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Prefeitura
Municipal de
Curitiba
Instituto
Municipal de
Administração
Pública – IMAP
Área:
Desenvolvimento
Social
Luciano Ducci
Prefeito Municipal
Elaboração:
Lycia Tramujas Vasconcellos Neumann
19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Lycia Tramujas Vasconcellos Neumann
Oficina ministrada para técnicos da Prefeitura Municipal de Curitiba - 2010
Objetivos da Oficina
Há dois propósitos principais para esta oficina:
1
19/05/2010
Agenda de Trabalho
Esta oficina foi dividida em 2 partes:
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 1: Elaboração de Políticas
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19/05/2010
Para reflexão
Alinhamento Conceitual
Políticas, programas e projetos
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Políticas institucionais
Política é como a organização decide atuar com relação
a determinados temas.
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Para reflexão
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Políticas Sociais
Do Estratégico ao Operacional
POLÍTICA
PROGRAMAS
PROJETOS
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19/05/2010
Do Estratégico ao Operacional
Ciclo de um Projeto
Design Estratégico
da Política
Reformulação,
expansão,
Formulação do Programa/ Projeto redução,
encerramento.
Início da Implementação
operacionalização
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19/05/2010
3. Implementação
Elaboração dos planos, programas e projetos que permite
executar a política.
4. Avaliação
Compara os fins alcançados aos meios mobilizados e aos
objetivos inicialmente estabelecidos.
Elaborando Políticas
Baseado na metodologia de
“Policy Analysis” de Eugene Bardach
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19/05/2010
2. Colete as evidências
4. Selecione os critérios
5. Projete os resultados
7. Tome a decisão
1. Defina o problema
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19/05/2010
1. Defina o problema
2. Colete evidências
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19/05/2010
2. Colete evidências
Dados: são fatos ou representação de fatos sobre o mundo. São
normalmente valores, medidas, estatísticas, mas podem ir além
disso.
Informações: são formadas por um conjunto de dados
devidamente ordenados e organizados de forma a terem
significado.
Evidências: tudo aquilo que pode ser usado para provar que uma
determinada afirmação é verdadeira ou falsa.
2. Colete evidências
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19/05/2010
3. Construa alternativas
Pense nas diferentes políticas, cursos de ação ou estratégias de
intervenção que podem ser adotadas para minimizar o problema.
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19/05/2010
5. Projete os resultados
5. Projete os resultados
Elabore uma matriz de resultados, cruzando alternativas
com os critérios selecionados:
Cuidado:
Deve ficar claro nos critérios a unidade e o “valor” que será considerado na
análise dos resultados (ex: % de redução de emissão de gases, ou tempo de
implantação em meses).
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19/05/2010
7. Decida
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19/05/2010
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19/05/2010
O produto final
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 2: Tendências em Projetos Sociais
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19/05/2010
Projeto - conceito
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19/05/2010
Programa - conceito
Programa é um conjunto de projetos de caráter institucional,
com diretrizes bem definidas, voltado para um ou mais
objetivos de uma instituição.
Geralmente se acha sob a responsabilidade de um coordenador ou
equipe de coordenadores
Para Reflexão
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19/05/2010
Para reflexão
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19/05/2010
Projetos Sociais
Descontinuidade de ações;
Tendências e desafios:
Ênfase na ação local;
Gestão compartilhada;
Flexibilização de programas e serviços;
Gestão em rede;
Participação social nas decisões, controle e execução de
projetos ou programas.
(baseado em Stephanou, s.d.)
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Rede - conceito
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Redes: componentes
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19/05/2010
Para reflexão
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19/05/2010
Mudança de Olhar
deficiências e necessidades
talentos e recursos
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19/05/2010
De “máquinas de refrigerante”...
De um lado estão as instituições públicas e privadas que
desenvolvem projetos e programas sociais baseados nas
deficiências e necessidades das comunidades e dos
beneficiários das ações.
