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FLORIANÓPOLIS - SC
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Dissertação submetida à
Universidade Federal de Santa Catarina
como parte dos requisitos para a obtenção do grau de
Mestre em Engenharia Elétrica.
iii
Aos meus queridos pais, Moacir José Serpa e
Maria Helena da Silva Serpa, que sempre estiveram ao
meu lado, proporcionando a minha formação e
compartilhando as vitórias por mim alcançadas.
iv
Aos meus irmãos, Juliano Serpa e Ana Carolina
Serpa, grandes amigos, que acreditaram nos meus
sonhos.
v
À Mariana, por me dar tantas alegrias e
incentivos, além da dedicação, amor, carinho e
paciência durante esta caminhada.
vi
AGRADECIMENTOS
vii
Resumo da Dissertação apresentada à UFSC como parte dos requisitos necessários para a
obtenção de grau de Mestre em Engenharia Elétrica.
Janeiro/2004
viii
Abstract of Dissertation presented to UFSC as a partial fulfillment of the requirements for
the degree of Master in Electrical Engineering.
January /2004
ABSTRACT: The main goal of the present work is to analyze the implementation of a
power generator based on fuel cells. Nowadays, the study of this kind of power source is
extremely important due to the possibility of obtain a clean and inexhaustible source of
energy, mainly without the use of fossil fuel. The initial topics are organized to situate the
present work in the field of Fuel Cell Technology, including basic concepts and historic
review. Next, mathematical models joining analytical and empirical results are presented.
The third chapter is dedicated to the control and monitoring strategies of the main
quantities involved on the process. Subsequently, a power supply with the capability of
providing insulated gate signals to the bypass switches together with a structure developed
to produce energy to the auxiliary devices are shown with a sort of experimental results.
Finally, practical results proving the concepts and techniques developed in this work are
presented.
ix
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ....................................................................................................................... 3
Células a Combustível ...................................................................................................... 3
1.1. Histórico ............................................................................................................ 5
1.2. Operação Básica ................................................................................................ 6
1.3. Conexão das Células.......................................................................................... 9
1.4. Tipos de Célula a Combustível........................................................................ 11
1.5. O Hidrogênio como Combustível.................................................................... 14
1.6. Vantagens e Desvantagens .............................................................................. 15
1.7. Aplicações ....................................................................................................... 17
1.8. Características Elétricas................................................................................... 19
1.8.1 Tensão de Circuito Aberto ..................................................................................... 19
1.8.2 Eficiência ............................................................................................................... 21
1.9. Conclusão ........................................................................................................ 23
CAPÍTULO 2 ..................................................................................................................... 24
Modelagem da Célula ..................................................................................................... 24
2.1. Comportamento: Tensão x Corrente................................................................ 25
2.1.1 Tensão Reversível - Vreversivel .................................................................................. 26
2.1.2 Perdas por Ativação - Vact ...................................................................................... 26
2.1.3 Perdas Ôhmicas - Vohm ........................................................................................... 26
2.1.4 Perdas por Concentração........................................................................................ 27
2.1.5 Correntes Internas .................................................................................................. 27
2.2. Modelagem ...................................................................................................... 28
2.2.1 Modelo Eletroquímico ........................................................................................... 28
2.2.2 Modelo Dinâmico .................................................................................................. 42
2.3. Extração dos Modelos ..................................................................................... 44
2.3.1 Método da Interrupção de Corrente ....................................................................... 44
2.3.2 Modelo Estático ..................................................................................................... 45
2.3.3 Modelo Dinâmico .................................................................................................. 52
2.4. Conclusão ........................................................................................................ 54
x
CAPÍTULO 3 ..................................................................................................................... 56
Monitoramento e Controle do Módulo .......................................................................... 56
3.1. Fornecimento de Hidrogênio ........................................................................... 57
3.1.1 Válvula de Entrada................................................................................................. 57
3.1.2 Válvulas Individuais .............................................................................................. 60
3.1.3 Válvula de Saída .................................................................................................... 62
3.2. Fornecimento de Oxigênio .............................................................................. 63
3.3. Tensão Individual na Célula ............................................................................ 68
3.3.1 Aquisição da Tensão .............................................................................................. 69
3.3.2 ByPass das Células................................................................................................. 73
3.3.3 Sinalização Visual de Falha ................................................................................... 75
3.4. Temperatura..................................................................................................... 76
3.4.1 Motor de Passo....................................................................................................... 77
3.4.2 Sensor de Temperatura........................................................................................... 79
3.4.3 Warm-Up ............................................................................................................... 80
3.5. Umidade da Membrana ................................................................................... 80
3.6. Diagrama Esquemático Completo ................................................................... 81
3.7. Algoritmos dos Microcontroladores................................................................ 87
3.8. Conclusão ........................................................................................................ 91
CAPÍTULO 4 ..................................................................................................................... 92
Sistemas Auxiliares de Energia - I................................................................................. 92
4.1. Conversor Buck-Boost Não-Convencional .................................................... 92
4.1.1 Etapas de Operação ................................................................................................ 94
4.1.2 Formas de Onda ..................................................................................................... 95
4.1.3 Análise Qualitativa................................................................................................. 96
4.1.4 Projeto do Transformador .................................................................................... 101
4.1.5 Esforços nos Semicondutores .............................................................................. 107
4.1.6 Cálculo Térmico................................................................................................... 111
4.1.7 Modelagem do Conversor .................................................................................... 112
4.2. Projeto do Conversor Buck-Boost Não-Convencional.................................. 117
4.2.1 Especificações:..................................................................................................... 117
4.2.2 Projeto .................................................................................................................. 117
4.2.3 Dimensionamento dos Semicondutores ............................................................... 124
4.2.4 Projeto do Compensador ...................................................................................... 128
4.3. Simulação com Componentes Reais.............................................................. 132
xi
4.4. Implementação e Resultados Experimentais ................................................. 136
4.4.1 Implementação do Sistema de Controle............................................................... 136
4.4.2 Protótipo e Resultados Experimentais ................................................................. 138
4.5. Conclusão ...................................................................................................... 142
CAPÍTULO 5 ................................................................................................................... 143
Sistemas Auxiliares de Energia – II............................................................................. 143
5.1. Conversor Flyback......................................................................................... 143
5.1.1 Etapas de Operação .............................................................................................. 144
5.1.2 Formas de Onda ................................................................................................... 145
5.1.3 Análise Qualitativa............................................................................................... 146
5.1.4 Projeto do Transformador .................................................................................... 146
5.1.5 Esforços nos Semicondutores .............................................................................. 150
5.1.6 Cálculo Térmico................................................................................................... 152
5.1.7 Modelagem do Conversor .................................................................................... 153
5.2. Projeto do Conversor Flyback ....................................................................... 153
5.2.1 Especificações ...................................................................................................... 153
5.2.2 Projeto .................................................................................................................. 154
5.2.3 Dimensionamento dos Semicondutores ............................................................... 160
5.2.4 Projeto do Compensador ...................................................................................... 163
5.3. Simulação com Componente Reais ............................................................... 168
5.4. Implementação e Resultados Experimentais. ................................................ 170
5.5. Conclusão ...................................................................................................... 174
CAPÍTULO 6 ................................................................................................................... 176
Implementação e Resultados Experimentais ............................................................... 176
6.1. Resultados Experimentais ............................................................................. 178
6.2. Conclusão ...................................................................................................... 184
xii
SIMBOLOGIA
τ Constante de tempo s
η Eficiência
α Coeficiente de Transferência de Carga
λ Estequiometria
φ Fluxo Magnético Wb
µ Permeabilidade Magnética do Meio H/m
δ Espessura do Entreferro mm
ηact,a Perda por ativação no anodo V
ηact,c Perda por ativação no catodo V
ηohmic Perdas Ôhmicas V
ηohmic
eletrons Perdas devido a resistência a passagem de elétrons pela V
membrana
ηohmic
protons Perdas devido a resistência a passagem de prótons pela V
membrana
∆ Raio de penetração da corrente no condutor cm
∆B Variação da densidade de fluxo magnético T
∆Fe Energia livre de ativação padrão para absorção química no J/mol
catodo
∆Fec Energia livre de ativação padrão para absorção química no J/mol
anodo
∆G Variação da Energia Livre de Gibbs J/mol
xiii
∆ hT 0 , P Variação da Entalpia por mol em temperatura padrão T0 e J/mol
pressão P
∆ g T 0 , P0 Variação da Entalpia por mol em temperatura padrão T0 e J/mol
pressão padrão P0
∆IL Variação da corrente no indutor A
∆ipri Ondulação na Corrente do Primáro A
xiv
g A,T 0 , P Energia Livre de Gibbs por mol do elemento A em J/mol
temperatura padrão T0 e pressão P
g A,T 0 , P 0 Energia Livre de Gibbs por mol do elemento A em J/mol
temperatura padrão T0 e pressão padrão P0
G fprodutos Energia Livre de Gibbs de formação do produto J/mol
G reagentes
f Energia Livre de Gibbs de formação dos reagentes J/mol
H Entalpia J/mol
H+ Próton H+
H2O Molécula de Água
H2SO4 Ácido Sulfúrico
H3PO4 Ácido Fosfórico
Kc Ganho do Compensador
xv
kc0 Constante da taxa intrínseca no catodo cm/s
xvi
o
Rda Resistência térmica dissipador-ambiente C/W
Reletrons Resistência a passagem de elétrons pela membrana Ω
o
Rjc Resistência térmica junção-cápsula C/W
rM Resistividade Específica da Membrana Ω.cm
xvii
Vin Tensão de Entrada V
VMUX Tensão sob o Multiplexador V
VNernst Tensão de Nernst V
Vohm Perdas Ôhmicas V
VPIC Tensão de Alimentação do Microcontrolador V
Vpri Tensão no Primário V
Vprimed Tensão Média no Primário V
VReversivel Tensão Teórica Máxima da Célula V
VS Tensão sobre Interruptor V
Vsec Tensão no Secundário V
VTdiferença Variação na tensão de Nernst provocado por uma alteração V
na temperatura
W Trabalho J
z Número de elétrons transferidos durante a reação química
ZnSO4 Sulfato de Zinco
Símbolo Significado
A Ampére
F Faraday
H Henry
Hz Hertz
V Volts
VA Volt-Ampére
W Watt
Ω Ohm
xviii
1
INTRODUÇÃO GERAL
DMFC (Direct Methanol Fuel Cell) e PEMFC (Proton Exchange Membrane Fuel Cell).
Esta última a mais usual e objeto da presente pesquisa.
As células do tipo PEM utilizam o Hidrogênio (H2) como combustível que, por
não ser uma fonte primária de energia, acarreta em dificuldades de obtenção, transporte e
armazenagem. Assim, são dois os principais métodos de aquisição do hidrogênio: reforma
do gás natural e eletrólise da água.
No Capítulo I será fornecida uma revisão histórica e conceitual. Entre os diversos
tópicos apresentados, terão ênfase os seguintes: evolução da célula, operação básica,
conexões, classificação, vantagens e desvantagens, aplicações e características elétricas.
O Capítulo II relaciona-se a modelagem da célula, abrangendo seu
comportamento, relação entre tensão e corrente e fontes de perdas. Serão, ainda,
apresentados alguns modelos que associam base teórica, através de equações
eletroquímicas, às equações extraídas experimentalmente.
No Capítulo III serão abordadas as estratégias de monitoramento e controle das
variáveis essenciais ao funcionamento do sistema. Dentre elas, a tensão na célula,
temperatura e fornecimento dos gases proporcionarão maiores estudos.
Temas pertinentes ao processo de warm-up e desabilitação das células com
defeito serão também foco de pesquisa.
No Capítulo IV será demonstrado um sistema auxiliar, desenvolvido a partir do
conversor Buck-Boost, capaz de prover energia às válvulas, ao ventilador, motor de passo e
aos componentes eletrônicos.
Serão disciplinadas análises qualitativas, simulações e resultados experimentais.
O Capítulo V dedica-se ao desenvolvimento de outra estrutura auxiliar de
energia, neste caso, denominada conversor Flyback. O conversor é empregado com o
intuito de gerar comandos isolados aos interruptores, encarregados do bypass das células.
O Capítulo VI destina-se por inteiro à apresentação dos resultados experimentais.
Serão incluídas fotos com o intuito de melhor explanar e demonstrar os temas
referendados.
CAPÍTULO 1
Células a Combustível
O aumento acentuado da degradação ambiental, aliado ao esgotamento dos
combustíveis fósseis, vem se tornando um dos maiores problemas da sociedade
contemporânea.
Estes dois fatores podem ser relacionados, já que grande parte da poluição
ambiental é causada pela utilização indiscriminada de combustíveis fósseis, especialmente
nas áreas industrial e de transporte. Esta última ainda mais preocupante, haja vista o
aumento do número de veículos que transitam diariamente nos grandes centros urbanos.
Se considerássemos a possível ausência de poluição, a atmosfera seria composta
essencialmente por N2, O2, CO2 e quantidades variáveis de vapor d’água. Todavia, nas
grandes cidades, muitas outras substâncias passam a fazer parte da composição
atmosférica, as quais: monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SO2 e SO3), óxidos
de nitrogênio (NO e NO2), partículas (fuligem e fumaça) e restos de combustíveis não
queimados. O gráfico abaixo ilustra a distribuição dos poluentes nos centros
metropolitanos.
11%
12% Monóxido de Carbono (CO)
39%
Partículas
Vapores de gasolina, diesel etc.
Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3)
12% Óxidos de Nitrogênio (NO e NO2)
26%
temperatura média do planeta. Por sua vez, o monóxido de carbono (CO), apesar de
imperceptível em virtude de seu aspecto incolor e inodoro, é um gás extremamente tóxico
que, dependendo da quantidade inalada, causa fortes dores de cabeça ou até mesmo mortes.
Já o carvão pulverizado, conhecido também como fuligem, é o maior responsável pela
fumaça preta que sai do escapamento de automóveis e das chaminés de fábricas, podendo
causar irritações nas córneas e problemas respiratórios.
Além dos estragos ocasionados pelos sub-produtos da reação da combustão, a
presença de outras impurezas nos derivados do petróleo (gasolina, óleo diesel, etc.) e no
carvão mineral, como o enxofre (S), são responsáveis por reações químicas que provocam
prejuízos ao meio-ambiente. Através da utilização de tais derivados de petróleo ocorre a
queima do enxofre, produzindo o dióxido de enxofre:
S + O2 → SO2 (1.2)
1.1. Histórico
2 H 2 → 4 H + + 4e − (1.5)
O2 + 4e − + 4 H + → 2 H 2O + calor (1.6)
elétrico externo, como ilustra a Fig. 1.3. Os prótons H+ atravessam o eletrólito, que é
composto por uma película seletiva formada a partir de polímeros, permeável ao acesso de
prótons e que impede a entrada de elétrons. Este recurso diferenciador da membrana é de
suma importância, caso contrário, os elétrons passariam através do eletrólito diminuindo o
rendimento do sistema.
Outro ponto importante que deve ser mencionado relaciona-se a energia de
ativação e variação da entalpia do sistema, dado que as células a combustível reagem a
processos químicos.
A partir da curva de energia típica das células a combustível (Fig. 1.4), percebe-se
que estas apresentam comportamento exotérmico; em outras palavras, liberação de energia
(calor) e variação de entalpia negativa.
Uma das mais importantes variáveis na célula a combustível reside na tensão por
ela produzida. Através de seu monitoramento, um diagnóstico quase preciso pode ser
realizado ou, ao menos, algumas das principais causas de falha em seu funcionamento são
detectadas. Em virtude do nível alçado nos terminais ser geralmente pequeno (cerca de
1,23V como valor teórico e 0,7V quando em operação) existe a necessidade de se associar
um conjunto de células em série, atingindo, assim, a quantidade de tensão desejada. A este
conjunto de células associadas dá-se o nome de “pilha”.
Inicialmente, por conveniência e facilidade, pensou-se em associar estas células
apenas conectando o catodo de uma ao anodo da outra, aliando-as sucessivamente até obter
a tensão pretendida. Todavia, se conectadas deste modo, a corrente passa a percorrer toda a
superfície do eletrodo para, então, alcançar o ponto de conexão com a célula seguinte;
ocasionando, assim, quedas de tensão que, apesar de muito pequenas (caso o eletrodo seja
um bom condutor), tornam-se significantes quando comparadas aos 0,7 volts da célula.
