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Aloeni Medeiros
Andrezza de O. L. Lopes da Silva
Diego Lima de Abreu
Nilton Cesar Mota Souza
Robison Faria da Silva
Simone Gonçalves Corrêa
Taubaté
2009
Aloeni Medeiros
Andrezza de O. L. Lopes da Silva
Diego Lima de Abreu
Nilton Cesar Mota Sousa
Robison Faria da Silva
Simone Gonçalves Corrêa
Taubaté
2009
Aloeni Medeiros
Andrezza de O. L. Lopes da Silva
Diego Lima de Abreu
Nilton Cesar Mota Sousa
Robison Faria da Silva
Simone Gonçalves Corrêa
A nossas famílias, original ou agregada, que alicerçaram nosso caráter, para que,
perante as batalhas diárias, agíssemos com respeito, entusiasmo e
comprometimento com nossos sonhos.
O mercado atual exige constante inovação e melhoria nos processos voltados para a
maximização do valor percebido pelo cliente, e qualquer empresa, micro ou
multinacional de sucesso, adapta-se a esta constante mudança através de visão
estratégica acerca da competitividade agressiva que a globalização estimula.
Este Projeto de Melhoria, focado a uma microempresa no setor de propaganda
visual em impressão digital, foi desenvolvido com o objetivo de constituir uma visão
simplificada de uma gestão por processos, que pode ser entendido como base para
gerir a empresa com foco em resultados eficazes e processos eficientes, de forma a
permitir a aplicabilidade dos conceitos da gestão da qualidade orientada pela FNQ -
Fundação Nacional da Qualidade.
A metodologia está baseada, além dos parâmetros fornecidos pelos resultados do
questionário PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade, em autores diversos citados na
bibliografia apresentada no final do trabalho e critérios acadêmicos, e desenvolveu-
se em quatro fases, a saber, Apresentação da Empresa, Diagnóstico
Organizacional, Revisão de Literatura e Projeto de Melhoria.
The current market requires constant innovation and improvement in the processes
focused on maximizing the value perceived by the customer, and any successful
micro or multinational company, adapts to this constant change through strategic
vision on aggressive competitiveness that globalization encourages.
This improvement project, focused on a microenterprise in the Visual advertising
industry of digital printing, was developed to provide a simplified vision of
management processes, which can be understood as a basis for managing the
company with focus on effective results and efficient processes, so as to allow the
applicability of quality management concepts oriented by FNQ-National Foundation
of quality.
The methodology is based, in addition to the parameters supplied by the results of
the PNQ-National Quality Award questionnaire, on several authors mentioned in the
literature presented at the end of the assignment and academic criteria, and
developed into four phases, namely, Company Presentation, Organizational
Diagnostic, Literature Review and Improvement Project.
..............................................................................................................................1
INTRODUÇÃO............................................................................................................12
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA – FASE 1 .........................................................13
1.1 Facilidades para execução do trabalho............................................................................13
1.2 Expectativas....................................................................................................................13
1.3 Histórico e identificação da empresa..............................................................................14
1.3.1 Localização..............................................................................................................14
1.3.2 Produtos e tecnologia...............................................................................................15
1.4 Organização....................................................................................................................16
1.4.1 Aspectos competitivos.............................................................................................16
1.4.2 Principais processos produtivos...............................................................................17
1.5 Principais concorrentes diretos e indiretos......................................................................18
2 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL – FASE 2......................................................19
2.1 Fundação Nacional da Qualidade ..................................................................................19
2.1.1 Descrição..................................................................................................................19
2.1.2 Histórico Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ.....................................................20
2.1.3 Avaliação do Diagnóstico Organizacional do PNQ.................................................21
