentes, não incluídas no manual do produto
• CONTRATO.TXT : Contrato de Licença de Software Altus
• README.TXT : Versão do arquivo Leiame.txt em Inglês
• CONTRACT.TXT : Versão do arquivo Contrato.txt em Inglês
Diretórios:
• [GSD] : Arquivos GSD
• [PUBLICP] : Manuais e CTs da Série Ponto
• [PUBLICI] : Manuais e CTs em inglês da Série Ponto
• [ACROB95] : Acrobat Reader, deve ser instalado para se visualizar as CTs
• [WORDVIEW] : Word Viewer
• [PowerPoint] : Power Point Viewer
• [Apresentacoes] : Apresentações de produtos da Série Ponto
• [MATR_POR] : Arquivos de instalação em português
• [MATR_ING] : Arquivos de instalação em inglês
7
Capítulo 2 Instalação
Instalando o ProPonto
Para instalar o ProPonto, deve-se executar o programa Install.exe na raiz CDROM. Inicialmente
deve-se selecionar o idioma desejado, através da seguinte tela:
Após o idioma ter sido escolhido, a instalação continua a partir do respectivo programa instalador,
que apresenta na seqüência as seguintes telas:
• Welcome: apresenta a janela de boas vindas;
• Software Licence Agreement: apresenta o Contrato de Licença de Software Altus. Estando de
acordo com os termos do contrato, deve-se aceitá-lo para que a instalação prossiga;
• Readme Information: apresenta o arquivo “Readme.txt”;
• Choose Destination Location: nesta tela, deve-se selecionar o diretório onde vai ser instalado o
ProPonto;
• Select Program Folder: nesta tela, deve-se selecionar o nome do “folder” a ser criado no menu
“Iniciar”;
• Start Copying Files: a cópia dos arquivos para o disco rígido se inicia a partir desta tela.
Ao final da instalação, é apresentada uma tela confirmando ou não o sucesso da operação.
8
Capítulo 2 Instalação
Iniciando o ProPonto
Após a instalação, o ProPonto pode ser executado a partir do menu "Iniciar \ Programas \ ProPonto".
Licença de Software
Ao ser executado pela primeira vez, o ProPonto solicita que o usuário preencha os dados do Contrato
de Licença de Software: nome da empresa, número de série e chave de software. O número de série e
a chave de software encontram-se no encarte frontal da caixa do CD.
A figura a seguir mostra a tela de preenchimento da licença de Software:
Modo Demonstração
Pode-se executar o ProPonto em modo demonstração. Neste modo de operação, não é necessário
preencher os dados do contrato de licença de software, mas a funcionalidade do produto fica
reduzida, pois apenas os três primeiros componentes do segmento zero serão salvos.
Para se executar o ProPonto em modo demonstração, deve-se pressionar o botão “Sair” na tela de
preenchimento de licença de software, e confirmar a execução neste modo.
9
Capítulo 2 Instalação
Desinstalação
Para se desinstalar o ProPonto, deve-se seguir os seguintes passos:
• Fechar todos os programas.
• Clicar no botão Iniciar do Windows, apontar para Configurações e, em seguida, clicar em Painel
de controle.
• Clicar duas vezes no ícone Adicionar/remover programas .
• Clicar em “MasterTool ProPonto MT6000”na guia Instalar/desinstalar e, em seguida, em
Adicionar/remover.
• Seguir as instruções na tela.
10
Capítulo 3 Funções do Produto
Funções do Produto
Este capítulo apresenta as funções do produto. O detalhamento da operação é feito nos capítulos
“Comandos” e “Procedimentos” .
Organização em Projeto
O ProPonto utiliza o conceito de projeto, que estabelece uma relação entre vários arquivos formando
um ambiente de trabalho. Um único projeto poderá ser aberto por vez, e suas informações serão
salvas em um arquivo com a extensão “.GBL”.
Componentes do Barramento
Um barramento da Série Ponto é composto de um módulo mestre (UCP ou cabeça remota de rede de
campo) e diversos módulos escravos (tipicamente módulos de E/S). Um barramento pode se dividir
em até 4 segmentos de barramento.