Atuando como meros provedores de serviços, as instituições
são como “máquinas de refrigerante”: ao terem seus botões
acionados, ofertam produtos e serviços baseados em modelos
padrão e desenvolvidos para “consertar” pessoas e suas
realidades.
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19/05/2010
Para reflexão
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19/05/2010
Parceria
O que é e como construir
Parceria - conceito
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19/05/2010
COOPERAÇÃO
CONSULTA
INFORMAÇÃO
Colaboração
Segredos e desafios
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19/05/2010
Colaboração
Para reflexão
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19/05/2010
Tipos de colaboração
Dentro da hierarquia de uma organização, as
colaborações podem ser:
Interinstitucional no nível estratégico – com o propósito
maior de coordenação de programas e serviços
Interinstitucional no nível operacional – com o objetivo de
criar uma rede entre os prestadores de serviço
Intrainstitucional – quando envolve parcerias entre os vários
níveis hierárquicos de uma mesma organização
Técnico-família – quando a parceria é criada com as
famílias para prover serviços mais efetivos e
individualizados aos beneficiários.
(adaptado de Hodges, Nesman & Hernandez, 1999)
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19/05/2010
Articulação ≠ Integração
Para reflexão
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19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 3 – Planejamento de Projetos Sociais
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19/05/2010
Para reflexão
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19/05/2010
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19/05/2010
2º momento:
Redação: é um exercício de síntese do processo anterior. Nele, é
melhor contar com poucas pessoas do grupo. Tudo que foi
produzido no tempo anterior será agrupado em um roteiro que
demonstre, de modo objetivo, o que será realizado.
(adaptado de Silva, 2010)
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19/05/2010
TOC - Origens
Inicialmente usada como ferramenta de avaliação, a Teoria da
Tranformação vem sendo aprimorada e disseminada como uma
ferramenta simples e prática que ajuda a retratar a complexidade
envolvida em promover efetivas tranformações sociais.
Resultados: conceito
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19/05/2010
Exemplo do cotidiano
Situação: Você está com uma dor de cabeça terrível. O
que fazer?
Qual é o resultado?
Para reflexão
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19/05/2010
A relação de causalidade
TOC - Conceitos
A Teoria da Transformação define todos os marcos que
são necessários para o alcance de um objetivo de longo
prazo.
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19/05/2010
O caminho da transformação
Visão de
Futuro
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19/05/2010
Finalidades da TOC
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19/05/2010
Para reflexão
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19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 4 – Redação e Gestão de Projetos Sociais
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19/05/2010
5W: for What Para que Que diferença o projeto vai fazer
6W: When Quando Quando o projeto acontecerá
7W: Where Onde Onde o projeto acontecerá
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19/05/2010
Estrutura do projeto
1. Apresentação – identificação e histórico da instituição proponente (ressaltar se há parceiros
na execução)
2. Justificativa – apresentação das razões para a realização do projeto (caractericação do
problema)
3. Proposta – o que é o projeto, o que ele se propõe a realizar
4. Objetivos – o que se quer transformar a partir do projeto (normalmente apresentados em
Geral e Específicos)
5. Metas - apresentação dos resultados a serem atingidos pelo projeto (quantitativos e
qualitativos)
6. Metodologia – as ações revistas para a realização do projeto (devem ser claramente
descritas e relacionadas aos objetivos específicos)
7. Público-alvo – identificação do(s) público(s) ao qual o projeto se destina
8. Localização – descrição da comunidade ou local onde aconterá o projeto
9. Cronograma – apresentação das etapas ou principais ações do projeto na linha do tempo
10. Orçamento - iIndicação dos recursos financeiros necessários para execução do projeto, com
valores unitários e totais.
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19/05/2010
Planejamento
Avaliação
Controle Desenvolvimento
Marco
Zero
Elaboração do Implementação
Projeto,
Negociação
Análise Avaliação de
Situacional Processo
Institucionalização
Avaliação de
Replicação Utilização Resultado
Comunicação
(adaptado de Marino e Cancellier, 2004)
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19/05/2010
A Implementação do Projeto
IMPACTOS
RESULTADOS
PRODUTOS
ATIVIDADES
RECURSOS
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19/05/2010
A Visualização
É um instrumento importante no desenvolvimento de um
trabalho participativo porque facilita o processo de comunicação,
ao mesmo tempo que objetiva o trabalho do grupo.
