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Oriente Médio
Ataque à "Flotilha da Liberdade" isola Israel
Direto ao ponto
Em 31 de maio de 2010, nove turcos morreram no ataque militar de
Israel a uma flotilha que levava, supostamente, ajuda humanitária à
Faixa de Gaza. Os ativistas tentavam furar o bloqueio mantido pelo
Estado israelense desde 2007. Os militares disseram que reagiram ao
enfrentarem resistência da tripulação. Vídeos mostram soldados
israelenses sendo agredidos por ativistas.
Colômbia
Eleições renovam esperança de futuro sem guerrilhas
Direto ao ponto
No dia 20 de junho de 2010, os colombianos vão às urnas para
escolher o substituto do presidente Álvaro Uribe Vélez, no poder
desde 2002. O candidato governista Juan Manuel Santos, ex-ministro
da Defesa, lidera a disputa contra o candidato do Partido Verde,
Antanas Mockus, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de
intenção de voto. No primeiro turno, realizado em 30 de maio, Santos
obteve 46,6% dos votos e Mockus, 21,5%.
Índios
Políticas de proteção completam um século no Brasil
Direto ao ponto
O Serviço de Proteção ao Índio (SPI), órgão que inaugurou a política
indigenista no país, foi instituído há um século, em 20 de junho de
1910. Ele foi substituído, em 1967, pela Fundação Nacional do Índio
(Funai).
Massacre de Srebrenica
Maior genocídio do pós-guerra completa 15 anos
Direto ao ponto
Há 15 anos aconteceu na cidade de Srebrenica, na antiga Iugoslávia,
o maior massacre cometido na Europa desde o fim da Segunda
Guerra Mundial. Em apenas uma semana, 8.373 bósnios muçulmanos
foram mortos por tropas sérvias.
Direitos humanos
Cuba liberta presos políticos
Direto ao ponto
A ditadura cubana decidiu libertar 52 presos políticos nos meses de
julho a outubro de 2010. O anúncio da soltura foi feito em 7 de julho.
As negociações foram intermediadas pela Igreja Católica cubana e
pelo governo espanhol. O primeiro grupo, composto por 11 dissidentes
e seus familiares, chegou à Espanha entre os dias 12 e 15 de julho.
Aquecimento global
Mudanças climáticas: catástrofes no Paquistão e na Rússia
Direto ao ponto
Catástrofes ambientais ocorridas na Rússia e no Paquistão, nos
meses de julho e agosto deste ano teriam sido parcialmente
provocadas pelo aquecimento global, de acordo com cientistas.
Humor na política
Eleições mantêm candidatos folclóricos, mas censuram
humoristas
Direto ao ponto
Desde a Antiguidade, o humor faz parte da democracia como
instrumento de crítica aos governantes. No Brasil, a atual legislação
proíbe a veiculação de piadas na TV feitas com políticos, ao passo
que os partidos acolhem os tipos mais excêntricos e "celebridades"
como candidatos.
A guerra no Iraque custou US$ 744 bilhões (R$ 1,3 trilhão) e matou
mais de 4.419 militares (até 3 de agosto) e 100 mil civis iraquianos. A
imagem dos Estados Unidos também foi prejudicada devido a
denúncias de maus tratos a presos iraquianos na prisão de Abu
Ghraib e campanhas violentas nas ruas de Bagdá.
Ocidente e Islã
Choque entre duas culturas define mundo contemporâneo
Direto ao ponto
Dois fatos recentes são emblemáticos a respeito do antagonismo entre
as modernas nações capitalistas e países islâmicos, fonte de conflitos
políticos e religiosos no mundo pós-Guerra Fria.
O interesse pelo pleito, no entanto, vai além de uma simples curiosidade pelo processo eleitoral do país: o
mundo quer saber quem governará uma nação de economia ascendente e com um papel geopolítico
cada vez mais forte.
Por outro lado, a maior projeção do país também chama a atenção internacional para questões internas –
e muitas vezes nem tão positivas, como a violência e a pobreza.
As preparações para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016, além da exploração das
reservas do pré-sal, completam o quadro de um país que tende a estar com sua imagem cada vez mais
exposta à comunidade internacional.