Visando minimizar esta indesejada queda de tensão, outro método de conexão das
células foi desenvolvido, conhecido como Placa Bipolar. Conforme o próprio nome
sugere, a Placa Bipolar é dotada de duas superfícies que conectam duas células adjacentes
e, não obstante, possibilita a distribuição de combustível para o anodo e de oxigênio (ou ar)
para o catodo das células.
Observando a Fig. 1.5, que mostra a estrutura de uma pilha com Placas Bipolares,
percebe-se a principal diferença entre o primeiro método de conexão sugerido e o uso das
Placas Bipolares. Enquanto no primeiro a corrente é coletada em apenas um único ponto
do eletrodo, provocando significativa queda de tensão, no caso das Placas Bipolares, os
eletrodos estão em contato direto com a superfície inteira das placas, que funciona como
coletora de corrente, tornando-se, portanto, mais eficiente.
a passagem de prótons do anodo para o catodo, ao mesmo tempo que impede a passagem
de elétrons. Nestes eletrodos, uma fina camada de platina age como catalisador a fim de
acelerar a velocidade da reação.
Células deste tipo requerem hidrogênio e oxigênio como combustíveis, podendo
este último ser substituído pelo ar. Cabe ressaltar que tais gases deverão ser umedecidos
antes de aplicados à célula, dada a necessidade de controlar a umidade da membrana.
Várias particularidades fazem da célula do tipo PEM uma candidata em potencial
para aplicações automotivas e emprego doméstico. Dentre os tipos existentes é a que
apresenta menores temperaturas de operação (entre 50 e 100oC), o que proporciona uma
inicialização bastante rápida. Além disto, é dotada de elevada densidade de potência.
Molten Carbonate Fuel Cell (MCFC) – O eletrólito das células do tipo MCFC é
formado por uma solução líquida de carbonatos (Lítio, Potássio e/ou Sódio) imersa em
uma matriz.
Sua elevada temperatura de operação (entre 600 e 700oC) faz-se necessária para
alcançar o nível suficiente de condutividade do eletrólito. Em virtude da significante
temperatura, pode-se empregar o Níquel como catalisador em substituição a Platina
(produto demasiadamente custoso), ampliando, assim, a velocidade dos processos de
redução e oxidação nos eletrodos. Além disso, células desta natureza permitem a reforma
interna de hidrocarbonetos como o gás natural e o petróleo para gerar o hidrogênio.
Sua eficiência atinge índices de aproximadamente 60%, valor bastante elevado se
comparado às células que operam a baixa temperatura. Este número pode, ainda, alcançar
patamares de 80% quando operando no modo de co-geração, onde utiliza-se o calor
extraído a fim de gerar eletricidade adicional.
A elevação de temperatura, não obstante os benefícios acima elencados, gera
conseqüências indesejáveis, como o longo tempo de “warm-up”, impossibilitando a
utilização de células desta espécie em veículos automotores.
Solid Oxide Fuel Cell (SOFC) – Células do tipo SOFC são consideradas
promissoras, especialmente em se tratando de aplicações de alta potência, como indústrias
e estações geradoras de energia.
Em substituição ao eletrólito líquido, servem-se de material sólido não poroso
rígido (geralmente zircônia com pequenas quantidades de ítria), o que lhe permite operar
com temperaturas bastante elevadas, alcançando até 1.000oC. Sua eficiência é
aproximadamente 65% e, assim como as células MCFC, se utilizada no modo de co-
geração pode compreender 80 a 85% de rendimento.
Exemplares destas células tendem, em virtude do emprego de eletrólito sólido, ser
mais estáveis que as MCFC. Em contrapartida, o custo de seu processo de construção
torna-se elevado uma vez que seus materiais precisam suportar altas temperaturas.
Direct Methanol Fuel Cell (DMFC) – Células bastante similares às PEM, já que
ambas apresentam eletrólito como uma membrana composta de polímeros. Diferem-se
apenas em relação ao combustível utilizado.
Alimenta-se através do metanol, que se converte (internamente) em dióxido de
carbono e hidrogênio, o qual sofre reação de oxidação no anodo. A temperatura de
operação é levemente superior a PEM, variando entre 60 e 120oC.
Apresenta uma enorme distinção em relação às demais células por não precisar
estocar ou transportar o hidrogênio. Todavia, alguns contratempos ainda estão sendo
pesquisados: em função da baixa temperatura de operação, a conversão do metanol em
hidrogênio e dióxido de carbono exige grande quantidade de catalisador (platina).
Ademais, apresenta rendimento inferior ao dos outros modelos.
Apesar das desvantagens mencionadas, esta nova tecnologia surge como excelente
alternativa para aplicações em baterias de telefones celulares e laptops.
CH 4 + 2 H 2O → 4 H 2 + CO2 (1.7)
1
H 2O → H 2 + H 2O (1.8)
2
Mesmo com a eficiência apresentada pela eletrólise, estudiosos de todo o mundo
vêm elaborando análises sobre possíveis técnicas de extração de hidrogênio. No Brasil,
pesquisadores do Laboratório de Hidrogênio da Universidade Estadual de Campinas
estudam alternativas para a extração do gás da cana-de-açúcar.
Além desta, existem inúmeras propostas como a obtenção de hidrogênio a partir
de algas e bactérias que retiram energia da luz solar e emitem-no como subproduto; ou
ainda, empregar-se dezenas de espelhos refletindo a luz do Sol em uma coluna d’água,
gerando calor suficiente para dividir seus componentes.
Recentemente um cientista japonês desenvolveu um aparelho que transforma o
lixo orgânico em combustível. Os restos da cozinha são tratados e transformados em
glicose, que micróbios transformam em hidrogênio.
Todas estas teorias parecem promissoras, porém longe de sair dos laboratórios.
Enquanto isso, novas tecnologias vão sendo desenvolvidas.
1.7. Aplicações
−2 ⋅ N ⋅ e = −2 ⋅ F (1.9)
We− = −2 ⋅ F ⋅ E (1.10)
∆ g f = We− (1.11)
∆ g f = −2 ⋅ F ⋅ E (1.12)
Assim, é obtida a equação (1.13), que estabelece a tensão de circuito aberto para
uma célula a combustível.
∆g f
E=− (1.13)
2⋅ F
Sob condições padrão de temperatura e pressão (CNPT=25oC e 1 atm), a energia
livre disponível para realizar trabalho (Energia Livre de Gibbs) é igual a 237,1 kJ/mol. Ao
substituir este valor, juntamente com a constante de Faraday, na equação (1.13), obtém-se
a tensão ideal de uma célula a combustível que opere com hidrogênio puro:
−237,1
E=− = 1, 229V (1.14)
2 ⋅ 96485,3
∆g f
E=− (1.15)
z⋅F
O parâmetro z representa, para cada molécula de combustível, o número de
elétrons transferidos.
1.8.2 Eficiência
relação entre a energia elétrica produzida por mol de combustível e a entalpia de formação
define a eficiência das células a combustível:
(O sinal negativo que antecede a entalpia de formação indica que a energia está
sendo liberada).
∆g f
η= (1.17)
∆hf
237,1
ηideal = = 0,83 (1.18)
285,8
Voperaçao ⋅ I
η= (1.19)
−∆ h f ideal
∆ g f ideal
∆ h f ideal = (1.20)
0,83
Voperaçao ⋅ I
η= (1.21)
∆ g f ideal
0,83
Voperacao ⋅ I
η= ⋅ 0,83 (1.22)
Videal ⋅ I
1.9. Conclusão
CAPÍTULO 2
Modelagem da Célula
Para implementar a estrutura de controle das células a combustível são
necessários modelos que representem o comportamento dinâmico e o regime do sistema. A
obtenção deste modelo não é uma tarefa simples, visto que o comportamento da célula
envolve um elevado número de variáveis, como: temperatura, pressão dos gases,
dimensões da célula, hidratação da membrana, propriedades dos materiais constituintes do
eletrólito e dos eletrodos, estequiometria dos gases, entre outras. Além da quantidade de
variáveis, existe dependência entre elas estabelecida, acarretando em um sistema não-linear
e engrandecendo a complexidade do modelo.
Diferentes modelos analíticos e empíricos já foram apresentados na literatura,
distinguindo-se pelo número de variáveis envolvidas e grau de complexidade. Os modelos
analíticos são caracterizados pela necessidade de se conhecer os parâmetros construtivos
da célula, tais como: dimensões, hidratação da membrana e propriedades físico-químicas
dos materiais constituintes. Na grande maioria das vezes estes dados são desconhecidos,
impedindo sua utilização. Quando tais informações estão disponíveis, modelos analíticos
são os mais precisos, podendo ser usados em uma ampla faixa de operação, ao contrário
dos modelos empíricos, onde o resultado extraído representa o comportamento da célula
apenas para uma reduzida faixa operacional.
Com a finalidade de aproveitar os benefícios de ambos os modelos, pesquisas
aliando generalidade e confiabilidade dos modelos analíticos à maior facilidade dos
empíricos estão sendo desenvolvidas.
Este capítulo visa determinar o comportamento de uma célula do tipo PEM, no
que diz respeito a corrente e tensão, bem como apresentar alguns modelos que se utilizam
ora de informações analíticas, ora empíricas. Por fim, será especificado o modelo escolhido
e a metodologia de obtenção dos parâmetros, através de resultados experimentais.
−∆ g f
E= (2.1)
2⋅ F
Contudo, por estar relacionada a vários fatores como temperatura, pressão e
concentração dos gases e corrente, a tensão real varia de acordo com a carga e condições
de operação, não se mantendo constante em toda a faixa de operação. Também a tensão de
circuito aberto difere da tensão ideal, como pode ser observado na curva de polarização
(Fig. 2.1), que demonstra o comportamento da tensão de saída da célula com o aumento da
carga.
influenciando determinado nível de carga, como se verifica na Fig. 2.1. Deste modo,
substituindo cada fonte de perda em (2.2), tem-se:
A seguir, uma breve explicação sobre cada uma das variáveis será apresentada a
fim de, posteriormente, determinar-se a modelagem das mesmas.
2.2. Modelagem
G = H −T ⋅S (2.6)
∆G f = G fprodutos − G reagentes
f (2.7)
1
H 2 + O2 → H 2O
2
É possível determinar a variação da energia livre de Gibbs de formação por mol
da reação através da equação (2.8):
∆g f = g f( ) H 2O
( )
− gf
H2
−
1
2
( )
gf
O2
(2.8)
na A + nb B → nc C (2.9)
P
s A,T 0 , P = s A,T 0 , P 0 − R ⋅ ln A0 (2.11)
P
P
g A,T 0 , P = h A,T 0 , P0 − T s A,T 0 , P0 + R ⋅ T ⋅ ln A0 (2.12)
P
Ou ainda:
P
g A,T 0 , P = g A,T 0 , P 0 + R ⋅ T ⋅ ln A0 (2.13)
P
P P P
∆ g T 0 , P = nC g C ,T 0 , P0 + R ⋅ T ⋅ ln C0 − nA g A,T 0 , P0 + R ⋅ T ⋅ ln A0 − nB g B ,T 0 , P0 + R ⋅ T ⋅ ln B0
P P P
(2.14)
Como:
∆ g T 0 , P0 = nC ⋅ g C ,T 0 , P0 − nA ⋅ g A,T 0 , P0 − nB ⋅ g B ,T 0 , P0 (2.15)
a AnA ⋅ aBnB
∆ g T 0 , P = ∆ g T 0 , P0 − R ⋅ T ⋅ ln nC (2.16)
aC
PX
aX = (2.17)
P0
Estes conceitos da termodinâmica podem ser aproveitados no estudo das células a
combustível, que tem como reação química a expressão (2.18).
1
H 2 + O2 → H 2O (2.18)
2
Empregando a equação (2.16) para a reação de hidrogênio e oxigênio tem-se:
1
a ⋅ a
H 2 O22
∆ g T 0 , P = ∆ g T 0 , P0 − R ⋅ T ⋅ ln (2.19)
aH 2 O
torna-se mais negativa, ou seja, mais energia será liberada. Todavia, se a atividade do
produto aumentar, ∆ g T 0 , P também aumenta, ou seja, torna-se menos negativa e,
1
−∆ g T 0 , P0 a ⋅
R ⋅ T H 2 O2a 2
VNernst = + ln (2.20)
2⋅ F 2 ⋅ F aH 2O
Ou ainda:
1
R ⋅ T aH 2 ⋅ aO2
2
VNernst =V0 + ln (2.21)
2 ⋅ F aH 2O
1
P P
H 2 ⋅ O2 2
0 0
R ⋅T P P
VNernst =V +
0
ln (2.22)
2⋅ F PH 2O
P 0
R ⋅T 1
VNernst =V + 0
ln PH ⋅ PO2
2⋅ F 2
( ) 2
(2.23)
de reformadores que liberam H2 e CO2, assim como o oxigênio pode ser obtido através do
ar. Portanto, na equação de Nernst deve-se utilizar a pressão parcial dos gases.
* 1
R ⋅ T *
2
VNernst =V0 + ln p H 2 p O2 (2.24)
2⋅ F
* *
As variáveis pH 2 e pO2 indicam as pressões parciais do hidrogênio e oxigênio,
respectivamente.
Exemplificando [1], comprova-se que a pressão parcial do oxigênio quando o ar
está submetido a uma pressão de 0,1MPa é de 0,02095MPa.
∆ g T 0 , P0 = ∆ hT 0 , P0 − T ⋅ ∆ sT 0 , P0 (2.25)
Na qual:
∆ g T 0 , P0 →Variação da energia livre de Gibbs por mol sob pressão e
temperatura padrão;
∆ hT 0 , P0 → Variação da entalpia por mol sob pressão e temperatura padrão;
T → Temperatura em Kelvin;
∆ sT 0 , P 0 → Variação da entropia por mol sob pressão e temperatura padrão.
∆ g T , P0 ≅ ∆ hT 0 , P0 − T ⋅ ∆ sT 0 , P0 (2.26)
∆ g T −T 0 , P0 = ∆ g T 0 , P0 − ∆ g T , P0 (2.27)
Onde:
∆ g T 0 , P0 = ∆ hT 0 , P0 − 298,15 ⋅ ∆ sT 0 , P0 (2.28)
(
∆ g T −T 0 , P0 = ∆ hT 0 , P0 − 298,15 ⋅ ∆ sT 0 , P0 − ∆ hT 0 , P0 − T ⋅ ∆ sT 0 , P0 ) (2.29)
∆ g T −T 0 , P0 = (T − 298,15 ) ⋅ ∆ sT 0 , P0 (2.30)
∆ sT 0 , P0
VTdiferença = − (T − 298,15) (2.31)
2⋅ F
Substituindo a equação de Nernst (2.24) e a equação que representa o
comportamento da tensão pertinente a determinada variação da temperatura (2.31) sobre a
equação (2.5), estima-se o máximo potencial da célula:
1
R ⋅ T * * 2 ∆ sT 0 , P0
Vreversivel =V +
0
ln p H 2 p O2 − (T − 298,15) (2.32)
2⋅ F 2⋅ F
Onde:
V 0 → Tensão na Célula sob condições de temperatura e pressão padrão;
J
R → Constante dos gases 8,3145 ;
K ⋅ mol
C
F → Constante de Faraday 96485,3 ;
mol
*
pH 2 → Pressão parcial do Hidrogênio (atm);
*
pO2 → Pressão parcial do Oxigênio (atm);
Conforme [1], Tafel observou em 1905 que a queda de tensão nos eletrodos, em
praticamente todas as reações eletroquímicas, costuma seguir um formato semelhante,
como demonstrado na Fig. 2.2.
i
Vact = AT ⋅ ln (2.33)
i0
Onde:
AT → Inclinação de Tafel;
R ⋅T
AT = (2.34)
2 ⋅α ⋅ F
O parâmetro α simboliza o coeficiente de transferência de carga, ou seja, a
proporção de energia elétrica aplicada aproveitada na alteração da taxa da reação
eletroquímica [1].
A corrente de troca ( i0 ) é considerada a corrente na qual se inicia o processo de
queda de tensão. Em se tratando de células a hidrogênio, esta corrente de troca é muito
maior no anodo, acarretando em uma menor queda de tensão quando comparado ao catodo.
