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Agrupamento Escolas Pedro Jacques de Magalhães – Linhas Orientadoras da CCAD

Agrupamento de Escolas Pedro Jacques de Magalhães

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO (CCAD)

Linhas orientadoras emanadas pela Comissão de Coordenação da Avaliação do


Desempenho Docente do Agrupamento de Escolas Pedro Jacques de Magalhães.

A – Enquadramento Legal
A avaliação do desempenho docente desenvolve-se de acordo com os princípios
consagrados no art. 39º da LBSE e nos art. 40º e 49º do ECD.
1 – A avaliação incide sobre as seguintes dimensões:
- Vertente profissional, social e ética;
- Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem;
- Participação na escola e relação com a comunidade;
- Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida.

2 – As dimensões aferem-se com base nos domínios previstos nos nº 1 a 4 do artigo 45º
do ECD e na apreciação do grau de cumprimento dos deveres específicos com a
profissão, estabelecidos nos artigos 10º-A a 10º-C do ECD, nomeadamente “Deveres com
os alunos”; “Deveres para com a escola e outros docentes” e “Deveres para com os pais e
encarregados de educação”.

3 – Os domínios a que se refere o ponto anterior são:


- Dimensão “vertente profissional, social e ética” - tem um carácter transversal ao
exercício da função docente;

- Dimensão “Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem” - aprecia o contributo


e a qualidade científico-pedagógica do trabalho desenvolvido pelo docente nos
seguintes domínios:
a) Preparação e organização das actividades lectivas;
b) Realização das actividades lectivas;
c) Relação pedagógica com os alunos;
d) Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos.

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- Dimensão “Participação na escola e relação com a comunidade educativa” -


aprecia os contributos dos docentes para o funcionamento e qualidade do serviço
prestado pelo agrupamento nos seguintes domínios:
a) Cumprimento do serviço lectivo e não lectivo distribuído;
b) Contributo dos docentes para a realização dos objectivos e metas do PE e
PAA do agrupamento;
c) Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica e nos órgãos de administração e gestão;
d) Dinamização de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação
educativa e sua correspondente avaliação.

- Dimensão “Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida” - aprecia a


incorporação da formação na prática profissional do docente, operacionalizando-a
no domínio da formação contínua e desenvolvimento profissional.

4 – A avaliação do desempenho do pessoal docente integrado na carreira realiza-se


desde que, no ciclo, tenham prestado serviço docente de pelo menos um ano lectivo. Em
relação ao pessoal docente contratado, realiza-se desde que tenham prestado serviço
docente efectivo de pelo menos seis meses consecutivos no mesmo agrupamento.

5 – A avaliação de desempenho tem por referência os padrões de desempenho docente


estabelecidos a nível nacional pelo Conselho Científico para a avaliação de professores;
os objectivos e metas fixadas no PE e no PAA do Agrupamento e ainda os objectivos
individuais facultativos que fixem o contributo do avaliado para os objectivos e metas do
PE e do PAA.

6 – A apresentação dos objectivos individuais tem carácter facultativo e corresponde à


formulação, pelos docentes interessados, de uma proposta que permita, no final do ciclo
de avaliação, melhor aferir o respectivo contributo para a concretização dos objectivos do
PE e PAA ou para áreas relevantes do seu desenvolvimento profissional. (artigo 8º -
Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 Junho)

7 – A observação de aulas é facultativa, só tendo lugar a requerimento dos interessados e


abrange pelo menos duas aulas leccionadas pelo avaliado em cada ano lectivo.

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8 – De acordo com o artigo 9º do Decreto Regulamentar nº 2/2010, conjugado com o


artigo 37º do ECD, a observação de aulas constitui condição necessária para:
- Obtenção das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente;
- Progressão aos 3º e 5º escalões da carreira, nos termos do nº 3 – a) do artigo 37º
do ECD;
9 – A produção de efeitos das menções de Muito Bom e Excelente encontram-se no
artigo 48º do ECD.

