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O Espírito Santo é uma Pessoa e, como tal, deve ser tratado e invocado por nós
cristãos, posto que a Revelação deixa entrever aquilo que a Igreja sempre acreditou, mas
que nos primeiros séculos ainda não havia sistematizado: que o Espírito Santo é Deus e
age como uma Pessoa. É o que tentaremos expor aqui nesta brevíssima reflexão. E, para
começarmos, recorramos a uma citação do Catecismo da Igreja Católica no parágrafo
2634:
Considerando o que foi dito acima, analisemos as passagens I Cor 2, 10-11; 13;
Rm 8, 26; 15, 30; Ef 4, 30 e verifiquemos o que texto e a teologia destas passagens nos
revelam sobre o Espírito.
O Espírito Santo aparece como protagonista de uma obra. Jesus revelou todas as
coisas que o Pai queria revelar para os homens ao se encarnar. Ora, é o Espírito de
Deus, vindo do próprio Deus, que sabe todas as coisas a respeito do mistério (I Cor
2,11) do ³Deus invisível´ (Col 1, 15) revelado pelo Filho. Ele nos recordará todas as
coisas, dará testemunho, convencerá o mundo a respeito do pecado, etc, como vemos no
Evangelho de João.
Deste modo, somos conduzidos através de uma pedagogia divina que revela
progressivamente as três pessoas da Santíssima Trindade e nos leva a uma profissão de
fé que se desenvolveu progressivamente na Igreja. A teologia destas passagens nos
revelam, de certo, que o Espírito Santo é uma Pessoa Divina. Do mesmo modo como
começamos, para elucidar melhor a idéia e fecharmos com clareza, nada melhor que
uma citação do Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 684: