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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

CURSO DE LETRAS
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE REGÊNCIA

Alunos:
CÉZAR ALMEIDA DOS REIS
MARINA FONSECA ALMEIDA
ELIANE DE PAULA
IVANI DINIZ GOMES

Trabalho apresentado como requisito


parcial da disciplina de Estágio I sob
a orientação dos professores Denise
Sodré Dorjó e Eleusa Maria Leão.
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Betim, 2010/1
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SUMÁRIO

EPÍGRAFE.......................................................................................................................................4
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EPÍGRAFE

“Aprendizagem é um processo que acontece a partir das experiencias que


vivemos com o meio no qual estamos inseridos. É uma modificação sistemática do
comportamento, por efeito da prática ou da experiência, com um sentido de progressiva
adaptação ou ajustamento.”
(Extraído do caderno de conteúdo da Unitins – Letras 2º período. p 391).

Neste relatório apresentamos nossa primeira etapa do estágio do curso de Letras da


Unitins, modalidade EAD, onde nosso grupo contendo quatro componentes, Cezar, Eliane,
Marina e Ivani, foram separadamente em escolas diferentes, observar a regencia em Lingua
Portuguesa em variadas salas de aula.
Observamos as aulas de Portugues nos anos finais do ensino fundamental e nos tres anos
do ensino médio.
O que relatamos a seguir é o resultado de 40 horas de indivual dedicada observação com
muita curiosidade e ansiedade e mais do que isto, foi uma experiência foi muito gratificante, pois,
alguns não tinham a mínima idéia de como era uma sala de aula, sendo regente é claro, o que é
muito diferente de ser aluno, principalmente em escolas públicas.
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1. ABORDAGEM METODOLÓGICA