O ProPonto possui os seguintes componentes de um barramento:
• Componentes que formam o meio físico: bases, expansores de barramento, cabos de expansão
e terminadores
• Componentes conectados sobre bases, ou módulos: cabeças remotas, CPUs, módulos de E/S,
fontes de alimentação
Recomenda-se a leitura da Característica Técnica geral da Série Ponto (CT109000) e do Manual de
Utilização da Série Ponto (MU209000) para mais detalhes.
Árvore de componentes
A área a esquerda da tela mostra uma “árvore de componentes” com pastas que classificam os
componentes entre Fontes, CPUs, Cabeças Remotas, Interfaces de Rede, Módulos de E/S, Bases,
Expansores, Cabos e Terminador. Esta árvore pode ser expandida até o nível de componente (um
módulo ou uma base). Esta organização facilita o trabalho de inserção dos componentes no
barramento, pois permite que eles sejam encontrados mais facilmente.
O ProPonto possui uma lista das bases compatíveis com cada módulo, facilitando a inserção de
bases. O usuário não precisará ficar procurando por uma que seja compatível com o módulo já
11
Capítulo 3 Funções do Produto
inserido. Ele poderá simplesmente escolher apenas entre bases que já serão compatíveis com o
módulo da mesma posição.
Verificação do Barramento
O ProPonto permite que se verifique a correção do barramento do ponto de vista da topologia e do
balanço de energia.
Geração de Etiquetas
O ProPonto permite a criação de etiquetas para identificação do módulo e seus pontos de E/S. Cada
etiqueta possui de uma a três linhas para identificar o módulo, e diversas linhas para identificar os
pontos de E/S.
A primeira linha de identificação do módulo é composta de 5 dígitos numéricos: três que identificam
o painel elétrico no qual o barramento é montado, e duas que identificam o módulo de forma única
no painel. Esta identificação do módulo pode ser utilizada, em conjunto com o número do ponto, nas
anilhas da fiação de campo. As linhas de identificação dos pontos de E/S na etiqueta correspondem
aos tags dos pontos no campo.
ATENÇÃO:
Maiores detalhes sobre as etiquetas de identificação de módulos podem ser obtidas no capítulo 5,
“Procedimentos” .
Lista de Material
O ProPonto possibilita a geração da lista de material, contendo todos os componentes ALTUS
necessários para a construção do barramento (módulos, bases, cabos, terminadores, expansores,
fontes, etc).
12
Capítulo 4 Comandos
Comandos
Nesta seção descreve-se em detalhes todos os comandos de menu disponíveis no ProPonto. Estão
disponíveis os seguintes itens no menu do ProPonto:
• Arquivo
• Editar:
• Desenho
• Ferramentas
• Ajuda
Menu Arquivo
Novo Barramento
Cria um novo projeto de barramento Ponto. Se houver outro projeto aberto, solicita confirmação para
fechar este projeto, e também para salvá-lo, se existirem alterações não salvas. O novo projeto
receberá provisoriamente o nome de “NoName.GBL” . Quando o projeto for salvo, um novo nome
deverá ser fornecido.
Abrir Barramento
Abre um projeto existente de barramento Ponto. Solicita o nome do arquivo, com a extensão “.
GBL”, e permite definir um caminho, digitando diretamente, ou fazendo um "browse". Se houver
outro projeto aberto, solicitar confirmação para fechar este projeto, e também para salvá-lo, se
existirem alterações não salvas.
Salvar
Salva o arquivo de projeto. Se o nome ou o caminho ainda não estão definidos solicita sua definição.
O caminho poderá ser definido fazendo um "browse" ou digitando-se manualmente.
Salvar Como
Salva o projeto solicitando que o usuário confirme o nome de arquivo ou selecione um novo nome
para o arquivo de projeto.
O caminho poderá ser definido fazendo um "browse" ou digitando-se manualmente.
Fechar
Fecha o projeto, solicitando confirmação para salvar projeto, se existirem alterações não salvas.