2.2 Diagnóstico Organizacional ...........................................................................................23
2.2.1 Liderança .................................................................................................................23
2.2.1.1 Governança Corporativa ......................................................................................23
a)Como a organização assegura a equidade entre sócios, mantenedores ou instituidores e
protege os direitos das partes interessadas? .....................................................................23
A Empresa assegura toda a legalidade e responsabilidade civil por meio do registro na
junta comercial e é classificada como uma empresa individual. .....................................23
b)Como são estabelecidos e atualizados os Valores e os Princípios organizacionais
necessários à promoção da excelência, à criação de valor para todas as partes
interessadas e ao desenvolvimento sustentável?...............................................................24
São estabelecidos de forma tácita, mas destacam-se princípios como a legalidade perante
a formalização de contrato, a flexibilidade nas negociações, a disciplina e a
confiabilidade de sua logística de entrega; e nos valores destacam-se a busca de inovação
em tecnologia, a competitividade de mercado, comprometimento com os stakeholders,
respeito à clientela e o empreendedorismo. É de extrema importância a elaboração de
princípios e valores com clareza e sem equívocos, como destaca o consultor Wagner
Herrera em seu artigo “Princípios e Valores” (2007) que a definição criteriosa dos
Princípios e Valores assume particular importância, uma vez que podem fazer parte do
texto da Missão da organização. ......................................................................................24
c)Como a organização estabelece regras de conduta para os integrantes da sua
Administração e para a força de trabalho e trata as questões éticas buscando um
relacionamento ético com concorrentes e com as partes interessadas?............................24
Na parte administrativa as regras de conduta são orientadas pelo Empresário no ato da
contratação de maneira tácita e por meio do contrato de trabalho formal é estabelecido os
direitos e deveres do empregado. Embora não possua nenhum canal para receber
qualquer manifestação da sociedade e das partes interessadas, como funcionários,
clientes e fornecedores, a Empresa observa atentamente o código de ética da propaganda
e marketing, setor em que está inserida, que condena as comparações entre produtos,
marcas ou empresas, bem como a propaganda enganosa. ...............................................24
d)Como são identificados, classificados, analisados e tratados os riscos empresariais
mais significativos que possam afetar a imagem e a capacidade da organização de
alcançar os objetivos estratégicos e dos negócios?...........................................................24
Visto que novas leis do Município e/ou Estado proíbem a comunicação visual por meio
de outdoors, a Empresa percebe seu risco empresarial relacionado ao ambiente político e
social em que estão seus clientes, desenvolvendo então projeções para diversificação de
seus produtos para que não haja perda de mercado. ........................................................25
e)Como as principais decisões são tomadas, comunicadas e implementadas assegurando
a transparência e considerando o envolvimento de todos os interessados nos temas
tratados?............................................................................................................................25
O Empresário administra e baseia suas decisões na oscilação do mercado sem critérios
específicos e fica também sob sua responsabilidade a comunicação e implantação........25
f)Como os fatos relevantes são prontamente comunicados à sociedade e às demais partes
interessadas?......................................................................................................................25
Não há prática específica para este item na Empresa, qualquer alteração no processo
produtivo, por exemplo, é realizado de forma oral e sem registros formais.....................25
g)Como a Direção presta conta das suas ações e resultados alcançados a quem a elegeu,
nomeou ou designou?........................................................................................................25
Não há prática específica para este item na Empresa, visto ser uma empresa individual,
como dissertado na alínea ‘a’............................................................................................25
2.2.1.2 Exercício da Liderança .........................................................................................25
d)Como os Valores e os Princípios estimulam a diversidade de idéias, de culturas e de
pensamento junto a força de trabalho e, quando pertinente, às demais partes interessadas?