Assim, muitos dos modelos não analisam as perdas por ativação no anodo.
Desconsiderando a simplificação existente, um modelo distinto para as perdas por
ativação no anodo e no catodo será apresentado, utilizando-se uma equação que relaciona a
corrente de troca com certos parâmetros físico-químicos [11], facilitando a modelagem
para grandes faixas de operação.
R ⋅T i
Vact ,c = ln (2.35)
2 ⋅ α c ⋅ F i0,c
−∆Fe
i0,c = nc ⋅ F ⋅ A ⋅ kc0 ⋅ ( C proton ) (C ) (C )
1−α c αc 1−α c
H 2O O2 exp (2.36)
R ⋅T
Onde:
∆Fe → Energia livre de ativação padrão para absorção química no catodo
J
;
mol
α c → Coeficiente de transferência de carga no catodo;
C
F → Constante de Faraday 96485,3 ;
mol
T → Temperatura da Célula (Kelvin);
J
R → Constante dos gases 8,3145 ;
K ⋅ mol
cm
kc0 → Constante da taxa intrínseca no catodo ;
s
mol
CO2 → Concentração de Oxigênio no catodo 3 ;
cm
mol
CH 2O → Concentração de água 3 ;
cm
C proton → Concentração total de prótons na membrana.
R ∆Fe (
R ln nc ⋅ F ⋅ A ⋅ kc0 ) R (1 − α c )
(C ) (C ) ( )
1−α c αc
Vact ,c = T ln i + − T − T ln CO2
2 ⋅αc ⋅ F 2 ⋅αc ⋅ F 2 ⋅αc ⋅ F 2 ⋅α c ⋅ F
proton H 2O
(2.37)
A equação (2.37) pode, ainda, ser representada através de:
( )
Vact ,c = ζ 1 ⋅ T ln i + ζ 2 + ζ 3 ⋅ T + ζ 4 ⋅ T ln CO2 (2.38)
Assim como no catodo, as perdas por ativação no anodo são derivadas da equação
de Tofel:
R ⋅T i
Vact ,a = ln (2.39)
2 ⋅ α a ⋅ F i0,a
−∆Fec
i0,a = na ⋅ F ⋅ A ⋅ ka0 ⋅ CH 2 exp (2.40)
R ⋅T
Na qual:
na → Número de elétrons transferido por mol, na reação do anodo;
C
F → Constante de Faraday 96485,3 ;
mol
J
R → Constante dos Gases 8,3145 ;
K ⋅ mol
cm
ka0 → Constante da taxa intrínseca no anodo ;
s
mol
CH 2 → Concentração de Hidrogênio 3 ;
cm
T → Temperatura da Célula (Kelvin);
∆Fec → Energia livre de ativação padrão para absorção química no anodo
J
;
mol
R ∆Fec (
R ln na ⋅ F ⋅ A ⋅ ka0 ) T ln
Vact ,a = T ln i + − (C ) (2.41)
2 ⋅αa ⋅ F 2 ⋅α a ⋅ F 2 ⋅α a ⋅ F H2
Vact ,a = ζ 5 ⋅ T ln i + ζ 6 + ζ 7T ln CH 2 ( ) (2.42)
( )
Vact = δ1 ⋅ T ln i + δ 2 + δ 3 ⋅ T + δ 4 ⋅ T ln CO2 + δ 5 ⋅ T ln CH 2 ( ) (2.43)
Onde:
R R
δ1 = + (2.44)
2 ⋅αc ⋅ F 2 ⋅α a ⋅ F
∆Fc ∆Fec
δ2 = + (2.45)
2 ⋅αc ⋅ F 2 ⋅α a ⋅ F
(
R ln nc ⋅ F ⋅ A ⋅ k0c )
(C ) (C )
1−α c αc
δ3 = − (2.46)
2 ⋅αc ⋅ F
proton H 2O
R (1 − α c )
δ4 = − (2.47)
2 ⋅αc ⋅ F
(
R ln na ⋅ F ⋅ A ⋅ ka0
δ5 = −
) (2.48)
2 ⋅α a ⋅ F
ηohimc = ηohmic
eletrons
+ ηohmic
protons
(2.49)
Ou ainda:
rM ⋅ l
R protons = (2.51)
A
No qual:
rM = Resistividade específica da membrana (ohm.cm);
i T i
2 2,5
181, 6 1 + 0, 03 + 0, 062
A 303 A
rM = (2.52)
i T − 303
λ − 0, 634 − 3 A exp 4,18 T
181, 6
A fração representa a resistividade específica em corrente zero,
λ − 0, 634
operando-se em 30oC, e o valor de λ indica o nível de umidade da membrana. Por
exemplo, λ = 14 para o caso ideal, ou seja, 100% de umidade relativa e valores como 22 e
23 em condições supersaturadas.
O termo exponencial no denominador designa um fator de correção quando a
célula não opera a 30oC, onde T é dado em Kelvin.
i
Vconc = − B ⋅ ln 1 − (2.53)
il
Neste caso, a constante B depende do eletrodo onde ocorre a perda [1], sendo que
R ⋅T R ⋅T
no anodo (hidrogênio), B = e no cátodo (oxigênio), B = .
2⋅ F 4⋅ F
e) Correntes Internas - in
( ) (
Vact = δ1 ⋅ T ln ( i + in ) + δ 2 + δ 3 ⋅ T + δ 4 ⋅ T ln CO2 + δ 5 ⋅ T ln CH 2 ) (2.54)
i + in
Vconc = − B ⋅ ln 1 − (2.56)
il
i + in
Vact = AT ⋅ ln (2.57)
i0
O2 + 4e − + 4 H + → 2 H 2O (2.58)
associação paralela de Ract e Cact modela as perdas por ativação, enquanto a tensão
máxima modela Vreversivel . O capacitor de dupla camada de carga garante uma resposta
dinâmica adequada, movendo suavemente a tensão da célula para novos patamares, de
acordo com a variação de carga.
Rohmic = ε1 + ε 2 ⋅ i + ε 3 ⋅ T (2.59)
Ou seja:
Vohmic = i ( ε1 + ε 2 ⋅ i + ε 3 ⋅ T ) (2.60)
Vohmic
Rohmic = (2.61)
i
a) Tensão Reversível
I(A) Vreversivel(V)
0,0 48,078
2,85 47,959
3,82 47,965
4,91 47,908
5,59 47,846
6,46 47,844
7,45 47,845
8,39 47,857
9,62 47,953
10,6 47,801
11,3 47,912
12,4 47,903
13,1 47,89
13,9 47,876
14,9 47,85
15,3 47,822
15,3 47,833
ε1 = −0, 7539474
ε 2 = 0, 00582375
ε 3 = 0, 00265157
i
Vact = AT ⋅ ln (2.63)
i0
i + in
Vact = AT ⋅ ln (2.64)
i0
A influência das correntes internas na perda por ativação não surte grandes
efeitos, como observa-se na Fig. 2.6, que representa a perdas por ativação para os modelos
acima citados (2.63) e (2.64), considerando e desprezando sua presença. Aparentemente as
curvas apresentam-se sobrepostas, dando a entender que o efeito da corrente interna pode
ser desprezado.
in
io
Corrente (A)
Fig. 2.7 - Perdas por Ativação (Zoom) - com e sem a corrente interna
AT = a (2.65)
i
Vactln(i )=0 = AT ln (2.66)
i0
Vactln( i ) =0
ln(i0 ) = − (2.69)
AT
Vactln(i ) =0 = b (2.70)
Tem-se:
b
−
i0 = exp a
(2.71)
y = 4,3742x + 10,792
20
15
Vact(V)
10
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
ln(i)
Os pontos experimentais são indicados por Vact e a reta que revela a tendência
dos pontos, denominada Linear, foi obtida com o software Excel, revelando a equação:
Ao colocar estes coeficientes nas equações (2.65) e (2.71), que são parâmetros,
calcula-se a inclinação de Tafel e a corrente de troca:
AT = 4,3742 (2.73)
i0 = 0, 085 A (2.74)
Para implementar o modelo, estima-se a corrente interna a partir das perdas por
ativação em circuito aberto, de acordo com a equação (2.64).
i
Vacti =o = AT ln n (2.75)
i0
Vacti =0
AT
in = i0 ⋅ exp (2.76)
Assim, a perda por ativação em circuito aberto pode ser calculada através do
mesmo procedimento, com a equação (2.62).
in = 2, 789 A (2.78)
d) Curva de Polarização
i +i
V pilha = Vreversivel − AT ln n − ( ε1 + ε 2 ⋅ i + ε 3 ⋅ T ) i (2.79)
i0
Vteórica Vmedida
35
30
25
20
Vpilha(V)
15
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
i(A)
Vohmic
Rohmic = (2.80)
i
Vact
Ract = (2.81)
i
tact
Cact = (2.82)
5 ⋅ Ract
Tensão
Corrente
Tensão(2V/div) Tempo(20ms)
Corrente(5A/div)
36V
32V
30.685 V
29.244 V
28V
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms
Time
2.4. Conclusão
CAPÍTULO 3
Fornecimento de
Fornecimento de Hidrogênio
Oxigênio
Válvulas de Entrada
Válvulas Individuais
Válvulas de Saída
I R1 = 1,5mA (3.1)
VPIC − VBE 5V − 0, 7V
R1 = = = 2,866k Ω (3.2)
I R1 1,5mA
VPIC − VBE 5V − 0, 7V
I R1 = = = 1,3mA (3.3)
R1 3,3k Ω
I B1 = 1mA (3.4)
VBE 0, 7V
R2 = = = 2,33k Ω (3.6)
I R 2 0,3mA
VBE 0, 7V
I B1 = I R1 − = 1,3mA − = 0,982mA (3.7)
R2 2, 2k Ω
I C 2 = 300mA (3.9)
β2 20
α2 = = = 0,952 (3.10)
β2 + 1 20 + 1
IC 2 300mA
IE2 = = = 315mA (3.11)
α2 0,952
IE2 315mA
IB2 = = = 15mA (3.12)
β 2 + 1 20 + 1
VBE 0, 7V
R4 = = = 35, 64Ω (3.14)
I C1 19, 64mA
Componente Especificação
R1 e R10 6,8kΩ
R2 e R11 5,6kΩ
R3 e R6 680Ω
R4 e R5 120Ω
R7 10 kΩ
R8 1 kΩ
R9 8,2 kΩ
S1 e S5 Transistor NPN 2N2222
S2 Transistor Darlington PNP TIP127
S3 Transistor Darlington NPN TIP122
S4 Transistor PNP 2N2907
DZ1 e DZ2 Diodo zener 27V – 1/2W
+
2 H 2 → 4 H + 4e − (3.15)
O2 + 4e − + 4 H + → 2 H 2O (3.16)
Analisando as equações (3.15) e (3.16) é possível concluir que para cada mol de
oxigênio produz-se uma carga de 4 Faradays, ou ainda:
I
O2usado = moles.s-1 (3.18)
4F
Em um conjunto de n células, tem-se:
I ⋅n
O2usado = moles.s-1 (3.19)
4F
Ao invés da corrente, apresenta-se a quantidade de oxigênio utilizado em função
da potência provocada. A potência da “pilha” (stack) é dada pela expressão (3.20).
Ou ainda:
Ventilador
Células
700
600
500
Vazão (L/min)
400
300
200
100
0
1,5 1,9 2,3
Tensão de Controle (V)
baixa de segunda ordem na saída PWM. O filtro foi implementado mediante a conexão de
dois filtros ativos RC em cascata (Fig. 3.8).
TPWM
1
VPWM − med =
TPWM ∫0
Vsinal ⋅ dT (3.30)
VPWM − med
DPWM = (3.32)
Vsinal
1
f corte = (3.34)
2 ⋅π ⋅ R ⋅ C
1 1
C= = = 48, 23nF (3.35)
2 ⋅ π ⋅ R ⋅ f corte 2 ⋅ π ⋅ 3,3k Ω ⋅1kHz
Componente Especificação
R1 e R4 3,3kΩ
R2 e R5 100kΩ
R3 1kΩ
C1 e C2 47nF
U1 e U2 LM324
n ⋅ Vcell
VMUX = ( R1 + R2 ) (3.36)
( R + R1 + R2 )
n ⋅ Vcell
Vsensor = R1 (3.37)
( R + R1 + R2 )
O parâmetro n simboliza o número total de células na “pilha” e Vcell, a tensão de
uma célula.
Ao solucionar o sistema linear composto pelas equações (3.36) e (3.37), e
adotando determinado valor para R, obtém-se os valores de R1 e R2.
Vsensor
R1 = R (3.38)
( n ⋅Vcell − VMUX )
R2 = R
(VMUX − Vsensor ) (3.39)
( n ⋅Vcell − VMUX )
Esta metodologia de aquisição da tensão está implementada em um sistema
composto de 48 células conectadas em série, considerando a tensão máxima em cada célula
como 1V.
Optou-se pela utilização do multiplexador ADG406, do fabricante Analog
Devices, estipulando uma tensão de entrada máxima de 15V. Por sua vez, como sensor de
tensão, foi implementada uma rotina de aquisição no microcontrolador PIC16C774, do
fabricante Microchip, apresentando tensão máxima de 5V.
Inserindo os limites acima mencionados em (3.38) e (3.39), e considerando
R=330kΩ, tem-se:
VPIC 5V
R1 = R = 330k Ω = 50k Ω (3.40)
( n ⋅Vcell − VMUX ) ( 48 ⋅1V − 15V )
R2 = R
(VMUX − VPIC ) = 330k Ω
(15V − 5V ) = 100k Ω (3.41)
( n ⋅Vcell − VMUX ) ( 48 ⋅1V − 15V )
(Aplicando como valores comerciais R1=47 kΩ e R2=100 kΩ).
Caso a tensão real de uma das células esteja fora dos limites impostos – abaixo da
referência inferior ou acima da superior – está será desabilitada.
Cabe mencionar que, em virtude dos baixos níveis de tensão a serem analisados
pelo microcontrolador, extrai-se o valor médio de 8 amostras, evitando, assim, ruídos que
mascarem a amostra de tensão.
5V
Q8bits = = 0, 01953V (3.43)
28
Em virtude da subtração de duas aquisições sucessivas, o erro máximo permitido
é considerado o dobro do passo de quantização.
Este valor, se refletido para a célula, ou seja, antes do divisor resistivo, acarreta
em um erro significativo, como demonstra a equação (3.45).
Vcellerro = VPIC
( R + R1 + R2 ) = 0, 03906V ( 330k Ω + 47k Ω + 100k Ω ) = 0,396V (3.45)
R1 47k Ω
Como a tensão na célula pode alcançar índices entre 0,4V e 0,75V, se operando
normalmente, o erro exemplificado atinge quase 100%.
Realiza-se o mesmo procedimento para os conversores A/D de 10 e 12 bits, nos
quais a escolha do componente será baseada.
Ao perceber que uma célula atua fora dos padrões, de modo a danificar-se ou às
demais células da “pilha”, deve-se dar início ao processo de desabilitação.
Todavia, retirar apenas a célula ou cartucho com defeito não é suficiente. Faz-se
necessário cortar o fornecimento de combustível e, ainda, propiciar um circuito auxiliar à
corrente, visto que, na maioria das vezes, as células estão conectadas em série compondo a
“pilha”.
O circuito auxiliar deverá estar conectado em paralelo com a célula, assumindo a
corrente imediatamente após a verificação de falha.
Assim como proposto em [17], adiciona-se um interruptor e um diodo em paralelo
a uma ou duas células, nos termos da Fig. 3.11, que apresenta também o posicionamento
dos sensores aplicados no monitoramento da tensão.
O funcionamento básico do circuito é verificado nas Fig. 3.12 e Fig. 3.13, que
evidencia uma “pilha” dotada de quatro células em série.
Ao operar regularmente (Fig. 3.12) os interruptores permanecem bloqueados e o
diodo reversamente polarizado, possibilitando que a corrente percorra o caminho
estabelecido pelas próprias células.
Ao perceber que a tensão de uma das células se encontra fora dos limites – abaixo
de 0,4V, por exemplo – seu interruptor é comandado a conduzir, assumindo a corrente da
“pilha” (Fig. 3.13).