13
Capítulo 4 Comandos
Informações do Projeto
Abre uma tela que contêm informações gerais do projeto, digitadas pelo usuário, conforme mostra a
seguinte figura:
Imprimir
Imprime os relatórios do ProPonto:
• Projeto: imprime toda a estrutura do projeto projeto;
• Lista Material : imprime todos os componentes ALTUS necessários para construir o
barramento;
• Verificação de Barramento : imprime as mensagens de erro e/ou warning do comando
“Verificar Barramento”.
Todas as impressões podem ser realizadas numa impressora local, ou numa impressora de rede. Os
relatórios podem ser disponibilizados de três maneiras distintas:
14
Capítulo 4 Comandos
• na impressora
• na tela (apenas visualiza, sem imprimir)
• em arquivo
Sair
Encerra o ProPonto, solicitando confirmação para salvar projeto, se existirem alterações não salvas.
Menu Editar
Recortar
Remove o componente selecionado e o coloca na área de transferência
Copiar
Copia o componente selecionado para a área de transferência
Colar
Insere o componente da área de transferência na posição selecionada
Menu Desenho
Inserir
Insere um componente, módulo ou base, na posição selecionada no desenho do barramento.
Remover
Remove o componente selecionado, módulo ou base.
Mover p/ Direita
Move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para a direita, a partir do
componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10 posições centrais de cada
segmento). O último módulo ou base, se existir, é perdido.
Mover p/ Esquerda
Move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para a esquerda, a partir do
componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10 posições centrais de cada
segmento). O primeiro módulo ou base, se existir, é perdido.
Tela de Desenho
Chama a tela de desenho.
15
Capítulo 4 Comandos
Tela de Componentes
Chama a “tree-view” de componentes.
Tela de Documentação
Chama a tela de documentação para o módulo selecionado.
Tela de Parâmetros
Chama a tela de parâmetros para o módulo selecionado.
Menu Ferramentas
Verificar Barramento
Verifica a correção do barramento do ponto de vista da topologia e do balanço de energia (suficiência
de corrente fornecida pelas fontes) e mostra a tela com os resultados encontrados.
Gerar Etiquetas
Chama a planilha Excel utilizada para se gerar e imprimir as etiquetas dos módulos do barramento.
Opções
Chama a tela de configurações do ProPonto, onde se define os diretórios dos ícones e imagens, o
diretório dos arquivos de características técnicas dos componentes e o idioma utilizado pelo software.
Menu Ajuda
Conteúdo e Índice
Apresenta um help resumido sobre o uso do ProPonto, no formato HTML. É necessário um browser
tipo Internet Explorer ou Netscape para visualizá-lo.
Informações do Componente
Mostra informações resumidas sobre o componente selecionado (código comercial, código de
almoxarifado e descrição comercial). O componente pode ser selecionado na árvore de componentes
ou no desenho do barramento.
Características Técnicas
Invoca o visualizador para exibir a Característica Técnica do componente selecionado. O
componente pode ser selecionado na árvore de componentes ou no desenho do barramento.
Manual
Invoca o visualizador para exibir o manual do componente selecionado.
Outros Manuais
Invoca o visualizador para exibir outros manuais genéricos da Série Ponto.
16
Capítulo 4 Comandos
Bases Compatíveis
Mostra uma lista de todas as bases compatíveis com o componente, caso o componente seja um
módulo. O componente pode ser selecionado na árvore de componentes ou no desenho do
barramento
Sobre o ProPonto
Mostra a tela de identificação e versão do software.
17
Capítulo 5 Procedimentos
Procedimentos
Este capítulo descreve os procedimentos para a utilização do software ProPonto.
A Tela de Componentes
Esta tela possui uma "árvore de componentes" com todos os componentes que podem ser inseridos
em um barramento da Série Ponto, conforme mostra a figura abaixo:
18
Capítulo 5 Procedimentos
Observar que os botões “Info” , “CT” , “MAN” e “Bases” desta tela possuem botões equivalentes na
Tela de Desenho. Os botões desta tela atuam sobre o componente selecionado nesta tela, enquanto
que os botões da Tela de Desenho atuam sobre o componente lá selecionado.