Veja os principais motivos que levam as eleições brasileiras a serem alvo de atenção internacional.
Economia
Poucos países deixaram a crise financeira internacional para trás de forma tão rápida quanto o Brasil. O
Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer perto de 7,5% este ano, após uma retração de 0,2% em 2009
– resultado que, apesar de negativo, ficou acima da média, considerando as principais economias do
mundo.
Mas não é só a rápida recuperação que vem animando investidores estrangeiros. Com um crescimento
médio de 4,8% de 2002 a 2008, o Brasil tem conseguido aliar expansão econômica com inflação sob
controle.
O resultado é uma crescente classe média com apetite para o consumo, que tem sido o principal motor da
economia do país. Somente no 1º semestre deste ano, a demanda interna cresceu 8% em relação ao
mesmo período do ano anterior.
Mas o próximo governo também terá desafios: a taxa de juros do país, descontada a inflação, é uma das
maiores do mundo. A carga tributária chega a 36% do PIB, a maior da América Latina, e o país investe
pouco, o equivalente a 17,9% do PIB – quando na China e na Índia chega-se a 43% e 34%,
respectivamente.
Mas o ambiente macroeconômico favorável, somado a projetos vultosos (dentre eles a exploração de
petróleo em camadas profundas e a realização da Copa do Mundo em 2014) deixam os investidores
otimistas quanto ao Brasil. Muitos deles, inclusive, já veem o país entre as cinco maiores economias do
mundo em um prazo de 15 anos.
Ainda que essa maior participação seja motivo de controvérsia entre os especialistas, o fato é o que o
Brasil vem se tornando cada vez mais atuante em determinados fóruns internacionais, sobretudo quando
o assunto é economia e meio ambiente.
Um exemplo desse novo papel geopolítico está na participação do país no G20 financeiro, que ganhou
destaque em função da crise internacional de 2008.
O Brasil tem sido uma das principais vozes dentre os emergentes em busca de uma nova ordem
econômica mundial, com maior peso para esses países em organismos como o Fundo Monetário
Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Dono da maior floresta tropical do mundo e grande usuário de energia limpa, o Brasil também se tornou
presença constante nas discussões sobre mudança do clima no âmbito das Nações Unidas.
Em novembro do ano passado, o país figurou, ao lado de Estados Unidos, União Europeia, China, Índia e
África do Sul, entre os principais negociadores da reunião de Copenhague sobre mudanças climáticas.
Os mais críticos, no entanto, argumentam que, apesar dessa maior participação, o país está longe de
alcançar resultados concretos, já que o sistema internacional continua sendo conduzido pelas grandes
potências.
De olho em uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, o país vem buscando um
maior alinhamento com governos de regiões até então pouco exploradas pelo Itamaraty, caso da África e
do Oriente Médio.
Recentemente, o Brasil atraiu os holofotes internacionais ao intermediar, junto com a Turquia, um acordo
nuclear com o Irã, gerando certa insatisfação no governo americano.
Ao mesmo tempo em que é saudada pela diplomacia brasileira, a aproximação com o governo de
Mahmoud Ahmadinejad tem gerado uma série de críticas a Brasília, que não estaria usando sua
influência junto ao país persa para tentar atenuar supostos abusos em direitos humanos.
O aprofundamento das relações com países africanos também tem sido uma importante marca da
diplomacia brasileira, interessada não apenas em ampliar seu leque de aliados políticos, mas também
diversificar suas opções de investimento no exterior.
Por outro lado, alguns analistas costumam apontar um certo “excesso” nas pretensões brasileiras. O
argumento é de que a diplomacia brasileira estaria colocando a ideologia política à frente dos interesses
econômicos e comerciais do país.
População
Com uma população de 191 milhões de pessoas, o Brasil é o quinto maior do mundo nessa categoria,
atrás apenas de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.
Considerando a taxa média de fecundidade entre 2002 e 2006, que foi de 1,5 filho por mulher, o Brasil
chegará ao ano de 2020 com uma população de 207 milhões de pessoas, segundo estimativas.