Fig. 3.12 - Operação - Funcionamento Normal. Fig. 3.13 - Operação - Funcionamento com Falha
Ao observar uma falha, o microcontrolador envia sinal de nível lógico alto, que
aciona o interruptor, ligando o led na cor vermelha.
3.4. Temperatura
até 350mA por enrolamento, seleção da direção de rotação e modo de passo (full ou half)
por meio de sinal TTL, compatível com o microcontrolador.
O esquema elétrico da conexão do microcontrolador ao driver é fornecido na
Fig. 3.18.
V pic − max 5V
A= = =5 (3.46)
Vsensor − max 1V
Rf 82k Ω
Ri = = = 20,5k Ω (3.47)
A −1 5 −1
R f ⋅ Ri 82k Ω ⋅ 22k Ω
Re = = = 17,35k Ω (3.48)
R f + Ri 82k Ω + 22k Ω
3.4.3 Warm-Up
X1 X1
+5 +15 +5 +15 Conector-f onte
X4 X5 Conector-f onte
+15 Cn1 R1 R2 Cn37 1 4 1 4
U1 D1 D2 2 3 2 3
R3 330 330k Sensor1 Sensor2
1 16 Mos24 330k
CEL12 2 A1 C1 15 1.8k R4 15V - 1/2W 15V - 1/2W
R5 330 K1 E1 Cn2 R7 Cn38 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
3 14 Mos23 R8
CEL11 4 A2 C2 13 1.8k R6 0 0 0 Conector-Sensor1 Conector-Sensor2
R9 330 K2 E2
5 12 Mos22 D3 D4 +23 -12 -15 +12 +15 +5 Vcc5 Vcc4 Vcc3 Vcc2 Vcc1
A3 C3 1.8k R10 330k 0
CEL10 6 11 330k
R11 330 7 K3 E3 10 Mos21 15V - 1/2W 15V - 1/2W Terra5 Terra4 Terra3 Terra2 Terra1
A4 C4 1.8k R12 Cn3 R13 R14 Cn39
0
CEL9 8 9
K4 E4 0 0
D5 D6
330k
TLP521-4 330k
15V - 1/2W +15 +15 15V - 1/2W
0 R16
Cn4 R15 Cn40 Terra5
0 0
D7 C12 C13 U3 D8
330k
330k
15V - 1/2W 100n 100n
1
U2 15V - 1/2W
Cn5 R17 18 0 0 18 R18 Cn41 Vcc5
VDD
VDD
0 Enable1 EN EN Enable4
17 17 0
A A0 A0 A U4
D9 16 16 D10 R19 330
330k B A1 A1 B X6
C
15 15
C
330k R20 1.8k Mos9 16 1
CEL9
15V - 1/2W 14 A2 A2 14 15V - 1/2W 15 C1 A1 2 1 12
Cn6 R22 D A3 A3 D Cn42 Mos10 E1 K1 R21 330 +5
19 19 R23 14 3
0 S1 S1 R24 1.8k C2 A2 CEL10 X7
20 20 0 13 4 +5 2 11
S2 S2 Mos11 E2 K2 R25 330 +5
D12 21 21 D13 1.8k 12 5 1 20 +5 R27
330k S3 S3 R26 C3 A3 CEL11 CEL1 U5
22 28 28 22 330k 11 6 Sensor1 PIC16C744 3 10
15V - 1/2W 23 S4 D R30 D S4 23 15V - 1/2W Mos12 10 E3 K3 7 R28 330 2 19 D14 R32
Cn7 R33 S5 S5 R34 Cn43 R31 1.8k C4 A4 CEL12 CEL2 LED-Of f 0 4 62
24 R29 24 9 8 1 40 9
0 S6 Sensor_v ent +5
25 10k ADG406 S6 25 0
E4 K4 3 18 1u C15 MCLR/Vpp RB7
S7 100k S7 CEL3 10k
D15 26 ADG406 26 D16 2 39 5 8
330k S8 S8 RA0/AN0 RB6 +5
11 +5 11 330k TLP521-4 4 17 R36
15V - 1/2W S9 RA0 S9 CEL4 0
10 RA3 10 15V - 1/2W 0 5. 1V-1/ 2W 3 38 R35 6 7
Cn8 R39 9 S10 R37 R38 S10 9 R40 Cn44 5 16 RA1/AN1 RB5 560
0 S11 R41 Q1 S11 CEL5 62
8 8 0 Sensor2 4 37
Terra1 S12 47k S12 RA2/AN2/Vref - RB4 Shut_Down
D17 7 2N2222A/ZTX 4.7k 7 D18 6 15 Conector-Botoes
330k S13 S13 CEL6 LED-Inicialização
6 Master 6 330k 5 36
15V - 1/2W 5 S14 2.2k S14 5 15V - 1/2W 7 14 1u C16 RA3/AN3/Vref + RB3/AN9 0
GND
GND
CEL7
VSS
VSS
Cn9 R42 4 S15 S15 4 R43 Cn45 D19 6 35
0 S16 0 0
S16
0 8 13 5. 1V-1/ 2W R4/T0CKI RB2/AN8
CEL8 0 0
D21 R44 D22 7 34
330k LED-Of f RA5/AN4 RB1/SS
27
12
12
27
2.2k 330k 9 12 LED-Warm_UP
15V - 1/2W CEL9 CEL12 +5
15V - 1/2W 8 33
Cn10 R45 C18 -15 0 0 -15 C19 R46 Cn46 10 11 LED-OFF-LINE RE0/RD/AN5 RB0/INT X8
0 0 CEL10 CEL11 +5
Vcc1 0 9 32 R47 4
D23 100n 100n D24 RE1/WR/AN6 VDD C20 220 3
LED-ON-LINE
R48 330
U6 330k 0 0 330k Conector_Leds 10 31 1u 2
1 16 Mos20 15V - 1/2W RA0 15V - 1/2W +15 RE2/CS/AN7 Vss X9 1
A1 C1 1.8k R49 Cn11R51 R52 Cn47 +5 0 D26 3.3V - 1/2W
CEL8 2 15 11 30 5
R50 330 K1 E1 AVDD RD7/PSP7
3 14 Mos19 0 D25 0 C23 U8A U8B 1u 4
CEL7 4 A2 C2 13 1.8k R53 D27 C22 1u U7 PIC16C744 D28 +15 COSC1C21 12 29 3 Conector-motor
R54 330 K2 E2 LM324 AVss RD6/PSP6 0 +5
4
5 12 Mos18 330k 5.1V-1/2W RA1 330k 100n R56 LM324 R57 22p 2
CEL6 6 A3 C3 11 1.8k R55 15V - 1/2W 1 40 15V - 1/2W X10 3 5 13 28 1 U9
V+
V+
R58 330 K3 E3 Cn12 R60 0 D29 MCLR/ Vpp RB7 Enble4 R61 Cn48 0 + + OSC1/CLKIN RD5/PSP5
7 10 Mos17 1 16
A4 C4 1. 8k R59 0 3.3k 3.3k VD VM +12
CEL5 8 9 C24 1u 2 39 0 3 2 1 7 COSC2 XTAL1 14 27 2 15
K4 E4 RA0/AN0 RB6 Enable3 OUT OUT OSC2/CLKOUT RD4/PSP4 0 L2 L3
D30 5.1V-1/2W D31 22p 3 14 C25
330k 0 C27 Conector-posicao L1 L4
3 38 330k 4 1 2 C26 6 15 26 4 13 1u
Enable2 +24 Init /On-Line
V-
V-
TLP521-4 15V - 1/2W RA2 0 RA1/AN1 RB5 15V - 1/2W Sensor_v ent - - 47n 0 LED-Inicialização RC0/T1OSO/T1CKI RC7/ RX/DT 5 Gnd Gnd 12
47n Gnd Gnd
0 4 37 16 25 6 11
0 RA2/AN2/Vref - RB4 Enable1 0 Mast er RC1/T1OSI/CCP2 RC6/ TX/CK R63 0 Bias Phase
11
11
D32 0 Conector_Ventilador 7 10
C28 1u RA3 5 36 R62 0 17 24 R64 8 Clk CW 9 0
RA3/AN3/Vref + RB3/AN9 Gate+12 R67 R65 RC2/CCP2 RC5/SDO OI C Full
Cn13 R66 5.1V-1/2W Cn25 1k R68 0
D33 6 35 Vcc3 18 23 56k 220k MC3479
0 D R4/T0CKI RB2/AN8 Gate-12 RC3/SCK/SCL RC4/SDI/SDA 0
D34 C29 1u D35 100k
330k U10 100k 0
5.1V-1/2W R69 7 34 330k R70 330 0 19 22
15V - 1/2W ShutDown RA5/AN4 RB1/SS Enable5 RD0/PSP0 RD3/PSP3
470 15V - 1/2W Terra3 R71 1.8k Mos1 16 1
CEL1
Cn14 R72 0 8 33 15 C1 A1 2 20 21
0 A RE0/RD/AN5 RB0/INT Init/On-line Cn26 Mos2 E1 K1 R73 330 RD1/PSP1 RD2/PSP2
R74 14 3
0 +5 R75 1.8k C2 A2 CEL2
D36 9 32 0 13 4
330k B RE1/WR/AN6 VDD Mos3 E2 K2 R76 330
C30 D37 1.8k 12 5
15V - 1/2W R77 C3 A3 CEL3
10 31 330k 11 6
Cn15 R79 C RE2/CS/AN7 Vss 1u 15V - 1/2W Mos4 10 E3 K3 7 R78 330 +12
0 +5 0 R81 Cn27 R80 1.8k C4 A4 CEL4
11 30 9 8
AVDD RD7/PSP7 CEL12 E4 K4
D38 1u 0
330k +12
COSC3 C31 12 29 D39
15V - 1/2W AVss RD6/PSP6 CEL11 +15
+15 330k TLP521-4 R82
Cn16 R83 0 47
13 28 15V - 1/2W 0 D40
0 OSC1/ CLKIN RD5/PSP5 CEL10 R84 Cn28
Terra2 27V - 1/ 2W Q2
D41 C32 COSC4 XTAL2 14 27 C33 0 R85
330k OSC2/ CLKOUT RD4/PSP4 CEL9 47
U12 D42 D43
15V - 1/2W 100n 100n
1
1
Cn17 R87 18 15V - 1/2W
VDD
VDD
A A0 B1 RC1/T1OSI/ CCP2 RC6/TX/CK CEL7 EN Enable3
D44 16 17 0 BD136/PLP
U13 330k B A1 A0 A
R90 330 15 17 24 16 D45
Mos16 15V - 1/2W C A2 C1 RC2/CCP2 RC5/SDO CEL6 A1 B R89 390
1 16 14 15 330k
A1 C1 1.8k R91 Cn18 R94 D A3 A2 C
CEL4 2 15 19 18 23 14 15V - 1/2W 2.2k R95
R93 330 K1 E1 0 S1 D1 RC3/SCK/SCL RC4/SDI/SDA CEL5 A3 D Cn30 R92
3 14 Mos15 20 19 R97
A2 C2 1.8k R96 S2 S1 Vcc4 2N2222A
CEL3 330 4 13 D46 21 19 22 20 0 Q4
R98 K2 E2 330k S3 RD0/PSP0 RD3/PSP3 CEL4 S2
5 12 Mos14 22 28 CEL1 21 D47 3.9k 2.2k R102
A3 C3 1.8k R100 15V - 1/2W S4 D S3 U14 R99
CEL2 6 11 23 20 21 28 22 330k R105 330
R103 330 K3 E3 Cn19 R107 S5 RD1/PSP1 RD2/PSP2 CEL3 D S4 R101 2. 2k 2N2222A
7 10 Mos13 24 R104 CEL2 R108 23 15V - 1/2W Terra4 R109 1.8k Mos5 16 1
CEL5 Q5
CEL1 8 A4 C4 9 1. 8k R106 0 25 S6 ADG406 S5 24 R110 Cn31 15 C1 A1 2 3.9k
K4 E4 S7 100k R111 330
D48 26 100k ADG406 S6 25 0 Mos6 14 E1 K1 3
330k S8 S7 R113 1.8k C2 A2 CEL6 R112 2. 2k
11 26 D49 13 4
15V - 1/2W S9 RA1 S8 Mos7 E2 K2 R114 330
TLP521-4 10 RA2 11 330k 12 5 0
Cn20 R117 9 S10 R115 S9 10 15V - 1/2W R116 1.8k 11 C3 A3 6
CEL7
0 0 S11 S10 R120 Cn32 E3 K3 R119 330
8 R118 9 Mos8 10 7
S12 47k S11 R121 1.8k C4 A4 CEL8
D50 7 8 0 9 8 0
330k S13 S12 E4 K4
6 47k 7 D51
15V - 1/2W 5 S14 S13 6 330k
GND
VSS
GND
0 0
VSS
S16 S15 4 R123 Cn33
S16 0
D52 0 0 6
330k 0
27
12
D53 X11
15V - 1/2W
12
27
330k 1 5 R124
Cn22 R125 0 47
15V - 1/2W D54
0 C34 -15 0 -15 C35 R126 Cn34 0 2 4
27V - 1/2W Q6
D55 0
330k 100n 100n D56
15V - 1/2W 0 0 330k Conector1 0 BD136/PLP
Cn23 R128 15V - 1/2W 3
R129 Cn35 R127 390
0
D57 0
330k
D58
15V - 1/2W 330k
Cn24 R131 15V - 1/2W R132
0 R133 Cn36 R130 2.2k
2N2222A
D59 0 Q7
330k
D60 3.9k
15V - 1/2W 330k
15V - 1/2W R134 2. 2k
0
0
0
X12
26 25 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 C36 Cn42
26
Cn40
25 24
Cn38
23 22
Cn36
21 20
Cn34
19 18
Cn32
17 16
Cn30
15 14
Fig. 3.21.D
100n X13
0 U15
Val1 R147 1k
1
Conector_inf erior-1
18 Conector_superior-1
VDD
EN Enable5
17 Val2 R148 1k
A0 A1 0
16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A1 B1
15
A2 C1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Cn20 Cn22 Cn24 Cn2 Cn4 14 Val3 R149 1k
0 A3 D1 0
19 Cn44 Cn46 Cn48 Cn26 Cn28
S1 20
R150 R151 R152 R153 R154 R155 S2 21 Val4 R162 1k R156 R157 R158 R159 R160 R161
15 15 15 15 15 15 28 S3 22 0
Enable5 D S4 23 15 15 15 15 15 15
Mos15 Mos14 Mos13 Mos24 Mos23 Mos22 S5 24 Val5 R163 1k Mos10 Mos11 Mos12 Mos1 Mos2 Mos3
ADG406 S6 25 0
S7 26
Cn9 Cn15 S8 11 Val6 R164 1k
S9 10 0 Cn39 Cn33
S10 9
Cn7 Cn11 Cn13 Cn17 S11 8 Val7 R165 1k
14 13 12 11 10 9 8
S12 7 0 Cn41 Cn37 Cn35 Cn31
X14 S13 6 14 13 12 11 10 9 8
S14 5 Val8 R166 1k X15
GND
VSS
S15 4 0
S16
Val9 R167 1k
0
12
27
Conector_inf erior-2
Conector_superior-2
1 2 3 4 5 6 7 0 -15 C37 Val10 R168 1k
Cn5 Cn1 Cn23 Cn19 0 1 2 3 4 5 6 7
100n
Cn3 Cn21
0 Val11 R169 1k
0 Fig. 3.21.A Cn43 Cn47 Cn25 Cn29
Fig. 3.21.C
Cn45 Cn27
Val12 R170 1k
0
R171 R172 +12 R173 R174 +12 R175 R176 +12 R177 R178 +12
120 120 120 120 120 120 120 120
+5
Q8 Q12 +5 Q9 Q13 Q10 Q11 Q15
24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13
X16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Conector-Valv ula
0
U1 D1 D2
R3 330 330k
1 16 Mos24 330k
CEL12 2 A1 C1 15 1.8k R4 15V - 1/2W 15V - 1/2W
R5 330 K1 E1 Cn2 Cn38
3 14 Mos23 R7 R8
CEL11 4 A2 C2 13 1.8k R6 0 0 0
R9 330 K2 E2
5 12 Mos22 D3 D4
A3 C3 1.8k R10 330k
CEL10 6 11 330k
R11 330 7 K3 E3 10 Mos21 15V - 1/2W 15V - 1/2W
CEL9 8 A4 C4 9 1.8k R12 Cn3 R13 R14 Cn39
K4 E4 0 0
D5 D6
330k
TLP521-4 330k
15V - 1/2W +15