19
Capítulo 5 Procedimentos
A Tela de Desenho
Esta tela representa um barramento da Série Ponto. O barramento é montado de forma gráfica,
inserindo-se os componentes (bases e módulos) sobre o barramento, conforme a figura a seguir:
Selecionar
segmento
Posições
reservadas
p/ módulos
Posições
reservadas
p/ bases
20
Capítulo 5 Procedimentos
Outra maneira de realizar inserções é arrastar o módulo ou base desejado da árvore de componentes
para a posição desejada na Tela de Desenho. Para arrastar, deve-se pressionar o botão esquerdo do
mouse sobre o componente desejado, movimentar o mouse (mantendo-se o botão esquerdo
pressionado) até a posição desejada e soltar o botão.
Antes de inserir, o ProPonto classifica o componente como base ou como módulo, e faz as seguintes
consistências:
• Se o componente for uma base e se tenta inserir em uma área de módulo, o ProPonto emitirá
uma mensagem de erro: "Você está tentando inserir uma base no local de um módulo" ;
• Se o componente for um módulo e se tenta inserir em uma área de base, o ProPonto emitirá uma
mensagem de erro: "Você está tentando inserir um módulo no local de uma base " ;
• Se o componente for inserido em uma área inválida (nem base, nem módulo), nada acontece ;
• Se o componente for inserido em uma área correta mas não vazia, o ProPonto alertará o usuário:
"Esta posição já está ocupada. Deseja substituir ?", e aguardar confirmação ou cancelamento da
ação ;
• Se o componente for inserido em uma área correta e vazia, ele será inserido nesta área .
A tabela a seguir define quais tipos de módulos e bases podem ser inseridos em quais posições, para
cada um dos quatro segmentos :
Segmento 0: 0A 0B 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 0C 0D
M Fonte 9 9 - - - - - - - - - - - -
Ó CPU 9 9 - - - - - - - - - - - -
D Cabeça Remota - 9 - - - - - - - - - - - -
. Interface de Rede - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
Módulo - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
B Base 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
A Expansor - - - - - - - - - - - - 9 -
S Cabo - - - - - - - - - - - - - 9
E Terminador - - - - - - - - - - - - 9 -
Segmento 1: 1A 1B 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 1C 1D
M Fonte - 9 - - - - - - - - - - - -
Ó CPU - - - - - - - - - - - - - -
D Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -
. Interface de Rede - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
Módulo - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
B Base - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
A Expansor - 9 - - - - - - - - - - 9 -
S Cabo - - - - - - - - - - - - - 9
E Terminador - - - - - - - - - - - - 9 -
Segmento 2: 2A 2B 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 2C 2D
M Fonte - 9 - - - - - - - - - - - -
Ó CPU - - - - - - - - - - - - - -
D
.
21
Capítulo 5 Procedimentos
Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -
Interface de Rede - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
Módulo - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
B Base - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
A Expansor - 9 - - - - - - - - - - 9 -
S Cabo - - - - - - - - - - - - - 9
Terminador - - - - - - - - - - - - 9 -
Segmento 3: 3A 3B 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 3C 3D
M Fonte - 9 - - - - - - - - - - - -
Ó CPU - - - - - - - - - - - - - -
D Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -
. Interface de Rede - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
Módulo - - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
B Base - 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 - -
A Expansor - 9 - - - - - - - - - - - -
S Cabo - - - - - - - - - - - - - -
E Terminador - - - - - - - - - - - - 9 -
Tabela 5-1 Validação da Inserção de Módulos e Bases
Pode-se copiar e colar módulos ou bases já inseridos no barramento, da forma padronizada no
Windows, através dos comandos correspondentes no menu “Edit”, ou das teclas de atalho CTRL-C e
CTRL-V.
Para remover um componente, deve-se selecionar um módulo ou base e clicar em "Remover".
Para verificar ou inserir as bases compatíveis com determinado módulo, deve-se clicar no botão de
"Bases Compatíveis".
Para mover um módulo ou base para a direita ou esquerda, deve-se clicar no botão correspondente e
o módulo ou base será movida. Todos os módulos (ou bases) subsequentes serão movidos
igualmente.
