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A ordem institucional é aceita como certa por se localizar no universo simbólico que é
teórico. Todas as legitimações, das mais simples as mais teóricas (US) são mecanismos
de manutenção do universo simbólico.

   
  
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- Processo de transmissão do universo simbólico de uma geração a outra;
- Versões divergentes do universo simbólico são partilhadas. O universo simbólico é
legitimado e modificado por mecanismos conceituais construídos para proteção
contra ataques de grupo.
- Encontro de uma sociedade com outra.
  

    

 
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- Mitologia ± Formas mais arcaicas (o mundo dos deuses)
- Teologia ± entre o mundo humano e o dos deuses.
- Filosofia
- Ciência

 

  


 
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- Terapêutica ± ³exorcismos´, ³psicanálise´, etc. Tem a função de controlar os desvios
das definições ³oficiais´ da realidade. Cria um corpo de conhecimento para
diagnosticar e curar os desviantes. É preciso uma teoria do desvio ± uma patologia.
- Aniquilação ± usa o mecanismo conceitual para liquidar conceitualmente tudo que está
fora do universo simbólico. É o processo que nega toda a realidade que não se ajusta
dentro do universo simbólico. Há a aniquilação por status ontológico inferior. Ex: São
os incapazes. E a aniquilação por incorporação.
 

  

 
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A divisão social do trabalho faz surgir áreas de especialização do conhecimento,


fazendo surgir a figura dos peritos que procuram dominar a totalidade do conhecimento.
Em conseqüência:
1. Surge a etapa da teoria pura, universal e deslocada da vida corrente em sociedade que
tem o poder de definir e produzir realidades.
2. Fortalecimento do tradicionalismo nas ações institucionalizadas que são assim
legitimadas ± realidades promulgadas pelos peritos. Ex: Deixar tudo como antes se
houver razões para isso, pois ³Y   Y  Y Y   Y 
      Y
Y    Y ´.
Os conflitos entre os peritos (especialistas) e profissionais fazem surgir novas definições
de realidades e novos peritos. Ex: Brâmanes e Xátrias (Jainismo e Budismo)

 
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- Entre teorias com aplicações práticas ± prova prática.
- Entre teorias com aplicações não práticas ± teorias religiosas. Neste caso, ³Y 

  Y Y Y     YY  Y  Y Y Y      
  Y Y Y´.
As competições entre definições rivais da realidade têm o seu desfecho afetado pela
base social estrutural. Ex: Se acontece uma discussão entre especialistas sobre algum
ponto da realidade social, não tem nenhuma repercussão. Porém, se os argumentos
dessa discussão chegam aos ouvidos da sociedade, logo, grupos sociais se apoderarão
desses argumentos por motivos e com objetivos não-teóricos. Consequentemente, os
teóricos terão que se ligarem aos grupos rivais que defendem suas teorias e o sucesso ou
o fracasso teórico dependerá do resultado de qualquer conflito que levou esses grupos a
adotarem essa perspectiva. ³
  Y Y  Y   Y 
Y  Y 

     Y  Y  Y Y Y  Y  Y    ´.
Quando surgem competições teóricas e práticas entre especialistas de diferentes
definições de realidade demonstra-se a superioridade da teoria por sua aplicabilidade
aos interesses sociais do grupo que se tornou portador dela.


 


 
 

1. Os peritos podem deter o monopólio efetivo de todas as definições da realidade de
uma sociedade. Típicas das sociedades arcaicas onde a maioria da sociedade aceita
a tradição e não contesta o poder ± estrutura unificada de poder ± inibem a mudança
social. Ex: Afinidade entre forças politicamente conservadoras e os monopólios
religiosos.
2. Sociedades pluralistas ± Usos de ideologias pelos intelectuais (subsociedades ou
seitas)
Os universos simbólicos se modificam pelas ações concretas dos seres humanos. A
manutenção do universo simbólico é teórico, conceitual, que define a realidade, mas
suas definições são sempre ³
Y
YY ´ em indivíduos concretos e grupos ± são os
definidores da realidade.
A definição de realidade vai variar conforme o tempo em que se pretende entendê-la e
quem explica é a organização social, composta por diferentes grupos e pessoas que
detêm diferentes conhecimentos ou níveis distintos de conhecimento. Ou seja, a
organização social do universo simbólico define a realidade conforme a organização
social dos grupos no decorrer do tempo.