...........................................................................................................................................28
A Empresa, por meio de seus valores e princípios, constrói e reforça a confiança de seus
funcionários, clientes e fornecedores, resultando assim em um estímulo para uma
melhoria contínua dos seus processos, remetendo-se ao que já foi descrito no item 1.1
línea ‘b’. Segundo a definição do dicionário HOUAISS (2001) o Princípio como a
atitude compromissada da organização com o seu modo “ser”, imutável e inflexível; e o
Valor sendo uma atitude compromissada da organização com seu modo de “estar”, uma
dimensão situacional porém não volúvel, função da interação com o meio ambiente. ...28
e)Como as pessoas com potencial de liderança são identificadas, desenvolvidas e
preparadas para o exercício da liderança?.........................................................................28
Na Empresa é notado o esforço para novos aprendizados e investido em cursos de
aprimoramento para o colaborador, principalmente quando há a aquisição de máquinas
com nova tecnologia, mas de sem foco para desenvoltura de liderança. .........................28
f)Como os líderes atuais são avaliados e desenvolvidos em relação às competências
desejadas pela organização?..............................................................................................28
Não há prática para este item na Empresa, mas observa-se, por meio de leituras diversas,
que o enfoque dado atualmente é que o líder necessita do Quociente Emocional
composto de autoconhecimento, auto-regulação, motivação, empatia e habilidades
sociais para ter uma visão de vanguarda ao executar as estratégias que irão dar diretriz
aos resultados, fazendo com que toda a sua equipe aja com sinergia com foco na missão
e visão da empresa............................................................................................................28
g)Como são estabelecidos os principais padrões de trabalho, verificando o seu
cumprimento e tomadas as ações corretivas quando necessário?.....................................29
O padrão de trabalho é rotineiro e oscila de acordo com o volume das encomendas e seus
prazos de entrega, as atividades são feitas por uma padronização de etapas de confecção
dos outdoors e a operacionalização dos processos é executada por uma distribuição em
turnos de trabalho de acordo as datas de entrega, mas não há controle das ações
corretivas adotadas, é resolvido o problema na hora que acontece. .................................29
h)Como é implementado o aprendizado e desenvolvida a inovação na organização?.....29
O aprendizado é feito pelo conhecimento tácito e por meio do processo de socialização,
ou seja, a experiência através da prática. O processo gerencial é direto e informal,
cabendo ao Empresário os ajustes necessários para a implantação de qualquer melhoria,
como na aquisição de novas máquinas para a impressão. ................................................29
2.2.1.3 Análise do desempenho da organização ..............................................................30
a)Como são identificadas as necessidades de informações comparativas para analisar o
desempenho operacional e estratégico da organização?...................................................30
A Empresa não possui um sistema para a identificação e monitoramento dos
desempenhos operacionais e estratégicos. De acordo com Gonçalves (2002) a
característica essencial para uma organização é a capacidade de aplicar com sucesso seus
indicadores para a medição de seu desempenho, possibilitando um maior conhecimento
de seus processos, relacionados com os pontos críticos de sucesso, permitindo uma
avaliação contínua da eficiência de seus processos e pessoas..........................................30
b)Como a Direção avalia o desempenho operacional e estratégico da organização
considerando as informações comparativas, o atendimento aos principais requisitos das
partes interessadas e o seu grau de satisfação visando ao desenvolvimento sustentável da
organização? .....................................................................................................................30
O Empresário responsável pelo gerenciamento da Empresa não aponta um critério
específico para esta avaliação. Existem vários modelos para a medição de desempenho
até mesmo para uma microempresa, o Balance Scorecard – BSC é a ferramenta mais
utilizada, porém não é a única, existem ferramentas mais ou menos complexas ou até
mesmo interligadas ao BSC, como: 5 P’s, Diagrama de Causa e Efeito de Ishikaswa e
Benchmarking. .................................................................................................................30
Um sistema estruturado de medição que pretende integrar a formulação com a
operacionalização das orientações estratégicas da organização, indicadores estratégicos
até os indicadores operacionais, busca estabelecer sempre uma relação de causa e efeito
que permita a rápida identificação de fatores de desvio na conformidade planejada.
(FNQ, 2005) .....................................................................................................................31
2.2.2 Estratégias e Planos .................................................................................................33
INTRODUÇÃO
1.2 Expectativas
1.3.1 Localização
15
1.4 Organização
O processo produtivo tem como função produzir bens e/ou serviços causando
impacto diretamente na satisfação do cliente. O modelo mais usado para padronizar
a produção é o input-transformação-output.
2.1.1 Descrição
Elegibilidade.
Inscrição para candidatura.
Relatório da gestão, contendo: perfil da organização, descrição da
gestão (no formato requerido pelos critérios).
1. Liderança
2. Estratégico e Planos
3. Clientes
4. Sociedade
5. Informação e Conhecimento
6. Pessoas
7. Processos
8. Resultados
Esses critérios não foram desenvolvidos apenas para servir como referencial
para o processo de premiação, mas também para permitir um diagnóstico, modelar
seu sistema de gestão e realizar uma auto-avaliação, independente do tipo de
organização.
2.2.1 Liderança
À firma individual (hoje denominada firma mercantil individual pela Lei nº.