0 +15 15V - 1/2W
Cn4 R15 R16 Cn40 Terra5
0 0
D7 C12 C13 U3 D8
330k
330k
1
15V - 1/2W U2 100n 100n 15V - 1/2W
Cn5 R17 18 0 0 18 R18 Cn41 Vcc5
VDD
VDD
0 Enable1 17 EN EN 17
Enable4
0
A A0 A0 A U4
D9 16 16 D10 R19 330
330k B A1 A1 B
C
15 15
C
330k R20 1.8k Mos9 16 1
CEL9
15V - 1/2W 14 A2 A2 14 15V - 1/2W 15 C1 A1 2
Cn6 D A3 A3 D Cn42 Mos10 E1 K1 R21 330
R22 19 19 R23 14 3
0 20 S1 S1 20 0
R24 1.8k
13 C2 A2 4
CEL10
D12 21 S2 S2 21 D13 Mos11 12 E2 K2 5 R25 330
330k S3 S3 R26 1.8k C3 A3 CEL11
22 28 28 22 330k 11 6
15V - 1/2W 23 S4 D R30 D S4 23 15V - 1/2W Mos12 10 E3 K3 7 R28 330
Cn7 S5 S5 R34 Cn43 R31 1.8k C4 A4 CEL12
R33 24 R29 24 9 8
0 25 S6 10k ADG406 S6 25 0 E4 K4
D15 26 S7 ADG406 100k S7 26 D16
330k S8 S8
11 +5 11 330k TLP521-4
15V - 1/2W S9 RA0 S9
10
S10
RA3
S10
10 15V - 1/2W 0
Cn8 R39 9 R37 R38 9 R40 Cn44
0 8 S11 R41 Q1 S11 8 0
Terra1 S12 47k S12
D17 7 2N2222A/ZTX 4.7k 7 D18
330k S13 S13
6 Master 6 330k
15V - 1/2W 5 S14 2.2k S14 5 15V - 1/2W
GND
GND
VSS
VSS
Cn9 R42 4 S15 S15 4 R43 Cn45
0 S16 0 0 S16
0
D21 R44 D22
330k
27
12
12
27
2.2k 330k
15V - 1/2W 15V - 1/2W
Cn10 R45 C18 -15 0 0 -15 C19 R46 Cn46
Vcc1 0 0 0
D23 100n 100n D24
R48 330
U6 330k 0 0 330k
1 16 Mos20 15V - 1/2W RA0 15V - 1/2W
CEL8 2 A1 C1 15 1.8k R49 Cn11R51 R52 Cn47
R50 330 K1 E1
3
A2 C2
14 Mos19
1.8k R53
0 D25 0
CEL7 4 13 D27 C22 1u U7 PIC16C744 D28
R54 330 K2 E2
5 12 Mos18 330k 5.1V-1/2W RA1 330k
CEL6 6 A3 C3 11 1.8k R55 15V - 1/2W 1 40 15V - 1/2W
R58 330 7 K3 E3 10 Mos17 Cn12 R60 0 D29 MCLR/Vpp RB7 Enble4 R61 Cn48
CEL5 8 A4 C4 9 1.8k R59 0 C24 1u 2 39 0
K4 E4 RA0/AN0 RB6 Enable3
D30 5.1V-1/2W D31
330k
3 38 330k
TLP521-4 15V - 1/2W RA2 0 RA1/AN1 RB5 Enable2
15V - 1/2W
0 0
4
RA2/AN2/Vref - RB4
37
Enable1
D32 0
C28 1u RA3 5 36
Cn13 R66 RA3/AN3/Vref + RB3/AN9 Gate+12 R67 Cn25
5.1V-1/2W
D33 6 35 Vcc3
D34 0 C29 1u D R4/T0CKI RB2/AN8 Gate-12
D35
330k U10
5.1V-1/2W R69 7 34 330k R70 330
15V - 1/2W ShutDown RA5/AN4 RB1/SS Enable5
470 15V - 1/2W Terra3 R71 1.8k Mos1 16 1
Cn14 R72 0 8 33 15 C1 A1 2
CEL1
0 A RE0/RD/AN5 RB0/INT Init/On-line
R74 Cn26 Mos2 14 E1 K1 3
R73 330
D36 0 9 32
+5
0
R75 1.8k 13 C2 A2 4
CEL2
330k B RE1/WR/AN6 VDD Mos3 E2 K2 R76 330
C30 D37 1.8k 12 5
15V - 1/2W R77 C3 A3 CEL3
10 31 330k 11 6
Cn15 R79 C RE2/CS/AN7 Vss 1u 15V - 1/2W Mos4 10 E3 K3 7 R78 330
0 +5
11 30 0 R81 Cn27 R80 1.8k 9 C4 A4 8
CEL4
AVDD RD7/ PSP7 CEL12 E4 K4
330k
D38 1u 0
COSC3 C31 12 29 D39
15V - 1/2W AVss RD6/ PSP6 CEL11 +15
+15 330k TLP521-4
Cn16 R83 0
13 28 15V - 1/2W 0
0 OSC1/CLKIN RD5/ PSP5 CEL10 R84 Cn28
Terra2
330k
D41 C32 COSC4 XTAL2 14
OSC2/CLKOUT RD4/ PSP4
27
CEL9
C33 0
U12 D42
15V - 1/2W
1
U11 100n 15 26 100n 330k
0 0 A1 RC0/T1OSO/T1CKI RC7/RX/DT CEL8 0
1
Cn17 R87 18 15V - 1/2W
VDD
Vcc2 0 Enable2
17 EN 16 25 18 R88 Cn29
VDD
A A0 B1 RC1/T1OSI/CCP2 RC6/ TX/CK CEL7 EN Enable3
330k
D44
B
16
A1 A0
17
A 0
U13 15 17 24 16 D45
R90 330 15V - 1/2W C A2 C1 RC2/CCP2 RC5/ SDO CEL6 A1 B
1 16 Mos16 14 15 330k
A1 C1 1.8k R91 Cn18 R94 D A3 A2 C
CEL4 2 15 19 18 23 14 15V - 1/2W
R93 330 3 K1 E1 14 Mos15 0 20 S1 D1 RC3/SCK/SCL RC4/SDI/SDA CEL5 A3 19
D
R97 Cn30
A2 C2 1.8k R96 S2 S1 Vcc4
CEL3
R98 330 4
K2 E2
13
330k
D46 21
S3
19
RD0/PSP0 RD3/ PSP3
22
CEL4 S2
20 0
5 12 Mos14 22 28 CEL1 21 D47
CEL2 6 A3 C3 11 1.8k R100 15V - 1/2W 23 S4 D 20 21 28 S3 22 330k U14
R103 330 K3 E3 Cn19 R107 S5 RD1/PSP1 RD2/ PSP2 CEL3 D S4 R105 330
7 10 Mos13 24 R104 CEL2 R108 23 15V - 1/2W Terra4 R109 1.8k Mos5 16 1
CEL1 8 A4 C4 9 1.8k R106 0 25 S6 ADG406 S5 24 R110 Cn31 15 C1 A1 2
CEL5
K4 E4 S7 100k R111 330
D48 26 100k ADG406 S6 25 0 Mos6 14 E1 K1 3
330k S8 S7 R113 1.8k C2 A2 CEL6
11 26 D49 13 4
15V - 1/2W S9 RA1 S8 Mos7 E2 K2 R114 330
TLP521-4 10 RA2 11 330k 12 5
Cn20 R117 S10 S9 R116 1.8k C3 A3 CEL7
0 0
9
S11
R115
S10
10 15V - 1/2W
R120
11
E3 K3
6
R119 330
8 R118 9 Cn32 Mos8 10 7
S12 47k S11 R121 1.8k C4 A4 CEL8
330k
D50 7
S13 S12
8 0 9
E4 K4
8
6 47k 7 D51
15V - 1/2W 5 S14 S13 6 330k
GND
VSS
GND
VSS
0 S16 0 S15 4 R123 Cn33 0
S16
330k
D52 0 0
27
12
D53
15V - 1/2W
12
27
330k
Cn22 R125 0 15V - 1/2W
0 C34 -15 0 -15 C35 R126 Cn34
D55
100n 100n
0
330k D56
15V - 1/2W 0 0 330k
Cn23 R128 15V - 1/2W
0 R129 Cn35
330k
D57 0
D58
15V - 1/2W 330k
Cn24 R131 15V - 1/2W
0 R133 Cn36
330k
D59 0
D60
15V - 1/2W 330k
15V - 1/2W
0
0
Conector_inf erior-1
Conector_superior-1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Cn20 Cn22 Cn24 0 Cn2 Cn4
Cn44 Cn46 Cn48 Cn26 Cn28
R150 R151 R152 R153 R154 R155
15 15 15 15 15 15 R156 R157 R158 R159 R160 R161
15 15 15 15 15 15
Mos15 Mos14 Mos13 Mos24 Mos23 Mos22
Mos10 Mos11 Mos12 Mos1 Mos2 Mos3
Cn9 Cn15
Cn39 Cn33
Conector_inf erior-2
Conector_superior-2
1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5 6 7
Cn5 Cn1 Cn23 Cn19
Cn43 Cn47 Cn25 Cn29
Cn3 Cn21
Cn45 Cn27
+15
C36
100n
0 U15
Val1 R147 1k
1
18
EN Enable5
VD D
17 Val2 R148 1k
A0 A1 0
16
A1 B1
15
A2 C1
14 Val3 R149 1k
A3 D1 0
19
S1 20
S2 21 Val4 R162 1k
28 S3 22 0
Enable5 D S4 23
S5 24 Val5 R163 1k
ADG406 S6 25 0
S7 26
S8 11 Val6 R164 1k
S9 10 0
S10 9
S11 8 Val7 R165 1k
S12 7 0
S13 6
S14 5 Val8 R166 1k
GN D
S15 0
VSS
4
S16
Val9 R167 1k
0
12
27
0 -15 C37 Val10 R168 1k
0
100n
0 Val11 R169 1k
0
Val12 R170 1k
0
R179 R180
8.2k C39
U16 8.2k
TIP127 Valv ula1 1 14 100n TIP127 Valv ula2
TIP122 Val1 1A Vcc 0
R183 2 13 TIP122 R184
R187 R188 Gate+12 1B 4B Gate+12 R189 R190
3 12
10k 1Y 4A Val2 10k
680 D61 680 4 11 680 D62 680
5 2A 4Y 10
R195 Q16 27V - 1/2W Gate-12 2B 3B Gate-12 R196 Q17 27V - 1/2W
6 9
2Y 3A Q21
2N2222 R199 R200 7 8 2N2222 R201 R202
Gnd 3Y
Q20
6.8k SN74HC08 6.8k
R207 1k 6.8k 0 1k 6.8k
D65 2n2907 R208 R209 D66 2n2907
R210
5.6k 27V - 1/2W 5.6k 5.6k 27V - 1/2W
2N2222 2N2222 5.6k
Q24 Q25
0 0
24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13
X16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Conector-Valv ula
0
X1 X1
+5 +15 +5 +15 Conector-f onte
X4 X5 Conector-f onte
1 4 1 4
2 3 2 3
Sensor1 Sensor2
0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Conector-Sensor1 Conector-Sensor2
+23 -12 -15 +12 +15 +5 Vcc5 Vcc4 Vcc3 Vcc2 Vcc1
0
0 Terra5 Terra4 Terra3 Terra2 Terra1
X6
1 12
+5
X7 +5 2 11
+5
1 20 +5 R27
CEL1 U5
Sensor1 PIC16C744 3 10
2 19 D14 R32
CEL2 LED-Of f
1 40 0 4 9
62
MCLR/Vpp RB7 Sensor_v ent +5
3 18 1u C15
CEL3 10k
2 39 5 8
RA0/AN0 RB6 +5
4 17 R36
CEL4
5.1V-1/2W 0 3 38 R35 6 7
5 16 RA1/AN1 RB5 560
CEL5 62
Sensor2 4 37
RA2/AN2/Vref - RB4 Shut_Down
6 15 Conector-Botoes
CEL6 LED-Inicialização
5 36
7 14 1u C16 RA3/AN3/Vref + RB3/AN9 0
CEL7
D19 6 35
8 13 5.1V-1/2W R4/T0CKI RB2/AN8
CEL8 0 0 7 34
LED-Warm_UP LED-Of f RA5/AN4 RB1/SS
9 12
CEL9 CEL12 +5
8 33
10 11 LED-OFF-LINE RE0/RD/AN5 RB0/INT X8
CEL10 CEL11 +5
9 32 R47 4
RE1/WR/AN6 VDD C20 220 3
LED-ON-LINE
Conector_Leds 10 31 1u 2
+15 RE2/CS/AN7 Vss X9 1
+5
11 30 0 5 D26 3.3V - 1/2W
C23 1u AVDD RD7/PSP7 4
U8A +15 U8B COSC1C21 12 29 3 Conector-motor
LM324 AVss RD6/PSP6 0 +5
4
4
100n R56 LM324 R57 22p 2
X10 3 5 13 28 1 U9
V+
V+
0 + + OSC1/CLKIN RD5/PSP5 1 16
3.3k 3.3k VD VM +12
3 2 1 7 COSC2 XTAL1 14 27 2 15
OUT OUT 22p OSC2/CLKOUT RD4/PSP4 0 3 L2 L3 14 C25
0 4 1 2 C26 6 C27 15 26
Conector-posicao
4 L1 L4 13 1u
+24 0 LED-Inicialização Init/On-Line
V-
V-
Sensor_v ent - - 47n RC0/T1OSO/T1CKI RC7/RX/DT 5 Gnd Gnd 12
47n Gnd Gnd
16 25 6 11
0 Master RC1/T1OSI/CCP2 RC6/TX/CK R63 0 Bias Phase
11
11
Conector_Ventilador 7 10
R62 0 17 24 R64 8 Clk CW 9 0
R65 RC2/CCP2 RC5/SDO OIC Full
1k R68 0
18 23 56k 220k MC3479
100k RC3/SCK/SCL RC4/SDI/SDA 0
0 100k 19 22 0
RD0/PSP0 RD3/PSP3
20 21
RD1/PSP1 RD2/PSP2
+12
+12
R82 47
D40
27V - 1/2W Q2
R85 47
D43
BD136/PLP 27V - 1/2W Q3
R86 390
BD136/PLP
R89 390
2.2k R95
R92
2N2222A
Q4
3.9k 2.2k R102
R99
R101 2.2k 2N2222A
Q5
3.9k
R112 2.2k
0
+12
6
X11 0
1 5 R124 47
D54
0 2 4
27V - 1/2W Q6
Conector1 0 BD136/PLP
3
R127 390
2.2k R132
R130
2N2222A
Q7
3.9k
R134 2.2k
3.8. Conclusão
CAPÍTULO 4
Fig. 4.3 - 1o Etapa - Estrutura Convencional. Fig. 4.4 - 2o Etapa - Estrutura Convencional.
Fig. 4.5 -1o Etapa - Estrutura Não-Convencional. Fig. 4.6 - 2o Etapa - Estrutura Não-Convencional.
Vprimed = 0 (4.1)
T
1
Vprimed = ∫ Vpri ⋅ dt (4.2)
T 0
1
ton toff
Vprimed = ∫ Vin ⋅ dt + ∫ −V ⋅ dt
1 (4.3)
T0 0
1
Vprimed = (Vin ⋅ ton − V1 ⋅ toff ) (4.4)
T
Lembrando que o tempo em que os interruptores permanecem fechados e abertos
é atingido a partir do conceito da razão cíclica:
ton = D ⋅ T (4.5)
toff = (1 − D ) T (4.6)
V1 D
= (4.8)
Vin (1 − D )
V1
D= (4.9)
Vin + V1
V2 = −Vsec − VD 3 (4.10)
Vsec = −n ⋅ V1 (4.11)
V2 + VD 3
n= (4.12)
V1
ID1med = I1 (4.13)
ID3med = I 2 (4.14)
T
1
ID1med = ∫ I D1 ⋅ dt (4.15)
T 0
toff
1
ID1med =
T ∫ Ipri
0
M ⋅ dt (4.16)
I1
IpriM = (4.18)
(1 − D )
O mesmo procedimento é realizado para o diodo D3, portanto:
I2
I sec H = (4.19)
(1 − D )
Ao refletir-se a corrente do secundário ao primário, a corrente neste enrolamento
passa a ter um comportamento equivalente ao conversor Buck-Boost convencional em
condução contínua, ou seja, o valor da corrente no final da primeria etapa é o mesmo do
valor inicial na segunda.
