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1 - O Conceito de Força Conceitos Físicos

Tópicos Fundamentais de Física

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Formação histórica dos


Conceitos Físicos
conceitos físicos
• massa, força, luz, eletricidade, etc. • “Concepções cientificas, embora
• apesar de quotidianos, não são simples freqüentemente resultado da intuição
• têm longa evolução histórica, ontológica e espontânea, tendem a ser moldadas,
epistemológica tanto quanto possível, em analogia com
as concepções da experiência diária.”
• já foram identificadas muitas concepções
alternativas associadas a cada um deles
(JAMMER, 1957)

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Formação histórica dos


Física intuitiva
conceitos físicos
• “Em nosso presente sistema de instrução • Concepções alternativas (misconceptions)
acadêmica, uma discussão profunda e crítica
• Semelhança com concepções pré-
dos conceitos fundamentais e aparentemente
simples é conscientemente omitida. A análise Newtonianas:
histórico-crítica das concepções básicas em – Física Aristotélica (Antiguidade)
ciências é, portanto, de primordial importância, – Física de Filipon (in. da Idade Média)
não apenas para o filósofo profissional ou para – Teoria do impetus de Buridan (fim da Idade
o historiador das ciências” Média)

(JAMMER, 1999, p. vii)


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Psicogênese (Piaget)
• período histórico ↔ estádio psicogenético
• 1ª fase: Aristóteles
– pseudo-necessidades, animismo, finalismo, Teste Conceitual de Força
primado do sensorial, egocentrismo,
centração nos atributos, indiferenciação dos
conceitos, contradições
• 4ª fase: Newton
– transformações reversíveis, explicações
causais, estruturação dos conceitos num
sistema
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Teste Conceitual de Força Pontuação


• problemas do dia a dia 1C 2E 3A 4B 5D 6B
• responder sem usar fórmulas
7E 8A 9D 10 B 11 E 12 B
• usar apenas o bom senso
13 A 14 A 15 C 16 B 17 C 18 B

19 B 20 E 21 D 22 D 23 D 24 E

25 B 26 B 27 A 28 C 29 C

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Resultado provável Concepções alternativas


• objetos mais pesados caem mais
depressa
• gravidade intrínseca a massa

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Concepções alternativas
• força durante o
movimento? =
impulso?
O conceito de peso
• mais pesado cai mais
depressa ?
P

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O conceito de peso O Peso e a Gravidade


• Porque as coisas caem? • Porque a pedra não cai quando está sobre a
mesa?
• pesquisa de Mariano Gago com adultos: • O que mantém a Lua em órbita?
– P: porque um pássaro voa e não cai? • Porque o astronauta não sente peso quando em
– R: “porque é naturalmente leve.” “porque órbita da Terra?
Deus Nosso Senhor o fez assim, porque tem • Qual é a sensação quando se desce a
a constituição própria para voar, porque montanha russa?
senão não era pássaro, era peixe ou outra • Qual é a sensação do pára-quedista enquanto
coisa qualquer!” não abre o pára-quedas?

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O conceito de peso O Conceito de Peso II


• pesar: avaliar, comparar, ponderar • “A maioria dos físicos quando fala de peso
• grave: pesado, sério está a referir-se à força gravitacional
• derivadas: grávida, situação grave, exercida pela Terra sobre o objeto.
pesadelo, pêsames, Entretanto, outros consideram peso como
a força que é exercida pelo objeto sobre o
• «weight» (peso, carga) «wagon» prato da balança.”
(carruagem), «Waage» (balança)
• peso: esforço para levantar um objeto do (IONA, Mario, The Meaning of Weight, Phys.
chão e carregá-lo Teach. 13(5):263-274, 05/1995, p. 265.)
• tire-se-nos o apoio e não sentimos peso!
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O Peso como um Vetor
• “Muitos autores não consideram o peso como
uma quantidade vetorial.
• Há dificuldade em compreender a variação do
peso com a localização, quanto mais a variação O Conceito de Massa
da direção
• Tornaria mais claro incluir na mesma discussão
a variação da magnitude e direção do peso
• Considerar a direção do prumo como a direção
da ‘força gravitacional aparente’.”