8.934, de 18 de novembro de 1994, artigo 32, inciso II, alínea a), do
empresário individual, registrada no Registro do Comércio, atualmente
Registro Público de Empresas Mercantis, chama-se também de empresa
individual. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina explicou muito bem que
o comerciante singular, vale dizer, o empresário individual, é a própria
pessoa física ou natural, respondendo os seus bens pelas obrigações que
assumiu, quer sejam civis, quer sejam comerciais. A transformação de firma
individual em pessoa jurídica é uma ficção do direito tributário, somente para
o efeito do imposto de renda (REQUIÃO, Rubens, Apelação civil nº. 8.447 -
Lajes (cidade), in Boletim Jurídico ADCOAS, n° 18.878/73).
24
Visto que novas leis do Município e/ou Estado proíbem a comunicação visual
por meio de outdoors, a Empresa percebe seu risco empresarial relacionado ao
ambiente político e social em que estão seus clientes, desenvolvendo então
projeções para diversificação de seus produtos para que não haja perda de
mercado.
Não há prática específica para este item na Empresa, visto ser uma empresa
individual, como dissertado na alínea ‘a’.
Não há prática para este item na Empresa, mas observa-se, por meio de
leituras diversas, que o enfoque dado atualmente é que o líder necessita do
Quociente Emocional composto de autoconhecimento, auto-regulação, motivação,
empatia e habilidades sociais para ter uma visão de vanguarda ao executar as
estratégias que irão dar diretriz aos resultados, fazendo com que toda a sua equipe
aja com sinergia com foco na missão e visão da empresa.
29
Por ter uma estrutura enxuta, a Empresa tem um contato direto com os
empregados que permite ao proprietário sentir o clima organizacional através do
diálogo e o desenvolvimento profissional.
A empresa sempre busca atender os clientes nos seus requisitos, por isso
que o feedback é importante para estar sempre melhorando o relacionamento.
41
De acordo com Kotler (1998) o valor percebido pelo cliente é a diferença entre
a avaliação que o cliente potencial faz de todos os benefícios e custos relativos a um
produto ou serviço e as alternativas percebidas. Já o valor total para o cliente é o
valor monetário de um conjunto de benefícios econômicos, funcionais e psicológicos
que os clientes esperam de determinado produto ou serviço. Por fim, o custo total
para o cliente é o conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer
42
A empresa tem uma estrutura centralizada e por este motivo não possui
nenhum programa de responsabilidade sócio ambiental que torne explícitos as
questões e ações que possam direcionar o publico interno e externo em busca da
consciência ambiental. Para o Winter (1992), todo e qualquer homem de negócio
interessado em garantir a rentabilidade e a viabilidade em longo prazo de sua
empresa vê-se necessariamente obrigado a refletir sobre uma gestão orientada para
o ambiente. A sensibilização crescente da população, estimulada pelos meios de
comunicação, leva facilmente à denuncia das empresas que não adotam praticas
administrativas e operacionais responsáveis nesses aspectos.
46
A empresa não possui nenhum tipo de projeto voltado para a sociedade como
intuito de fortalecimento da comunidade. Segundo (Juchem 1995), a gestão
ambiental tem como principais objetivos colaborar como os setores econômicos, a
comunidade e os órgãos ambientais para que sejam desenvolvidos e adotados
processos produtivos que evitem ou minimizem agressões ao meio ambiente.
Pelo fato de ser uma micro-empresa ela não oferece programas de cargos e
salários, gratificação, porém oferece treinamentos e cursos de especialização na
área onde a empresa atua.
A empresa não pratica este item, segundo Campos (2003) salienta-se que
para controlar e assegurar o atendimento dos requisitos aplicáveis com base na
gestão pela qualidade total, a gestão da rotina é o gerenciamento das tarefas
diárias, em nível operacional, realizado por todos os funcionários de uma
organização, tendo como base o Ciclo PDCA que nada mais é do que planejar,
direcionar, checar e agir. A ação corretiva é utilizada quando é evidenciada uma
necessidade de correção, ou seja se trata a não-conformidade para que a mesma
não ocorra novamente, desta forma elimina-se a causa real do problema.
