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PROJETO GIRASSOL – GRUPOBRASIL E CIDA AGÊNCIA CANADENSE

2004/2005

O Livro de Experiência
I – Objetivos

a) Um livro sobre si próprio é muito motivador para um indivíduo. Um livro de experiência


extrairá mais linguagem do que qualquer outra coisa.

b) Um livro de experiência fornece ao “Instrutor-Mediador” uma oportunidade de


apresentar, ensinar e rever conceitos e vocabulário relacionados com a atividade
planejada.

c) O livro de experiência fornece ao “Instrutor-Mediador” oportunidades de reforçar


experiências de linguagem que não ocorrem freqüentemente. Por exemplo, se um
período em que um indivíduo se machucou ou ficou hospitalizado foi relatado em um
livro de experiência, você teria uma ferramenta disponível para reforçar estes
conceitos particulares sem precisar reviver a experiência real.

d) Livros de experiências são uma das poucas maneiras que nós temos de reviver
eventos passados com indivíduos surdocegos. Isto pode ser especialmente importante
para pessoas com necessidades únicas de linguagem.

e) O livro de experiência permite ao “Instrutor-Mediador” reforçar importante linguagem


em uma atmosfera quieta, relaxada, com a melhor possibilidade para um input
sensorial. Este reforço é freqüentemente difícil durante o evento real. Por exemplo,
existem poucas maneiras de reforçar auditivamente a hora do banho ou a natação,
porque geralmente é um ambiente de muita algazarra e alegria e também não permite
o uso do aparelho auditivo. Como reforço de linguagem nesta atividade, podemos usar
o livro de experiência real.

f) O livro de experiência fornece uma fonte de material impresso apropriado para as


necessidades individuais, visuais, táteis, conceituais e comunicativas e as habilidades
do indivíduo.

II – Considerações Individuais

a) Sempre utilize materiais apropriados às habilidades conceituais e visuais do indivíduo.

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Fonte: The Experience Book - as developed by – The W. Ross Macdonald School Deafblind
Resource Services - C. Monaco & L. Mamer revised 10/9
Tradução: Laura Lebre Monteiro Anccilotto
Adaptação e Revisão: Shirley Rodrigues Maia e Lilia Giacomini / Março/2005
PROJETO GIRASSOL – GRUPOBRASIL E CIDA AGÊNCIA CANADENSE
2004/2005

b) O indivíduo que não tem resíduo visual necessitará de uma aproximação tátil. Uma
aproximação tátil apresenta um grande desafio, mas com criatividade continua a ser
uma ferramenta muito viável.

c) Todo o aprendizado vai do concreto para o semi-concreto e para o abstrato. Sempre


que possível, utilize objetos reais associados com a atividade. Avaliações correntes
são necessárias para assegurar que o indivíduo realmente entenda o conceito da
representação concreta, a qual pode então ser seguida pala representação em figura.
O indivíduo deveria ser ativamente envolvido na criação das figuras que são
representadas no livro.

d) Lembre-se que o livro está relacionado com as experiências INDIVIDUAIS. Tenha


sempre em foco informações ou conceitos que o indivíduo apresente:
 Interesse sobre a atividade
 Motivação
 Necessidade de fazer da experiência real, uma aprendizagem significativa para
ele.

***Nota: O foco pode acabar sendo diferente do seu motivo inicial.

III. Sugestões Para Fazer Os Registros Mais Significativos

a) Registros para o livro de experiência deveriam ser feitos durante a atividade ou logo
que possível após a atividade.

b) Utilize uma variedade de técnicas para a produção de figuras desenhadas. Por


exemplo,
• Instrutor-Mediador desenha e o indivíduo observa
• Instrutor-Mediador e indivíduo trabalham com mão-sob-mão
• Instrutor-Mediador fazem troca de turnos
• Indivíduo desenha

c) Assegure-se de que a sua escolha sobre o sistema de comunicação é


conceitualmente correta. Refira-se a pessoas reais, locais e objetos com rótulos
verbais e sinais apropriados e refiram-se a figuras das mesmas pessoas, locais ou
objetos como “uma figura de”. Por exemplo, existe uma grande diferença conceitual