Portanto, pode-se dizer que a corrente instantânea no indutor primário durante a
primeira etapa de operação é determinada a partir da adição das correntes instantâneas nos
diodos D2 e D3 no segundo estágio, considerando a relação de transformação:
∆iL
VL = L ⋅ (4.21)
∆t
Uma vez que a tensão sobre a indutância primária na primeira etapa é a própria
tensão de entrada:
∆i pri
Vin = Lpri ⋅ (4.22)
ton
Isolando Lpri e introduzindo a relação entre o tempo de condução e a razão cíclica
(4.5), na equação (4.22), tem-se:
Vin ⋅ D
Lpri = (4.23)
∆i pri ⋅ f
Lsec
n= (4.24)
Lpri
∆Vc1
Ic1 = C1 ⋅ (4.26)
∆t
Na primeira etapa:
Ic1 = − I1 (4.28)
I1 ⋅ D
C1 = (4.29)
f ⋅ ∆V1
∆V1
Rsemax = (4.30)
IpriM
dφ
Vpri = Npri ⋅ (4.31)
dt
Onde:
Vpri - tensão induzida no primário;
Npri - número de espiras do primário;
dφ
- variação do fluxo magnético.
dt
Conhecendo que:
φ
B= (4.32)
Ae
Onde:
B - densidade de fluxo magnético;
Ae - área da perna central do núcleo magnético.
∆B
Vpri = Npri ⋅ Ae ⋅ (4.33)
∆t
Já que na primeira etapa de operação:
D
∆t = ton = (4.35)
f
Vin ⋅ D
Ae = (4.36)
Npri ⋅ ∆B ⋅ f
Npri ⋅ Iprief
Apri = (4.37)
J
Na qual:
Apri - área ocupada pelo enrolamento primário;
J - densidade de corrente no condutor.
Apri = Kp ⋅ Kw ⋅ Aw (4.38)
Onde:
Kp - fator de utilização do primário;
Kw - fator de utilização da área do enrolamento;
Aw - área da janela do núcleo.
Npri ⋅ Iprief
Aw = (4.39)
Kp ⋅ Kw ⋅ J
T
1
T ∫0
Iprief = Ipri 2 dt (4.40)
1
ton toff
Na qual:
Vin - [V];
Ipri - [A];
A
J - ;
cm 2
∆B - [T];
f - [Hz].
1
∆W = L ⋅ ∆i 2 (4.46)
2
Analogamente aos circuitos magnéticos, representa-se (4.46) por:
1
∆W = B ⋅ H ⋅V (4.47)
2
Onde:
H - campo magnético;
V - volume do entreferro.
B = µ⋅H (4.48)
µ = µ0 (4.49)
V = Ae ⋅ δ (4.50)
2 ⋅ µ0 ⋅ ∆W
δ= (4.51)
B 2 ⋅ Ae
A fim de facilitar a expressão, escreve-se a energia em função da potência de
saída:
Pin Pout
∆W = = (4.52)
f η⋅ f
2 ⋅ µ0 ⋅ Pout
δ= (4.53)
B 2 ⋅ Ae ⋅η ⋅ f
2 ⋅ µ0 ⋅ Pout
δ= ⋅107 mm (4.54)
B 2 ⋅ Ae ⋅η ⋅ f
Onde:
Pout - [W];
H
µ0 - [ 4 ⋅ π ⋅10−7 ];
m
B - [T];
Ae - [cm2];
f - [Hz].
v∫ H ⋅ dl = n ⋅ i (4.55)
B ⋅δ
Npri = (4.57)
µ0 ⋅ IpriH
B ⋅δ
Npri = ⋅10−3 (4.58)
µ0 ⋅ IpriH
Na qual:
B - [T];
δ - [mm];
H
µ0 - [ 4 ⋅ π ⋅10−7 ];
m
IpriH - [A].
7,5
∆= (4.60)
f
Diametromax = 2 ⋅ ∆ (4.61)
Iprief
Apricobre = (4.62)
J
Apricobre
n pri = (4.63)
Apricond
Onde:
i – número de enrolamentos;
Aisoli – área total do fio condutor, incluindo o isolamento;
ni – número de condutores em paralelo;
Ni – número de espiras do enrolamento.
Areaocupada
< 0,5 (4.65)
Aw
Caso contrário, deve-se refazer o projeto alterando a densidade de fluxo
magnético (∆B), a densidade de corrente (J), ou mesmo escolhendo um núcleo
imediatamente superior ao inicialmente empregado.
VS 2max = V1 (4.67)
T
1
T ∫0
IS1med = I S 1 ⋅ dt (4.68)
ton
1
IS1med =
T ∫ Ipri
0
H ⋅ dt (4.69)
T
1
T ∫0
IS1ef = I S 12 ⋅ dt (4.72)
ton
1
IS1ef = ∫ Ipri ⋅ dt
2
H (4.73)
T 0
As perdas na comutação, por sua vez, de acordo com [19] são estimadas a partir
da equação (4.77).
f
PScom =
2
( tr + t f ) ⋅ IpriH ⋅Vsmax (4.77)
Onde:
tr – tempo de entrada em condução do interruptor;
tf – tempo de bloqueio do interruptor.
Partindo da análise das formas de onda (Fig. 4.12), estima-se a corrente eficaz no
diodo D1.
toff
1
ID1ef =
T ∫ Ipri
0
M ⋅ dt (4.82)
ID3med = I 2 (4.86)
toff
1
ID3ef = ∫ Isec ⋅ dt
2
H (4.87)
T 0
Ao solucionar-se a integral:
T j − Ta
R ja = (4.89)
Pdissipada
Onde:
Rja –resistência térmica junção-ambiente [oC/W];
Tj – temperatura de junção [oC];
Ta - temperatura ambiente [oC];
Pdissipada – potência dissipada pelo componente [W].
Onde:
Rjc – resistência térmica junção-cápsula [oC/W];
Rcd – resistência térmica cápsula-dissipador [oC/W];
Rda – resistência térmica dissipador-ambiente [oC/W].
T j − Ta
Rda = − R jc − Rcd (4.91)
Pdissipada
Ic1 (t ) = − I1 (t ) (4.93)
V1 (t )
Ic1 (t ) = − (4.94)
R1
V1 (t )
Ic1 (t ) = Ipri (t ) − (4.97)
R1
T
1
T ∫0
Vpri (t ) T
= Vpri (t ) ⋅ dt (4.98)
1
ton toff
Vpri (t ) T
= ∫ Vin(t ) ⋅ dt + ∫ −V1 (t ) ⋅ dt (4.99)
T0 0
Vpri(t ) T
= Vin(t ) ⋅ d (t ) − V1 (t ) ⋅ (1 − d (t ) ) (4.100)
d ' (t ) (1 − d (t ) ) (4.101)
Vpri(t ) T
= Vin(t ) ⋅ d (t ) − V1 (t ) ⋅ d ' (t ) (4.102)
diL (t )
VL (t ) = L ⋅ (4.103)
dt
Utilizando a equação (4.103) em (4.102):
d Ipri (t )
Lpri ⋅ = Vin(t ) ⋅ d (t ) − V1 (t ) ⋅ d ' (t ) (4.104)
dt
Ao calcular-se o valor médio da corrente no capacitor:
T
1
T ∫0
Ic1 (t ) T
= Ic1 (t ) ⋅ dt (4.105)
1 V1 (t )
ton toff
V1 (t )
Ic1 (t ) T
= ∫ − ⋅ dt + ∫ Ipri (t ) − ⋅ dt (4.106)
T0 R1 0 R 1
V1 (t )
Ic1 (t ) T
=− + Ipri (t ) ⋅ d ' (t ) (4.107)
R1
Sabendo que:
d Vc(t )
Ic(t ) = C ⋅ (4.108)
dt
Igualando-se as equações (4.107) e (4.108):
d Vc1 (t ) V (t )
C1 ⋅ = − 1 + Ipri (t ) ⋅ d ' (t ) (4.109)
dt R1
Tanto (4.109) quanto (4.104) traduzem sistemas não lineares, pois envolvem a
multiplicação de sinais variantes no tempo. Esta não linearidade impede a utilização da
maioria das técnicas de análise de circuito ac, como a transformada de Laplace, por
exemplo. Deste modo, a construção de um modelo de pequenos sinais é uma viável
solução para a linearização das equações. A fim de estabelecer o modelo admite-se que a
variável no tempo (por exemplo d(t)) é composta por um valor em regime (D) adicionado a
^
uma pequena variação ac ( d (t ) ), denominada perturbação.
^
d (t ) = D + d (t ) (4.110)
^
^
d ' (t ) = (1 − d (t )) = 1 − D + d (t ) = D ' − d (t ) (4.111)
^
dIpri d ipri (t ) ^
^
^
^
Lpri ⋅ + = Vin + vin(t ) ⋅ D + d (t ) − V1 + v1 (t ) ⋅ D ' − d (t )
dt dt
(4.112)
Resolvendo as devidas multiplicações e extraindo somente os termos de primeira
ordem, obtém-se a equação (4.113).
^
d ipri (t ) ^ ^ ^
Lpri ⋅ = d (t ) ⋅ (Vin + V1 ) + vin(t ) ⋅ D − v1 (t ) ⋅ D ' (4.113)
dt
^
^
dVc d vc (t ) V v 1 (t ) ^
^
C1 ⋅ 1
+ 1
=− 1
+ + Ipri + ipri (t ) ⋅ D ' − d (t ) (4.114)
dt dt R1 R1
^ ^
d vc1 (t ) v (t ) ^ ^
C1 ⋅ = − 1 − Ipri ⋅ d (t ) + D ' ⋅ ipri (t ) (4.115)
dt R1
^ ^ ^ ^
s ⋅ Lpri ⋅ ipri ( s ) = d ( s ) ⋅ (Vin + V1 ) + vin( s) ⋅ D − v1 ( s ) ⋅ D ' (4.116)
^
^ v ( s) ^ ^
s ⋅ C1 ⋅ vc1 = − 1 − Ipri ⋅ d ( s ) + D ' ⋅ ipri ( s ) (4.117)
R1
Analisa-se a malha apresentada na Fig. 4.15 com o escopo de obter a equação que
rege a tensão sobre o capacitor em função da Rse e, deste modo, verificar o efeito da
resistência série do capacitor no comportamento dinâmico do conversor.
^ ^ ^
v1 (t ) = Rse1 ⋅ ic1 (t ) + vc1 (t ) (4.118)
Ou ainda:
^
^ d vc1 (t ) ^
v1 (t ) = Rse1 ⋅ C1 ⋅ + vc1 (t ) (4.119)
dt
Aplicando a transformada de Laplace e isolando a tensão sobre o capacitor:
^
^ v1 ( s )
vc1 ( s ) = (4.120)
( s ⋅ C1 ⋅ Rse1 + 1)
^
Isolando a variável ipri ( s ) da equação (4.116), obtém-se:
^ ^ ^
^ d ( s ) ⋅ (Vin + V1 ) vin( s ) ⋅ D v1 ( s ) ⋅ D '
ipri ( s ) = + − (4.121)
s ⋅ Lpri s ⋅ Lpri s ⋅ Lpri
4.2.1 Especificações:
Especificações
Tensão de Entrada Vin=28V
Variação na Tensão de Entrada ∆Vin=8V
Tensão de Saída 1 V1=23V
Potência da Saída 1 P1=69W
Tensão de Saída 2 V2=12V
Potência da Saída 2 P2=33,6W
Tensão de Saída 3 V3=-12V
Potência da Saída 3 P3=14,4W
Tensão de Saída 4 V4=8,5V
Potência de Saída 4 P4=4,8W
Potência Total Pout=125,5W
Ondulação nas Tensões das Saídas ∆V=1%
Ondulação na Corrente do Indutor ∆IL=10%
Freqüência de Operação f=40kHz
Rendimento Estimado 80%
4.2.2 Projeto
Pk
Ik = (4.123)
Vk
Vk 2
Rk = (4.124)
Pk
V1 23V
Dnom = = = 0, 451 (4.125)
Vin + V1 28V + 23V
Considerando:
V1 23V
Dmax = = = 0,535 (4.127)
Vinmin + V1 20V + 23V
V2 − VD 12V + 1V
n2 = = = 0,565 (4.128)
V1 23V
V3 + VD 12V + 1V
n3 = = = 0,565 (4.129)
V1 23V
V4 + VD 8,5V + 1V
n4 = = = 0, 413 (4.130)
V1 23V
I1 3A
IpriM = = = 5, 464 A (4.131)
(1 − Dnom ) (1 − 0, 451)
Através de (4.132) a (4.134) calcula-se, para a mesma etapa de operação, as
correntes instantâneas nos secundários.
I2 2,8 A
IsecH − 2 = = = 5,1A (4.132)
(1 − Dnom ) (1 − 0, 451)
I3 1, 2 A
IsecH −3 = = = 2,186 A (4.133)
(1 − Dnom ) (1 − 0, 451)
I4 1A
IsecH − 4 = = = 1,821A (4.134)
(1 − Dnom ) (1 − 0, 451)
No indutor primário, a corrente da primeira etapa é obtida a partir da equação
(4.135), considerando todos os secundários.
Portanto:
IpriH = 5, 464 + 5,1 ⋅ 0,565 + 2,186 ⋅ 0,565 + 1,821⋅ 0, 413 = 10,335 A (4.136)
I1 3A
IpriMmax = = = 6, 452 A (4.137)
(1 − Dmax ) (1 − 0,535)
I2 2,8 A
IsecH − 2 max = = = 6, 022 A (4.138)
(1 − Dmax ) (1 − 0,535 )
I3 1, 2 A
IsecH −3max = = = 2,581A (4.139)
(1 − Dmax ) (1 − 0,535)
I4 1A
IsecH − 4 max = = = 2,151A (4.140)
(1 − Dmax ) (1 − 0,535)
Utilizando (4.135), a corrente máxima no primário para a primeira etapa de
operação é calculada em (4.141).
IpriHmax = 6, 452 + 6, 022 ⋅ 0,565 + 2,581⋅ 0,565 + 2,151⋅ 0, 413 = 12, 2 A (4.141)
(Em breve estes valores, por se tratarem do ponto crítico de operação, serão
empregados na análise dos esforços nos semicondutores).
Por sua vez, as indutâncias dos secundários são determinadas com (4.143) a
(4.145).
I1 ⋅ Dnom 3 A ⋅ 0, 451
C1 = = = 147,1µ F (4.146)
f ⋅ ∆V1 40kHz ⋅1% ⋅ 23V
∆V1 1% ⋅ 23V
Rsemax −1 = = = 36mΩ (4.147)
IpriMmax 6, 452 A
δ 2, 78mm
lg = = = 1,39mm (4.151)
2 2
O número de espiras do primário é obtido com (4.152):
B ⋅δ 0,1T ⋅ 2, 78mm
Npri = ⋅10−3 = ⋅10−3 = 21,375 (4.152)
µ0 ⋅ IpriH ( 4 ⋅ π ⋅10 H m ) ⋅10,35 A
−7
Npri = 22 (4.153)
Nsec2 = 13 (4.157)
Nsec3 = 13 (4.158)
Nsec4 = 9 (4.159)
7,5 7,5
∆= = = 0, 0375cm (4.160)
f 40k
Ipriefmax 9,95 A
Apricobre = = = 0, 0221cm 2 (4.167)
J 450 A cm 2
Apricobre 0, 0221cm 2
n pri = = = 5,38 (4.168)
Apricond 0, 004105cm 2
n pri = 6 (4.169)
Areaocupada 0,833cm 2
= = 0,333 (4.172)
Aw 2,50cm 2
a) Interruptores - S1 e S2
IS1med − max = IS 2med − max = IpriHmax ⋅ Dmax = 12, 2 ⋅ 0,535 = 6,527 A (4.175)
IS1ef − max = IS 2ef − max = IpriHmax ⋅ Dmax = 12, 2 ⋅ 0,535 = 8,924 A (4.176)
Com o estudo dos esforços calculados, optou-se pelo uso do interruptor MOSFET
IRFZ48N, dotado das características apresentadas na Tabela 4.6.