A empresa não pratica este item, segundo Caravantes (2005) uma das
maneiras de analisar e melhorar o processo é através da medição de desempenho,
que determina o que pode ser feito para que uma empresa se torne mais eficaz,
eficiente e efetiva, pois mede seu desempenho atual, desempenho este não aferido
na Empresa em questão. De acordo com pesquisas realizadas, Slack (1997) uma
vez medido o desempenho da Empresa, o passo seguinte é comparar essa medida
com algum padrão, que é o nível de atividade para servir de modelo para a
avaliação do desempenho da Empresa. Os padrões são os critérios que determinam
se o desempenho de uma empresa é adequado ou não, os diferentes tipos de
padrão estabelecidos pelas empresas são: padrões de rentabilidade, padrões de
posição no mercado, padrões de produtividade, padrões de liderança de produto,
padrões de desenvolvimento pessoal, padrões de conduta dos funcionários, padrões
59
A empresa não possui normas para atendimento aos requisitos por parte dos
fornecedores.
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
1.1 Governança Corporativa 40 10 10
1.2 Exercício da Liderança 40 10 10
Análise do Desempenho da
1.3 30 05 05
Organização
Total 25 (23%)
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
2.1 Formulação das Estratégias 30 08 08
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
Imagem e Conhecimento do
3.1 30 10 10
Mercado
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
5.1 Informações da Organização 20 08 08
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
6.1 Sistemas de Trabalho 30 08 08
6.2 Capacitação e Desenvolvimento 30 10 10
6.3 Qualidade de Vida 30 07 08
Total 26 (29%)
Pontos na Pontos
Pontuação
Item: Empresa acumulado
PNQ
(máximo 60%) s
Processos Principais do negócio e
7.1 50 05 05
Processos de Apoio
66
Processos de Relacionamento
7.2 30 05 05
com os Fornecedores
Pon
120
100
80
Gráfico Paretto - pontos extremos PNQ
A análise dos indicadores permite que uma empresa tenha uma ampla visão
dos seus pontos extremos e60
possa desenvolver uma estratégia para corrigi-los e
assim, atingir uma melhoria contínua dos seus processos.
20
67
30
25
68
c) Projeto de Melhoria
3.1.1 Conceito
Para Adair e Murray (1996, pg. 27), os quatro processos principais são a
confecção do produto, a geração de pedidos, a expedição de pedidos e o
atendimento ao cliente. Já Chiavenato (1936, pg. 124) cita Hammer e Campy (1994,
pg. 97-98), que sugerem algumas denominações para certos processos a fim de
individualizá-los e personalizá-los:
70
Segundo Adair e Murray (1996, pg. 27-34) os processos de apoio, que não
agregam valor diretamente ao cliente, servem para medir e apoiar o sucesso dos
processos centrais podendo variar de uma empresa para outra, mas em geral são os
processos executados pelo financeiro, recursos humanos, controle de qualidade,
manutenção e jurídico. Para critérios de avaliação do valor da inovação e
estabelecimento de programas de melhoria constante, os processos dotados de uma
estrutura clara podem ter várias de suas dimensões medidas, em termos do tempo e
do custo de sua execução. Seus resultados (outputs) e entradas (inputs) podem ser
avaliados em termos de utilidade, coerência, variabilidade, ausência de defeitos,
custos, prazos, qualidade de produção e satisfação do cliente.
A gestão por processos é voltada para clientes e o que eles valorizam. Para
se ter êxito na gestão é fundamental a determinação dos valores percebidos pelos
clientes, resultando assim em melhores benefícios para a empresa, e isto pode ser
realizado de modo concreto quando há contato direto com o cliente, ou um pouco
mais vago, no caso do cliente interno, mas ambos possuem valores e necessidades
a serem satisfeitas.
3.2.1 Etapas
3.2.3.1 Análise
Existem áreas em que não pode haver falhas, ou seja, as atividades dentro do
processo que tem que ser eficientes ou o fracasso será total. Sempre que um
processo não faz o que deve fazer, existe um problema.