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19/05/2010
voluntários)
esperadas por
PRIORITÁRIAS
A Relação de Causalidade
OBJETIVO GERAL
IMPACTO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
RESULTADOS
ESTRATÉGIAS
PRODUTOS
ATIVIDADES
PARA QUE FAZ
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19/05/2010
MLGP ≠ TOC?
Modelos Lógicos de Gestão ilustram os componentes
do programa e construí-los ajuda os vários atores a
identificarem claramente os resultados esperados,
recursos que estão sendo alocados e atividades que
serão desenvolvidas.
Teorias da Transformação buscam ligar resultados
esperados às atividades do projeto para explicar como
as transformações desejadas vão acontecer.
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19/05/2010
TOC + MLGP?
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19/05/2010
Para Reflexão
“Se você não sabe para onde está indo, como vai saber
quando chegar lá? “
(Yogi Berra)
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 5 – Gestão com Foco em Resultados
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19/05/2010
Foco claro
MLGP
Consistência
Persistência
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19/05/2010
voluntários)
esperadas por
PRIORITÁRIAS
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19/05/2010
Os Componentes do MLGP
Questões Prioritárias:
As questões ou problemas que o projeto quer
resolver ou minimizar.
Os Componentes do MLGP
Objetivo Geral –
É a contribuição maior que o projeto fará e que deve
corresponder à solução ou redução do problema central
identificado nas questões prioritárias.
É a missão do projeto!
Exemplo:
Problema – Alta incidência de mortalidade infantil na região X.
Objetivo Geral – Reduzir a mortalidade infantil na região X.
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19/05/2010
Os Componentes do MLGP
Objetivos Específicos:
O que o projeto espera alcançar para realizar seu
Objetivo Geral.
Os Componentes do MLGP
Estratégias:
As alternativas de ação escolhidas para o alcance dos
objetivos propostos.
Refletir sobre as estratégias ajuda a clarificar o
propósito das atividades realizadas e a garantir mais
qualidade nos processos de trabalho.
Atividades:
Ações que o projeto realiza, dentro de cada estratégia,
para alcançar os objetivos específicos
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19/05/2010
Os Componentes do MLGP
Produtos:
Bens ou serviços criados ou fornecidos pelo projeto
através de suas atividades e a quem beneficiam.
Exemplo:
Atividade – Oferecer cursos de inglês para os jovens.
Produtos – Cursos oferecidos
Jovens beneficiados
Os Componentes do MLGP
Resultados:
Benefícios ou transformações para os participantes
gerados durante ou logo após sua participação no
programa.
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19/05/2010
Os Componentes do MLGP
Impactos:
Benefícios ou transformações de médio e longo prazo
para os participantes e beneficiários indiretos do projeto.
Os Componentes do MLGP
Recursos – Os recursos financeiros, humanos, materiais e
tecnológicos com os quais o projeto/ programa conta para
realizar suas atividades.
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19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 6 – Avaliação como Instrumento de Gestão
Alinhamento Conceitual
Avaliação
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19/05/2010
Conceito de avaliação
Do dicionário:
No início, Deus criou a Terra e o Céu. Ele olhou para tudo que havia criado e disse: “isso
como você sabe que o que criou é muito bom? Qual são seus critérios, e que dados usou
para fazer seu julgamento? Que impactos estava esperando ter com esta criação? O
Senhor não está perto de mais de todo o trabalho para fazer um julgamento imparcial?
Deus pensou sobre todas essas questões durante o dia todo e seu descanso foi
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19/05/2010
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19/05/2010
Para Reflexão
Definições
Monitoramento
Processo contínuo de coleta e análise de dados
implementado para avaliar um projeto (programa ou política)
e compará-lo com a performance esperada.