10 – Os Coordenadores de Departamento Curricular, assim como os Relatores, que


pretendam candidatar-se às Menções de Muito Bom e de Excelente ou que se encontrem
no 3º ou 5º escalões, terão que obrigatoriamente requerer observação de aulas (artigo 28º
e 29º do Decreto Regulamentar nº 2/2010, de 23 de Junho, conjugado com o artigo 37º do
ECD).

B - Princípios Orientadores

O princípio elementar definido por esta Comissão é o da transparência do


dispositivo de avaliação – o dispositivo de avaliação deve ser objecto de
conhecimento de todos os intervenientes, que devem colaborar, através do Conselho
Pedagógico na discussão, elaboração e adaptação de todos os instrumentos e
documentos referentes à avaliação dos docentes.

Sobre os Instrumentos de Registo de Informação


Os instrumentos são utilizados para registar as actividades relevantes para a
avaliação, explicitando, através de uma amostragem que evidencie, o mais claro possível,
aquilo que foi feito e/ou observado, não podendo nunca ser confundidos com fichas de
avaliação.

Os instrumentos de registo de informação pretendem documentar momentos e


actividades desenvolvidas no período de avaliação a que se reportam. Nestes registos
deve procurar-se sempre contemplar um espaço de observações a fim de contextualizar o
envolvimento sócio-educativo em que o avaliado desenvolve a sua actividade.

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Os instrumentos devem ser do conhecimento prévio por parte de todos os


avaliados e são os seguintes:

1- Ficha de Operacionalização da Ficha de Avaliação Global:


Pessoal Docente;
Coordenador/Relator;
Relator;
2- Ficha de Observação de Aula;
3- Ficha de Registo de Evidências de Observação de Aula;
4- Ficha de Apreciação realizada pelos Docentes do Departamento quanto ao
exercício da Actividade de Coordenação.

Sobre a Observação de Aulas


1 – Organização Geral
A Observação de aulas, num quadro de acompanhamento pedagógico e didáctico e
de interacção entre avaliadores e avaliados, é centrada nas prática educativas.
 O número de aulas a observar fixado por lei é de duas aulas em cada ano
lectivo, no período de avaliação;
 O calendário de observações formais deverá ser negociado entre o avaliador
e o avaliado;
 O avaliado deve entregar ao avaliador, com antecedência de três dias úteis,
o plano da aula a ser observada, assim como a planta da sala de aula;
 O tempo de observação será de quarenta e cinco minutos, nos 2º e 3º ciclos.
Na Educação Pré-escolar e 1º Ciclo, o tempo de observação será de uma
hora;
 Os docentes de Apoio Educativo do 1º Ciclo e os docentes de Educação
Especial serão observados em contexto de pequeno grupo ou individual em
períodos de:
Educação Pré- escolar/ 1º Ciclo - uma hora;
2º e 3º Ciclos - quarenta e cinco minutos;
 Deve estar garantida a confidencialidade das observações e reflexões
efectuadas.

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2 – Fases do Processo de Observação de Aulas


A supervisão centrada na sala de aula envolve a repetição cíclica de uma sequência
de fases:
1- Uma sessão pré-observação para conhecimento dos objectivos e das
estratégias de ensino, aprendizagem e avaliação previstos para a aula e
negociação dos focos específicos e procedimentos da observação.
 Antes de cada observação, deverá ser realizada uma reflexão sobre a
perspectiva do professor relativamente:
o ao ensino e à aprendizagem:
o aos objectivos da aula;
o à estratégia definida para a concretização desses objectivos;
o à integração dessa aula específica na planificação do professor;
o às possibilidades de diferenciação em resposta a diferentes
características e ritmos dos alunos;
o à forma como serão obtidas evidências do grau de concretização dos
objectivos previstos.
Desta forma, assegura-se que a observação se centra nas intenções reais do
professor e não nas intenções assumidas pelo avaliador.
 O avaliador aproveitará para calendarizar com o avaliado a reunião formal
para reflexão conjunta da observação de aula.

2- A observação da aula
A observação de aulas e uma discussão de qualidade sobre o desempenho
constituem uma componente importante do processo de desenvolvimento pessoal e
profissional.