Para a criação desse trabalho, várias medidas foram tomadas. Como a diretora não estava
no dia que cheguei à escola, a vice-diretora me recebeu e me encaminhou a coordenação
pedagógica. Apresentei-me, conversamos um pouco e ela me disse o nome da professora com
quem eu faria o estágio e me passou os horários das aulas. Comecei o estágio numa segunda-feira
e terminei na sexta-feira, com quatro horas aulas diárias, no total de quarenta horas aulas
semanais no ensino fundamental e médio. Conheci a professora do ensino fundamental na sala de
aula, no primeiro dia do estágio. Ela me apresentou a turma e me ofereceu a cadeira dela para eu
sentar, mas preferi ficar na última carteira, assim me sentiria mais à vontade para observar melhor
a sala, os alunos e a professora.
No primeiro dia observei que a professora estava constrangida e os alunos muito agitados.
Os alunos mais novos são imaturos e indisciplinados, não conseguindo obter o rendimento
necessário das aulas. Nesse dia ela trabalhou com leitura. Obteve pouco êxito nessa aula, pois a
leitura não chamou a atenção dos alunos.
Pela sua atuação, pela relação que estabelece na sala de aula, o professor ao ensinar,
exerce significativa influência sobre o aluno que aprende, levando-o a alterar, modificar e
transformar atitudes, ideias habilidades e comportamentos. Sua ação ultrapassa, portanto, a
simples transmissão de conhecimentos.
Nas outras salas, como os alunos eram mais maduros, ela se mostrou mais segura. Não
havia conversa informal, acredito ser pelo curto espaço de tempo entre as aulas. Observei
também que ela se focava muito em exemplos tirados de livros, como na gramática. A professora
vivencia o aluno no cotidiano escolar através de diferentes tipos de linguagem.
Segundo a professora, as atividades foram tiradas na Internet (mensagem de orkut), e de
livros (gramática), prepara as aulas e dá sequência nas aulas seguintes. A grande maioria dos
alunos presta atenção, porém alguns insistem em não estudar. A biblioteca faz parte das
atividades do planejamento anual, mas infelizmente não é muito explorada, sendo mais usada a
sala de multimídia. O diagnóstico é feito no início e durante o ano e a partir daí sabe o que vai
trabalhar com cada turma. O planejamento das aulas é semanal. As turmas sempre apresentam
níveis e ritmos de aprendizagem diferentes e os professores têm que estar prontos para trabalhar
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com as diversidades. A Internet veio para “somar” nos processos pedagógicos. Há muito material
na web que pode ser usado e isso enriquece o trabalho.
Numa perspectiva de interação professor-aluno, a ação pedagógica voltada para a
aprendizagem significativa parte do conhecimento que o aluno tem do cotidiano, da sua
realidade. No dia-a-dia do aluno está a ciência, seja na água da torneira, seja na lâmpada que
ilumina sua casa; a ciência está em toda parte, ela independe das diferenças sociais dos alunos,
está na cultura, na tecnologia e no modo de pensar.
Cabe ao professor considerar o conhecimento do cotidiano, levando o aluno a superar essa
visão fragmentada característica do senso comum, para chegar ao conhecimento formalizado,
sistematizado, caminhando dos conceitos espontâneos aos conceitos científicos.
Terminei o estágio do ensino fundamental e na semana seguinte voltei à mesma escola no
horário noturno. Apresentei-me diretora e a coordenadora pedagógica. A diretora me deixou a
vontade para conversar com a pedagoga e conhecer a escola. A coordenadora pedagógica me
falou sobre o professor, e onde ele estaria naquele momento. Pedi os horários das aulas e fui
conversar com ele. Apresentei-me e fiquei de começar o estágio na segunda–feira. Nos falamos
muito pouco, pois ele estava vendo um filme com os alunos.
Nos dias 22/03/10 filme “Treino para a vida” em todas as salas. No dia 23/03/10 o
professor faltou no primeiro horário e os alunos ficaram dispersos dentro da escola, sem nenhuma
explicação. No segundo horário, ele chegou ansioso no auditório, talvez por ter chegado atrasado.