Por sua vez, as perdas em comutação não são as mesmas para os interruptores,
uma vez que dependem da tensão máxima implantada aos MOSFET´s:
f 40kHz
PS1com =
2
( tr + t f ) ⋅ IpriH − max ⋅ VS1max =
2
⋅ ( 78ns + 50ns ) ⋅12, 2 A ⋅ 36V = 1,124W
(4.178)
f 40kHz
PS 2com =
2
( tr + t f ) ⋅ IpriH − max ⋅ VS 2max =
2
⋅ ( 78ns + 50ns ) ⋅12, 2 A ⋅ 23V = 0, 718W
(4.179)
A potência total caracteriza-se pela soma das perdas em condução e comutação:
T j − Ta 175o C − 35o C
Rda − S 1 = − R jc − Rcd = − 1,15o C W − 0,5o C W = 45, 71o C W
PS1total 2,956W
(4.182)
T j − Ta 175o C − 35o C
Rda − S 2 = − R jc − Rcd = − 1,15o C W − 0,5o C W = 53, 25o C W
PS 2total 2,55W
(4.183)
b) Diodos D1 e D2
Com a análise dos esforços, optou-se pela utilização dos diodos ultra-rápidos
MUR820, que têm suas principais características apresentadas na Tabela 4.7.
PD1 = PD 2 ≅ 2, 4W (4.188)
T j − Ta 175o C − 35o C o
Rda − D1 = Rda − D 2 = − R jc − Rcd = − 3 C W − 1o C W = 520 C W
PD1 2,5W
(4.189)
Por sua vez, as correntes médias são especificadas a partir das equações (4.193) a
(4.195).
ID 4med = I 3 = 1, 2 A (4.194)
ID5med = I 4 = 1A (4.195)
PD3 ≅ 2, 6W (4.199)
PD 4 ≅ 1W (4.200)
^
^ vc(t )
d (t ) = (4.202)
Vt
Inserindo (4.202) em (4.122) e adicionando o ganho do sensor, determina-se a
função de transferência do conversor em relação ao sinal de controle.
^
v1( s) −0, 05292 ⋅ s 2 − 481⋅ s + 6,133
= (4.204)
^
vc( s) 5,178 ⋅ s 2 + 305 ⋅ s + 2,311
4
x 10 Lugar das Raizes Diagrama de Bode
5 40
Magnitude (dB)
4
20
3
0
2
Eixo Imaginario
1 -20
0 -40
360
-1
Fase (deg)
315
-2
-3 270
-4 225
-5 180
-10 -5 0 5 10
1 2
10 10
3 4
10 10
5
4
Eixo Real x 10 Frequencia (Hz)
Fig. 4.16 - Lugar das Raízes da Planta. Fig. 4.17 – Diagrama de Bode da Planta.
Resposta ao Degrau
5
Amplitude (V)
2
-1
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12
Tempo (sec)
1 1
s + s +
( R1 + R2 ) ( R1 + R2 ) C1 R3 ⋅ C2
C ( s) = (4.205)
R1 ⋅ R2 ⋅ C3 1 ( C2 + C3 )
ss + s +
R2 ⋅ C1 R3 ⋅ C2 ⋅ C3
Após a definição dos pólos, zeros e ganho são extraídos os valores dos
componentes do compensador. Inicialmente, estima-se um valor para a resistência R1 e a
partir deste determinam-se os demais valores, através das equações (4.206) a (4.210).
p1
C3 = (4.206)
( z1 ⋅ Kc ⋅ R1 )
C3
C2 = ( p2 − z2 ) (4.207)
z2
R1
R2 = (4.208)
( Kc ⋅ R1 ⋅ C3 − 1)
1
R3 = (4.209)
C2 ⋅ z 2
1
C1 = (4.210)
p1 ⋅ R2
4
x 10 Lugar das Raizes Diagrama de Bode
2 60
Magnitude (dB)
40
1.5
20 Frequencia (Hz): 459
Magnitude (dB): -0.0983
1 0
Eixo Imaginario
-20
0.5
-40
0 -60
360
-0.5
Fase (deg)
-2 90
-1 0 1 2 3 10
0 1
10 10
2
10
3
10
4
10
5
4
Eixo Real x 10 Frequencia (Hz)
Fig. 4.20 - Lugar das Raízes do Sistema em Malha Fig. 4.21 – Diagrama de Bode do Sistema em Malha
Fechada. Fechada
Resposta ao Degrau
1.2
1
Amplitude (V)
0.8
0.6
0.4
0.2
-0.2
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03
Tempo (sec)
( s + 450 )( s + 450 )
C ( s ) = 26,1 ⋅104 (4.211)
s ( s + 10, 7 ⋅10 )( s + 11,1 ⋅10 )
3 3
Substituindo os valores dos pólos, zeros e ganho nas equações (4.206) a (4.210)
possibilita-se a especificação dos componentes discretos (em valores comerciais) do
compensador.
Os números obtidos foram R1=10kΩ; R2=470Ω; R3=10kΩ; C1=220nF; C2=220nF
e C3=10nF.
L3 D3 MUR420 Com2
R3
VIN
D4 20m R4
28V 97.59u
MUR820 R5 R6 S2 C1 7.67
U1
L4 D5 LM7805C 20m 2200uF
4.28 IRFZ48N
IN OUT R7 C2
52.11u MUR420 GND
R8 C3 10
20m 2200uF R9
2200uF
R10 1k
C4 C5 C6
5
1000uF 1uF 0.1uF
C7 10nF
C8 R11
R12 10k
220nF 10k
Com2 - C9 R13
Com1 + OUT
E1
+ + 220nF 470
- OUT 4.3V D6 +
Com1_1 - OPAMP U2
E -
OPAMP V1
VREF1
U3 0 2.3V
0
0 0
10V
0V
-10V
V(M1:g,Com1_1)
20V
10V
0V
-10V
50.00ms 50.02ms 50.04ms 50.06ms 50.08ms 50.10ms 50.12ms 50.14ms
V(Com2)
Time
regulada na saída (5V). Como este regulador exige uma tensão diferencial de no mínimo
3V, utilizou-se como tensão de saída do conversor 8,5V, como ilustra a Fig. 4.25.
30V
(60.489m,23.128)
20V
(60.489m,12.362)
10V
(60.489m,8.8683)
0V
(61.051m,-12.742)
-10V
-20V
55ms 56ms 58ms 60ms 62ms 64ms 66ms 68ms 70ms
V(R3:2) V(D1:2) V(R14:2) V(R7:2)
Time
A tensão no primário e nos secundários das saídas de 12V e -12V são oferecidas
na Fig. 4.26.
50V
0V
-50V
V(L1:1,L1:2)
20V
0V
-25V
65.00ms 65.01ms 65.02ms 65.03ms 65.04ms 65.05ms 65.06ms 65.07ms 65.08ms
V(L3:1,L3:2) V(L4:2,L4:1)
Time
60
50
-30
65.00ms 65.01ms 65.02ms 65.03ms 65.04ms 65.05ms 65.06ms 65.07ms 65.08ms
V(L1:1,L1:2) I(L1)
Time
10A
5A
0A
I(L3)
5.0A
2.5A
0A
I(L4)
5.0A
-2.0A
65.00ms 65.01ms 65.02ms 65.03ms 65.04ms 65.05ms 65.06ms 65.07ms 65.08ms
I(L5)
Time
30
(60.020m,29.324)
20
10
V(M1:d,M1:s) ID(M1)
30
(60.019m,24.472)
20
10
24V
23V
22V
21V
V(D1:2)
2.50V
2.25V
2.00V
1.75V
285ms 290ms 300ms 310ms 320ms 330ms 340ms 350ms
V(U3:COMP)
Time
23.5V
23.0V
22.6V
V(R6:2)
2.2V
2.0V
1.8V
1.6V
70ms 80ms 90ms 100ms 110ms 120ms 130ms 140ms 150ms 160ms
V(U3:COMP)
Time
O componente produz, no máximo, a razão cíclica de 50% para cada saída. Assim,
para o alcance da razão cíclica total, torna-se indispensável a conexão de duas delas em
paralelo. Este processo é obtido aliando-se dois diodos, um para cada saída, também em
paralelo, como evidencia a Fig. 4.33.
Os componentes discretos incumbidos de determinar a freqüência de operação são
desvendados através do ábaco fornecido pelo fabricante, ou a partir de (4.213). Faz-se,
todavia, necessária a especificação do capacitor CT.
CT = 10nF (4.212)
1 1
RT = = = 3,57k Ω (4.213)
0, 7 ⋅ CT ⋅ f 0, 7 ⋅10nF ⋅ 40kHz
Com o escopo de atingir-se um comando isolado para o interruptor S1, foi adotado
o circuito de driver bootstrap IR2110 (Fig. 4.33). Este ocasiona pulsos de comandos para
ambos os interruptores, proporcionando o isolamento para um destes.
U1
R1 U2
1 16 +15 +15 R2
10k ERR- VREF 8 7
2 15 NU HO Com1
ERR+ VIN D1 9 6 15
3 14 VDD VB D2
R3 SYNC OUTB 10 5 C1 470n 16V 1N4148
8.2k 4 13 1N4148 HIN VS +15
C2 10n OSC VC +15 11 4 D3
5 12 SD NU Com1_1
0 CT GND D4 R4 12 3
0 6 11 1k LIN Vcc C3
RT OUTA 13 2 470n
R5 7 10 1N4148 VSS COM
R6 DIS SHUT 0 15
14 1 Com2
10k 5.6k 8 9 NU Lo
START COMP 0 R7
0 IR2110
UC3525 0
0 10u C4
0 Driver
R8 10k
R9 C5
Vsensor C6
R10 D5
12k 220
4.3V
470 220n C7
0
8.2n
Modulador PWM
As Fig. 4.35 e Fig. 4.36, apresentam tensão de entrada juntamente com as tensões
de saída. Enquanto a primeira, demonstra saídas de 23V e 12V, a segunda apresenta saídas
de -12V e 5V.
Tensão de Entrada
Tensão de Saída1
Tensão de Saída 2
Tensão de Entrada
Tensão de Saída3
Tensão de Saída4
Primário
Corrente
Secundário1
Comando
Secundário2
Fig. 4.37 - Sinal de Comando, Corrente e Tensão no Fig. 4.38 - Tensões no Primário e nos Secundários:
Primário. 12V e -12V.
Tensão Tensão
Corrente
Corrente
Tensão
Tensão
Corrente
Corrente
Compensador
Tensão Saída
Corrente
4.5. Conclusão
CAPÍTULO 5
V1 D
= n1 ⋅ (5.1)
Vin 1− D
Como escolheu-se operar em condução descontínua, a razão cíclica deve estar
limitada em um valor máximo, de maneira a garantir a desmagnetização total do
transformador e evitando a saturação do mesmo.
A corrente de pico no primário e, conseqüentemente, no interruptor é fornecida
pela equação (5.2).
2 ⋅ Pout
Ipri = (5.2)
η ⋅Vin ⋅ D
Vin ⋅ D
Lpri = (5.3)
Ipri ⋅ f
Onde:
Kp = fator de utilização do primário;
Kw= fator de utilização da área do enrolamento;
A
J= densidade de corrente 2 ;
cm
f= freqüência de operação [Hz];
∆B= variação de fluxo magnético [T].
2 ⋅ µ0 ⋅ Pout
δ= ⋅107 (5.5)
∆B ⋅η ⋅ Ae ⋅ f
2
Sendo:
H
µ0 = Permeabilidade do ar é igual a 4 ⋅ π ⋅10−7 .
m
δ
lg = (5.6)
2
O número de espiras do primário é calculado com a espessura do entreferro, nos
moldes da equação (5.7).
B ⋅δ
Npri = ⋅10−3 (5.7)
µ0 ⋅ Ipri
Onde:
B – [T];
δ - [mm];
H
µ0 - [ 4 ⋅ π ⋅10−7 ];
m
Ipri - [A].
Nsecn = Npri ⋅
(Vn + VD ) ⋅ (1 − D ) (5.8)
Vin ⋅ D
Define-se a relação de transformação como:
Nsec1
n1 = (5.9)
Npri
Ipri
Isec1 = (5.10)
n1
Ipri P1
Isec1 = ⋅ (5.11)
n1 Pout
2 ⋅ I1
Tdesmag = (5.12)
Isec1 ⋅ f
2 ⋅ In
Isecn = (5.13)
f ⋅ Tdesmag
7,5
∆= (5.14)
f
Diametromax = 2 ⋅ ∆ (5.15)
D
Iprief = Ipri ⋅ (5.16)
3
Isecnef = Isecn ⋅
(1 − D ) (5.17)
3
Iprief
Apricobre = (5.18)
J
Assim, com a relação entre a área de cobre e a área do condutor especificado,
determina-se o número de condutores em paralelo.
Apricobre
n pri = (5.19)
Apricond
Areaocupada
< 0,5 (5.21)
Aw
Utilizando a equação (5.22) juntamente com o valor da ondulação da tensão de
saída, define-se a capacitância.
I1 ⋅ D
C1 = (5.22)
f ⋅ ∆VC1
∆V1
Rsemax = (5.23)
Isec1
V1
VS max = Vin + (5.24)
n1
Ipri ⋅ D
IS med = (5.25)
2
f
PScom =
2
( tr + t f ) ⋅ Ipri ⋅Vsmax (5.27)
Onde:
tr – tempo de entrada em condução do interruptor;
tf – tempo de bloqueio do interruptor.
A tensão reversa máxima nos diodos de saída ocorre no decurso da primeira etapa
de operação e é atingida com o uso de (5.29).
ID1med = I1 (5.30)
As perdas nos diodos em função da corrente média direta são calculadas com o
ábaco fornecido pelos fabricantes.
T j − Ta
R ja = (5.31)
Pdissipada
Onde:
Rja –resistência térmica junção-ambiente [oC/W];
Tj – temperatura de junção [oC];
Ta - temperatura ambiente [oC];
Pdissipada – potência dissipada pelo componente [W].
Onde:
Rjc – resistência térmica junção-cápsula [oC/W];
Rcd – resistência térmica cápsula-dissipador [oC/W];
Rda – resistência térmica dissipador-ambiente [oC/W].
T j − Ta
Rda = − R jc − Rcd (5.33)
Pdissipada
Vin 1
G ( s) = ⋅ (5.34)
2 ⋅ Lpri ⋅ f (1 + s ⋅ R1 ⋅ C1 )
Vt ⋅
R1
G ( s) =
Vin
⋅
(1 + s ⋅ Rse ⋅ C1 ) (5.35)
2 ⋅ Lpri ⋅ f (1 + s ⋅ R1 ⋅ C1 )
Vt ⋅
R1
Por meio das especificações do projeto e com o uso das equações anteriormente
apresentadas, um protótipo com sete saídas – sendo cinco delas iguais – foi projetado.
5.2.1 Especificações
Especificações
Tensão de entrada Vin=28V
Variação na tensão de entrada ∆Vin=8V
Tensão de saída 1 V1=18V
Potência da saída 1 P1=9W
Tensão de saída 2 V2=-18V
Potência da saída 2 P2=3,6W
Tensão das saídas 3, 4, 5, 6 e 7 V3-7=-16V
Potência das saídas 3, 4, 5, 6 e 7 P3-7=4,8W
Potência total Pout=36,6W
Ondulação nas tensões das saídas ∆V=1%
Freqüência de operação f=40kHz
Rendimento estimado 80%
5.2.2 Projeto
Pk
Ik = (5.36)
Vk
Vk 2
Rk = (5.37)
Pk
Dmax = 0, 4 (5.38)
2 ⋅ Pout 2 ⋅ 36, 6W
Iprimax = = = 11, 438 A (5.39)
η ⋅Vinmin ⋅ Dmax 0,8 ⋅ ( 28V − 8V ) ⋅ 0, 4
H
2 ⋅ 4π ⋅10−7 ⋅ 36, 6W
2 ⋅ µ0 ⋅ Pout m
δ= 2 ⋅107 = ⋅107 = 0,94mm (5.42)
∆B ⋅η ⋅ Ae ⋅ f ( 0,16T ) ⋅ 0,8 ⋅1, 20cm ⋅ 40kHz
2 2
δ 0,94mm
lg = = = 0, 47mm (5.43)
2 2
O número de espiras do primário é encontrado empregando-se (5.44).