(IONA, Mario, The Meaning of Weight, Phys. Teach.


13(5):263-274, 05/1995, P. 271.)
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O conceito de massa O conceito de massa


• para a criança, o bolo maior é sempre o • derivado através do latim ‘massa’ do
preferido grego µαζα, significando pasta informe e
• a lição da casca vazia: quantidade ∝ que se relaciona com µασσειν, amassar
massa uma pasta
• derivadas: ‘amassar’, ‘macerar’, ‘massa
bruta’, ‘massudo’, ‘maciço’, ‘massificar’,
‘massacre’, ‘em massa’, etc.

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A clarificação na Mecânica
O conceito de matéria
Newtoniana
• derivado do latim ‘materiæ’, que designa a • Newton: “A quantidade de matéria é a medida
parte dura do tronco das árvores, como dela, obtida da sua densidade e volume
material de construção conjuntamente. [...] É esta quantidade a que me
referirei daqui para a frente com o nome de
massa” (Principia, Definition I)
• círculo vicioso?
• massa: resistência intrínseca de um corpo à
mudança de movimento

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Crítica de Mach Ontologias de massa
• não aceitava idéia de massa como medida • medida da quantidade de matéria
da quantidade de matéria • carga do campo gravitacional em
• matéria existe por si, não é empírica p = mg⋅g ou em F = G mg M/r2
• tentou definir massa mecanicamente, • coeficiente de inércia em F = mi⋅a
através da aceleração produzida num
corpo padrão: m1/1 = -a2/a1
• em seguida, ‘definiu’ força: F = m⋅a

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A reunificação na O Perfil Epistemológico de


Relatividade Geral Massa de Bachelard
• elevador de Einstein: peso ou aceleração?
• experimentos de Eötvös: mi = mg à
precisão de 1:1010
• princípio de equivalência: mi ≡ mg
• Relatividade Geral: massa ≡ curvatura do
espaço

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Perfil conceitual de massa Perfil conceitual de massa


• I: noção vaga, sensorial, indiferenciada de volume, pré-teórica, sem • III: massa distinta de peso mas proporcional a este e fonte do fluxo
relação com referencial teórico, indistinta de peso; peso como de força gravitacional; massa definida em termos da densidade e
propriedade geral da matéria, usado também como medida correlacionada à força e à aceleração; definições relacionais entre
grosseira de quantidade de matéria, embora como quantidade não grandezas massa, peso, força e aceleração, estruturadas num
conservada; “sistema nocional”;
• II: início da distinção entre peso e massa; massa como conceito • IV: : massa relativística, não mais absoluta mas dependente da
realista, mais empírico que lógico, medida pela balança, medida da velocidade, congênere a energia;
quantidade de matéria; identificação de massa com outras • V: massa dualista na Mecânica Quântica Relativística, com a
quantidades; inércia, impetus, calor, frio e secura proporcionais ao antimatéria;
peso ou à quantidade de matéria; falsas relações entre o peso do • VI: massa como singularidade na métrica do espaço-tempo,
corpo e seu tempo de queda; relacionada à curvatura do espaço e definida a partir dos tensores
momento-energia e de curvatura; massa inercial igual à massa
gravitacional.

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Exemplos de perfis
Peso ou Massa?
individuais
• alunos da cadeira de • “Vigilantes do peso”
Física I (engenharias • Pesos de balança
e licenciaturas) da • Imponderabilidade
ULBRA/Canoas
• Cargas de caminhões
• Compras a peso
• Mochilas
• Peso líquido de contentores”
(IONA, Mario, The Meaning of Weight, Phys. Teach.
13(5):263-274, 05/1995, Pp. 264-5.)
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Força
• Agentes mecânicos:
– força muscular,
O conceito de força – gravidade,
– vento,
– fluxo das águas

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Força Concepções Alternativas