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Fonte: The Experience Book - as developed by – The W. Ross Macdonald School Deafblind
Resource Services - C. Monaco & L. Mamer revised 10/9
Tradução: Laura Lebre Monteiro Anccilotto
Adaptação e Revisão: Shirley Rodrigues Maia e Lilia Giacomini / Março/2005
PROJETO GIRASSOL – GRUPOBRASIL E CIDA AGÊNCIA CANADENSE
2004/2005

entre apontar para uma figura de uma bola e apontar para a mesma figura e chamá-la
de “a figura de uma bola”.
d) Enfatize detalhes importantes como cor, formato, tamanho, textura, relacionamentos e
sentimentos para auxiliar a estabelecer o significado.

e) Estabelecer algumas técnicas simples para ter certeza de que o indivíduo entenda o
que você está desenhando:

• Desenhe seu rosto olhando para ele, relacionando cada característica enquanto
você desenha na folha com a parte real do corpo.
• Desenhe seu rosto de uma fotografia que ele tenha previamente reconhecido
como si próprio
• Desenhe com os óculos e aparelho auditivo quando apropriado. Eles
freqüentemente fornecem informação significante que permite ao indivíduo se
diferenciar entre ele e os outros
• Faça um desenho em tamanho real do Instrutor-Mediador, dos membros da
família, dos amigos, etc. e do próprio indivíduo traçando seus corpos no papel e
colorindo o desenho apropriadamente.
• Utilize os sinais de nome (inicialmente de pessoas familiares) em conjunto com
a fala “figura de”.

f) Envolva o indivíduo na produção de seu livro de experiência tanto quanto for possível.
Permita ao indivíduo coletar e guardar algumas coisas da atividade para serem
colocadas no livro de experiência (balão vazio de uma festa, colherinha do sorvete,
folhas restantes de uma atividade na grama, saquinho de batata frita ou um canudo de
uma visita ao McDonald´s, cartão postal). Forneça para ele uma caixa ou sacola
especificamente para coletar estes itens.

g) Para aqueles itens que não ficarão colados no livro, um envelope ou um saco do tipo
“zip lock” pode ser preso no topo da página para segurar estes itens. Estes itens
podem então ser removidos, discutidos, utilizados na página e então retornados ao
envelope ou saco.

h) Se forem tiradas fotografias da atividade, estas podem ser adicionadas mais tarde
para servirem de reforço e aumentar os desenhos. Não espere até as fotos serem
reveladas para completar o livro (a não ser que as fotos sejam de Polaroid, ou seja,
reveladas imediatamente).

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Fonte: The Experience Book - as developed by – The W. Ross Macdonald School Deafblind
Resource Services - C. Monaco & L. Mamer revised 10/9
Tradução: Laura Lebre Monteiro Anccilotto
Adaptação e Revisão: Shirley Rodrigues Maia e Lilia Giacomini / Março/2005
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2004/2005

i) As seguintes idéias podem adicionalmente aumentar a motivação do indivíduo para


participar e sua habilidade de ser interativo com o livro. Podem ser:

• Páginas com itens ou figuras cobertas com dobras


• Páginas com objetos presos com velcro, para que o indivíduo possa retirá-los e
colocá-los novamente.
• Uma fita cassete com vozes gravadas, sons e músicas que ao ser utilizada em
combinação com o livro corresponda ao tema ou conceito do mesmo e às
figuras (sempre que possível faça com que o indivíduo faça parte da gravação
da fita cassete, bem como da elaboração do livro).
• Inicialmente assegure-se de que as figuras e o objeto ou pessoas que eles
representam são de fato igual ao real ou próximo quanto possível, antes de
utilizar métodos mais abstratos como figuras que podem ser coladas.

j) Na parte de trás da folha anterior, é um bom local para colocar figuras dos sinais ou
quaisquer outras instruções para a utilização do livro, que podem auxiliar outras
pessoas na utilização deste material, de modo mais efetivo com o indivíduo.

k) Inicialmente um conceito principal por página, isto auxiliará com o desenvolvimento


conceitual.

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Fonte: The Experience Book - as developed by – The W. Ross Macdonald School Deafblind
Resource Services - C. Monaco & L. Mamer revised 10/9
Tradução: Laura Lebre Monteiro Anccilotto
Adaptação e Revisão: Shirley Rodrigues Maia e Lilia Giacomini / Março/2005

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