Avaliação
Análise sistemática e objetiva dos resultados alcançados por
um projeto, programa ou política, realizada com o objetivo
de avaliar sua relevância, coerência, a eficiência da
implementação, sua efetividade e impacto, e sua
sustentabilidade.
(Instituto do Banco Mundial, s.d.)
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19/05/2010
Monitoramento ≠ Avaliação
Monitoramento Avaliação
Atividade de gestão interna e Atividade interna ou externa
contínua
Acontece durante a implementação Pode acontecer antes, durante ou
do projeto depois da implementação de um
projeto
Compara o que está sendo realizado Com base em dados levantados pelo
com o que foi planejado monitoramento e outras fontes, julga o
desempenho de um projeto de acordo
com critérios pré-estabelecidos
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19/05/2010
Avaliação de Programas
Tipos de Avaliação
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19/05/2010
Para Reflexão
Desmistificando a Avaliação
Avaliação como Instrumento de Gestão
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19/05/2010
Para Reflexão
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19/05/2010
Mudança de Paradigma
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19/05/2010
Marco
Zero
Elaboração do Implementação
Projeto,
Negociação
Análise Avaliação de
Situacional Processo
Institucionalização
Avaliação de
Replicação Utilização Resultado
Comunicação
(baseado em Marino e Cancellier, 2004)
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19/05/2010
Análise Situacional
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19/05/2010
Avaliação de Processo
Avaliação de Resultados
A avaliação de resultados analisa os benefícios/transformações
proporcionados aos participantes (que são resultantes dos
esforços do projeto) durante e/ou logo após a sua participação no
mesmo.
Deve ser realizada a partir da fase intermediária e próximo ao final do
projeto.
Pode-se também avaliar os resultados do projeto junto aos parceiros,
equipe responsável e outros stakeholders.
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19/05/2010
Parâmetros de Qualidade
Standards of Evaluation
Parâmetros de Qualidade
Princípios orientadores desenvolvidos em 1994 por um Comitê
formado por 16 associações profissionais dos Estados Unidos
(hoje aceitos por avaliadores em todo o mundo)
Um processo avaliativo de qualidade deve ter 4 atributos:
Utilidade – voltado para responder reais necessidades de
informação dos seus usuários
Viabilidade – realizado de maneira realística, prudente,
diplomática e moderada
Propriedade – conduzido dentro de normas legais e éticas,
respeitando todos os envolvidos no processo
Precisão – produzindo informações tecnicamente adequadas
sobre aspectos que determinam o mérito e a relevância do
programa avaliado.
(Chianca, Marino e Schiesari, 2001)
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19/05/2010
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19/05/2010
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19/05/2010
A Lógica da AFU
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19/05/2010
Avaliação = entendimentos
compartilhados
A avaliação depende de e facilita uma comunicação mais
clara entre os atores.
Entendimentos compartilhados são especialmente importantes
no que se refere a resultados esperados
(Que resultados especificamente vocês estão comprometidos a alcançar? E
como vocês saberão se vocês os alcançaram?).
(adaptado de Patton,1997)
A Avaliação Participativa
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19/05/2010
Princípios da Avaliação
Participativa
O processo de avaliação envolve os participantes em um
aprendizado sobre a lógica e as técnicas de avaliação.
o Para isso, os participantes aprendem, por exemplo, sobre: o
estabelecimento de objetivos, a definição de prioridades, a
formulação de perguntas, a interpretação de dados, decisões com
base em evidências, e as conexões entre processos e resultados.
Princípios da Avaliação
Participativa
Todos os aspectos da avaliação, incluindo os dados, fazem
sentido para os participantes.
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19/05/2010
Para reflexão
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 7 – Construindo uma avaliação
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19/05/2010
Planejando a avaliação
Passo a passo de uma avaliação formal,
interna e formativa de um programa ou
projeto
Avaliação formal
“Avaliação formal é:
um julgamento (porque envolve valores)
sistemático (porque baseia-se em critérios e procedimentos
previamente reconhecidos)
dos processos ou dos produtos
de uma política, programa ou projeto,
tendo como referência critérios explícitos, a fim de contribuir
para
o seu aperfeiçoamento, a melhoria do processo decisório, o
aprendizado institucional e/ou o aumento da accountability.
