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DOS DEFEITOS DO NEGÓCIO
JURÍDICO – DO ERRO
Sumário: 22.1 – Apresentação. 22.1.1 – Ausência total da vontade.
22.2 – Existência de uma vontade manifestada. 22.3 – Erro e
ignorância (conceito). 22.4 – Pressupostos do erro. 22.4.1 – Erro
substancial. 22.4.1.1 – Erro sobre à natureza do ato. 22.4.1.2 – Erro
sobre o objeto principal da declaração no que tange à sua
identificação (error in corpus). 22.4.1.3 – Erro sobre algumas
qualidades essenciais do objeto adquirido (error in substancia).
22.4.1.4 – Erro sobre as qualidades essenciais de determinada
pessoa. 22.4.2 – A escusabilidade do erro. 22.5 – Espécies de erro.
22.6 – Erro de fato e erro de direito. 22.7 – Transmissão errônea da
vontade por instrumento ou por interposta pessoa. 22.8 – Motivos que
dão origem ao negócio jurídico (falso motivo).
22.1 APRESENTAÇÃO
O negócio jurídico, para ter eficácia, depende da manifestação
da vontade do agente. Somente quando ela for manifestada,
exteriorizada, é que passa a ter influência na ordem jurídica. Mas, a
manifestação deve revelar exatamente a vontade do sujeito, tanto que,
se essa vontade não corresponder ao desejo do agente, havendo um
desvio da vontade de ação, o negócio jurídico torna-se suscetível de
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nulidade ou anulação.
22.1.1 Ausência total da vontade
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Hipnose = estado particular que se caracteriza pelo sono nervoso e pela
sugestão; sono provocado por meios artificiais.
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Ob. e vol. cits., p. 226
209
Ob. cit., vol. IV, p. 271
210
Introdução, n. 314, Forense, Rio, p. 389
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O negócio jurídico e sua teoria geral, Saraiva, São Paulo, 1995, p. 248.
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Pamplona Filho212.
22.5 ESPÉCIES DE ERRO
O erro pode ser substancial ou acidental. O primeiro vicia o
ato em sua substância, ou seja, influi decisivamente no consentimento
do declarante de tal modo que, se soubesse do verdadeiro estado da
coisa, o negócio jurídico não ocorreria. O último, no dizer de Clóvis
Beviláqua, “é o que recai sobre as qualidades secundárias do objeto
ou sobre os motivos do ato, quando não são eles as causas
determinantes da declaração da vontade”. É aquele que não influi na
validade do negócio jurídico. Se adquiro, por exemplo, um carro de
cor amarela, quando ele é de cor azul, não altero a validade do
negócio, pois o erro recai sobre as qualidades secundárias do objeto.
“O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a
declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu
contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou
pessoa cogitada” (CC, art. 142).
Só o erro substancial tem o condão de anular o ato. “É
anulável o ato jurídico por erro substancial, escusável e real, capaz de
viciar a vontade de quem o pratica (art. 147, II, do CC-16)” (in RT
666/147).
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Ob. e vol. cits., p. 358.
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