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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNIPAC

2º TRABALHO DE GEOLOGIA

ALUNO: DIMAS DANIEL


DE JESUS

IPATINGA
DEZEMBRO DE 2009
1- DEFINA HIDROGEOLOGIA
Devido aos diversos comportamentos diferenciados da água no
subterrâneo, criou-se então uma parte da geologia que estuda as águas
subterrâneas quanto ao seu movimento, volume, distribuição e qualidade,
chamada Hidrogeologia.

2- HÁ UMA SÉRIE DE VANTAGENS E DESVANTAGENS NA EXPLORAÇÃO


DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM RELAÇÃO ÀS ÁGUAS SUPERFICIAIS.
DESTAQUE AS PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS.
As principais vantagens são a qualidade; quantidade; proteção natural;
atende a todos os padrões de usos; baixo custo; vida útil de 20 anos em media
e impactos ambientais de baixa magnitude.
As principais desvantagens são recurso natural de difícil acesso e de
avaliação complexa; alto custo quando a perda de qualidade por poluição
antrópica; explotação inadequada pode causar acomodações, sismos ou ate
afundamentos de terreno; baixa velocidade pode elevar o conteúdo salino
dessas águas e falta de pessoal técnico especializado para atuar no setor.

3- O RECONHECIMENTO DA EXISTÊNCIA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA


COLOCA ALGUMAS QUESTÕES PRINCIPALMENTE RELACIONADAS À
SUA ORIGEM E À SUA FORMA DE OCORRÊNCIA. A PRESENÇA DE
ÁGUA EM SUPERFÍCIE ESTÁ LIGADA À EXISTÊNCIA DE UM CICLO,
REALIZADO PELAS MOLÉCULAS DE ÁGUA, CONHECIDO COMO CICLO
HIDROLÓGICO. DISSERTE SUCINTAMENTE ESTE CICLO.
Não e possível aumentar os recursos hídricos do planeta e o homem ainda
não e capaz de produzi-la. O que acontece é que a água que utilizamos e
constantemente reciclada. A medida que o sol aquece as superfícies, os mares
e os lagos milhões de litros de água são liberados para a atmosfera em forma
de vapor de água. Este fenômeno e conhecido por evaporação. Quando o
vapor de água sobe, arrefece e transforma-se em gotículas de água, formando
as nuvens. As gotas agrupam-se provocando a condensação do vapor de
água, e caem em forma de chuva. A chuva em absorvida e escoada pelo solo
que a transporta para os rios, lagos e mares repetindo todo o ciclo novamente.

4- APÓS CONHECERMOS O CICLO HIDROLÓGICO NOTAMOS QUE A


ORIGEM DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ESTÁ RELACIONADA À
INFILTRAÇÃO DE ÁGUAS SUPERFICIAIS. A PARCELA DE ÁGUA QUE SE
INFILTRA ATRAVÉS DA SUPERFÍCIE DO TERRENO, CONSTITUI TODA A
RESERVA DE ÁGUA NO SUBSOLO. EXISTEM FATORES QUE
CONTRIBUEM DIRETAMENTE PARA QUE OCORRA ESTA INFILTRAÇÃO.
DESCREVA QUATRO FATORES QUE FAZEM ESTA CONTRIBUIÇÃO.
Sua porosidade: A presença de argila no solo diminui sua porosidade, não
permitindo uma grande infiltração. Cobertura vegetal: Um solo coberto por
vegetação é mais permeável do que um solo desmatado. Inclinação do terreno:
em declividades acentuadas a água corre mais rapidamente, diminuindo o
tempo de infiltração. Tipo de chuva: Chuvas intensas saturam rapidamente o
solo, ao passo que chuvas finas e demoradas têm mais tempo para se
infiltrarem.

5- As águas subterrâneas preenchem os vazios dos solos e das rochas


existentes no subsolo. Nos solos a água ocorre preenchendo os poros,
enquanto que nas rochas a água pode preencher três tipos de vazios
diferentes. Descreva como funciona este preenchimento nas rochas, para
as rochas carbonáticas, porosas e cristalinas.
Nas rochas carbonáticas formam os AQÜÍFEROS CÁRSTICOS, pois
estes são os aqüíferos formados em rochas carbonáticas. Constituem um tipo
peculiar de aqüífero fraturado, onde as fraturas, devidas à dissolução do
carbonato pela água, podem produzir aberturas muito grande, criando, neste
caso, verdadeiros rios subterrâneos.
Nas rochas porosas a água armazenada nos espaços entre os grãos
criados durante a formação da rocha ou solo (rochas sedimentares). Formam
os AQÜÍFEROS POROSOS, pois ocorrem em rochas sedimentares
consolidadas, sedimentos inconsolidados e solos arenosos decompostos in
situ. Constituem os mais importantes aqüíferos, pelo grande volume de água
que armazenam, e por sua ocorrência em grandes áreas. Estes aqüíferos
ocorrem nas bacias sedimentares e em todas as várzeas onde se acumularam
sedimentos arenosos. Uma particularidade deste tipo de aqüífero é sua
porosidade quase sempre homogeneamente distribuída, permitindo que a água
flua para qualquer direção, em função tão somente dos diferenciais de pressão
hidrostática ali existente. Esta propriedade é conhecida como isotropia. Poços
perfurados nestes aqüíferos podem fornecer até 500 metros cúbicos por hora
de água de boa qualidade.
Nas rochas cristalinas formam os AQÜÍFEROS FRATURADOS OU
FISSURADOS, estes ocorrem em rochas ígneas e metamórficas. A capacidade
destas rochas em acumularem água está relacionada à quantidade de fraturas,
suas aberturas e intercomunicação. No Brasil a importância destes aqüíferos
está muito mais em sua localização geográfica, do que na quantidade de água
que armazenam. Poços perfurados nestas rochas fornecem poucos metros
cúbicos de água por hora.
6- O MOVIMENTO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA EM SUBSUPERFÍCIE SE DÁ
DA ZONA DE RECARGA, PASSANDO PELA ZONA DE CIRCULAÇÃO, ATÉ
A ZONA DE DESCARGA. QUANTO MAIOR FOR O TAMANHO DESTE
PERCURSO, MAIS LIMPA SERÁ A ÁGUA, POIS MAIOR SERÁ A SUA
FILTRAÇÃO MECÂNICA. ASSIM, DEFINA CADA UMA DESSAS ZONAS.
A área por onde ocorre o abastecimento do aqüífero é chamada zona de
recarga, que pode ser direta ou indireta. Zona de recarga Direta: é aquela onde
as águas da chuva se infiltram diretamente no aqüífero, através de suas áreas
de afloramento e fissuras de rochas sobrejacentes. Sendo assim, a recarga
sempre é direta nos aqüíferos livres, ocorrendo em toda a superfície acima do
lençol freático. Nos aqüíferos confinados, o reabastecimento ocorre
preferencialmente nos locais onde a formação portadora de água aflora à
superfície. Zona de recarga indireta: são aquelas onde o reabastecimento do
aqüífero se dá a partir da drenagem (filtração vertical) superficial das águas e
do fluxo subterrâneo indireto, ao longo do pacote confinante sobrejacente, nas
áreas onde a carga potenciométrica favorece os fluxos descendentes.
O escoamento de parte da água do aqüífero ocorre na zona de descarga.
Zona de descarga: é aquela por onde as águas emergem do sistema,
alimentando rios e jorrando com pressão por poços artesianos.

7- O CONHECIMENTO DO MOVIMENTO DA ÁGUA EM SUBSUPERFÍCIE É


MUITO IMPORTANTE VISTO QUE PERMITE SABER SE O LÍQUIDO SE
ENCONTRA EM EQUILÍBRIO OU MOVENDO-SE PARA UMA
DETERMINADA DIREÇÃO. VISTO ESTA NECESSIDADE, CONCEITUE A
LEI DE DARCY.
A lei de Darcy conforme desenvolvida inicialmente, aplicava-se a
escoamento unidimensional, contudo, ela pode ser generalizada para
escoamento em mais de uma direção (escoamento tridimensional) como
ocorre na prática com o fluxo da água subterrânea nos aqüíferos (conforme
figura 4). Desta forma a expressão inicial desenvolvida por Darcy:

7.1
pode ser generalizada para:

7.2
onde q é o vetor velocidade aparente formado por componentes nas três
direções principais de anisotropia (x, y, z), K é o tensor de condutividade
hidráulica e grad[h] é o gradiente da carga hidráulica que indica como varia a
carga hidráulica ao longo de cada uma das três direções. O sinal negativo da
equação equação (7.2) indica que o fluxo da água ocorre no sentido dos
potenciais decrescentes, ou seja, no sentido contrário ao gradiente de h .
Assim deduzimos o seguinte operador vetorial gradiente:

7.3
Gradiente é um operador que indica a taxa de variação de uma
grandeza escalar ao longo de cada um dos eixos. O vetor gradiente caracteriza
a variação de uma função no espaço, indicando sempre tanto o módulo quanto
à direção e o sentido da sua máxima variação direcional. Nos casos em que é
possível alinhar o sistema cartesiano de eixos com as
direções principais da condutividade hidráulica, a lei de Darcy para o
escoamento tridimensional pode ser representada através das seguintes
equações:

7.4

7.5

7.6
Para um meio anisotrópico, K passaria a ser um tensor de nove componentes
para um escoamento tridimensional e de quatro componentes para um
escoamento bidimensional, conforme equação matricial abaixo (simétrica):

7.7
Tensor é um conceito matemático mais abrangente do que um vetor.
Podemos dizer que o escalares e os vetores são tensores simplificados
(Tensor da condutividade hidráulica).

Figura 5 - Modelos de Condutividade Hidráulica


Apresar da condutividade hidráulica a rigor ser um tensor, na prática
geralmente é usada como escalar, devido à dificuldade de calcular todas as
componentes. Para escoamentos compressíveis, Hubbert (1940, modelos e
soluções estacionários) estendeu o conceito de carga piezométrica, para casos
onde r = r ×(p) introduzindo um potencial definido por:

7.8
Neste caso, a Lei de Darcy passa a ser:

7.9
Onde:

7.10
Mesmo nos casos onde haja necessidade de levar em conta o efeito da
“compressibilidade” da água, a lei de Darcy pode ser aplicada.
8. PARA DESCREVER A RELAÇÃO ENTRE A GEOLOGIA E A ÁGUA
SUBTERRÂNEA TEMOS DIVERSOS TERMOS USADOS QUE DEFINE ESTA
RELAÇÃO: AQÜÍFEROS (LIVRE E CONFINADO), AQUICLUDE, AQÜÍFUGO
E AQUITARDO. DEFINA CADA TERMO ACIMA E EXEMPLIFIQUE.
AQÜÍFEROS são corpos rochosos com propriedades de armazenar e
transmitir as águas subterrâneas (figura).

Os Aqüíferos se classificação em:


Aqüífero Livre: formação geológica permeável e parcialmente saturada de
água. É limitado na base por uma camada impermeável. O nível da água no
aqüífero está à pressão atmosférica. Sua superfície piezométrica é chamada
de superfície freática ou ainda de lençol ou nível freático. São os aqüíferos
mais comuns e mais explorados pela população. São também os que
apresentam maiores problemas de contaminação.
Aqüífero Confinado ou Artesiano: limitado no topo e na base por camadas
impermeáveis, apresenta a espessura da formação geológica totalmente
saturada, com a água submetida a uma pressão superior à pressão
atmosférica. Isso determina que o nível da água seja superior ao teto
confinante. Assim, nestes aqüíferos a camada saturada está confinada entre
duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis, de forma que a pressão da
água no topo da zona saturada é maior do que a pressão atmosférica naquele
ponto, o que faz com que a água suba no poço para além da zona aqüífera. Se
a pressão for suficientemente forte a água poderá jorrar espontaneamente pela
boca do poço. Neste caso diz-se que temos um poço jorrante. Há muitas
possibilidades geológicas em que a situação de confinamento pode ocorrer.
Aquicludes: são materiais também porosos, que contêm água nos seus
interstícios, muitas vezes atingindo até o grau de saturação, mas não permitem
a sua circulação. São rochas ou materiais essencialmente argilosos, nos quais
a água está firmemente fixada em poros de diminutas dimensões, por pressões
moleculares e tensões superficiais e a circulação é praticamente nula.
Aqüitardos: são materiais ou rochas porosas que, embora armazenem
quantidades significativas de água no seu interior, permitem a circulação
apenas de forma muito lenta. São incluídas neste grupo as argilas siltosas ou
arenosas.
Aqüífugos: são materiais impermeáveis, com baixíssimo grau de
porosidade, que tanto não contêm como não transmitem água. Incluem-se
neste grupo todas as rochas duras, cristalinas, metamórficas e vulcânicas, sem
fraturamento ou alteração. Esses materiais podem aparecer na natureza
isolados ou formando pacotes de dois ou mais estratos, ocorrendo em
diferentes profundidades, desde pouco metros, até dezenas ou centenas de
metros, possuindo espessuras métricas a decahectométricas e estruturando o
arcabouço hidrogeológico local ou regional.