Houve pouca participação dos alunos e falta de interesse durante o debate. O professor tentou
animar a turma, através de algumas falas do filme, mesmo assim o clima pareceu tenso. O
professor falava mais que os alunos, mas eles se mostravam desatentos e desinteressados. Era
para ser feito um círculo, segundo ele como houve um imprevisto, atrapalhou a aula. Após o
intervalo houve dois horários seguidos com uma mesma turma e ele novamente não fez o círculo
para o debate. A aula se tornou cansativa e alguns alunos cochilavam, outros se dispersaram com
o celular e fone de ouvido. O professor se distanciava do assunto do debate e a aula se tornava
monótona e cansativa.
No dia 23/03/10, ele trabalhou Teocentrismo e Trovadorismo, poesia lírica e sátira em
literatura. Como ele não havia preparado a aula, às vezes se perdia sem saber o que falar. Como a
matéria estava no livro, ele pediu que os alunos resolvessem os exercícios em casa.
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Observei que os alunos do terceiro ano do ensino médio falavam muito e se tornavam
dispersivos, o que tornava a aula monótona e cansativa. Eles estavam na penumbra, pois a metade
da sala não tinha luz. As lâmpadas estavam queimadas. Os alunos não conseguiam acompanhar o
professor. Parecia que ele não planejava as aulas e não sabia como explicar a matéria. A maioria
dos alunos não participava das aulas. Alguns conversavam, outros brincavam com o celular. No
dia 24/03/10 ele trabalhou com o livro do aluno, texto argumentativo, norma culta e coloquial,
texto dissertativo No dia 25/03/10 o professor trabalhou a análise do filme “Cidade de Deus”.
“Periferia e favelas (falta de infraestrutura, violência, etc.)”.
A turma estava mais tranquila e a maioria participava da aula. No dia 26/03/10 houve a
continuação da aula anterior sobre “infraestrutura e periferias” e o debate sobre “Cidade de Deus”
e correção das atividades. Nesse dia a sala estava mais participativa, porque a metade da turma
faltou no primeiro horário. Alguns alunos chegaram no segundo horário e começaram a
atrapalhar a aula e o professor se tornou mais enérgico com os alunos. O professor estava mais
motivado em ensinar, porque os alunos estavam mais participativos. As meninas mostravam
mais interesse nos estudos que os meninos. No terceiro ano havia poucos alunos e a sala estava
mais tranquila. O professor explicou sobre o livro de Gil Vicente “A barca do inferno”, fonema,
letra e dígrafo (no quadro). A maioria da turma participava, mas alguns alunos se distraiam e o
professor continuava a passar a matéria no quadro. Segundo o professor, ele trabalha durante o
dia em outro serviço, porque o “salário do professor” é baixo e não tem como se sustentar.
O professor não tem domínio em sala e não planeja as aulas. Os alunos são
desinteressados em relação à matéria dada. Às vezes o professor se torna indiferente diante das
indisciplinas dos alunos, o tempo passa e o conteúdo não é repassado.
Quando o sujeito está aprendendo, se envolve inteiramente. O processo, assim como o seu
resultado, repercute de forma global. O aluno, ao desenvolver as atividades escolares, aprende
não só sobre o conteúdo em questão, mas também sobre o modo como aprende, construindo uma
imagem de si como estudante. Essa autoimagem é também influenciada pelas representações que
o professor e seus colegas fazem dele e, de uma forma ou outra, são explicadas nas relações
interpessoais de convívio escolar. Falta de respeito e forte competitividade, se estabelecidas na
classe, podem reforçar os sentimentos de incompetência de certos alunos e contribuir de forma
efetiva para consolidar o seu fracasso..
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O aluno com seu autoconceito negativo, que se considera fracassado na escola ou admite
que a culpa é sua e se convence de que é um incapaz, ou vai buscar ao seu redor outros culpados:
o professor é chato, as lições não servem pra nada. Acaba por desenvolver comportamentos
problemáticos e de indisciplina.
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2.1 Fundamentação teórica e análise

