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Informativo foi diagramado pela Camará Comunicação No setor de serviços, 54% das mulheres
SP e Educação Popular (www.camaracom.com.br) não têm carteira assinada.
Contra as reformas neoliberais Violência contra a mulher
que retiram direitos das mulheres!
– Tolerância Nenhuma!
As reformas neoliberais iniciadas na década de 90 aprofundaram os ataques aos
direitos e também a super-exploração das mulheres, através da flexibilização das
leis trabalhistas e da precarização do trabalho. Na reforma sindical-trabalhista A cada 15 segundos uma mulher é
em debate no governo Lula, novamente seremos as maiores vítimas. Entre outras espancada no Brasil. Somos violentadas
propostas, o governo e a burguesia brasileira pretendem: diariamente, seja através de agressões
físicas, verbais ou psicológicas. Somos
• Acabar com as aposentadorias rurais e com a aposentadoria especial após 25 vítimas de estupro, abuso sexual,
anos de contribuição para professoras/es; intolerância, humilhação e morte. São
manifestações comuns que acontecem
• Elevar a idade mínima para 67 anos e equiparar homens e mulheres, principalmente dentro de nossas casas.
desconsiderando a dupla jornada de trabalho das mulheres. Em 70% dos casos, são atos cometidos por
pessoas muito próximas - companheiros,
• Passar parte da responsabilidade sobre a licença-maternidade para as pais, filhos e irmãos.
empresas, retirando do Estado a obrigação de garantir um direito conquistado
por nós. Apesar da conquista da Lei Maria da
Penha como instrumento de combate à
violência e proteção às vítimas, o corte de
A brutal retirada de direitos
da classe trabalhadora vem
Bandeiras de luta: verbas feito por Lula e a recusa de Serra
em assinar o pacto nacional de combate
acompanhada da política de à violência representam uma violação aos
privatização dos serviços públicos direitos conquistados por nós mulheres.
Em defesa da previdência
implementada pelos governos Lula Sem recursos financeiros, esta lei de nada
e Serra. José Serra está liquidando e da seguridade publica!
servirá. A situação real é que na maior
São Paulo ao preparar a venda parte do país as mulheres vítimas de violência encontram-se completamente sem
de 18 empresas estatais! No lugar Aposentadoria para as mulheres assistência do Estado. Muitos lugares sequer possuem Delegacias da Mulher.
da ampliação das políticas sociais, aos 55 anos, ou 30 de contribuição!
estes governos priorizam o mercado Também somos violentadas cotidianamente pela mídia. A violência simbólica
financeiro e o pagamento Pela licença maternidade impõe padrões estéticos e sexuais aos nossos corpos e nos priva de liberdade e
da dívida pública. de 6 meses! autonomia. Exige-se que tenhamos o mesmo corpo das modelos e atrizes que
aparecem nas propagandas e novelas. Somos transformadas em mercadorias e
rapidamente consumidas nos comerciais publicitários, como um objeto qualquer.
Redução da jornada de trabalho
MULHERES DO É por isso que lutamos por autonomia! Queremos vivenciar nossa sexualidade
para 30 horas! de forma plena, em toda sua diversidade, livre de constrangimentos, violência e
opressão!
Por equiparação dos salários!
SP