Esta tela possui os seguintes botões na sua parte inferior :
• Botão “Inserir” : insere o componente selecionado na árvore de componentes
• Botão “Remover” : remove o componente selecionado
• Botão "Bases Compatíveis": chama a tela contendo as Bases Compatíveis do respectivo módulo
selecionado na Tela de Desenho. Fica desabilitado se o componente não for um módulo
• Botão “Mover Esquerda” : move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para
a esquerda, a partir do componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10
posições centrais de cada segmento). O primeiro módulo ou base, se existir, é perdido
• Botão “Mover Direita” : move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para a
direita, a partir do componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10
posições centrais de cada segmento). O último módulo ou base, se existir, é perdido
• Botão "Informações": chama a tela com as informações resumidas do componente
• Botão "Verificar Barramento": verifica a correção do barramento do ponto de vista da topologia
e do balanço de energia (suficiência de corrente fornecida pelas fontes) e mostra a tela com os
resultados encontrados
• Botão "Documentação" : chama a tela de documentação para o módulo selecionado
• Botão "Parâmetros" : chama a tela de parâmetros para o módulo selecionado
• Botão "CT": apresenta o arquivo contendo as características técnicas do respectivo item
selecionado na árvore de componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir um
arquivo de características técnicas.
22
Capítulo 5 Procedimentos
• Botão "MAN": apresenta o arquivo contendo o manual do respectivo item selecionado na árvore
de componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir um arquivo de manual
associado.
Pode-se executar algumas destas funções relacionadas ao componente de uma maneira mais rápida,
pressionando-se o botão direito do mouse sobre o componente desejado.
Observar que os botões “Informações” , “CT” , “MAN” e “Bases Compatíveis” desta tela possuem
botões equivalentes na Tela de Componentes. Os botões desta tela atuam sobre o componente
selecionado nesta tela, enquanto que os botões da Tela de Componentes atuam sobre o componente
lá selecionado.
23
Capítulo 5 Procedimentos
Parametrização
Os módulos da Série Ponto necessitam de parâmetros de configuração que definem o seu modo de
funcionamento. Por exemplo, determinado módulo analógico pode ser configurado como 4-20 mA
ou 0-20 mA, etc. A definição e inserção dos parâmetros é chamada de parametrização.
A parametrização dos módulos no ProPonto é feita através da Tela de Parâmetros, chamada a partir
do menu ou a partir da Tela de Desenho. A figura a seguir mostra a tela de parâmetros para um
módulo PO1112 :
24
Capítulo 5 Procedimentos
25
Capítulo 5 Procedimentos
26
Capítulo 5 Procedimentos
27
Capítulo 5 Procedimentos
O ProPonto permite que todos os tags e descrições possam ser aproveitados no software
programador MasterTool MT4100, a partir da versão 3.00. O MasterTool importa estes dados
diretamente do arquivo de projeto ".GBL" do ProPonto, através do comando "Ler" dentro da tela de
alocação de operandos.
28
Capítulo 5 Procedimentos
29
Capítulo 5 Procedimentos
A etiqueta de 16 tags é utilizada para módulos que possuem até 16 pontos de E/S ou módulos
especiais (CPU, Cabeça, Fonte de Alimentação, etc). Já a etiqueta de 32 tags é utilizada para módulos
de 32 ou mais pontos de E/S.
As etiquetas possuem três campos distintos, conforme a figura 5-9: “Tag do Módulo”, “Tags dos
Pontos de E/S” e “Tira de Remoção”.
• o campo “Tag do Módulo” identifica o módulo através de três letras mais o número da posição
do módulo no barramento, conforme apresentado na tela de documentação no campo “Código do
Componente no Painel”.
• os campos “Tags dos Pontos de E/S” são os campos onde é impresso o tag do respectivo ponto
de E/S do módulo, conforme preenchido na tela de documentação do respectivo módulo. No
caso do módulo ser uma CPU, Cabeça remota ou Fonte, será preenchida nestes campos os
valores de “Etiqueta 1” e “Etiqueta 2” definidos na tela de documentação.
• a Tira de Remoção não é preenchida com nenhum valor, pois este campo tem a função de
auxiliar a remoção da etiqueta do módulo.