9. A CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PODE TER


ORIGENS DIVERSAS, SENDO ATUALMENTE MAIS COMUNS AQUELAS
RELACIONADAS DIRETAMENTE ÀS ATIVIDADES INDUSTRIAIS,
DOMÉSTICAS E AGRÍCOLAS. CITE 3(TRÊS) EXEMPLOS DE ORIGENS DA
CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA ORIUNDAS DAS
ATIVIDADES CITADAS ACIMA.
Deposição de resíduos sólidos no solo, esgotos e fossas, vazamento de
substancias tóxicas.

10. EM QUALQUER PROJETO DE ENGENHARIA AS INVESTIGAÇÕES


COMPLETAS NECESSÁRIAS À SUA IMPLANTAÇÃO SÃO REALIZADAS
EM DIFERENTES ETAPAS. PODEMOS DESTACAR AS INVESTIGAÇÕES
DE RECONHECIMENTO, O ANTEPROJETO, O PROJETO BÁSICO, O
PROJETO EXECUTIVO E O ACOMPANHAMENTO. CADA ETAPA TEM SUA
IMPORTÂNCIA E OBJETIVA VERIFICAR SE A OBRA A SER REALIZADA
ESTÁ DE ACORDO COM O ESPERADO. OS OBJETIVOS DE UMA
INVESTIGAÇÃO SUBTERRÂNEA PODEM SER INDIVIDUAIS OU
CONJUNTOS. DENTRE OS OBJETIVOS, CITE 3 QUE VOCÊ JULGA
IMPORTANTE.
Poços, pois permitem a analise das paredes do solo e do fundo das
escavações; Nível de água que permitir saber o nível de água e a Sondagem
mista que permite um ensaio realizado a cada metro de sondagem e consegue
perfurar rochas.

11. OS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO PODEM SER:


INDIRETOS – SÃO AQUELES EM QUE A DETERMINAÇÃO DAS
PROPRIEDADES DAS CAMADAS É FEITA ATRAVÉS DA
INTERPRETAÇÃO DE CERTAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS DIVERSOS
HORIZONTES GEOLÓGICOS. SÃO CONHECIDOS COMO MÉTODOS
GEOFÍSICOS.
SEMI-DIRETOS – AQUELES QUE FORNECEM INFORMAÇÕES, VIA
CORRELAÇÕES INDIRETAS, SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DOS
TERRENOS, SEM, CONTUDO POSSIBILITAREM A COLETA DE
AMOSTRAS;
DIRETOS – AQUELES QUE PERMITEM OBSERVAR E TER CONTATO
DIRETO COM O SOLO OU ROCHA E OBTER AMOSTRAS PARA ANÁLISE
E ENSAIOS;
OS MÉTODOS DIRETOS SE DIVIDEM EM DOIS GRUPOS: MANUAIS E
MECÂNICOS. ESCREVA COMO É O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
ATRAVÉS DE POÇOS, TRADOS MANUAIS E TRADOS MECÂNICOS. JÁ
OS MÉTODOS SEMI-DIRETOS.
MANUAIS: Poços, Trincheiras, Trados Manuais
- Poços a pá e picareta
• Exame visual de camadas do subsolo ao longo de suas paredes.
• A profundidade é limitada pela presença de nível d'água (NA) (profundidade
máxima = 4 a 5 m)
• Permite retirada de amostras deformadas ou indeformadas (em blocos ou
anéis).
• Pode ser utilizado para todos os tipos de solo.
• O tempo e o custo são limitações também.
• Equipamento: pá, picareta, balde, sarrilho, bomba d’água (para o
rebaixamento do NA).
- Trincheiras
• Exposição contínua do subsolo ao longo da seção de uma encosta
natural, áreas de empréstimos, etc, utilizando escavadeiras.
• Utilizada para grandes estruturas, como barragens.

