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Maquiavel

1. Maquiavel acreditava que a História era a arma essencial para o sucesso de um


Governante. Sua concepção histórica é racionalista. A História pra ele é cíclica, os
fatos passados supostamente se repetirão no presente. Sendo assim, o passado e o
presente são simétricos. “A História é a mestra da vida”. (máxima romana); Grandes
feitos fariam grande pessoas. “Os fatos passados são capazes de iluminar as ações
no presente e no futuro”.
2. Maquiavel rompe com os pensadores antigos e medievais, pois, ele desenvolve seu
pensamento de forma antropocêntrica, em contradição com teocentrismo empregado
por aqueles.
3. “A fortuna que representa a incontigência é arbritra das ações do homem”.
4. Ele defende que um príncipe deve ter seu próprio exército para que não fique
inseguro nas mãos de tropas mistas, auxiliares ou mercenárias.
5. No pensamento antigo a política andava junto com a moral e religião. Maquiavel
rompe com esse moralismo romano (que dizia que o governante tinha que ter
virtudes cardinais, ser honesto para com o povo, atingindo a glória e a honra), pois,
para ele, isso poderia levar o príncipe à ruína. Para Maquiavel, o príncipe, se
necessário para se manter no poder, pode compactuar atos contra a moral(como
mentir, punir além do necessário...).
6. Para ele, a “razão de Estado” (interesse coletivo) deve se sobrepor às “razões
privadas” (interesse individual).
7. Na visão de Maquiavel, a fortuna é o acaso e a história criaria diques e barrancos
para que o homem administre a fortuna, a incontigência.
8. Maquiavel baseia sua obra em um pessimismo antropológico, ele parte do
pressuposto de que os homens, em sua maioria, são maus, hedonistas e egoístas. O
Príncipe deveria sempre estar prepara então para lidar com isso. Dessa forma, “é
melhor ser temido, mas, não odiado”.(Maquiavel)
9. Maquiavel acredita ser realista, estar mostrando as coisas como elas realmente são,
em contradição clara com Platão – idealista, contudo achar que se sabe a realidade
das coisas é um idealismo visto que essa realidade muda de pessoa pra pessoa.
10. As mentiras, por exemplo, em prol da “razão de Estado” são necessárias. A política
passa a ter uma ética própria para gerar a previsibilidade e a ordem efetiva.
11. O Cap. XV é totalmente contra Platão. Ele defende que os governantes não devem
ser virtuosos como afirmava aquele. Não importa como o Estado “deve-ser”, mas,
sim como ele é.
12. Contrária a visão aristotélica de que “o homem é um ‘zoon politicus’, necessita
viver em sociedade, afirmando que o homem não precisa viver na polis.
13. Maquiavel é considerado o predecessor do pensamento político moderno pois ele
rompe com a influencia da Igreja, do pensamento moralista romano e dos
pensadores antigos na forma de pensar política, pois, ele diz que as ações políticas
não devem ser regidas por princípios, mas, por tudo que o faça bem sucedido(o
príncipe); valorização da “razão de Estado”.
14. O método de Maquiavel é empírico pois se baseia na observação da historia. Ele
também é indutivo pois de fatos históricos – particulares – ele busca um guia para o
presente.
15. “A História é mestra da vida quando conseguimos contemporiza-la às nossas ações
no presente e no futuro, sabendo, então, como evitar erros passados e nos guiar nas
problemáticas contemporâneas. (adequar o presente ao futuro). <
RACIONALIDADE.
16. Para ele, a natureza humana não se modifica. O ódio e as paixões humanas são
sempre as mesmas assim como as disputas políticas ao longo do tempo.
17. Distingue a contradição entre parecer ser mau, sendo então temido; e parecer se
bom, sendo então amado; Maquiavel chega a conclusão de que a primeira opção é
melhor para o príncipe.
18. Platão busca a verdade das coisas através do deve ser... Solução política meta-
histórica. Aristóteles e Maquiavel se aproximam através da característica do
pragmatismo/ amor pela História. Santo Agostinho tinha uma história acíclica, que
ia em linha reta rumo ao Juízo final.
19. Maquiavel já lança preceitos de uma secularização entre Igreja e Estado.
20. “Na política nem tudo que é conveniente é moral.
• “Há vícios que são virtudes” é uma frase típica de Maquiavel pois explicita a
sua concepção de que o príncipe para se manter no poder – mantendo assim
a ordem do Estado – deve se utilizar até de seus vícios – como a mentira e a
maldade – caso seja necessário; fazendo com que de vícios essas suas
características sejam virtudes pois contribuíram para manter a ordem.

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