3.2.3.3 Implementação
O nosso trabalho rende mais quando temos uma rotina estabelecida. Todo
processo deve ter uma padronização que garanta esta rotina. Os trabalhos
de redesenho estarão criando uma nova padronização, que depois de
implementadas deverão permanecer até que um novo ciclo de estudo seja
iniciado. É importante, após a implementação, insistir na permanência das
mudanças. Não abandonar uma mudança devido a um fato esporádico
indesejável ocorrido. As lideranças do processo devem estar atentas à
rotina e irem documentando e medindo os eventos indesejados, para um
novo ciclo de estudos do processo saná-los. (CAMPOS, Eneida, 1998)
Nível do
Nível da Organização Abrangência Detalhe
Indicador
Macro → Alta Direção → Grande → Pequeno
Diretoria, gerência,
Intermediário → → Média → Médio
etc
Elementar → Operações → Pequena → Grande
4 Indicadores - níveis de escada
80
5 Indicadores - classificação
81
Gerir uma empresa por indicadores propicia uma gestão mais responsável,
com medidas de eficiência e concentração de esforços que permitem direcionar as
atividades de todos os colaboradores e gerentes para a execução da estratégia,
tomada de decisão mais racional, dando melhores condições para chegar ao
resultado desejado.
82
4 PROJETO DE MELHORIA – FASE 4
4.2 Descrição das perdas que a Empresa sofre com este problema.
C r o n o g r a m a d e I m p le m e n ta ç ã o d o P r o je to
M a p e a m e n to d os P r o c e sso s
F ase A tiv id a d e C om o fa z er C u s t o e s t i m aJduos t i f i c a t i v a C u s t o T e m p o
> T r e in a m e n to c o m o g e s to r s o b r e a a b o r d a g e m p o r p r o c e s s o s ;
8 R eu n iõ e s d e 2 h o ra s (1
> D isc u ssã o so b re o s p ro ce sso s r e d ese n h a d o s ; C u s to H /H d o g e sto r *
re u n iã o p o r p ro c ess o )
P r i m e iRr ae u n i ã o c o m g e s t o r e> cAo nl isnuhl taomr iea n t o d a s a t i v i d a d e s d e i m p l e m e n t aRç ã$ o ; 3 . q0 u0 a0 n, 0t i0d a d e d e h o r a s
> I m p o r t â n c i a d a m e t o d o l o g i a d e i n f o r m a ç ã o p a r a e l a b o rda içs ãp oo nd iobsi l i z a d a s
T o ta l 1 6 h o ra s
in d ic a d o r e s a p o n ta d o s n a s " T a rta r u g a s d e P r o o c e s s o "
> 2 Q u a d r o s c o m a V is ã o
d a E m presa
> A lu g u e l d e S a la p a r a
> D iv u lg a ç ã o d a n o v a " V isã o " d a e m p r e s a a o s fu n c io n á r io s 2 d ia s
D iv u lg a çã o e co n scie n tiz a ç ã o W ork sh op
Segun da > W o r k s h o p " V i s ã o , P a d r o n i z a ç ã o e M u d a n ç Ra $n o s P r o c e s8s0o 0s ", 0 0
(V is ã o ) > A lu g u e l d e S a la p a r a
> P a le str a M o tiv a c io n a l " A v isã o d a á g u ia " T o ta l 8 h o r a s
P a le s tr a M o tiv a c io n a l
> M a te r ia is p a r a
W o r k sh o p e P a le str a n te
N e s t a f a s e o s p r o c e s s o s já e s t ã o i m p l e m e n t a d o s .
> C u sto H /H d o g e s to r
P o r u m p e r í o d o d e 6 m e s e s o s i n d i c a d o r e s r e l a c i o n a d o s n a s T a r t a r u g a s d e P r o c e s s o s e r ã o a n a1 l irseaudnoisã o p o r m ê s 2 h
> C u sto H /H d o s
Q u in ta m e n sa lm e n te e m r e u n iõ e s m e n sa is d e g e stã o . R $ 3 .0 0 0 ,0 0
fu n c io n á rio s
D u r a n t e e s s a s r e u n i õ e s o s d a d o s s e r ã o a n a l i s a d o s c r i t i c a m e n t e p a r a r e a l i z a r a s m e l h o r i a s n o s p r oT coetsaslo 1s 2d eh o r a s
> C u sto H /m a q p a r a d a
fo r m a c o n tín u a e a s s e r tiv a .