As etiquetas podem ser impressas de dois modos:
• Normal
• Invertido
Isto se deve ao fato de que os módulos da Série Ponto podem ser montados na posição “normal” ou
na posição “invertida” (de cabeça para baixo). A macro se encarrega de preencher invertido ou não
conforme a escolha do usuário. Caso a impressão seja invertido o campo do módulo ficará no topo da
etiqueta e a tira de remoção na parte inferior da etiqueta.
A figura a seguir mostra três exemplos para a melhor compreensão das formas de preenchimento das
etiquetas:
30
Capítulo 5 Procedimentos
31
Capítulo 5 Procedimentos
O arquivo “ETQ.XLS” possui duas planilhas, uma de 16 e outra para 32 tags, representando
respectivamente a folha na qual as etiquetas serão impressas:
Código Denominação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags
PO8511 10 Folhas de 14 etiquetas de 32 Tags
Para selecionar a planilha de 16 ou 32 tags, deve-se utilizar as guias correspondentes no lado inferior
esquerdo do Excel, conforme mostrado na figura 5-11.
A macro “ImportGBL” preenche automaticamente as células da planilha com dos dados dos módulos
selecionados pelo usuário, conforme descrito adiante neste capítulo.
32
Capítulo 5 Procedimentos
A planilha “ETQ.XLS” foi preparada para impressoras a jato de tinta da Cannon BJC4000 mas as
impressões podem variar de acordo com fabricante e modelo de impressora. Cabe ao usuário ajustar
esta planilha para imprimir corretamente.
Depois de ajustada corretamente a planilha, recomenda-se salva-la com outro nome, para que todas
as configurações ajustadas também sejam salvas. Para isto, deve-se utilizar o comando “Arquivo \
Salvar Como... ”, no menu do Excel, e escolher um diretório e um nome de arquivo quaisquer.
33
Capítulo 5 Procedimentos
Nesta tela, o usuário seleciona quais módulos serão utilizados, e os dados do módulo (tags ,código do
componente, etiqueta1 e etiqueta 2, preenchidos na tela de documentação) serão automaticamente
preenchidos na planilha, quando se pressionar o botão “OK”.
O campo “Módulos do Segmento” mostra um subconjunto dos módulos editados no ProPonto. Este
subconjunto é apresentado conforme as seguintes seleções feitas pelo usuário:
• segmento, selecionado no campo “Segmento do Barramento”
• número de tags, 16 ou 32, selecionado no campo “Módulos com” . São apresentados apenas os
módulos possuem número de tags compatíveis com a planilha com a qual foi chamada.
• posição do módulo, “normal” ou “invertido”, selecionado no campo “Imprimir Módulos”.
Para selecionar quais etiquetas devem ser preenchidas, deve-se clicar nos respectivos “check box”
dos módulos. Pode-se também utilizar seguintes botões de auxílio de seleção:
• “Marcar Segmento” : marca o “check box” de todos os módulos do segmento selecionado
• “Limpar Segmento” : desmarca o “check box” de todos os módulos do segmento selecionado
• “Selecionar” : marca o “check box” de todos os módulos a partir da posição determinada no
campo ao lado esquerdo do botão, no segmento selecionado e nos demais segmentos
subsequentes
Para fazer a exclusão de uma determinada etiqueta, deve-se remover a marca do “check box”
correspondente, ou utilizar o botão “Limpar Segmento”.
Ao terminar de selecionar as etiquetas o usuário deve clicar no botão “OK” para efetuar a importação
dos dados do ProPonto para a planilha Excel. Será feito o preenchimento automático de no máximo 7
colunas de etiquetas (duas etiquetas por coluna) por vez ou a quantidade de colunas que o usuário
34
Capítulo 5 Procedimentos
definir no campo “Configuração da Folha”. Com este artifício o usuário pode reaproveitar parte de
uma folha já utilizada para a impressão.
Imprimindo as Etiquetas
Após o preenchimento da planilha, pode-se imprimir as etiquetas através do menu “Arquivo \
Imprimir” , no Microsoft Excel .