• latim ‘fortis’: bom, útil, honesto, virtuoso, • movimento implica • maior força determina
valente, vigoroso, robusto, com saúde, em força movimento
poderoso, enérgico, rico • velocidade • última força a agir
proporcional à força determina movimento
aplicada • compromisso de
• sânscrito ‘dher’: assegurar, fortalecer, • aceleração implica forças determina
consolidar, firme, sólido, com firmeza, em aumento de força movimento
agarrar, apoderar-se, tomar, prender, ter, • maior massa implica
dominar, obter, dirigir maior força

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Concepções alternativas
• obstáculos não • impulso circular
exercem força • onde não há ar, não
• somente agentes há gravidade A Física Aristotélica
ativos exercem força • gravidade aumenta (384-322 a.C.)
• agente mais ativo com a altura
produz maior força

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A Física Aristotélica A Física Aristotélica


• Movimentos naturais: • movimento (efeito) ⇒ causa (força)
– um “imponderável” tende
para o céu • ↑ Fogo • os seres animados e os corpos celestes
– um “grave” tende para o • ↑ Ar teriam um “motor próprio”
seu “lugar natural”, a terra
• Movimentos forçados: um • Aristóteles “deduziu” que os corpos mais
“motor externo” retira o • ↓ Água pesados caem mais depressa
corpo do seu “lugar • ↓ Terra
natural” • autoperistasis

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A Física Aristotélica A Física Aristotélica


• Movimento impossível no vazio: falta de
referencial
• No vazio, os corpos cairiam à mesma • Dominou o pensamento científico até o
velocidade ⇒ não há vazio (!) século !
• Lei da Dinâmica: F ∝ R·V

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Queda dos corpos
• “um corpo duas vezes mais pesado cairá
da mesma altura na metade do tempo”
Física
• “se dois corpos forem amarrados, a
Medieval velocidade de queda do combinado será a
soma das velocidades de cada um
separadamente”

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O início da distinção na Idade


Teoria do impetus
Média
• impressão de um • Filipon, Buridan: impetus (virtude impressa
poder de auto- pelo motor)
movimento
• quanto maior o peso, mais aptidão para o
• a) impetus
impetus
• b) impetus ×
gravidade • Galileu: movimento horizontal (não-
• c) gravidade Aristotélico) ⇒ indiferente
• o mais pesado cai junto com o mais leve

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Força e o Sistema
Newtoniano
• “O conceito central da Mecânica
A Física Newtoniana é força.”
Newtoniana
(1643-1727) (HESTENES, David; WELLS, Malcolm;
SWACKHAMER, Gregg, Force Concept
Inventory, The Physics Teacher 30(3):141-
158, 03/1992, p. 142.)

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Força como interação Leis de Newton
• “Uma força é uma extremidade de uma • 1ª Lei: se não há força resultante a
interação; a interação acontece entre dois velocidade mantém-se constante (mov.
corpos, atuando com a mesma retilíneo)
intensidade em direções opostas.” • 3ª Lei: as forças entre dois corpos em
interação são iguais e opostas
(HELLINGMAN, Cornelis, Newton’s Third Law • 2ª Lei: uma força atua sobre um corpo
Revisited, Phys. Educ. 27(2):112-115, variando sua quantidade de movimento
03/1992, p. 115.)

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A clarificação na Mecânica A clarificação na Mecânica


Newtoniana Newtoniana
• Leis de Newton: • queda livre: diferenças das massas
1. v = cte. (inércia ) compensam as dos pesos
2. F = m⋅a (resultado da força) • F=P
3. F12 = F21 (ação-e-reação) ⇒ma=mg
• Lei da Gravitação: F = G⋅m⋅M/r2 ⇒ma=mg
• sistema nocional: força, massa, ⇒a=g (independentemente da massa)
aceleração

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Corolários da 3ª Lei de
Newton
• um corpo isolado não pode sofrer força
• um corpo isolado não pode realizar força
• em todos os momentos, a força que um corpo A
exerce sobre o corpo B tem magnitude
O Perfil Conceitual
exatamente igual à da força que B exerce sobre
A
• ambas as forças acontecem simultaneamente
• a força que A exerce sobre B está no sentido
exatamente oposto ao da força que B exerce
sobre A