(Rua, 2000)
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19/05/2010
Avaliação formativa
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19/05/2010
Avaliação somativa
Plano de Trabalho
• Formação da equipe de avaliação
• Análise de Avaliabilidade
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19/05/2010
A Avaliação de Projetos e o
Modelo Lógico
Uma efetiva avaliação de projeto faz mais do que coletar,
analisar e reportar dados. Ela permite que os stakeholders
tenham acesso e usem as informações para continuamente
aprender sobre e aprimorar os projetos nos quais estão
envolvidos.
O uso de avaliação e de modelos lógicos dos projetos resulta
em melhor planejamento, oportunidades de aprendizado,
melhor documentação dos resultados e um conhecimento
compartilhado sobre o que está funcionando e porque.
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19/05/2010
2. Elaboração do MLGP
consta no papel.
3. Análise de Avaliabilidade
É um processo que tem por objetivos: clarificar
informações sobre o design do programa/ projeto,
explorar sua realidade e ajudar a redefinir sua estrutura,
antes que seja feita a avaliação de seus resultados.
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19/05/2010
As Etapas da Análise de
Avaliabilidade
Etapa 1: Conhecendo o programa
Identificação e análise da teoria ou lógica do projeto para avaliar
se as percepções dos stakeholders sobre como o projeto
funciona são razoáveis.
As Etapas da Análise de
Avaliabilidade
Etapa 2: Analisando o grau de implementação do
projeto
Para isso, deve ser analisado:
se as instalações do projeto já estão funcionando;
se as equipes técnicas já foram treinadas;
se as atividades estão sendo implementadas mais ou menos como
foram planejadas;
se o público-alvo do projeto é o que de fato vem sendo atendido;
se o projeto já está em curso há tempo suficiente para produzir as
transformações esperadas.
Se falhas graves são encontradas, elas devem ser corrigidas antes que se
proceda a avaliação.
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19/05/2010
Clientes de Avaliação
Identificando os principais clientes
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19/05/2010
Identificando os clientes da
avaliação
1. Quem são os principais clientes da avaliação?
Para quem estamos fazendo este trabalho?
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19/05/2010
Pensando a estratégia
Para reflexão
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19/05/2010
A importância de identificar os
futuros usos da avaliação
Enquanto a pergunta “quais são os futuros usos desta
avaliação?” parece simples e direta ela é uma das
questões mais críticas no planejamento de uma
avaliação.
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19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Dia 8 – Construindo uma avaliação
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19/05/2010
Perguntas avaliativas
Perguntas Avaliativas
“São as perguntas que dão direção, fundamento e foco à
avaliação. Especificam exatamente o que a avaliação vai
responder e guiam o projeto e o planejamento da avaliação”.
(Worthen, 2004)
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19/05/2010
Para Reflexão
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19/05/2010
Indicadores
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19/05/2010
Exemplo
Variável: saúde
Indicador: temperatura do corpo
Unidade de medida: graus Celsius
Instrumento: termômetro
Parâmetro: 37,5º = boa saúde
93
19/05/2010
Características de um bom
indicador
Ser válido – que meça o que se supõe deve ser medido;
Ser confiável – que seja verificável;
Ser relevante – aos objetivos do programa;
Ser sensitivo – às mudanças da situação que é observada;
Ser aceitável – pela população em estudo e pelos principais
clientes da avaliação;
Ser específico – adaptado aos objetivos do programa;
Ser oportuno – que possa ser constituído e reportado em
tempo hábil;
Ser tecnicamente viável – que os dados requeridos
possam ser coletados e mensuráveis;
Ser custo-efetivo – que os dados requeridos possam ser
coletados a um custo razoável.