Certificar que todos os passos descritos nas seções anteriores foram efetuados:
• preencher etiquetas utilizando fonte “Arial 10”;
• efetuar impressões de teste em uma folha branca, para ajustar as margens de impressão e largura
da coluna de ajuste;
• configurar impressão para modo “Paisagem” e tipo de papel “Envelope”;
• inserir na impressora a folha microserrilhada correspondente a planilha utilizada (folha PO8510
para 16 tags ou folha PO8511 para 32 tags) .
Relatórios
O ProPonto possui os seguintes relatórios, acessados a partir do menu “Arquivo \ Imprimir” :
• Relatório do projeto;
• Lista de materiais;
• Relatório da verificação do barramento.
Estes relatórios podem ser disponibilizados de três maneiras distintas:
• na impressora
• na tela (apenas visualiza, sem imprimir)
• em arquivo
Quando se executa qualquer um destes relatórios, inicialmente ele será apresentado na tela, por um
“visualizador” de relatórios, com um um novo menu, conforme mostra a seguinte figura:
35
Capítulo 5 Procedimentos
Relatório de Projeto
O Relatório do Projeto mostra toda a estrutura do projeto, os módulos e bases inseridos, suas
descrições, um resumo por segmento e alguns dados de totalização.
A figura a seguir mostra a página 1 do Relatório de Projeto :
36
Capítulo 5 Procedimentos
37
Capítulo 5 Procedimentos
Lista de Materiais
A Lista de Materiais este relatório faz uma totalização e mostra todos os componentes ALTUS
necessários para construir o barramento (módulos, bases, cabos, terminadores, expansores, fontes,
etc).
A figura a seguir mostra o relatório de Lista de Materiais :
38
Capítulo 5 Procedimentos
39
Apêndice A Glossário
Glossário
Glossário de Redes
• Canal serial: Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
• Escravo: Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se for
solicitado por outro equipamento denominado mestre.
• Mestre: Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações de
comandos para outros equipamentos da rede.
• Nó ou nodo: Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando um
protocolo estabelecido.
• Protocolo: Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle,
permitem o estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entre
equipamentos.
• Rede de comunicação: Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais de
comunicação.
• Time-out: Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada, que, se
for excedido, provoca a ocorrência de um erro de comunicação.
40
Apêndice A Glossário
Glossário Geral
• Barramento: Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferir
informação e controle entre diferentes elementos de um subsistema.
• Bit: Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
• Byte: Unidade de informação composta por oito bits.
• Database: banco de dados.
• Default: valor pré-definido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
• Diagnóstico. Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dados
usados para tal determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
• Endereço de módulo: Endereço pelo qual o CP realiza acessos a um determinado módulo de
E/S colocado no barramento.
• E/S (entrada/saída): Dispositivos de entrada e/ou saída de dados de um sistema. No caso de
CPs, correspondem tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída, que
monitoram ou acionam o dispositivo controlado.
• Hardware: Equipamentos físicos usados em processamento de dados, onde normalmente são
executados programas (software).
• Interface: Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre dois
equipamentos.
• Kbytes: Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
• Menu: Conjunto de opções disponíveis e exibidas no vídeo por um programa, a serem
selecionadas pelo usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
• Módulo de E/S: Módulo pertencente ao subsistema de Entradas e Saídas.
• Nibble: Unidade de informação composta por quatro bits.
• Octeto: Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
• Operandos: Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes,
variáveis ou conjunto de variáveis.
• RAM (Random Access Memory): Memória onde todos os endereços podem ser acessados
diretamente de forma aleatória e a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdido
quando desenergizada, a menos que possua bateria para retenção dos valores.
• Software: Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de um
sistema de processamento de dados.
• Subsistema de E/S: Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de um
Controlador Programável.
• Tag: Nome associado a um operando ou a uma lógica que permite uma identificação resumida
de seu conteúdo.
• Troca a quente: Procedimento de substituição de módulos de um sistema sem a necessidade de
desenergização do mesmo. Normalmente utilizado em trocas de módulos de E/S.
• UCP: Unidade central de processamento. Controla o fluxo de informações, interpreta e executa
as instruções do programa e monitora os dispositivos do sistema.
• Word: Unidade de informação composta por dezesseis bits.
41