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Renato P. dos Santos 53/82 14-abr-2009 © www.fisica-interessante.com 54/82

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Mudança conceitual? O Perfil Conceitual
• concepções espontâneas não ‘evoluem’ • Mortimer (1995):
para o conhecimento científico através da • útil para compreender a coexistência simultânea
dessas diferentes visões da realidade num
‘mudança conceitual’ de Posner et al. mesmo indivíduo
(1982) • instrumento para acompanhar a evolução
• são estáveis, resistem à mudança e conceitual dos alunos em sala de aula
coexistem com outras representações, • a consciência por parte do estudante do seu
inclusive com as do mundo científico próprio perfil conceitual é relevante para que
possa utilizar as suas diferentes visões de
realidade nos contextos adequados

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Formação histórica do
Perfil conceitual de força
conceito de força
• “Tomado originalmente em analogia com o poder humano de
vontade, influência espiritual ou esforço muscular, o conceito • I: noção de força originada da percepção
de força foi projetado nos objetos inanimados como um poder de nosso esforço físico,
residindo em coisas físicas. [...] O conceito de força tornou-se
instrumental para a definição de ‘massa’, que por sua vez deu
origem à definição de ‘momento’. Subseqüentemente, a
muscular; indistinta de energia, esforço,
Mecânica Clássica redefiniu o conceito de força como a taxa trabalho, potência, poder e movimento;
de variação temporal da mudança do momento, excluindo
portanto todos os vestígios animísticos das definições antropomórfica, animista.
anteriores. Finalmente, ‘força’ tornou-se uma noção
puramente relacional, quase pronta para ser eliminada de • II: força dual (opostos em conflito),
toda a construção conceitual.”
(JAMMER, 1957) reguladora, de origem divina, inerente à
matéria, atuando por contato;

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Perfil conceitual de força Perfil conceitual de força


• III: força como ‘simpatia’ (atração dos • V: força como conceito apriorístico na Mecânica
semelhantes), corpórea, inerente ao objeto, de Clássica. Força como propriedade de resistência
natureza ou origem divina, agindo à distância. inerente à matéria (inércia) ou como força impressa por
Resistência ao movimento do objeto como força ação externa, esta vetorial, componível segundo a regra
(vis resistiva). do paralelogramo, agente causal da aceleração, agindo
em pares ação e reação, possivelmente à distância mas
• IV: força de ordem imaterial, passível de através de espíritos etéreos, formando um ‘campo de
formalização matemática. Força como forças’.
seqüência de impulsos instantâneos, externos,
que se somam. Força centrífuga, real, como • VI: forças como trocas de partículas virtuais (píon, fóton,
reguladora do movimento circular dos corpos. W/Z e gráviton), na Teoria Quântica de Campos.

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Exemplos de perfis
Perfil conceitual de força
individuais
• VII: força na Relatividade Restrita análoga à
força newtoniana, relacionando-se, porém com
a massa relativística, dependente da
velocidade, e não a massa inercial, de repouso.
No entanto, a aceleração não é, em geral,
codirecional à força e a ação à distância não é
instantânea, mas propaga-se limitada pela
velocidade da luz.
• VIII: Força associada ao desvio do corpo de seu
percurso natural (geodésica) no espaço-tempo,
na Relatividade Geral.

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Tipos de força
• de ação à distancia,
• de contacto,
Resumo • de atrito (dissipativas),
• impulsivas,
• etc.

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Forças mais comuns Plano inclinado


• Peso • Gravitacional
• Normal • Eletromagnética
• Tensão • Forte (núcleo)
• Atrito • Fraca (decaimento β)
• Elétrica • 5ª (???)
• Magnética

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Resumo
• Leis de Newton:
1.v = cte. (inércia )
2.F = m⋅a (resultado da força) Problemas de aplicação
3.F12 = F21 (ação-e-reação)
• Unidades:
– massa: kg (quilograma)
– Força: N (Newton) (=kg⋅m/s2)

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Problema Problema
• Uma criança empurra o carrinho de bebê • Uma locomotiva puxa um trem com cinco
de seu irmão com uma força constante de vagões com uma massa de 30 000 kg,
20 N. O carrinho estava inicialmente cada. Durante a partida, a locomotiva
parado e tem uma massa (incluindo o puxa o primeiro vagão com uma força de
bebê) de 10 kg. Qual a aceleração do 45 000 N.
carrinho? – Qual a aceleração do trem?
– Qual a intensidade da força com que o
primeiro vagão puxa o segundo?