Para reflexão
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19/05/2010
Componentes do
Pergunta programa a serem Descritores dos Fontes de Periodicidade da
Indicadores
Avaliativa avaliados Indicadores Informação Informação
(no MLGP)
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19/05/2010
Definindo os Parâmetros de
Avaliação
Estes parâmetros, também chamados de padrões de referência ou
benchmarks, podem ser de vários tipos:
Padrão absoluto – as metas estabelecidas para o programa são o
padrão a ser perseguido;
Padrão histórico – o desempenho obtido em períodos anteriores são
a referência adotada para comparação;
Padrão normativo – compara o desempenho de um programa com o
de outros similares, considerados bem sucedidos;
Padrão teórico – determinado durante o planejamento do próprio
programa, a partir de referências teóricas de situações consideradas
ideais;
Padrão “com/sem” – comparações do tipo com/sem o programa, a
partir da criação de grupos de controle com pessoas com
características semelhantes aos beneficiários do programa, mas em
cuja realidade o programa não interviu.
(adaptado de Rodrigues, 1998)
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19/05/2010
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19/05/2010
Comparativo de Métodos
Método de coleta de Descrição Vantagens Desvantagens
dados
Pesquisa de dados Pesquisa focada em - Baixo custo e - Os dados disponíveis
disponíveis registros administrativos, rapidez na obtenção podem não ser
sistemas de de informações. adequados, precisos,
acompanhamento, válidos ou confiáveis
avaliações anteriores do para o que se quer
programa, outros avaliar.
relatórios e documentos,
dados de censos, etc.
Comparativo de Métodos
Método de coleta de Descrição Vantagens Desvantagens
dados
Observação de casos Observação direta de um - Adequada para - Pouco adequada para
ambiente ou situação, compreender a generalização dos
com ou sem o processos e formular resultados encontrados.
conhecimento dos hipóteses. - Parcialidade e
participantes. - Proporciona subjetividade do
descrição detalhada observador.
da realidade
encontrada.
Grupos focais Formação de grupos - São relativamente - A tabulação é análise
pequenos (de 6 a 12 rápidos de se realizar. consome muito tempo.
pessoas) para debate - Estimula a geração - Risco de parcialidade
sobre temas, obtenção de de novas idéias. por parte dos
informações e sugestões - Permite o exame de participantes e do
sobre a execução do diferentes facilitador.
programa. É essencial a perspectivas. - Necessidade de
presença de um bom - Contato direto com controlar participantes
facilitador. os beneficiários ou dominantes.
atores do programa.
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19/05/2010
A importância do pré-teste
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19/05/2010
Tipos de Amostragem
Probabilística ou aleatória – aquela em que cada elemento
da população tem uma chance igual de ser selecionado para
compor a amostra. Deve ser representativa da população como
um todo para que os resultados obtidos possam ser
generalizados como verdadeiros para toda a população.
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19/05/2010
Alerta
Análise de Dados
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19/05/2010
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19/05/2010
Para Reflexão
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19/05/2010
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19/05/2010
PLANEJAMENTO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DE
PROJETOS SOCIAIS
Lycia Tramujas Vasconcellos Neumann
Oficina ministrada para técnicos da Prefeitura Municipal de Curitiba - 2010
Referências Bibliográficas
Este material foi desenvolvido tendo como
base as seguintes obras e documentos
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19/05/2010
Referências Bibliográficas
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Change. Guided example: Project Superwomen. Disponível em
www.theoryofchange.org
Alberta Consultative Health Research Network. (2001-2002) .Evaluability Assessment.
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Almeida, Maria Cristina Salomão. (s.d.). Roteiro para elaboração de projeto.
Disponível em www.fibrj.com.br/projetos_sociais.htm
Bardach, Eugene. (2000). A practical guide for policy analysis: the eightfold path to
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Borden, L.M.; Perkins, D.F. (1999). Assessing your collaboration: A self evaluation
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Buvinich, Manuel Rojas. (1999). Ferramentas para monitoramento e avaliação de
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Referências Bibliográficas
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