 
 
   
 
      
 
 

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1. Emergência de teoria pura ± a distância entre teoria e vida corrente em sociedade é
uma ilusão.
2. Fortalecimento do tradicionalismo nas ações institucionalizadas que são assim
legitimadas.
Hábitos e institucionalização limitam a flexibilidade das ações humanas. As pessoas
fazem as coisas não porque dão resultado, mas porque são ³ Y ´.
Pessoal em regime de tempo integral para a legitimação da conservação do universo
simbólico ± acarreta conflitos sociais ± definições rivais da realidade ± conflitos ± põem
a prova a aplicabilidade prática das teorias do senso comum. Fica difícil com as teorias
religiosas, pois o que é convincente para um pode não ser para o outro. A força policial
pode ser usada para reforçar as definições da realidade quando os argumentos são
frágeis. O poder de produzir realidade. As t eorias mais abstratas são convincentes
porque dão resultados, ou seja, são o conhecimento padrão e considerado certo. Existe
uma base social estrutural que suporta as rivalidades de definições da realidade, que
afeta e/ou determina a realidade.


 

- Interiorização

- Objetivação Dialética Social

- Exteriorização

- Interiorização é a base da compreensão do mundo e dos nossos semelhantes como


realidade dotada de sentido.
- A sociedade é uma realidade (objetiva e subjetiva).
- A interiorização é a apreensão ou interpretação imediata de um acontecimento objetivo
como dotado de sentido, ou seja, como a manifestação de processos subjetivos de
outros, que se torna subjetivamente significativos para quem observa.
- É através da apreensão dos sentidos que a subjetividade das outras pessoas é
objetivamente acessível ao sujeito, que haja ou não congruência.
- A interiorização constitui a base da compreensão de nossos semelhantes e da
apreensão do mundo como realidade social dotada de sentido.
- A apreensão do mundo começa com o ³assumir´ o mundo no qual ao outros já vivem.
Isto pressupõe a apreensão do tempo (a lógica social do tempo) que liga subjetivamente
as seqüências de situações ± cria-se à identificação mútua para se tornar membro de
uma sociedade.
- A socialização primária ± ³YY


  
 


 Y  Y  Y´.
- É a primeira socialização e é experimentada na infância ± o indivíduo encontra uma
estrutura social objetiva com seus outros significativos. Eles se impõem como realidade
objetiva.
- Os outros significativos medeiam o mundo, escolhem os aspectos do mundo de acordo
com a localização do indivíduo ou grupo na estrutura social e também de acordo com
suas idiossincrasias individuais (fundadas nas histórias de vida de cada um). Ex:
crianças de classes inferiores absorvem uma perspectiva própria da classe inferior sobre
o mundo social, principalmente através de seus socializadores (a percepção de mundo
de seus pais).
- Esta percepção pode introduzir estados de espíritos como: contentamento, resignação,
ressentimento ou rebeldia, de acordo com a percepção de seus pais.
- A socialização primária é mais que aprender cognoscitivamente, pois as identificações
da criança com os outros significativos se dão através da emoção.
A interiorização se dá pela identificação, onde a criança absorve os papéis e as atitudes
dos outros significativos, tornando-os seus ± o que a torna capaz de identificar a si
mesma, de adquirir uma identidade subjetivamente coerente e plausível.
- A personalidade ± ³  YY Y  Y   YY  Y   Y      

 Y   Y Y
   
Y YY    Y Y
 
 Y  ´.
- Este processo é dialético, bilateral. Implica a identificação pelos outros (identidade
objetivamente atribuída) e a auto-identificação (identidade subjetivamente apropriada).
- A identidade é objetivamente definida num contexto social (ou mundo) e só vai ser
subjetivamente apropriada juntamente com esse mundo.
- O indivíduo absorve papéis sociais dos outros e entre estes escolhe os seus. ³
Y
 Y
Y Y 
 Y     YYY´. Identidade implica um lugar específico no
mundo.
- A socialização primária cria na consciência da criança uma abstração progressiva dos
papéis e atitudes dos outros particulares para os papéis e atitudes em geral.
- Exemplo de interiorização da norma (progresso do particular para o geral). ³ Y 
 !Y
YY Y Y "Y  YY
YY Y  YY
Y "   #Y  Y $%  
 Y  YY  Y Y "
 SE   YY  Y
Y´. O SE inclui toda a sociedade. Esta abstração de papéis e atitudes dos outros
significativos concretos é chamada o outro generalizado ± significa a identificação do
indivíduo com a sociedade ± que por sua vez vai dá estabilidade e continuidade a
identificação consigo mesmo.
- Há uma formação de consciência. O indivíduo tem uma identidade com um ou outro
significativo, mais uma identidade geral subjetivamente aprendida como constante.
- Identidade coerente que incorpora em si os vários papéis e atitudes interiorizadas,
inclusive a auto-identificação como pessoa que não derrama sopa. ³@  Y  Y

