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De fato, as provas para essa classificação são tão impressionantes que Mazurs a
adotou na edição de 1974 de sua monografia clássica sobre a tabela periódica (14).
Entretanto, um exame rápido de mais de quinze textos de recém-formados químicos e
quatro textos inorgânicos populares publicados desde 1975 revelaram que nenhum deles
revisou as tabelas periódicas (15). Na realidade, ao falar com seus colegas químicos, o
autor descobriu que nenhum deles estava ciente da prova a favor da reclassificação do
lutécio e do laurêncio ou, mesmo, de que já tivesse havido qualquer questão a respeito
de suas colocações (uma categoria na qual o autor deve se incluir até recentemente).
Como os químicos, presume-se que a tabela periódica seja nossa província especial;
certamente já passou do tempo de prestarmos atenção ao que os físicos nos contam
sobre seu arranjo. Uma versão revisada da forma do bloco de comprimento médio
atualmente popular da tabela é mostrada acima.
(1) Nos métodos químicos clássicos de separação de terras raras, o Sc, o Y e o Lu ocorrem juntos no
que chamamos de grupo ítrio, enquanto o La e o Ac ocorrem juntos no que é chamado de grupo
cério. Ver, por exemplo, Levi, S. I., ³@
´, Longmans, Green and Co., Londres,
1915, Capítulo IX.
(2) Moeller, T. em ³@
´, Spedding, F. H., e Daane, A. H., (Editores), Wiley, Nova
Iorque, 1961, Capítulo 2.
(3) Ver, por exemplo, Shemyakin, F. M., Zh. Obshch. Khim., 2,62 (1932) e Bury, C. R., J. Amer.
Chem. Soc., [ , 1602 (1921). Mais exemplos podem ser encontrados na referência (14).
(4) Consulta de vários livros de estudo inorgânicos revelaram inúmeras discrepâncias com relação
ao Ce e ao Bk. O cálculo dado aqui é baseado em Mazurs (14). Sua contagem para os actídeos é
a mesma dada em Seaborg, G. T., Ann. Rev. Nucl. Sci., 18, 53 (1968). Seu cálculo para os
lantanídeos, entretanto, difere com relação ao Ce daquele contido em Moore, I. C., ³ï
V ï
V
´, NSRDS-NBS
34, National Bureau of Standards (Gabinete Nacional Norte-Americano de Normas),
Washington, DC, 1970.
(5) Luder, W. F., ³@
@
V´, Reinhold, Nova Iorque,
1967, Capítulo 2.
(6) Luder, W. F., Can. Chem. Educ., 5(3), 13 (1970).
(7) Christyakov, V. M., Zh. Obshch. Khim., 38(2), 209 (1968); Engl. Ed., 38(2), 213 (1968).
(8) Christyakov, V. M., Vestsi Akad, Navuk Belar us, SSR, Ser. Khim. Navuk, (3), 50 (1968); Chem.
Abst., ¢ , 61016b (1970).
(9) Landau, L. D., e Lifshitz, E. M., ³±
´, Pergamon, Londres, è , página 245,
nota de rodapé.
(10)Hamilton, D. C., e Jensen, M. A., Phys. Rev. Letters, èè, 205 (1963).
(11)Hamilton, D. C., Amer. J. Phys., , 637 (1965).
(12)Matthias, B. T., Zacharisen, W. H., Webb, G. W., e Engelhardt, J. J., Phys. Rev. Letters, è, 781
(1967).
(13)Merz, H., e Ulmer, K., Phys. Letters, ÿ c, 6 (1967).
(14)Mazurs, E. G., ³
V
!VV "
´,
Univ. Alabama Press, University, Alabama, 1974.
(15)Uma exceção à essa lista é o texto inorgânico de Lagowski, o qual, entretanto, foi publicado
antes de 1975. Ele usa o formato extenso da tabela periódica proposto por Werner e coloca tanto
o Lu como o Lr no grupo IIIB. Ver Lagowski, J. J., ³ V ï
´, Dekker,
Nova Iorque, 1973, página 38 e páginas 602-605.
(16)Ball, M. C., e Norburg, A. H., ³
ï
´, Longman, Londres,
1974.
(17)Wells, A. F., ³
ï
´, 4ª edição, Clarendon Press, Oxford, 1975.
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V
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Propriedade Sc Y Lu La
Estado de oxidação comum 3+ 3+ 3+ 3+
mais alto
Precipitação de sulfato em Grupo Y Grupo Y Grupo Y Grupo Ce
cristalização fracional;
Estrutura do metal em hcp hcp hcp hcp
temperatura ambiente especial
duplo
Estrutura do óxido (M 2O3)# 3[AB6/4]C 3[AB6/4]C 3[AB6/4]C estrutura
hex.
especial
CN-7 A-
M2O3
Estrutura do cloreto (MX3)# 2[AB6/2]m 2[AB6/2]m 2[AB6/2]m 3[AB9/3¶ ]h
Presença de orbitais não- Não Não Não Sim
hidrogênicos de baixa alturac
Estrutura do tipo de bloco d Sim Sim Sim Não
para condução de bandaV
Supercondutividade# Não Não Não Sim (4,9ºK)
; Ref. (1)
Ref. (17)
Ref. (11)
V
Ref. (13)
Ref. (10)
[Tradução realizada das tabelas em separado e das páginas 633 a 635 do $
V
]