B ⋅δ 0,16T ⋅ 0,94mm
Npri = ⋅10−3 = ⋅10−3 = 10, 464 (5.44)
µ0 ⋅ Iprimax H
4π ⋅10−7 ⋅11, 438 A
m
Ao adotar o número inteiro para a quantidade de espiras, tem-se:
Npri = 11 (5.45)
Nsec1 = Npri ⋅
(V1 + VD ) ⋅ (1 − Dmax ) = 11⋅ (18V + 1V ) ⋅ (1 − 0, 4 ) = 15, 675 (5.46)
Vinmin ⋅ Dmax ( 28V − 8V ) ⋅ 0, 4
Nsec2 = Npri ⋅
(V 2 + VD ) ⋅ (1 − Dmax )
= 11⋅
( −18V + 1V ) ⋅ (1 − 0, 4 )
= 15, 675 (5.47)
Vinmin ⋅ Dmax ( 28V − 8V ) ⋅ 0, 4
Nsec3−7 = Npri ⋅
(V3−7 + VD ) ⋅ (1 − Dmax ) = 11⋅ (16V + 1V ) ⋅ (1 − 0, 4 ) = 14, 025 (5.48)
Vinmin ⋅ Dmax ( 28V − 8V ) ⋅ 0, 4
Empregando um número inteiro de espiras para os secundários:
Nsec1 = 16 (5.49)
Nsec2 = 16 (5.50)
Nsec3−7 = 14 (5.51)
Por meio das equações (5.52) a (5.54), as relações de transformação são obtidas.
Nsec1 16
n1 = = = 1, 454 (5.52)
Npri 11
Nsec2 16
n2 = = = 1, 454 (5.53)
Npri 11
Nsec3−7 14
n3−7 = = = 1, 273 (5.54)
Npri 11
2 ⋅ I1 2 ⋅ 0,5 A
Tdesmag = = = 12,93µ s (5.56)
Isec1− max ⋅ f 1,934 A ⋅ 40kHz
2 ⋅ I2 2 ⋅ 0, 2 A
Isec2 max = = = 0, 773 A (5.57)
f ⋅ Tdesmag 40kHz ⋅12,93µ s
2 ⋅ I 3− 7 2 ⋅ 0,3 A
Isec3−7 max = = = 1,16 A (5.58)
f ⋅ Tdesmag 40kHz ⋅12,93µ s
7,5 7,5
∆= = = 0, 0375cm (5.59)
f 40k
Dmax 0, 4
Ipriefmax = Iprimax ⋅ = 11, 438 A ⋅ = 4,176 A (5.61)
3 3
Isec1efmax = Isec1max ⋅
(1 − Dmax ) = 1,934 A ⋅ (1 − 0, 4 ) = 0,865 A (5.62)
3 3
Ipriefmax 4,176 A
Apricobre = = 2
= 0, 00928cm 2 (5.65)
J 450 A cm
Apricobre 0, 00928cm 2
n pri = = = 2, 26 (5.66)
Apricond 0, 004105cm 2
n pri = 3 (5.67)
Areaocupada 0, 41cm 2
= = 0, 482 (5.70)
Aw 0,85cm 2
I1 ⋅ Dmax 0,5 A ⋅ 0, 4
C1 = = = 27, 7 µ F (5.71)
f ⋅ ∆VC1 40kHz ⋅1% ⋅18V
I 2 ⋅ Dmax 0, 2 A ⋅ 0, 4
C2 = = = 11,11µ F (5.72)
f ⋅ ∆VC 2 40kHz ⋅1% ⋅ −18V
∆V1 1% ⋅18V
Rsemax −1 = = = 93mΩ (5.74)
Isec1max 1,934 A
∆V2 1% ⋅ −18V
Rsemax − 2 = = = 232mΩ (5.75)
Isec2 max 0, 773 A
∆V3−7 1% ⋅16V
Rsemax −3−7 = = = 138mΩ (5.76)
Isec3−7 max 1,16 A
a) Interruptor
V1 18V
VS max = Vinmax + = ( 28V + 8V ) + = 48,38V (5.77)
n1 1, 454
Dmax 0, 4
ISef − max = Iprimax ⋅ = 11, 438 A = 4,176 A (5.79)
3 3
f 40kHz
PScom =
2
( tr + t f ) ⋅ Iprimax ⋅ Vsmax =
2
( 60ns + 48ns ) ⋅11, 438 A ⋅ 48,38V = 1,195W
(5.81)
A potência total dissipada pelo interruptor é dada pela adição destas duas fontes
de perdas: condução e comutação.
T j − Ta 175o C − 35o C
Rda = − R jc − Rcd = − −0,5o C W − 0, 24o C W = 59,84o C W
Pdissipada 2,311W
(5.83)
b) Diodos de Saída
VD3 − 7 max = − (Vinmax ⋅ n3−7 + V3−7 ) = − ( 28V + 8V ) ⋅1, 273 + 16V = 61,828V (5.86)
A corrente média nos diodos de saída é a própria corrente de carga, nos termos
das equações (5.87) a (5.89).
ID 2med = I 2 = 0, 2 A (5.88)
Baseando-se nos esforços computados, foi utilizado para todas as saídas o diodo
ultra-rápido MUR120, que demonstra as seguintes características:
G ( s) =
Vin
⋅
(1 + s ⋅ Rse ⋅ C1 ) = 28V
⋅
(1 + s ⋅ 70mΩ ⋅ 2200µ F )
2 ⋅ Lpri ⋅ f (1 + s ⋅ R1 ⋅ C1 ) 2 ⋅17, 49µ H ⋅ 40kHz (1 + s ⋅ 36Ω ⋅ 2200 µ F )
Vt ⋅ 1, 7V
R1 36Ω
(5.93)
Ao resolver-se a equação (5.93), obtém-se:
G ( s ) = 0,1624
( s + 6493) (5.94)
( s + 12, 62 )
As representações gráficas da função de transferência, tais como o lugar
geométrico das raízes e diagrama de bode, são oferecidas na Fig. 5.6 e Fig. 5.7,
respectivamente.
A fim de reduzir o tempo de resposta, provavelmente se cogitaria o uso de um
compensador do tipo proporcional. No entanto, ao analisar o diagrama de bode verifica-se
a presença de uma faixa plana logo após o zero da planta, podendo acarretar na
amplificação de ruídos que porventura apareçam no sistema.
Magnitude (dB)
0.8 80
0.6
60
0.4
Eixo Imaginario
40
0.2
0 20
0
-0.2
Fase (deg)
-0.4
-45
-0.6
-0.8
-1 -90
-7000 -6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 10
-1 0
10 10
1 2
10 10
3
10
4 5
10
Eixo Real Frequencia (Hz)
Fig. 5.6 - Lugar das Raízes da Planta. Fig. 5.7 – Diagrama de Bode da Planta.
Rf 1
C ( s) = (5.95)
Ri (1 + s ⋅ C f ⋅ R f )
Tendo posicionado o pólo e determinado o ganho, extraem-se os valores dos
componentes discretos empregados no compensador. Inicialmente, adota-se um valor
comercial para o resistor Rf para, em seguida, calcular-se Ri e Cf, a partir das equações
(5.96) e (5.97).
A amostra da tensão de saída é proporcionada pelo divisor resistivo Ri e Rd. Com a
tensão de referência do CI (2,5V) determina-se o valor de Rd, observado em (5.98).
Rf
Ri = (5.96)
Kc
1
Cf = (5.97)
R f ⋅ p1
2,5V
Rd = Ri (5.98)
V1 − 2,5V
p1 = 6400rad / s (5.99)
Kc = 6 (5.100)
20
600
0
400
-20
Eixo Imaginario
200
-40
0 -60
0
-200
Fase (deg)
-45
-400
-90
-600
-800 -135
-8000 -6000 -4000 -2000 0 10
-1 0
10
1
10
2
10
3
10
4
10
Eixo Real Frequencia (Hz)
Fig. 5.10 - Lugar das Raízes da Planta. Fig. 5.11 – Diagrama de Bode da Planta.
Resposta ao Degrau
1
0.9
0.8
0.7
0.6
Amplitude
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.002 0.004 0.006 0.008 0.01 0.012 0.014 0.016
Tempo (sec)
Rf 100k Ω
Ri = = = 16, 66k Ω (5.101)
Kc 6
1 1
Cf = = = 1,563nF (5.102)
R f ⋅ p1 100k Ω ⋅ 6400 rad s
2,5V 2,5V
Rd = Ri = 15k Ω ⋅ = 2, 42k Ω (5.103)
V1 − 2,5V 18V − 2,5V
1V ⋅ Dmax 1V ⋅ 0, 4
Rsh = = = 35mΩ (5.104)
Iprimax 11, 438 A
1, 72
f osc = (5.105)
Rt ⋅ Ct
10.0V
0V
V(R15:2)
15A
10A
0A
-5A
28.3483ms 28.3600ms 28.3800ms 28.4000ms 28.4200ms 28.4400ms
ID(M1)
Time
Além das tensões da saída 1 e 2, foi incluída na simulação a tensão em uma das
saídas isoladas de 16V.
20V (17.552m,18.544)
(16.403m,16.330)
16V
(18.908m,15.105)
12V
V(R4:2,C2:1) V(R25:2) V(C9:2)
-12V
(16.403m,-14.998)
-16V
(16.995m,-18.698)
-20V
15.0ms 15.5ms 16.0ms 16.5ms 17.0ms 17.5ms 18.0ms 18.5ms 19.0ms 19.5ms 20.0ms
V(C12:1) V(C13:1)
Time
20
-20
V(L4:1,L4:2) I(L4)
40
-40
100
80
60
40
20
18.75V
18.50V
18.25V
18.00V
V(R25:2)
2.2V
2.0V
1.8V
1.6V
29ms 30ms 32ms 34ms 36ms 38ms 40ms 42ms 44ms 46ms
V(U6:COMP)
Time
U1
D1 +24 LM78T15CT +15
1 2
IN OUT
MUR120 GND
15k R1
C1 C2
L1 R2 Vout 3
2200u / 25V C5 1u 0.1u
2.2k R3 R4
1
18k 2.7k
L2 0
R18 C6 C7
C8
2.2k 1u 0.1u
Vcell MUR120 2200u / 25V 1
GND
Q1 3 2
IN OUT
BD135 D2 LM7915C
-15
D3 U3
Lpri
Vcc1
MUR120
R6 L3
R5
680-1W C9
2.2k
2200u / 25V
R8 Terra1
M1
irfp260 D6
C11 D5 Vcc2
15
330n MUR120
18V-1W D7 L4 R11
15V-1/2W R9 C12
2.2k
2.2k R10
2200u / 25V
20m/3w
Terra2
0 D8
Vcc3
MUR120
L5 R12
C13
2.2k
2200u / 25V
Terra3
D9
Vcc4
C14 MUR120
L6 R13
C15
1.5n 2.2k
2200u / 25V
7 8 U4
R14 VCC VREF C16 Terra4
Vout 2 0.01u D10
100k VFB 6 0
OUT Vcc5
1
R15 COMP MUR120
3 L7 R16
4 ISENSE C18
RT/CT UC3844 2.2k
1k C17
470p GND 2200u / 25V
C19 Terra5
1n R17 5
0 22k 0
0
Transformador
A Fig. 5.20, assim como a Fig. 5.21, mostra as tensões de saída juntamente com a
tensão de entrada. Na primeira verificam-se as tensões após os reguladores das saídas 1 e
2, enquanto na segunda, uma das tensões isoladas de 16V.
Tensão de Entrada
Tensão de Saída1
Tensão de Saída2
Tensão de Entrada
Tensão de Saída3-7
Primário
Secundário
Tensão
Corrente
Tensão
Corrente
Tensão
Corrente
Fig. 5.24 - Comutação do MOSFET - Bloqueio Fig. 5.25 - Comutação do MOSFET – Condução.
Compensador
Tensão Saída
Corrente
5.5. Conclusão
CAPÍTULO 6
Tensão
Corrente
Comparando as Fig. 6.4 e Fig. 6.5 observa-se que a tensão teve uma redução de
4,95V provocado por um acréscimo na corrente de 9,8A. Ou seja, a tensão cai a uma taxa
de 0,505V/A.
Tensão
Corrente
Quando aumenta-se ainda mais a corrente de carga (Fig. 6.6), alcançando 18,54A,
a tensão atinge um valor de 25,36V.
Fazendo uma relação entre a primeira (Fig. 6.4) e a última medida (Fig. 6.6),
constata-se uma variação na corrente de 14,368A. A tensão teve uma redução de 8,02V,
acarretando em uma taxa de decréscimo de 0,558V/A, bem próxima da índice obtido na
primeira etapa (Fig. 6.4) .
Isto comprova que a região mediana da curva de polarização, conhecida como
região ôhmica, possui um comportamento praticamente linear.
Tensão
Corrente
Esta redução da tensão a medida que se aumenta a carga fica evidente, quando
comparadas as aquisições anteriores, com a tensão em circuito aberto de 43,42V, ilustrada
na Fig. 6.7.
Outro detalhe que deve ser comentado é a presença de perdas mesmo em circuito
aberto, como apresentado no capítulo de modelagem (Capítulo2).
Em uma “pilha” a tensão teórica máxima seria o número de célula em série
multiplicada pela tensão reversível de 1,23V. Portanto, neste caso, como o modulo possui
48 células, a tensão ideal de circuito aberto seria 59V.
Todavia, a presença de perdas, principalmente as correntes internas, faz com que a
tensão caia para o patamar de 43,42V, o que representa em média uma tensão de
aproximadamente 0,9V em cada célula.
Utilizando a equação (1.23) apresentada no primeiro Capítulo, estima-se o
rendimento do sistema em circuito aberto.
η (%) = 0, 675 ⋅Voperacao ⋅100% = 0, 675 ⋅ 0,9 ⋅100% = 60, 75% (5.106)
Tensão
Tensão
Tensão
Comando
Tensão
Corrente
Célula 3
Célula 2
Célula 1
MUX 2
MUX 1
MUX 1
Tensão
Válvula
MOSFET
Tensão
PWM
Tensão
PWM
6.2. Conclusão
CONCLUSÃO GERAL
Referências Bibliográficas
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Wiley & Sons, 2000.
[2] Breakthrough Technologies Institute (BTI), “FUEL CELLS 2000 – The Online Fuel
Cell Information Center”, http://www.fuelcells.org/fctypes.htm (dezembro de 2003).
[6] PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem
do cotidiano. Volume 1. Editora Moderna, São Paulo, 1998.
[7] MANN, R.F.; AMPHLETT, J.C.;HOOPER, M.A.I.et al. Development and application
of generalized steady-state electrochemical model for a PEM fuel cell. Journal of
Power Surces, 86, ano 2000, 173-180.
[8] WYLEN, Gordon J.V.; SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus. Fundamentos
da Termodinâmica. Tradução da 5a edição.São Paulo. Editora Edgard Blücher, 1998.
[9] BRADY, J.E.; HOLUM, J.R. Chemistry: The Study of Matter and Its Changes. Editora:
John Wiley & Sons, 1996.
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the Ballard Mark IV Solid Polymer Electrolyte Fuel Cell I. Mechanistic Model
Development. Journal of the Electrochemical Society, 142, 1-8.
[14] LEE, J. H.; LALK, T. R. Modeling fuel cell stack systems. Journal of Power Sources,
73, ano 1998, 229-241.
[17] W.A. Fuglevand, P. D. DeVries, G. A. Lloyd, D. R. Lott and J. P. Scartozzi, Fuel Cell
and Method for Controlling Same, US Patent 6,096,449, to Avista Labs, Aug. 1,2000.
[19] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes Chaveadas. Edição do Autor. Florianópolis, SC, 2001.