> C u sto H /H d o g e s to r
> R e u n iã o p a r a a n á lis e c r ític a e v e r ific a ç ã o d o s r e s u lta d o s o b tid o s d u r a n te 1 r e u n iã o 4 h
F e c h a m e n to d o C ic lo p a r a a n á lis e > C u sto H /H d o s
S e x ta a i m p l e m e n t a ç ã o e e x e c u ç ã o d o s n o v o s p r o c e Rs s$o s 1 .0 0 0 ,0 0
e m e lh o r ia n o p r o c e ss o fu n c io n á rio s
> F e e d b a c k d o s r e su lta d o s d o d e s e n h o d o s n o v o s p r o ce ss o s T o ta l 4 h o r a s
> C u sto H /m a q p a r a d a
86
1 Cronograma de implementação
A abordagem utilizada para implementação do projeto segue a doutrina do
ciclo PDCA, por se tratar de um projeto de estruturação processual da organização.
Essa ferramenta dará suporte nas fases de implementação que será revisitado a
todo tempo para análise crítica e reporte do status de implementação.
PLAN DO
Etapa de Implementação do
diagnóstico, Projeto de Melhoria
pesquisa e 1ª a 4ª fases do
mapeamento dos Cronograma
processos (Projeto
de Melhoria)
ACTION CHECK
4.5 Ferramentas
Produção
de
Outdoors Acabamento
com
Ilhós
Entrada Produção Empacotamento Contas
de de e a
Pedidos Lonas Expedição Receber
Acabamento
Banner
Produção
de
Adesivos
2 Mapa de fluxo
88
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•O r ç a m e n t o d o C l ie n t e ; •A u x i l i a r A d m i n i s t r a t i v o ;
•A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o ; •G e r e n t e ;
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
E n t r a d a d eA u Pt o re i zda çi ãdo od es P r o d u ç ã o
A c e it e d o C lie n te
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
• D i v u l g a r d s oi ;ts e p r o d u t o s n o • 1 0 0 % d e c o n f i a b i l i d a d e d e e n t r
• C r i a r p a r c e r i a c o m e x i b i d o rd ao ss ; p e d i d o s à p r o d u ç ã o ;
• C h e cAk u Lt oi sr ti z a ç ã o d e P r o d u ç ã o ;
3 Entrada de pedidos
90
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o
•A r t e f i n a l d e i m p r e s s ã o • D e s ig n e r ;
• F o r m u r laá sr ti ro e add bee i l i d a d e •O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o ;
produção.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
A u to r iz a ç ã o
Pd e Pr roo dd u uç ã ço ã o d e I Im mp r eps srã eo sc os nãc lou í d a
d e O u td o o rs
• C o m o é p ro c e ssa d o ? Q ua l o d esem pe nh o ?
•C o n f e r i r a a r t e f i n a l c o m a r q u i v o
•1 0 0 % d e a t e n d i m e n t o à s A u t o
a n e x o à A u to r iz a ç ã o d e P r o d u ç ã o ;
d e P r o d u ç ã o (Q u a n t id a d e ) ;
•C o n f i g u r a r i m p r e s s ã o ;
•1 0 0 % d e p r o d u ç ã o n o p r a z o d
•I m p r i m i r m a p a d e c o l a g e m
e n tr e g a
•( i m a g e m d o o u t d o o r ) ;
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•
•A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o
•A r t e f in a l d e im p r e s s ã o • D e s ig n e r ;
F o r m u rl aá sr ti ro e da deb ei l i d a d e •O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o ;
pro duçã o.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
P r o d u ç ã o d e II mm p rpe srs eã os cs o ãn co l u í d a
A u to r iz a ç ã o d e P ro d u ç ã o
d e L o n a s d e d iv u lg a ç ã o
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
•C o n f e r i r d a a r t e f i n a l c o m a r q u i v o
•1 0 0 % d e a t e n d i m e n t o à s A u t o
•a n e x o à A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o ;
•d e P r o d u ç ã o ( Q u a n t i d a d e ) ;
•C o n f ig u r a r i m p r e s s ã o ;
•1 0 0 % d e p r o d u ç ã o n o p r a z o d
•R e a liz a r s o ld a g e m n a s im p r e s s õ e s d e
•e n t r e g a
•g r a n d e s f o r m a t o s
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•
•A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o
•A r t e f i n a l d e i m p r e s s ã o • D e s ig n e r ;
•F o r m ur laá sr t iro e add bee i l i d a d e •O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o ;
produção.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
A u to r iz a ç ã o
Pd e Pr roo dd u uç ã ço ã o d e I Im mp r eps s rã eo sc os nãc lou í d a
d e A d e s iv o s
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
•1 0 0 % d e a t e n d i m e n t o à s A u t o
•C o n f e r i r d a a r t e f i n a l c o m a r q u i v o
•d e P r o d u ç ã o ( Q u a n t i d a d e ) ;
•a n e x o à A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o ;
•1 0 0 % d e p r o d u ç ã o n o p r a z o d
•C o n f i g u r a r i m p r e s s ã o ;
•e n t r e g a
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•L o n a i m p r e s s a
•F o r m ur laá sr t iro e add bee i l i d a d e
•O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o ;
produção.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
•C o n f e r i r n a e s p e c i f ic a ç ã o o m o d e l o d e
•1 0 0 % d e a t e n d i m e n t o à e s p e c i
fix a ç ã o p a r a in s e r ir o s ilh o s e s .