 &
 Y    
 Y Y Y Y Y  Y Y $ '
  Y  Y  Y

Y
YY Y Y Y
Y Y Y Y 
  
Y 
 Y 


Y´.
- Sociedade, identidade e a realidade cristalizam-se subjetivamente no processo de
interiorização. O veículo é a linguagem. A linguagem é o mais importante instrumento
de socialização.
- Quando o outro generalizado se cristaliza na consciência, há uma relação simétrica
entre o mundo de dentro e mundo de fora, ou seja, entre a realidade objetiva e a
realidade subjetiva.
Contudo, há diferenças, pois há mais realidade objetiva disponível do que o indivíduo
interioriza em decorrência da distribuição social do conhecimento.
- Por outro lado, há sempre elementos da realidade subjetiva que não se originaram na
socialização, pois o indivíduo apreende a si próprio como exterior e interior a sociedade.
Na socialização primária não há problema de identificação. Não há escolha. A
sociedade impõe um conjunto definido de outros significativos que temos que aceitar
sem escolha. A criança por não ter escolha, identifica-se com eles (temos que nos
arranjar com os pais que o destino nos deu). A criança interioriza um mundo como o
inevitável (e não como mais um), o único.
Os conteúdos variam de acordo com a sociedade, mas alguns são comuns a todas: a
linguagem.


   

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    c$ 

Já que na realidade subjetiva a socialização jamais se completa e os conteúdos


interiorizados são ameaçados ± a sociedade cria procedimentos de conservação ± para
manter simetria entre as realidades objetivas e subjetivas.

     c$ 
Apesar da interiorização da realidade inevitável, na socialização primária, o mundo da
vida cotidiana está ameaçado pelas situações marginais da experiência humana que não
podem ser incluídos na atividade diária.

1) Presença obsecante de metamorfoses - as lembranças

- e as sentidas como sinistras possibilidades

2) As ameaças das diferentes definições de realidades competindo entre si. Ex: (pág.

196).

O caráter mais ³Y    Y´ da socialização secundária ± é mais vulnerável à realidade


subjetiva ± é mais vulnerável aos desafios da realidade, porque sua realidade é menos
arraigada na consciência. Ex: (pág. 197)
A realidade da socialização secundária é menos ameaçada pelas situações marginais
porque elas não têm muita importância. Ex. A necessidade de conservação da vida ±
socialização primária e a necessidade de se conservar religioso, militar ± socialização
secundária.
Para que as interiorizações secundárias tenham um alto grau de persistência na realidade
perante situações marginais, é necessário intensificar e reforçar os procedimentos de
socialização concomitante.
Na socialização secundária não há um alto grau de identificação do indivíduo e o seu
conteúdo não tem a qualidade de inevitável ± Mas eles podem ser úteis na prática,
porque permitem seqüências de aprendizados racionais e emocionalmente controlados.
Para se criar técnicas que produzam a identificação do indivíduo e tornem a realidade
inevitável, há influência de fatores intrínsecos e extrínsecos. Ex. Socialização do pessoal
religioso. Objetivo ± intensificar a carga afetiva do processo de socialização ± acentuar
a realidade.