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Problema Problema
• Uma força de 9,0 N atua horizontalmente • Uma pessoa com massa igual a 80 kg está
sobre uma balança de banheiro num elevador.
sobre o primeiro de um conjunto de três Qual serão as leituras da balança quando o
blocos com massas m1=2,0 kg, m2=3,0 kg elevador:
e m3=4 kg encostados entre si e – está parado
repousando sobre uma superfície sem – está movendo-se com velocidade constante de
2,5 m/s
atrito. Qual a aceleração do conjunto? – está movendo-se para cima com uma aceleração de
Quais as forças atuando sobre cada 2,5 m/s2?
bloco? – está movendo-se para baixo com uma aceleração de
2,5 m/s2.

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Implicações pedagógicas
• reconstrução da ciência a partir de níveis
pré-lógicos
Conclusões • aceleração da criança por comparação
com a História da Ciência
• necessária atenção à pré-lógica infantil
• importância do construtivismo e da
História da Ciência no ensino

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Conclusões Conclusões
• A noção de força e a evolução do homem • Perfil conceitual: instrumento para aceder
representações dos alunos sobre conceitos em
• Formas sinônimas (esforço, trabalho, ciências – estratégias de ensino para que os
energia) alunos evoluam para uma noção conceitual
científica.
• Fortalecimento das idéias prévias dos
• Importância da tomada de consciência pelo
estudantes estudante de seu perfil conceitual e o domínio
• Análise histórica do significado de conceitos em ciências, por
profissionais da área.

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Bibliografia
• SANTOS, Renato P. dos. Uma
Experiência de Ensino da Psicogênese do
Bibliografia Pensamento Físico para Futuros
Professores do Ensino Fundamental. Acta
Scientiae, vol. 5, n. 2, 2003.

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Bibliografia Bibliografia
• SANTOS, Renato P. dos ; DOMÉNECH, A. Uma • GOTTSCHALL, Carlos Antonio Mascia. Do mito
Proposta de Perfil Conceitual para o Conceito ao pensamento científico: A
de Massa. Atas do IX EPEF - Encontro de
Pesquisa em Ensino de Física, Jaboticatubas busca da realidade, de Tales a Einstein. São
(MG), 2004. São Paulo : SBF, 2004. Paulo : Atheneu, 2004.
• RADÉ, Tane & SANTOS, Renato P. dos. Uma • PIAGET, Jean; GARCIA, Rolando.
Proposta de Perfil Conceitual para o Conceito Psychogenèse et Histoire des Sciences, Paris:
de Força. Atas do Simpósio Sul-Brasileiro de Flammarion, 1983 (ed. portug. Psicogénese e
Ensino de Ciências, Canoas (RS), 2004. História das Ciências, Lisboa: Dom Quixote,
Canoas : Ulbra, 2004.
1987).

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Bibliografia Bibliografia
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Développement des Quantités Physiques chez and Modern Physics. Mineola, NY: Dover
l’Enfant, Neuchâtel: DelaChaux et Niestlé, 1941 Publications Inc., 1997 (orig. ed. 1961).
(trad. port.: O Desenvolvimento das • JAMMER, Max. Concepts of Force: A Study in
Quantidades Físicas na Criança: Conservação e the Foundations of Dynamics. Mineola, NY:
Atomismo, Rio de Janeiro: Zahar, 1975). Dover Publications Inc., 1999 (orig. ed. 1957).
• PIAGET, JEAN et al.. La Formation de La Notion
de Force, Études d’Épistémologie Génétique
XXIX. Paris: PUF. 1973.

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