- Trados Manuais
• Investigação preliminar das condições geológicas superficiais.
• Avanço da perfuração para o ensaio de penetração.
• Mudanças de camadas (até 10,00 m).
• Tipos de trado: cavadeira, torcida ou helicoidal.
• Utilizados em solos que não necessitam de revestimento e são secos
(argilas)
• Os resultados são apresentados na forma de perfis individuais.
• Utilizados em estudo de jazidas.
• A energia para a rotação dos trados depende do tipo e tamanho do
trado e do tipo de solo a ser penetrado (energia hidráulica, mecânica
ou peso).
• Diâmetro dos trados: entre 75 a 300 mm.
• Não penetram em camadas de pedregulhos (mesmo de pequena
espessura), pedras ou matacões, solos abaixo d NA e em areias
muito compactas.
• Uso de bentonita para segurar as paredes do furo.
• Apresentação dos resultados: perfis individuais ou tabelas.
Perfil longitudinal do subsolo, segundo o alinhamento de sondagens a
trado, em estudos de jazidas.
MECÂNICOS
- Sondagem à percussão com circulação de água - SPT (Standard Penetration
Test).
- Sondagem à percussão com circulação de água, complementada com
medidas de torque - SPT-T.
- Ensaio de penetração de cone - CPT (Cone Penetration Test).
- Ensaio de penetração de cone com medida de pressão neutra (ou piezocone)
CPT – U.
- Sondagem Rotativa
- Sondagem Mista
- Sondagem especial com extração de amostras indeformadas

- Sondagem SPT
Equipamento:
- Tripé com sarilho, roldana e cabo.
- Tubos de revestimento (φ = 2 ½”, 3”, 4”, 6”).
- Haste de aço para avanço (φint = 25 mm e φext = 33,7 mm)
- Martelo para cravação das hastes de perfuração e tubos de revestimento (P = 65
kg)
- Amostrador padrão (φint = 34,9 mm e φext = 50,8 mm)
- Conjunto motor – bomba para circulação de água
- Trépano ou peça de lavagem
- Trado concha (100 mm)
- Materiais acessórios e ferramentas gerais
Operações:
- Processo de perfuração
- Amostragem a cada metro
- Ensaio de penetração dinâmica

12. LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS TECNOLOGIAS DE REMEDIAÇÃO


PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA CONTAMINADA, ESCOLHA UMA
TECNOLOGIA ABAIXO E DISSERTE SOBRE, APRESENTANDO O SEU
PRINCÍPIO E AS SUA VANTAGENS E DESVANTAGENS QUANDO
HOUVER BIOVENTILAÇÃO; BIORREMEDIAÇÃO E TRATAMENTO TÉRMICO
IN-SITU DO SOLO