 

   
a) lotineira ± destina-se a manter a realidade da vida cotidiana.
b) Crítica ± manter a realidade em situações de crise.
- O objetivo da conservação da realidade subjetiva é afirmar a identidade e ter
coerência.
- O indivíduo pode ter sonhos perturbadores, sensações de estranheza com o que é
familiar. Precisa de confirmação implícita e explícita de sua identidade.
- Para reafirmar a vida subjetiva precisamos de outros significantes (são essenciais para
a confirmação da identidade ± elemento crucial da realidade. Os outros significativos
ocupam um lugar de destaque na conservação da realidade subjetiva (pág. 199).
- Os outros menos significativos ± funcionam como um 

. Também servem para
afirmar a identidade que é um elemento importante da realidade. Ex: A opinião de um
amigo íntimo (significante) é mais importante do que a opinião da cozinheira, do
ascensorista.
- Existe uma relação dialética entre os outros significativos e o coro na conservação da
realidade. Ou seja, há uma reciprocidade entre os fatores. Ex: Uma identificação muito
negativa do ambiente pode afetar a identificação fornecida pelos outros significativos.
³Y
 Y  Y 
 Y  (Y     )
  Y   !
 
  Y 
Y   Y
´. Ou, ao contrário, os outros significativos podem
ter efeito sobre o ambiente mais amplo. ³*Y   Y Y    Y Y
Y
Y YY Y     Y
   YY´.
- Para a conservação e confirmação da realidade subjetiva, se faz necessário o somatório
de todos os fatores da situação social do indivíduo, embora os outros significativos
tenham mais importância. Ex: A opinião de seu pai tem mais poder de confirmação da
realidade subjetiva do que a opinião de seu colega, a não ser que a opinião do colega
adquira mais densidade. Contudo, por exemplo, se muitas pessoas dizem que você está
magra, pode levar você a reconsiderar a opinião de seu marido, que sempre lhe acha
gorda. Se dez pessoas do coro têm a mesma opinião, que é contrária a do amigo, o
indivíduo passa a questionar a opinião que lhe é mais significativa.
- A cristalização que ocorre subjetivamente como resultado das várias definições da
realidade determinará o peso que é dado a definição da realidade adotada pelo
indivíduo e o peso dessa realidade que será maior ou menor conforme a incidência de
fatores. Ex: ³) Y  Y  Y Y Y  Y 
  YYYY  

 
   YYY  YYYY  Y  Y
 Y´. (pág. 202).
- A conversa (linguagem) é o veículo mais importante para a conversação da realidade,
porque  % &

  a realidade subjetiva.
- A maior parte da conservação da realidade na conversa é implícita (pág. 203) porque
se partilham os sentidos atribuídos as palavras, ou seja, uma realidade subjetiva do
mundo daqueles que conversam.
- A conversa casual  % uma coerência e acumulação ± casual, porque se refere a
rotina do mundo julgado verdadeiro. A perda da casualidade é a quebra da rotina e
uma ameaça a realidade considerada verdadeira. Ex: Levar o revólver (pág. 203).
- A conversa 
  a realidade. Abandona certas coisas e enfatiza outras. Aquilo
que nunca se fala torna-se vacilante. Ex: Ato sexual e falar dele.
- Inversamente, a conversa dá contornos firmes a questões apreendidas como vagas. Ex:
Você tem dúvidas sobre o assunto da aula. Essas dúvidas tornam-se mais reais quando
você as discute. Você se convence das dúvidas, que são objetivadas em sua
consciência.
- A conversa gera a realidade, pela situação face a face da realidade individual. ³ÎY

 YY  Y Y
Y
Y+  Y
 &
 Y
  Yl´.
Se é a mesma língua, mais ainda.
- A continuidade da conversa é outro elemento da conservação da realidade subjetiva.
Para enfrentar a ameaça de descontinuidade, utilizam-se técnicas: correspondência, e-
mail, etc.
- Há conversas que se diferenciam pela densidade da realidade que 
 


 . A freqüência tem um poder gerador de realidade. Ex: Intensidade
compensando freqüência - nas conversas privilegiadas como com psicólogos, padres,
autoridades. Elas têm um caráter cognoscitivo e normativo superior para o
interlocutor.
- Estruturas de plausibilidade ± delas depende a realidade subjetiva ± base social
específica e os processos sociais exigidos para a sua conservação. Ex: Você só
mantém sua auto-imagem de famoso se o meio social confirmar esta identidade. Você
se perceberá como estudante enquanto se relacionar com a escola, os livros.
- Quanto mais tempo se ficar apenas se correspondendo com uma pessoa, sem se falar
face a face, menor a conservação da realidade. Ex: Comunicação por correspondência,
namoros pela internet.
- É necessário contactar com grupos de referência para manter a realidade subjetiva. O
que é plausível ser real, possui vários elementos que configuram uma estrutura,
baseada na sociedade. Contudo, temos dúvidas, às vezes, do que é real. Se recorrermos
a estrutura de plausibilidade resolvemos logo, mas se estamos em um meio social
diferente do nosso, fica mais difícil.
- Em situações de crise ± utilizam-se as mesmas técnicas para a conservação da
realidade, só que as confirmações da realidade se tornam mais explícitas e intensas e a
própria sociedade ensina procedimentos específicos para estas situações. Podem ser de
caráter individual ou coletivo.