d e a ca b a m e n to ;
•F i x a r i l h o s e s
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•L o n a im p r e s s a
•F o r m ur laá s r t iro e add bee i l i d a d e
•O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o ;
p ro d u çã o.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d ese m p e n h o ?
•C o n f e r i r n a e s p e c i f i c a ç ã o o m o d e lo
d o t i bp ao n dn ee r •1 0 0 % d e a t e n d i m e n t o à e s p e c i
•F ix a r c o r d ã o ; d e a c a b a m e n to ;
•F ix a ç ã o d o c o n t r a p e s o ;
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
•M a te r i a l a c a b a d o ;
•O p e r a d o r d e P r o d u ç ã o
•A u t o r i z a ç ã o d e P r o d u ç ã o ;
•A u x i l i a r A d m i n i s t r a t i v o
• F o r m u r laá sr ti ro e add bee i l i d a d e
produção.
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
E m p a co ta m en to
P ro d u to e n t re g u e
P r o d u to aca ba do e
a o c lie n t e
E x p e d iç ã o
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
•
•E m b a l a r e i d e n t i f i c a r p r o d u t o
a c a b a d o n a p r a t e le i r a d e s a í d •a1 ;0 0 % d e c o n f i a b i l i d a d e n a e n t
•E m i t i r N o ta F i s c a l ;
•D e s p a c h a r p r o d u t o a c a b a d o ;
9 Empacotamento e expedição
96
O q u e é p ro c e ssa d o ? Q u e m p ro c e ssa ?
• N o t a F is c a l e m i t i d a ;
•A u x i l i a r A d m i n i s t r a t i v o
• C a d a s t r o d o C l ie n t e ;
M a rc o d e E n tra d a M a rc o d e S a íd a
P la n ilh a d e C o n tr o le
d or se c e b í v e i s C o n t a s a R Re e cc e eb bi mb eoe lenr ttoo sd o s
C o m o é p ro c e ssa d o ? Q u a l o d e se m p e n h o ?
• G e br ao rled et o c o b r a n ç a c o n f o r m e
N F; •1 0 0 % d e r e c e b im e n t o d o s d é b
•E n v i a r c o b r a n ç a a o c l ie n t e ; g e r a d o s a o s c l i e n te s
•V e r i f i c a r p a g a m e n t o s d ia r i a m e n t e ;
• C o n tc a l ic e t na tr e s s o b r e p e n d ê n c ia s ;
10 Contas a receber
97
4.6 Status Report
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7 ALMEIDA, Sergio. Eu Não Vivo Sem Você. Salvador: Ed. Casa da Qualidade,
2007
13 COLOMBINI, Letícia. Ouça o que Ele diz. O que você pode aprender ouvindo o
seu cliente. Ed 21. Revista Você SA, 2000.
27 ZACCARELLI, Sérgio B. Estratégia e sucesso nas empresa. 1ª. ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
30 RIES, Al, TROUT, Jack. Marketing de Guerra. 1ª ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1986.