A biorremediação consiste na transformação ou destruição de contaminantes


orgânicos por decomposição biológica, pela ação de microrganismos de
ocorrência natural no solo (bactérias, fungos e protozoários). Estes
microrganismos são capazes de biodegradar poluentes tóxicos, para obtenção
de energia (alimento), em substâncias como dióxido de carbono, água, sais
minerais e gases (metano e sulfeto). Dentre os compostos biodegradáveis
incluem-se os hidrocarbonetos derivados do petróleo , os presevantes de
madeira (creosoto e pentaclorofenol), os solventes halogenados e os
pesticidas. O contaminante funciona como fonte de carbono para os
microrganismos, sendo necessário o fornecimento de nutrientes como
nitrogênio e fósforo, bem como um agente oxidante, que funcione como
receptor de elétrons, além de outros nutrientes específicos para cada
contaminante.
- Vantagens:
· habilidade dos microrganismos de biodegradar substâncias perigosas ao
invés de meramente transferir o contaminante de um meio para outro;
· eficiente em meios homogêneos e de textura arenosa;
· Baixo custo comparativamente a outras técnicas de remediação, se os
compostos forem facilmente degradáveis;
· A tecnologia pode ser considerada como destrutiva dos contaminantes;
· Permite atingir concentrações alvo ambientalmente aceitáveis para o solo
(destruindo a maior parte dos compostos biodisponíveis).
- Desvantagens
· Para os compartimentos água e ar, maior dificuldade de aclimatação dos
microrganismos;
· Limitações de escala para aplicação in situ;
· Biodisponibilidade na zona saturada;
· Limitações em função de heterogeneidades em subsuperfície;
· Possibilidade de colmatação do meio poroso devido ao crescimento de
biomassa;
· Inibição por compostos competidores (a exemplo do MTBE na presença de
BTEX);
· Possibilidade de formação de sub-produtos tóxicos.
- Biorremediação “in situ” do solo
10. EM QUALQUER PROJETO DE ENGENHARIA AS INVESTIGAÇÕES
COMPLETAS NECESSÁRIAS À SUA IMPLANTAÇÃO SÃO REALIZADAS
EM DIFERENTES ETAPAS. PODEMOS DESTACAR AS INVESTIGAÇÕES
DE RECONHECIMENTO, O ANTEPROJETO, O PROJETO BÁSICO, O
PROJETO EXECUTIVO E O ACOMPANHAMENTO. CADA ETAPA TEM SUA
IMPORTÂNCIA E OBJETIVA VERIFICAR SE A OBRA A SER REALIZADA
ESTÁ DE ACORDO COM O ESPERADO. OS OBJETIVOS DE UMA
INVESTIGAÇÃO SUBTERRÂNEA PODEM SER INDIVIDUAIS OU
CONJUNTOS. DENTRE OS OBJETIVOS, CITE 3 QUE VOCÊ JULGA
IMPORTANTE.
Nível de água que permitir saber o nível de água; Poços, pois permitem a
analise das paredes do solo e do fundo das escavações; e a Sondagem mista
que permite um ensaio realizado a cada metro de sondagem e consegue
perfurar rochas.

11. OS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO PODEM SER:


INDIRETOS – SÃO AQUELES EM QUE A DETERMINAÇÃO DAS
PROPRIEDADES DAS CAMADAS É FEITA ATRAVÉS DA
INTERPRETAÇÃO DE CERTAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS DIVERSOS
HORIZONTES GEOLÓGICOS. SÃO CONHECIDOS COMO MÉTODOS
GEOFÍSICOS.
SEMI-DIRETOS – AQUELES QUE FORNECEM INFORMAÇÕES, VIA
CORRELAÇÕES INDIRETAS, SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DOS
TERRENOS, SEM, CONTUDO POSSIBILITAREM A COLETA DE
AMOSTRAS;
DIRETOS – AQUELES QUE PERMITEM OBSERVAR E TER CONTATO
DIRETO COM O SOLO OU ROCHA E OBTER AMOSTRAS PARA ANÁLISE
E ENSAIOS;
OS MÉTODOS DIRETOS SE DIVIDEM EM DOIS GRUPOS: MANUAIS E
MECÂNICOS. ESCREVA COMO É O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO
ATRAVÉS DE POÇOS, TRADOS MANUAIS E TRADOS MECÂNICOS. JÁ
OS MÉTODOS SEMI-DIRETOS.
MANUAIS: Poços, Trincheiras, Trados Manuais
- Poços a pá e picareta
• Exame visual de camadas do subsolo ao longo de suas paredes.
• A profundidade é limitada pela presença de nível d'água (NA) (profundidade
máxima = 4 a 5 m)
• Permite retirada de amostras deformadas ou indeformadas (em blocos ou
anéis).
• Pode ser utilizado para todos os tipos de solo.
• O tempo e o custo são limitações também.
• Equipamento: pá, picareta, balde, sarrilho, bomba d’água (para o
rebaixamento do NA).

