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Historico Cenofisco:
- Crédito Presumido - Ressarcimento das Contribuições PIS/PASEP e COFINS (Lei nº
9.363/96) (F nº 10/2005)
Leia mais:
- DCP - Demonstrativo de Crédito Presumido - Forma e Prazo para Apresentação (F nº 02/04)
1. Considerações Iniciais
Nota Cenofisco:
Nos termos do art. 2º da Lei nº 8.023/90, considera-se atividade rural:
a) a agricultura;
b) a pecuária;
c) a extração e a exploração vegetal e animal;
d) a exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura,
sericicultura, piscicultura e outras culturas animais;
e) a transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam
alteradas a composição e as características do produto in natura e não configure
procedimento industrial feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e
utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente
matéria-prima produzida na área rural explorada.
3. Apuração e Utilização do Crédito Presumido
3.1. Exclusão
4. Apuração Mensal
Notas Cenofisco:
1ª) Segundo o art. 32 da Instrução Normativa SRF nº 419/04, a pessoa
jurídica, em relação às receitas sujeitas à incidência não cumulativa da contribuição
PIS/PASEP e COFINS na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº
10.637/02, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/03, e da Lei nº 10.865/04, não faz jus ao
créditopresumido do IPI de que trata a Lei nº 9.363/96.
2ª) Na hipótese de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas
sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição PIS/PASEP e
COFINS, fará jus ao crédito presumido do IPI apenas em relação às receitas sujeitas
à cumulatividade dessas contribuições (art. 32, parágrafo único, da Instrução
Normativa SRF nº 419/04).
5. Sistemas de Custos
5.1. Pessoa jurídica que não mantiver sistema de custos coordenado e integrado
com a escrituração comercial
A pessoa jurídica que não mantiver sistema de custos coordenado e integrado com a
escrituração comercial ou, mesmo que mantenha tal sistema não seja possível efetuar os
cálculos anteriormente mencionados, deverá proceder como segue (art. 11 da Instrução
Normativa SRF nº 419/04):
a) a quantidade de MP, PI e ME utilizados no processo industrial, em cada mês,
será apurada somando-se a quantidade em estoque no início do mês com as
quantidades adquiridas e diminuindo-se do total a soma das quantidades em estoque
no final do mês, as saídas não aplicadas no processo industrial e as transferências;
b) as MP, os PI e os ME, utilizados no processo industrial, que geram direito ao
crédito presumido, serão apurados com base nos documentos fiscais das respectivas
aquisições;
c) a avaliação de MP, de PI e de ME utilizados no processo industrial durante o
mês será efetuada pelo método PEPS;
d) a parcela do estoque, existente no início e no final de cada período
de apuração, que gera direito ao créditopresumido, será apurada por critério de rateio
que será efetuado com base em percentual, calculado mensalmente, resultante da
relação entre a soma dos valores de MP, de PI e de ME acumulados desde o
início do ano até o mês em que é calculado, que geram direito ao crédito presumido, e
a soma dos valores de MP, de PI e de ME adquiridos no mesmo período.
6. Transferências de Insumos
7. Conceitos
Nota Cenofisco:
Não integra a receita de exportação, para efeito de crédito presumido, o valor
resultante das vendas para o exterior de produtos não tributados e produtos adquiridos
de terceiros que não tenham sido submetidos a qualquer processo de industrialização
pela pessoa jurídica produtora (art. 17, § 1º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
c) venda com o fim específico de exportação, a saída de
produtos do estabelecimento produtor para embarque ou depósito, por conta e ordem
da empresa comercial exportadora adquirente.