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- Caso extremo ± mudança de mundo ± exige uma re-socialização ± processo de
desmantelamento da estrutura nômica da realidade subjetiva e produzir a
identificação afetiva com quem socializa, a exemplo da socialização primária.
Necessita-se de uma base social (ou uma estrutura de plausibilidade) que sirva de
laboratório de transformação. Esta estrutura de plausibilidade é oferecida ao
indivíduo pelos outros significativos, com quem deve manter forte relação afetiva
(identificação) como na infância, com dependência emocional em relação aos outros.
Os outros representam a realidade, plausibilidade, desempenhando papéis definidos
de forma explícita e mediatizando o novo mundo. Ex: Conversão religiosa.
' 

  
 

Análises das interiorizações devem compreender as estruturas sociais. Seus conteúdos


são configurações sócio-estruturais.

Bem sucedidas - mais simetria entre as realidades objetivas e


subjetivas.
Socialização
Mal sucedidas - assimetria entre estas realidades.
Totalmente bem sucedidas ______________________________ Totalmente mal
sucedidas
(Inacessíveis) (Inacessíveis)

Ö  È   


 

   
  
 

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Neste caso, as identidades são pré-definidas e delineadas em alto grau. Cada pessoa é
o que se supõe que seja. As identidades são facilmente reconhecidas, como o fidalgo,
o camponês ± para os outros e para si mesmos. Não há problemas de identidade, mas
não quer dizer que o indivíduo seja feliz. Não há estratificação de identidades - o eu
mais profundo ou o eu mais superficial.

#
 

    

biográficos

lesultado de acidentes biológicos

sociais

A socialização primária ser prejudicada devido a deformações físicas, socialmente


estigmatizadas (³Y YY Y ´) ou causas biológicas (debilidade mental). ³,

 
   Y  Y 
 Y Y 
 Y   Y YY   
Y Y´ (pág. 218).
- Ele pode até reagir ao seu destino, com raiva, ressentimento, mas, fará isso se
percebendo como ser inferior aos outros. Estes sentimentos só confirmam sua
identidade socialmente definida, visto que, os superiores estão acima destas emoções.

- Socialização mal sucedida ± alto grau de assimetria entre as realidades subjetiva e


objetiva. O mundo de fato e o mundo interior. Esta assimetria não conseguirá
cristalizar-se na sociedade, não será institucionalizada, ou seja, não terá conseqüências
estruturais cumulativas. Por conseguinte, quaisquer auto-identificações contrárias ao
social que possam surgir na consciência do indivíduo, não possuem estruturas de
plausibilidade ± serão apenas fantasias.
- Só é possível mudar esta situação, se estes indivíduos congregarem-se em grupos
socialmente duráveis ± acarretará uma distribuição de conhecimento mais complexa e
começa a ser objetivada uma contra-realidade, ou seja, uma realidade diferente
daquela anteriormente instituída ± assim, o grupo iniciará sua própria socialização. O
grupo será a estrutura de plausibilidade.

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  c 


 
 
(


A socialização imperfeita pode ser resultado de:

a) Heterogeneidade do pessoal socializador - todos compartilham a mesma realidade,


porém, de perspectivas diferentes (pág. 221). São as diferenças de tipos sociais. Ex:
jurisdições particulares de papéis sexuais. A socialização imperfeita se dá pela
competição entre as definições da realidade, levantada a possibilidade de se escolher
entre elas ± a criança pode fazer a escolha errada.
b) Mediação de mundos muito diferentes por outros significativos, durante a
socialização primária.

c) Quando surge discordância entre a socialização primária e a secundária.

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