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Engenharia Invertida
Chama-se Engenharia Invertida ao processo de descobrir os princípios tecnológico de
qualquer dispositivo, objecto ou sistema através de uma análise á sua estrutura, função e
operação. Normalmente é costume separar o projecto a estudar (ex., um dispositivo
mecânico, um componente electrónico, um programa de software) em partes e analisar o
funcionamento de cada uma separadamente para uma posterior manutenção ou para a
criação de um novo dispositivo ou programa com as mesmas funções mas sem copiar
nada do original.
A engenharia invertida tem as suas origens na análise de hardware para fins comerciais
ou militares. O propósito é conseguir deduzir as decisões tomadas no projecto de
produtos já com um mínimo ou nenhum conhecimento dos procedimentos envolvidos
na produção original. Estas técnicas estão actualmente a ser estudadas para serem
aplicadas em sistemas de software de património, não para fins de defesa ou industriais,
mas para substituir documentação incorrecta, incompleta ou mesmo inacessível.
Assim que o projecto assistido por computador (CAD) começou a tornar-se mais
popular, a engenharia invertida começou a ser um método viável na criação de modelos
virtuais em 3D de objectos já existentes para serem usados em software como 3D CAD,
CAM e CAE. O processo de engenharia invertida envolve o processo de dimensionar
um objecto e recria-lo seguidamente como um modelo 3D. Um modelo físico pode ser
dimensionado através da tecnologia de scanner a tês dimensões como por exemplo
CMM, scanner a laser, “structured light digitizers” e tomografia computorizada. Os
dados medidos, normalmente representados como uma “point cloud” (nuvem de
pontos), são pobres em informação topológica, de forma a combater esse problema, são
normalmente processados e modelados num formato mais útil como uma “triangular-
faced mesh” (malha de face triangular), um conjunto de superfícies “NURBS” ou um
modelo CAD. Engenharia inversa também é usada pelas empresas como forma de
recriar geometrias, existentes no meio físico, num meio de desenvolvimento de produtos
digital de forma a criar um registo 3D dos seus próprios produtos ou mesmo para avaliar
os produtos das outras empresas. É usado para analisar, por exemplo, como um produto
funciona, o que faz, que componentes o constituem, o seu custo estimado e para
identificar uma possível violação da sua licença, etc.
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Motivação
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