- Trincheiras
• Exposição contínua do subsolo ao longo da seção de uma encosta
natural, áreas de empréstimos, etc, utilizando escavadeiras.
• Utilizada para grandes estruturas, como barragens.

- Trados Manuais
• Investigação preliminar das condições geológicas superficiais.
• Avanço da perfuração para o ensaio de penetração.
• Mudanças de camadas (até 10,00 m).
• Tipos de trado: cavadeira, torcida ou helicoidal.
• Utilizados em solos que não necessitam de revestimento e são secos
(argilas)
• Os resultados são apresentados na forma de perfis individuais.
• Utilizados em estudo de jazidas.
• A energia para a rotação dos trados depende do tipo e tamanho do
trado e do tipo de solo a ser penetrado (energia hidráulica, mecânica
ou peso).
• Diâmetro dos trados: entre 75 a 300 mm.
• Não penetram em camadas de pedregulhos (mesmo de pequena
espessura), pedras ou matacões, solos abaixo d NA e em areias
muito compactas.
• Uso de bentonita para segurar as paredes do furo.
• Apresentação dos resultados: perfis individuais ou tabelas.
Perfil longitudinal do subsolo, segundo o alinhamento de sondagens a
trado, em estudos de jazidas.
MECÂNICOS
- Sondagem à percussão com circulação de água - SPT (Standard Penetration
Test).
- Sondagem à percussão com circulação de água, complementada com
medidas de torque - SPT-T.
- Ensaio de penetração de cone - CPT (Cone Penetration Test).
- Ensaio de penetração de cone com medida de pressão neutra (ou piezocone)
CPT – U.
- Sondagem Rotativa
- Sondagem Mista
- Sondagem especial com extração de amostras indeformadas

- Sondagem SPT
Equipamento:
- Tripé com sarilho, roldana e cabo.
- Tubos de revestimento (φ = 2 ½”, 3”, 4”, 6”).
- Haste de aço para avanço (φint = 25 mm e φext = 33,7 mm)
- Martelo para cravação das hastes de perfuração e tubos de revestimento (P = 65
kg)
- Amostrador padrão (φint = 34,9 mm e φext = 50,8 mm)
- Conjunto motor – bomba para circulação de água
- Trépano ou peça de lavagem
- Trado concha (100 mm)
- Materiais acessórios e ferramentas gerais
Operações:
- Processo de perfuração
- Amostragem a cada metro
- Ensaio de penetração dinâmica

12. LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS TECNOLOGIAS DE REMEDIAÇÃO


PARA ÁGUA SUBTERRÂNEA CONTAMINADA, ESCOLHA UMA
TECNOLOGIA ABAIXO E DISSERTE SOBRE, APRESENTANDO O SEU
PRINCÍPIO E AS SUA VANTAGENS E DESVANTAGENS QUANDO
HOUVER BIOVENTILAÇÃO; BIORREMEDIAÇÃO E TRATAMENTO TÉRMICO
IN-SITU DO SOLO

A bioventilação é uma técinca de remediação “in situ”, baseada na


degradação de contaminantes orgânicos adsorvidos no solo pela ação de
microrganismos de ocorrência natural. Na bioventilação, a atividade destes
microrganismos é melhorada pela introdução de um fluxo ar (oxigênio) na zona
não saturada, usando poços de injeção ou extração e caso necessário,
adicionando-se macronutrientes ao meio. A bioventilação é eficiente no
tratamento de qualquer contaminante degradável em meio aeróbico,
particularmente é muito efetiva na remediação de solos contaminados por
hidrocarbonetos de petróleo, sendo mais recomendada para locais onde
ocorreu a liberação de compostos com peso molecular médio (diesel).
As principais vantagens do método de bioventilação são:
· utilização de equipamentos de fácil aquisição e instalação,
· minimização da extração de vapores, com redução dos custos de seu
tratamento,
· pode ser implantando sem causar grande impacto na operação da área,
· atua em áreas de difícil acesso.
Como principais desvantagens ressalta-se a sua não aplicabilidade onde as
concentrações de contaminantes impedem a biodegradação ou em solos com
baixa permeabilidade, não possibilitando que metas de remediação muito
baixas sejam atingidas.

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