Algumas Finalidades da Observação de Aulas

Diagnosticar os aspectos/dimensões do conhecimento e da prática profissional


a trabalhar e melhorar;
Estabelecer as bases para uma tomada de decisão fundamentada sobre a
avaliação de desempenho;
Proporcionar o contacto e a reflexão sobre as potencialidades e limitações de
diferentes abordagens, estratégias, metodologias e actividades;

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A observação poderá centrar-se em competências de ensino específicas:


o a correcção científica/pedagógica do discurso;
o a adequação do discurso ao tipo de alunos;
o a gestão do trabalho de grupo ou de outras formas de trabalho prático;
o a utilização de recursos;
o a interacção professor – crianças/alunos;
o a gestão dos comportamentos na sala de aula.

3- Reunião pós-observação para discussão e reflexão crítica sobre os


acontecimentos observados e identificação de aspectos positivos e aspectos
a melhorar.
A observação de aulas deve ser seguida de uma reunião entre o avaliador e o
avaliado onde se proceda a uma análise crítica pormenorizada e alicerçada nos registos
efectuados.
Esta reflexão deverá organizar-se em três partes:
o Aspectos positivos observados durante a aula;
o Aspectos passíveis de melhoria;
o Definição de objectivos/estratégias para a próxima observação.

Assim, sugere-se que nesta reunião o avaliado seja o primeiro a pronunciar-se sobre a
aula observada, nomeadamente sobre os aspectos mais e menos positivos.
O avaliador fará de seguida a sua análise, tendo o cuidado de equilibrar os
comentários positivos e as críticas e de os formular de uma forma construtiva.
Com base nesta reflexão conjunta, deverão ser definidos os aspectos a melhorar na
próxima aula a observar.
A reflexão deverá ser baseada nas evidências recolhidas.

C - Sobre o Preenchimento dos Instrumentos de Registo


C1 – Ficha de Operacionalização da Ficha de Avaliação Global

Pessoal Docente
.
1- A pontuação é atribuída em cada Dimensão/Domínio tendo em consideração os
indicadores de avaliação do desempenho inseridos na ficha;

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2- O valor a inserir na pontuação é o que resulta da validação dos descritores de


desempenho e é expresso, sempre, em números inteiros;
3- O valor inserido na pontuação é transcrito, em cada Dimensão/Domínio
correspondente, para a Ficha de Avaliação Global.

Função de Coordenador/Avaliador

1- A pontuação é atribuída em cada Dimensão/Domínio tendo em consideração os


indicadores de avaliação do desempenho inseridos na ficha;
2- O valor a inserir na pontuação é o que resulta da validação dos descritores de
desempenho e é expresso, sempre, em números inteiros;
3- O valor inserido na pontuação é transcrito, em cada Dimensão/Domínio
correspondente, para a Ficha de Avaliação Global.
4- A pontuação a atribuir à função de Coordenador/Avaliador resulta da média
aritmética, arredondada à unidade por defeito, das pontuações obtidas nos
domínios da Coordenação de Departamento e da Avaliação dos outros Docentes
que resulta da validação dos descritores de desempenho;
5- Este valor é transcrito para o item correspondente da Ficha de Avaliação Global.

Função de Relator

1- A pontuação é atribuída em cada Dimensão/Domínio tendo em consideração os


indicadores de avaliação do desempenho inseridos na ficha;
2- O valor a inserir na pontuação é o que resulta da validação dos descritores de
desempenho do relator e é expresso, sempre, em números inteiros;
3- O valor inserido na pontuação é transcrito, em cada Dimensão/Domínio
correspondente, para a Ficha de Avaliação Global.
4- A pontuação a atribuir à função de relator resulta da validação dos descritores de
desempenho do relator;
5- Este valor é transcrito para o item correspondente da Ficha de Avaliação Global.

