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SUS/DF
O SUS/DF possui como objetivo principal identificar o processo da Assistência à Saúde, baseados em vários modelos
assistenciais concebidos no DF após sua habilitação na Gestão Plena do Sistema Estadual, nos termos da Norma
Operacional da Assistência – NOAS 01/02.
O Distrito Federal por preceito constitucional não pode se organizar em municípios. Conforme Artigo 10, da Lei
Orgânica do Distrito Federal: “O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à
descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à
melhoria da qualidade de vida”.
Para facilitar administração de seu território, o DF foi dividido em regiões administrativas (RA’s), atualmente,
possuindo 30 RA’s.
Em 1979, o Secretário de Saúde, apresentou um Plano de Saúde para o DF, que consistia nas seguintes linhas
mestras:
Regionalização da prestação de serviços visando facilitar o acesso de acordo com os graus de complexidade.
O Distrito Federal, sendo uma cidade-estado, não possui municípios e por isso sua descentralização é apenas de
serviços, sendo considerada sua administração centralizadora, com isso foram criadas 15 Regionais de Saúde.
Atualmente essas regionais de saúde estão divididas em 7 (sete) Regiões de Saúde, conforme preconizado pela
NOAS/SUS/02.
Estudos mostraram que os gastos do SUS/DF apurados para assistência à população extrapolam anualmente em
relação ao teto financeiro do Ministério da Saúde ao SUS/DF, o que caracteriza uma prestação de serviços médico-
assistenciais a uma população maior que a do DF, em razão da demanda da população do Entorno e demais regiões
do país.
ESTRUTURA DO SUS – DF
11 Hospitais Regionais;
01 Hospital – Dia;
03 Hospitais-especializados;
Possuindo ainda como referência de atendimento as Unidades Mistas e Unidades Básicas de Saúde (Centros e Postos
de Saúde), Programa de Saúde da Família e Programa de Internação Domiciliar.
Os pacientes oncológicos e aqueles que necessitam de cuidados paliativos, serão encaminhados para o
Hospital de Apoio de Brasília.
Os pacientes psiquiátricos são encaminhados para o Hospital São Vicente de Paula e para o Hospital de Base.
Nesse sentido, pautado na proposta da NOAS, em maio/2002, o Distrito Federal, encaminha ao MS sua
proposta de regionalização da assistência à saúde e submete a mesma para deliberação ao Conselho de
Saúde do DF.
Nessa mesma portaria é mantida a qualificação do DF para o recebimento do recurso relativo ao incentivo às
Ações Básicas de Vigilância Sanitária, e confere também ao DF a prerrogativa de qualificar suas
microrregiões, conforme o Plano Diretor de Regionalização - PDR, o Plano Diretor de Investimentos - PDI e a
Programação Pactuada e Integrada - PPI.
Ao longo desse processo de implantação e organização do SUS no DF, o mesmo apresentou avanços tais
como:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fortalecer a capacidade gestora da SES em suas funções de contratação, regulação, controle, auditoria e
avaliação dos serviços, bem como de monitoramento e avaliação dos resultados do sistema de saúde.
Garantir acesso dos usuários formalmente referenciados aos serviços localizados em sua região
administrativa.
Reverter à lógica do financiamento centrado na oferta de serviços, buscando orientar o processo pelas
necessidades de saúde e assegurar a sustentabilidade das intervenções prioritárias da política de saúde.
Promover maior equidade na alocação de recursos, calculados em base per capita, para o financiamento das
ações básicas e ações seletivas de média complexidade.
Promover a melhoria da qualidade de atenção e do acesso dos cidadãos às ações de saúde em todos os
níveis de complexidade, independente de sua Região Administrativa de residência.
Definir os limites financeiros de recursos Federais alocados no DF, considerando sua base territorial –
populacional e unidades assistenciais nela sediadas, explicitando os recursos destinados aos residentes e as
referências estaduais / intermunicipais.
Possibilitar o acesso do cidadão a todas as ações e serviços necessários para a resolução de seus problemas
de saúde, o mais próximo possível de sua residência.
Fluxos de usuários;
Situação geográfica;
Contempla ações de saúde coletiva – vigilância sanitária e vigilância epidemiológica básicas. Com área de
abrangência mínima a ser definida para cada UF. 1º nível de referência.
Região de Saúde base territorial de planejamento, pode compreender um ou mais módulos assistenciais.
Agrega maior complexidade e resolubilidade (conjunto de serviços de média complexidade e alguns serviços
de alta complexidade assistencial,- dentre outros - de cardiologia e serviço especializado como Saúde
Mental).
Pólo Referência Distrital apresentam maior densidade tecnológica e de pesquisa; oferecendo demais
serviços de média complexidade; um conjunto abrangente de serviços de alta complexidade.
REGIÃO CENTRO-SUL
Essa região engloba 5 Regiões (RA’s) e parte do Plano Piloto ( Asa Sul).
REGIÃO CENTRO-NORTE
Essa região engloba 2 Regiões (RA’s) e parte do Plano Piloto (Asa Norte).
Lago Norte;
Cruzeiro.
REGIÃO NORTE
Sobradinho.
Planaltina.
Ceilândia
Brazlândia.
REGIÃO SUL
Gama.
Santa Maria.
REGIÃO LESTE
Paranoá.
São Sebastião.
REGIÃO SUDOESTE
Taguatinga;
Samambaia e;
UNIDADES ESPECIALIZADAS