Observei que os professores preocupavam-se mais com o conteúdo da gramática e o livro


didático, através de um ensino convencional, centrado no professor, na transmissão de conteúdos,
conceitos e memorização para tirar boas notas. Os alunos eram agitados, agressivos e mal
educados.
O conhecimento não é uma cópia, uma fotografia da realidade, mas uma construção a
partir de saberes que o aluno já possui e que constituem a sua bagagem pessoal e cultural.
O desempenho escolar está ligado às origens culturais, seus efeitos variam conforme o
nível de escolaridade. O resultado final, no entanto, é que a escolaridade se torna a base para uma
mobilidade social limitada, isto porque o indivíduo iletrado não ascende à outra classe social,
pois as barreiras sempre irão existir.
A escola limita-se a transmitir uma cultura semelhante à da classe dominante. Essa
afirmação colabora com a visão de Louis Althusser, marxista ortodoxo, (1918-1990). Utiliza-se
do método estruturalista, quando ele assinala que a escola é um instrumento de reprodução e, por
isso mesmo, mantém o sistema vigente. No primeiro momento, as preocupações de Althusser
centram-se nos fundamentos e métodos de investigação Seus estudos em Marx são centralizados
em torno do Capital.
Além dessa preocupação em estudar a concepção de Marx, Althusser volta suas teorias
para o desenvolvimento da questão educacional, no contexto da sociedade capitalista.
A partir dessas concepções, cabe aos educadores, organizar discussões em suas escolas e
debater o papel da escola, se ela deve seguir como instrumento de reprodução do sistema
capitalista, embora o sistema seja o sustentáculo maior, ou deve reagir diante das investidas desse
sistema.
As realidades sociais que demonstram situações como o desemprego, discriminação,
humilhação, pobreza, entre outros, são vistas como se fossem fruto de todo um processo
histórico, político e ideológico, desencadeado a partir da luta desigual e injusta de diferentes
interesses. Se você for analisar a histórias das diferentes sociedades, especialmente aquelas fruto
de um processo de colonização, com pilhagem, escravismo, desrespeito ás culturas nativas, entre
outras, perceberá como a violência simbólica se faz presente, além da violência física.
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A família é o primeiro elemento social que influi na educação. Sem a família a criança
não tem condições de subsistir. Tal necessidade não é apenas de sobrevivência física, mas
também psicológica, intelectual, moral e espiritual. A família, no entanto, encontra uma série de
problemas, na sua missão de educar. A falta de preparo de muitos pais para exercer integralmente
essa função é o principal problema.
Em muitos casos, a violência física é marcada pelo mau exemplo dos pais ou por
negligência total. Muitos agressores vêm de lares em que os pais eram frios, desinteressados ou
em que eles tenham realmente ensinado seus filhos a usar a fúria e a violência para resolver
problemas. Crianças educadas num ambiente desses talvez nem reconheçam como sendo
agressividade seus próprios ataques verbais e físicos; podem até mesmo pensar que seu
comportamento é normal e aceitável.
Muitas escolas concentram grandes números de alunos de diferentes formações, criados
de maneiras muito variadas. Infelizmente muitas crianças são agressivas porque foram ensinadas
em casa que intimidar e insultar outros é a melhor maneira de conseguir o que querem.
Lamentavelmente, parece que tais métodos muitas vezes funciona. Elas conseguem o que
querem; poder, prestígio e atenção. Para as vítimas e para a sociedade, a consequência mais
extrema da agressividade é a violência, incluindo o suicídio e o assassinato.
As intimidações ou as zombarias (bulling) persistentes podem corroer a autoconfiança da
vítima, causar doenças graves e até mesmo arruinar uma carreira.
Pierre Bordieu (1930-2002) e Jean-Claude Passeron (1930), sociólogos franceses
contemporâneos. Partem do pressuposto de que a escola, na sociedade capitalista, produz e
reproduz a sociedade.
O sistema de ensino gera a “violência simbólica”. Esse termo significa o mecanismo que
faz com que os indivíduos vejam como naturais as representações, ou ideias sociais dominantes,
que disseminam valores culturais de um grupo dominante para toda a sociedade. Manifesta-se
através da mídia – formação de opinião pública; pela pregação religiosa, propaganda, moda e
educação.
Para compreensão do significado de violência simbólica, Bordieu distingue dois tipos de
violência: a física e assimbólica. A primeira é exercida pela força física – bater em uma criança,
ataques de policiais com cassetetes, entre outros. A segunda, a simbólica, significa repassar para
as pessoas e grupos sociais valores que devem ser assimilados, caso contrário, serão punidos. A
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violência simbólica é repassada ideologicamente quando são incutidos nas pessoas ou sociedades
normas, valores que devem ser seguidos por serem “os melhores”, quando na verdade não são.
Bourdieu trabalha com a noção d violência simbólica, que implica formas de dominação
legitimadas pela maioria da sociedade, mesmo sendo negativas, mas que não são vistas dessa
forma.
Juntamente com Passeron, Bourdieu demonstra como a violência simbólica se faz
presente no universo escolar. A premissa de que a escola produz e reproduz as desigualdades
sociais, todo o sistema curricular é para atender a ideologia dominante.
Se a maioria dos alunos não se inclui nas novas necessidades do mercado, logo são
excluídas do processo, ficando os poucos que detêm o saber ocupando os melhores cargos, sem
contar com os apadrinhamentos e os sistemas de corrupção.
Outro conceito evidenciado por Bordieu e Passeron é o de “capital cultural” que significa
a competência cultural e linguística socialmente herdada, o qual facilita o desempenho na escola.
É a competência letrada, oral e escrita e o ambiente tem de estar propício para desenvolver o
capital cultural. O termo capital é usado originalmente com o significado de bens econômicos
produzidos, distribuídos, desigualmente e consumidos pelos indivíduos. O capital cultural diz
respeito aos bens culturais distribuídos desigualmente entre os grupos e classes sociais. Bordieu e
Passeron enfatizam a ocorrência dessa desigualdade de tal modo que as possibilidades de sucesso
nas escolas são também desiguais.
Desse modo, o professor deixa de ser o transmissor de conhecimentos, numa relação
vertical, e assume a condição de educador que, num processo de interação dialógica com os
alunos, atua no sentido da construção coletiva do saber, a partir de conteúdos significativos para o
aluno e para a sua realidade social.
Para preparar e ministrar uma aula eficiente, que permita a construção do conhecimento
pelo aluno, o professor precisa ter conhecimento do aluno concreto. Situado no seu contexto
histórico, social e cultural. Como aprende, o que sabe, o que precisa aprender. É preciso
considerar que o aluno é portador de muitos saberes e levar em conta ainda as suas necessidades e
expectativas, a realidade do seu meio social.
Conhecimento do conteúdo que ensina. É preciso domínio do assunto e saber selecionar
conteúdos significativos e importantes para o aluno. É fundamental saber relacionar e articular o
conteúdo ás necessidades, aos interesses e problemas dos alunos frente á realidade social e ao
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conhecimento acumulado. Não basta apenas dominar conteúdos, a forma de trabalhá-los é