Nota : Os Coordenadores de Departamento e os Relatores são avaliados nos termos


dos Artºs 28, 29, do Decreto Regulamentar nº 2/2010, de 23 de Junho, sendo ponderados
os domínios de avaliação previstos no Artº 45, do ECD, com excepção da qualidade
científica do trabalho a que se refere o nº 2.

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C2 – Ficha de Observação de Aulas


Avalia dois Domínios: Desenvolvimento Ensino-Aprendizagem e
Relação Pedagógica.
A avaliação destes domínios apenas poderá ocorrer após a conclusão
do processo de observação de aulas;
Para os Coordenadores de Departamento e Relatores os itens a
observar incidirão apenas na componente pedagógica.
D - Avaliação do Desempenho
D1 – Documentos do Processo de Avaliação
No processo de Avaliação do Desempenho são documentos obrigatórios:
Relatório de Auto Avaliação;
Ficha Global de Avaliação;
Ficha de Observação de Aulas ( nos casos em que a ela haja lugar).

As regras e padrões de uniformização para a elaboração do relatório de auto-


avaliação encontram-se no anexo II do Despacho nº 14420/2010, de 15 de Setembro.
A Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho definiu um modelo
próprio para a elaboração do relatório de Auto Avaliação.
O relatório deverá ser entregue nos serviços administrativos, em envelope fechado,
em suporte papel e digital;
Deve ser elaborado no tipo de letra arial ,tamanho 10 com parágrafo simples, não
podendo exceder seis páginas;
Em anexo a este relatório, devem constar as evidências do desempenho aí
referido.

Os documentos de Avaliação de Desempenho obrigatórios serão arquivados


no processo do docente avaliado.
D2 – Resultado Final de Avaliação Docente
O resultado da avaliação do docente é expressa:
Excelente – 9 a 10 valores;
Muito Bom – 8 a 8,9 valores;
Bom – 6,5 a 7,9 valores;
Regular – 5 a 6,4 valores;
Insuficiente – 1 a 4,9 valores.
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Sempre que o docente não seja avaliado na Dimensão “ Desenvolvimento do


Ensino Aprendizagem” ou nos domínios “Realização das Actividades
Lectivas” e “Relação Pedagógica” com os alunos, a proposta de
classificação final não pode exceder 7,9.

D3 – Efeitos da Assiduidade na Atribuição das menções Qualitativas de


Excelente, Muito Bom e Bom

Menção de Excelente – cumprimento de 100% do serviço lectivo em


cada ano do ciclo de avaliação;
Menção de Muito Bom – cumprimento entre 97% e 99,9% do serviço
lectivo em cada ano do ciclo de avaliação;
Bom – cumprimento mínimo de 95% do serviço lectivo em cada ano
do ciclo de avaliação.

As referências ao serviço lectivo, no caso dos docentes sem componente


lectiva, consideram-se feitas ao serviço distribuído.

D4 - Critérios de Desempate para a atribuição das menções qualitativas de Muito


Bom e Excelente

1º Melhor pontuação na Dimensão Ensino Aprendizagem, arredondado às


décimas;
2º Melhor pontuação na Dimensão Participação na Escola e com a Comunidade
Educativa, arredondada às milésimas;
3º Tempo de serviço prestado em dias até 31 de Agosto de 2011 para os
professores do Quadro e até 31 de Julho de 2011 para professores contratados;
4º Maior idade até 31 de Dezembro de 2010.

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E - Legislação
Os docentes devem consultar:

- O Calendário elaborado pelo CCAD e afixado nas escolas/ estabelecimentos do


Agrupamento;

- O Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de Junho;


- O Decreto Regulamentar nº 2/2010, de 23 de Junho;
- O Despacho nº 14420/2010, de 15 de Setembro;
- Padrão de desempenho elaborado pelo Conselho Científico para a Avaliação de
Professores.

O Regimento da CCAD; As linhas Orientadoras; Os instrumentos de Registo, as


Fichas de Avaliação e a Legislação de suporte à Avaliação de Desempenho estão
disponíveis para consulta na plataforma Modlle, na disciplina CCAD1011

Nota: Este documento será actualizado sempre que necessário.

A Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho


Novembro 2010

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