ESCOLA

A SECUND
DÁRIA ALFFREDO DA
A SILVA 
CURRSO PROFISSSIONAL DE ELLECTRÓNICA A, AUTOMAÇÃ ÃO E COMAN NDO 
      DISCCIPLINA: TECN
NOLOGIAS APLLICADAS / FICHA DE TRABA
ALHO Nº 4 / OUTUBRO DE 2
2008 
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ILU
UMINAÇÃ
ÃO 

Æ Uma
U das foormas de toornar o traabalho maiss eficiente e sem risccos de acid
dentes
consiiste em criaar condiçõees adequad
das no local de trabalh
ho.

Com
m efeito, muuitos dos acidentes
a o
ocorrem po
orque não se atendeu a aspectos tão
simp
ples como:
Æ Não
N se previuu uma ilum
minação eficcaz, em quan
ntidade ou em
e qualidadde;
Æ Não
N houve os cuidados elementares
e s com os risscos de conttactos com a electricid
dade;
Æ Não
N se previuu a possibilidade de se propagar um
u incêndioo num dado local;
Æ Não
N se previuu a possibilidade de acidentes prov
vocados por excesso de ruído;

Iluminação
o

Conssequências de uma má iluminação:

Æ A iluminaçãoo adequada no local dee trabalho é um dos facctores mais importantess para
um desempenhho eficientee das nosssas tarefas, para além
m de podeer evitar muitos
m
acideentes.

Æ É importantee não só a quantidade

q d luz mas também
de t a qualidade
q daa luz, de mo
odo a
que as cores das
d máquinas, produtoos, ferramentas etc. não
n sejam aalteradas, dando
d
inforrmações erradas ao céérebro sobrre aquilo qu
ue se visualiiza.

Æ Além
A disso, uma
u deficieente iluminaação torna-sse mais canssativa para a vista,
reduzzindo a eficcácia e atençção do trabaalhador.

Æ Outro
O factor a evitar no local de traabalho é o encadeame
e ento causado pela luz do
d sol
ou ouutras fontess de luz fortees.

Æ O efeito estrroboscópio é também um

u fenómen
no que devee ser evitadoo.

uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 1 
 
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Efeito
o Estroboscó
ópio: 

Este eefeito ocorree nas máquin
nas rotativass que rodam à mesma freequência de alimentação
o das 

lâmpadas, dando‐nos a ilusão
o de que a m
máquina não e
está a rodar,, podendo prrovocar acidentes 

mais incautoss que dela see aproximem
aos m m. 

Para evittar este efeeito podemoos fazê-lo dee duas maneeiras:

1. As lâm
mpadas que iluminam uma
u mesmaa máquina deverão
d ser ligadas em
conjuntoos de duas, de
d tal formaa que a luz de
d uma estej
eja em avançço de 90º em
m
relação à outra. Paraa conseguirr este objecttivo as lâmppadas devem
m ser ligadas em
paralelo,, ligando-see ainda um condensado
c r em série com
c o balastro respectivo,
numa deelas (ligaçãoo em tandém
m ou em duo
o)

2. As lâm
mpadas que iluminam uma
u mesmaa máquina deverão
d ser ligadas
alternadaamente a faases diferenttes, de modo
o a que a mesma
m máquuina seja
iluminadda por pelo menos
m duass lâmpadas desfasadas entre si de 120º. Aqui basta
b
ligar cadda uma das lâmpadas
l a uma fase diferente (quue já se encoontram
desfasaddas entre si de
d 120º). Neeste caso ex
xige-se umaa alimentaçãão trifásica, mas
todas as fábricas e lojas o são.

uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 2 
 
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Luz natural vs.. luz artificcial
Æ A luz naturaal é a mais indicada para
p iluminaar qualquerr local de trrabalho, pois ela
contéém todas ass cores do espectro, não alterand
do pois as cores
c dos obbjectos. To
odavia
nem sempre é poossível usarr a luz naturral.

Especttro da Luz Branca

B

A luzz artificial nunca

n é iguaal à natural,, podendo seer até bastannte diferentte dela.

Æ As
A lâmpadass que se fabbricam (incandescentess, fluoresceentes, vaporr de sódio, vapor
v
de mercúrio,
m ettc.) têm geeralmente predominân
p ncia de alggumas coress em relaçãão às
restaantes:
Æ As lâm
mpadas incandescentess têm predo
ominância de
d vermelhoos
Æ As lâm
mpadas de vapor
v de sóódio, de alto
o rendimentoo, são quasee amarelas
Æ As lâm
mpadas de vapor
v de mercúrio,
m mento, stêm também
de alto rendim
predoominância de
d amarelos,, mas não taanto como as
a de vapor de sódio
Æ A lâm
mpadas fluorescentes têêm diferentees predominnâncias de ccores, confo
orme
a substância fluoorescente quue é posta dentro da am
mpola

uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 3 
 
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vários tipos de lâm

mpadas

Regrras a respeiitar:

1.Æ Quando see projecta a iluminaçãoo de um loccal de trabaalho, devem

mos ter em conta
dois tipos de iluuminação:
Æ Ilumiinação gerall
Æ Ilumiinação locall

Æ A iluminação geeral é a quee vai iluminar uniformeemente todaa a sala.