também muito importante. O professor é o responsável por assegurar vínculos de significado e de
sentido entre o aluno e o conteúdo escolar. É preciso utilizar, para essa mediação, recursos
didáticos e metodologias de ensino ativas que propiciem a participação dos alunos e a
problematizarão frente às questões do cotidiano.
Os produtos de aprendizagem e as melhores maneiras de alcançá-los, (tanto no âmbito do
conhecimento como das habilidades intelectuais, do domínio da afetividade e da
psicomotricidade na perspectiva de totalidade do ser), quando compartilhados com os alunos,
delineiam expectativas de aprendizagem que vão propiciar oportunidades para que o aluno
“aprenda a aprender”.
A relação pedagógica interativa entre professor e aluno proporciona um clima de
confiança e segurança entre os sujeitos da educação, facilitando a aprendizagem. É fundamental
promover, no processo de ensino aprendizagem, uma inter-relação dialógica de respeito, amizade,
valorização, estímulo e participação.
O processo educativo deve ainda considerar a formação de um aluno crítico e criativo,
capaz de agir e interagir com eficiência no cotidiano das relações sociais na escola e na sala de
aula.
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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O relatório retrata a realidade sobre o ensino da Língua Portuguesa no ensino fundamental


e médio, mostrando conteúdo programático, postura do professor em sala de aula, postura e
receptividade dos alunos e principalmente as avaliações críticas a respeito de métodos utilizados
que contribuem ou inibem o aprendizado dos alunos dessas séries. O relatório trata também da
grande diferença existente entre a educação nos estratos sociais, pois infelizmente isso foi
constatado em termos da exclusão desses indivíduos do processo de tomada de decisões a
respeito de sua própria vida e da vida do país. Sua participação não é estimulada, antes é
dificultada por uma série de obstáculos, tantos legais quanto materiais. As grandes desigualdades
da organização social em que está inserida: uns poucos, de nível sócio-econômico mais elevado,
ultrapassam todos os graus de ensino; a grande maioria, filhos de trabalhadores, não consegue
vencer as barreiras e perde-se pelo caminho, principalmente durante as primeiras séries.
O estágio foi de grande importância para a minha formação e percebi que essa
transformação não seja fácil, porque não é possível fazer uma mudança profunda na escola
enquanto não fazer também uma profunda mudança social; propondo que novos ideais
comunitários e pessoais com uma nova maneira de ver a realidade e a história e que valorize de
forma diferente a educação do povo e a cultura popular.
Através do que foi exposto na observação da prática pedagógica, concluí que
O ensino está voltado para concepções tradicionais que fragmentam e descontextualizam
o ensino na Língua Portuguesa.
O educador é o mediador entre a cultura acumulada e o aluno. Com formação
especializada, cabe a ele direcionar o ensino e a aprendizagem.
O educador necessita conhecer a realidade em que atua: deve buscar as raízes do
problema para os quais é desafiado e dar uma resposta; compreender o caráter excludente de
nossa sociedade e perceber que essa exclusão não é algo natural ou necessário, mas fruto da ação
humana e, portanto pode ser modificado. O educador pode assumir o compromisso político, com
a superação dessa situação, pois a educação é mediadora e, se estiver a serviço de um projeto que
vise promover a cidadania, pode contribuir para a inclusão social.
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Para se fazer uma educação com prática consciente, é preciso refletir sobre seus mais
diversos aspectos, optando de forma livre e objetiva pelos caminhos viáveis à sua transformação
em atividade promotora do crescimento humano.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Filosofia da Educação, Abordagem Contemporânea, o pragmatismo de Dewey e o


Reprodutismo de Bordieu e Passeron aula 5, 1º período, Fundação Universidade de
Tocantins (UNITINS) . Letras/ Fundação Universidade de Tocantins; EADCON. Palmas:
Editora Educon, 2008. Aula 5. p.57,58

Filosofia da Educação, Pensando filosoficamente a educação. Aula 3, p.43,44, 1º período,


Fundação Universidade de Tocantins(UNITINS). Letras/ Fundação Universidade de Tocantins;
EADCON. Palmas: Editora Educon,2008

Programa de capacitação de professores: MEC-1995. Reflexões sobre a prática pedagógica.


Belo Horizonte: SEE-MG, 1997. p.24,25,36

Revista Despertai, 22/08/2003. Testemunhas de Jeová, cx. Posta l92, 18270-970,SP. P.5

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