Apesar da tendência de queda, a parcela dos jovens no país ainda é expressiva: cerca de 32,8% da
população é formada por pessoas com até 19 anos de idade. Há dez anos, porém, essa mesma parcela
era de 40%.
Esse crescimento impõe uma série de desafios ao país, dentre eles uma melhor estrutura em transporte e
moradia. De acordo com a ONU, o Brasil tem 55 milhões de pessoas vivendo em favelas ou em outros
tipos de moradias inadequadas.
Agricultura e pecuária
Se por um lado o Brasil ainda deixa a desejar quando o assunto é a produtividade na indústria, o mesmo
não se pode dizer do campo: o país é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e ainda tem um
alto potencial de expansão.
Nos últimos dez anos, a produção total de alimentos saiu de 80 milhões de toneladas para quase 150
milhões – um crescimento de 87%. O país é o maior exportador mundial de suco de laranja, açúcar,
frango, carne bovina e café, além de ser o segundo maior em soja.
O apelido leva em consideração não apenas o que o país produz e exporta atualmente, mas
principalmente seu potencial de expansão: segundo as Nações Unidas, o Brasil tem 50 milhões de
hectares de terra sob cultivo e outros 300 milhões de hectares aráveis, mais do que qualquer outro país.
Mas apesar do espaço “de sobra”, a expansão do cultivo deverá esbarrar em alguns desafios, como a
qualidade de vida no campo e a pressão sobre áreas protegidas.
Para muitos ambientalistas, uma possível alta nos preços das commodities, somada a uma fiscalização
ineficiente, podem colocar em risco os biomas da Amazônia e do Cerrado.
Desafios sociais
O Brasil vem conseguindo melhorar seus principais indicadores sociais nos últimos anos, muitas vezes
em consequência do crescimento econômico e de uma inflação sob controle.
De 2003 a 2008, cerca de 32 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E, ingressando nas classes
A, B e C, segundo estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
No que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera riqueza, educação e
expectativa de vida ao nascer, o país tem melhorado seu desempenho a cada ano, mas ainda está na 75ª
posição dentre 115 países – praticamente o mesmo patamar verificado em 2002.
Quando a desigualdade de renda é contabilizada, o país tem um desempenho pior do que a média da
América Latina, segundo a ONU.
As diferenças regionais também constituem um dos principais desafios do país nos próximos anos. Um
levantamento recente do IBGE mostra que 99,8% das cidades do Estado de São Paulo eram servidas
com rede de esgoto em 2008, enquanto no Piauí apenas 4,5% dos municípios eram atendidos.
Outro tema que costuma atrair a atenção internacional para o Brasil, a violência ainda tem indicadores
que colocam o Brasil no topo dos rankings mundiais.
Ainda que o indicador tenha melhorado nas capitais, a taxa média de homicídios ainda é alta: 25,2 para
cada grupo de 100 mil habitantes.
Campanha 2010
Escândalos políticos e marasmo dão o tom
Direto ao ponto
As eleições gerais do próximo dia 3 de outubro serão as maiores da
história do país. Um total de 135 milhões de brasileiros irá às urnas
escolher entre mais de 20 mil candidatos registrados no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Os políticos concorrem a cargos de
presidente da República, governador, senador e deputados estadual,
federal e distrital.
A eleição deste ano ficou mais uma vez polarizada entre candidatos
de dois partidos: Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Amparada
pela popularidade recorde de quase 80% do presidente, Dilma
Rousseffpode ser eleita já no primeiro turno.
Reunificação da Alemanha
Vinte anos depois, diferenças ainda dividem o país
Direto ao ponto
Há 20 anos, em 3 de outubro de 1990, ocorreu a reunificação da
Alemanha. Nesta data, a antiga República Democrática Alemã (RDA),
ou Alemanha Oriental, foi dissolvida, e o território anexado à República
Federal da Alemanha (RFA), ou Alemanha Ocidental, pondo fim à
divisão do país.
Foram quase três décadas com o país dividido. O lado Oeste, sob
controle dos Aliados, era rico e democrático, enquanto no Leste, dos
comunistas, havia escassez de produtos básicos e vigilância pela
polícia secreta. Para impedir a fuga de alemães para o lado Ocidental,
foi construído o Muro de Berlim em 13 de agosto de 1961.