Os conceitos de industrialização, Matérias-Primas (MP), Produtos Intermediários (PI)
e Material de Embalagem (ME) são os constantes da legislação do IPI, dos quais destacamos:
a) produtos industrializados: são os resultantes de qualquer operação definida no
Regulamento do IPI (RIPI) (Decreto nº 7.212/10) como industrialização, mesmo
incompleta, parcial ou intermediária;
b) industrialização: caracteriza industrialização qualquer operação que modifique
a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como definido no art. 4º e
incisos do mencionado RIPI/02;
c) embalagem de transporte e de apresentação: quando a incidência do imposto
estiver condicionada à forma de embalagem do produto, entender-se-á:
c.1) como acondicionamento para transporte, o que se destinar
precipuamente a tal fim; e
c.2) como acondicionamento de apresentação, o que não estiver
compreendido na letra "c.1" anterior;
d) bens de produção: consideram-se bens de produção (art. 610 do RIPI/10): as
matérias-primas; os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o
produto final, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial; os produtos
destinados à embalagem e ao acondicionamento; as ferramentas, empregadas no
processo industrial, exceto as manuais; e as máquinas, instrumentos, aparelhos e
equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a
emprego no processo industrial.
Por fim, destacamos que o Regulamento do IPI não traz expressamente o conceito
de matérias-primas e produtos interme-diários.
8. Cálculo do Crédito Presumido
Notas Cenofisco:
1ª) Segundo o art. 32 da Instrução Normativa SRF nº 419/04, a pessoa
jurídica, em relação às receitas sujeitas à incidência não cumulativa da contribuição
PIS/PASEP e COFINS na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº
10.637/02, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/03, e da Lei nº 10.865/04, não faz jus ao
créditopresumido do IPI de que trata a Lei nº 9.363/96.
2ª) Na hipótese de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas
sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição PIS/PASEP e
COFINS, fará jus ao crédito presumido do IPI apenas em relação às receitas sujeitas
à cumulatividade dessas contribuições (art. 32, parágrafo único, da Instrução
Normativa SRF nº 419/04).
006 - SUBTOTAL
008 - TOTAL
O estabelecimento matriz deverá manter arquivadas, além dos originais das notas
fiscais das próprias operações, cópias das notas fiscais relativas às mesmas operações
efetuadas pelos demais estabelecimentos, que permitam a verificação docrédito apurado (art.
16, § 1º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
As cópias das notas fiscais a que nos referimos anteriormente poderão ser
substituídas por arquivos magnéticos (art. 16, § 3º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
11. Utilização do Crédito Presumido
11.1. Critérios
11.2.1. Mensal
12. Transferência do Crédito Presumido
A transferência de crédito de que trata a letra "b" do subtópico 11.1 será efetuada por
intermédio de nota fiscal, emitida pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica,
exclusivamente para essa finalidade, em que deverão constar (art. 19 da Instrução Normativa
SRF nº 419/04):
a) o valor do crédito transferido;
b) o período de apuração a que se referir o crédito;
c) a declaração: "crédito transferido de acordo com a Instrução Normativa SRF nº
419, de 2004".
Crédito transferido para o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o nº ...
(indicar o número completo do CNPJ), de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004.
Apuração do Saldo
Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a
escrituração referida anteriormente será efetuada no Livro Diário, destinado à escrituração
contábil da empresa (art. 19, § 2º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
Ocorrendo tal hipótese, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal
relativa à entrada pelo estabelecimento que estiver recebendo o mencionado crédito.
..../..../.... . 6.873,0
0
006 - SUBTOTAL
008 - TOTAL
O estabelecimento que receber crédito por transferência do estabelecimento matriz
só poderá utilizá-lo para dedução de débitos do IPI, vedada a compensação ou o
ressarcimento em espécie (art. 19, § 4º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
Na hipótese descrita no final do subtópico anterior, a transferência dar-se-á mediante
emissão de nota fiscal relativa à entrada pelo estabelecimento que estiver recebendo o crédito
(art. 19, § 5º, da Instrução Normativa SRF nº 419/04).
A escrituração da mencionada nota fiscal relativa à entrada será feita no Livro
Registro de Apuração do IPI, da mesma forma que demonstramos no exemplo anterior,
apenas especificando que se trata de transferência de crédito doestabelecimento não
contribuinte do IPI, inscrito no CNPJ sob o número ............., conforme Nota Fiscal, modelo 1 ou
1-A (entrada) número ........, de ...../...../.....