Æ A iluminação loocal é aquela que é feitaa em algunss postos de ttrabalho qu
ue
necesssitam de um
ma luz com determinad
das características que ttêm a ver co
om o
traballho aí desem
mpenhado.

2.Æ Uma vez quue o pó se vai

v acumulaando ao long
go do tempoo, devemos fazer a lim mpeza
das lâmpadas
l p
periodicam mente, bem como
c a sua susbtituiçãão quando sse verifica que
q o
seu desempenho
d o já é fraco.

uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 4 
 
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3.Æ As lâmpadaas incandesscentes duram cerca dee 1000 horaas e as fluorrescentes ceerca
de 70000 horas.

4.Æ As lâmppadas de vapor

v de sódio e vapor de mercúrio usam-se quase
q
excluusivamente no exteriorr, designadaamente na iluminação pública.
p

5.Æ Deve evitaar-se o maiis possível as sombra

as nos locaiis de trabalho, pois sãão um
factoor de perturrbação que pode provvocar aciden
ntes, em viirtude de oobrigar a viista a
acom
modar-se quuando passa para uma zona
z de luz diferente.
d

6.Æ Janelas e clarabóias

c l
limpas são também im
mportantes para
p aproveiitar o mais
possíível a luz naatural.

7.Æ As paredes e o tecto devem

d ser o mais clarras possíveis para não roubarem luz
l ao
locall de trabalhoo, mas tambbém para evvitar os efeittos psicológgicos negatiivos que as cores
mais escuras sem
mpre provocam.

Efeittos das Corres no ser humano

h
Cor Efeeito de Distâância Efeito de Temperatu
T ra Efeito Psíquico
Azull Afaastamento Frio Calm
mante
Verdde Afaastamento Frio a neutro Muitoo Calmante
Verm
melho Aprroximação Quente Muitoo Estimulan
nte
Larannja Muita Aproxim
mação Muito Quente Excittante
Amaarelo Aprroximação Muito Quente Excittante
Castaanho Muita Aproxim
mação Neutro Agresssivo, cansaativo
Violeeta Muita Aproxim
mação Frio Depriimente

uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 5 
 
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Níveeis de iluminação recoomendáveiss
Com
mo já dissem
mos, sempree que não seja
s possíveel usar apennas a luz nnatural, temos de
recorrrer à luz arrtificial. Estta deve ser de intensid
dade adequaada a cada ttarefa a exeecutar
no loocal:
Ilum
minância
Áreas, actiividades Tarefaas
(lux))
Zonas de ciirculação e de trabalho
o
30
permanentee
100 Áreas de ciirculação
150 Locais de trabalho
t nãoo permanentte
Trabalhhos em armaazéns,
Tarefas com
m exigênciaas visuais
300 estaleirros, minas, ssalas de esp
pera,
simples
trabalhoos de pinturra
Tarefas com
m exigênciaas visuais Trabalhho em escrittório,
500
médias processsamento de dados, leitu
ura
Tingim
mentos, rebarrbagem com
m
750 Tarefas vissuais exigenntes
pequennos detalhes
Tarefas com
m grande exxigência Desenhho técnico, ccomparação
o de
1000
visual cores
Montaggem de pequuenos elemeentos
1500 Especiais exigências
e v
visuais
em elecctrónica
2
2000 Casos espeeciais Trabalhhos de relojoaria e grav
vação

Æ Para se ter uma

u ideia, por
p exemplo, uma lâmpada fluoreescente de 40W a 1 mettro de
distâância provoca uma iluuminância de x; já uma lâmpada inncandescentte, de
d 3000 lux
100W
W e à mesm
ma distânciaa provoca uma
u iluminâância de apeenas cerca dde metade, 1500
lux.

Quesstões:
1. Inndique três aspectos siimples mass que provo
ocam muitoos acidentess por não serem
s
tidoss em conta com o cuiidado que se impõe, quer na fase de projeecto do loccal de
trabaalho, quer jáá na fase de laboração.
uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 6 
 
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2. Indique comoo uma deficciência de iluminação pode

p provoccar um aciddente de trab
balho.
Dê um
u exemploo concreto.

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3. Indique 3 connsequências possíveis, para

p os trab
balhadores, de uma má iluminação
o
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4. Em
m que consiiste o “efeitoo estroboscópico” ?

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5. O que se costtuma fazer para

p evitar o “efeito esttroboscópioo” ?
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6. Emm casos em que é possíível optar, qual

q o tipo de
d iluminaçãão mais connveniente,
artifiicial ou natuural ? Justifi
fique.

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uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 7 
 
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7. Quual a diferennça entre “iluminação geral”
g e “ilu
uminação arrtificial” ?
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8. Indique três regras

r a resppeitar quanddo se projeccta o sistemaa de iluminaação de um
m local
de traabalho.

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9. Quuais os tiposs de efito quue as cores provocam nos

n seres huumanos ?
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10. Que
Q efeitos provoca
p a cor
c amarela no ser hum
mano ?

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11. A intensidadde de iluminnação deve ser sempre igual para qualquer

q poosto de trabaalho ?
Justifique.
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uis Jerónimo                                                   
Lu                                                                                    Pág. 8