Mineiros do Chile
O resgate que emocionou o mundo
Direto ao ponto
No dia 5 de agosto, um desmoronamento deixou 33 operários presos
na mina de San José, no deserto do Atacama, no Chile. Eles ficaram
incomunicáveis, a 700 metros de profundidade, durante 17 dias, até
serem descobertos pelas equipes de sondagem.
Eleições 2010
Dilma é primeira mulher eleita presidente no Brasil
Direto ao ponto
A economista Dilma Rousseff (PT) se tornou a primeira mulher eleita
presidente na história do Brasil. Ela obteve 56% dos votos válidos no
segundo turno, no dia 31 de outubro, contra 44% do ex-governador de
São Paulo, José Serra (PSDB).
Reunião do G20
Entenda o que é a "guerra cambial"
Direto ao ponto
O G20, grupos das vinte maiores economias do mundo, se reúne entre
os dias 10 e 12 de novembro, sem Seul, capital da Coreia do Sul. O
principal assunto discutido no encontro será a chamada "guerra
cambial".
Cólera no Haiti
Epidemia já matou mais de mil
Direto ao ponto
Uma epidemia de cólera matou, até agora, 1.110 pessoas no Haiti. De
acordo com o governo, 18,3 mil haitianos foram hospitalizados com
sintomas da doença desde outubro.
Retrospectiva 2010
Relembre os principais fatos que marcaram o ano
Direto ao ponto
O ano de 2010 trouxe fatos inéditos e velhos dilemas que irão
influenciar nossas vidas nos próximos. No Brasil, a "era Lula" termina
com a eleição de Dilma Rousseff. A primeira mulher a ocupar o cargo
de presidente no país conseguiu se eleger graças à popularidade de
Lula. No entanto, ela enfrentará problemas deixados pela gestão
anterior.
Direto ao ponto
Os ataques aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001
inauguraram a primeira década do século 21. Os atentados levaram os
Estados Unidos a se envolverem em duas guerras, no Afeganistão e
no Iraque, e foram sucedidos por outros massacres ocorridos na
Espanha, Rússia e Reino Unido.
Novo país
Sudaneses fazem referendo para decidir separação
Direto ao ponto
O Sudão iniciou no último dia 9 de janeiro um referendo que deve
aprovar a separação entre as regiões Sul e Norte. Divisões étnicas,
tribais e religiosas causam conflitos que duram décadas no país.
Direto ao ponto
O pior deslizamento da história do país deixou 710 mortos em quatro
cidades da região serrana do Rio de Janeiro. Um total de 13,8 mil
pessoas estão desalojadas ou desabrigadas. O número de vítimas é
maior que o registrado em Caraguatatuba, em 1967 (436 mortos).
Crise na Tunísia
Levantes ameaçam regimes árabes
Direto ao ponto
O presidente da Tunísia, Zine Al-Abdine Bem Ali renunciou em 14 de
janeiro após um mês de violentos protestos contra o governo. Ele
estava há 23 anos no poder. Foi a primeira vez que um líder árabe foi
deposto por força de movimentos populares.
Direto ao ponto
A onda de protestos pela democracia no mundo árabe chegou ao
Egito. Há uma semana, manifestantes pressionam o presidente Hosni
Mubarak para que deixe o cargo que ocupa há três décadas.
Novo Congresso
Oposição ao governo "encolhe" no Legislativo
Direto ao ponto
Parlamentares eleitos em outubro do ano passado tomaram posse no
último dia 1º de fevereiro em Brasília. O destaque do novo Congresso
é a ampliação da base aliada do governo na Câmara dos Deputados e
no Senado.
Crise no Egito
Protestos derrubam ditador
Direto ao ponto
O presidente egípcio Hosni Mubarak renunciou ao cargo no dia 11 de
fevereiro, encerrando três décadas de ditadura. Ele cedeu a 18 dias de
protestos ininterruptos no Cairo, com conflitos que deixaram mais de
300 mortos.