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ESCOLA ATIVA

ORIENTAÇÕES PARA A
SUPERVISÃO MUNICIPAL
Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva

Ministro da Educação
Fernando Haddad

Secretário-Executivo
José Henrique Paim Fernandes

Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE


Daniel Silva Balaban

Esta obra foi editada para atender aos objetivos do Programa FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE, em
conformidade com o Acordo de Empréstimo número 4487BR com o Banco Mundial, no
âmbito do Projeto BRA00/027 do PNUD – Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento.
Ministério da Educação
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escola - FNDE
Diretoria de Programas Especiais
FUNDESCOLA

ESCOLA ATIVA

ORIENTAÇÕES PARA A
SUPERVISÃO MUNICIPAL

E LABORADO POR:
LÍLIAN BARBOZA DE SENA
ROSELITA COSMO DE SOUSA SALES

Brasília
2006
© 2006.
Esta obra poderá ser reproduzida desde que citada a fonte.

Equipe Técnica de revisão e validação do documento


Supervisores técnicos e Coordenadores Estaduais da Escola Ativa das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste

Consultoria Técnica
Murilio de Avellar Hingel
Fernando Ferreira Piza

FUNDESCOLA
Via N1 Leste – Pavilhão das Metas
70150-900 – Brasília (DF)
Fone: (61)3212 5908; Fax (61) 3212 5910
Página na Internet: www.fnde.gov.br
Caro supervisor municipal,

A Escola Ativa é uma estratégia metodológica, voltada para classes multisseriadas,


que combina na sala de aula uma série de elementos e instrumentos de caráter
pedagógico/administrativo. A implementação e a vivência dos elementos e
instrumentos da estratégia metodológica têm por objetivo aumentar a qualidade da
educação oferecida nessas classes, tendo como fundamentação: aprendizagem ativa
centrada no aluno, aprendizagem coletiva, avaliação processual, recuperação paralela
e promoção flexível.
Para promover a eqüidade e levar qualidade às classes multisseriadas, o Ministério
da Educação, em parceria com Estados e Municípios, implementou, progressivamente,
desde 1997, a estratégia metodológica que atinge, em 2003, dezenove estados brasileiros.
A Escola Ativa vive hoje, momentos de consolidação e expansão.
O Ministério da Educação/FNDE/DIPRO/FUNDESCOLA procurando disponibilizar
aos estados e municípios um material prático, apresenta este documento com informações
básicas para auxiliar o processo de implementação da Escola Ativa em seu município.
A expectativa é fornecer material de apoio técnico e pedagógico para melhorar o
desempenho nas ações de supervisão. Desejamos, porém, que, no seu processo de formação,
Você realize novas descobertas em relação à sua atuação e possa, com elas, propor novas
alternativas de trabalho com os professores.
Este material foi elaborado e validado por profissionais que desejam assegurar práticas
eficientes de supervisão técnica, ação que irá garantir a sustentabilidade da Escola Ativa
em seu município ou estado.
Agradecemos seu empenho na capacitação que se inicia e desejamos que consiga
aplicar o que irá aprender.
Um abraço,

FUNDESCOLA/DIPRO/FNDE/MEC
SUMÁRIO

Considerações quanto à implantação e implementação do projeto


Escola Ativa no Município e no Estado .............................................................................. 7

A supervisão como ação na formação dos professores da Escola Ativa....................... 8

Funções/atribuições do supervisor municipal ................................................................... 9

O que temos que assegurar durante a supervisão nas escolas ....................................... 10

Definições importantes para uma boa ação supervisora ................................................ 14

Microcentro .............................................................................................................................. 15

Proposta Pedagógica ............................................................................................................... 17

O que é Proposta Pedagógica? ............................................................................................. 19

Anexo ......................................................................................................................................... 21
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

CONSIDERAÇÕES QUANTO À IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO


ESCOLA ATIVA NO MUNICÍPIO E NO ESTADO

As Secretarias de Educação devem criar condições para acompanhar os processos


de implantação e implementação da estratégia metodológica Escola Ativa.

Sugerimos que, no caso da Escola Ativa, o acompanhamento se dê por meio de


supervisão mensal e sistemática, feita por técnicos do quadro da própria Secretaria,
com formação pedagógica, que tenham condições de intervir didaticamente junto aos
professores.

Considerando a situação em que normalmente se encontram os professores de


escolas multisseriadas, a supervisão é essencial para o sucesso da estratégia e melhoria
da qualidade de ensino.

Desta forma, o estado ou o município que não tiver condições para desenvolver essa
supervisão sistemática e que optar por não fazê-la, não deve implantar a Escola Ativa.

O sucesso da metodologia nas escolas depende, também, de outras condições,


como:

– suprir as escolas com materiais pedagógicos, didáticos e de consumo,


regularmente;

– providenciar para cada aluno carteira individual que possibilite o trabalho


em grupo e o uso dos materiais didáticos (guias, kit e coleção de alfabetização);

– dotar a escola de infra-estrutura, garantindo, assim, a segurança e a salubridade


para alunos e professores;

– garantir transporte, alimentação e local para que seus professores promovam


microcentros (encontros pedagógicos) mensais;

– assegurar a legalização da Escola Ativa (Resolução do Conselho Estadual ou


Municipal de Educação, Proposta Pedagógica e Regimento Escolar das escolas)
para que mudanças de gestão municipal não interfiram nos trabalhos já
encaminhados;

– evitar a rotatividade de professores e supervisores capacitados na metodologia


Escola Ativa;

– assegurar transporte para a realização de acompanhamento pedagógico às


escolas pelo supervisor.

9
PROGRAMA ESCOLAATIVA

Vale salientar que todas estas condições fazem parte das atribuições de estados e
municípios para se implantar a estratégia metodológica Escola Ativa, em parceria
com o Programa FUNDESCOLA/SEIF/MEC.

As Secretarias de Educação que já têm um compromisso de sucesso com suas


escolas (não só com as multisseriadas), já oferecem essas condições. As Secretarias
que ainda não criaram essas condições deverão buscá-las, pois são essenciais para o
sucesso da Escola Ativa e para a melhoria da qualidade de ensino de um modo geral.

10
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

A SUPERVISÃO COMO AÇÃO NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA ESCOLA


ATIVA

Uma das ações executadas pela gestão, seja municipal ou estadual, é a supervisão
escolar. Tem como objetivo acompanhar o processo de ensino e de aprendizagem e é
encarada como sinônimo de garantia da execução dos projetos educacionais.

Ao longo da história o supervisor escolar voltou-se para a inspeção, a fiscalização


dos prédios escolares, para a freqüência dos alunos e professores e assim se refugiou
em atividades extremamente burocráticas.

Atualmente, o que se propõe é restaurar as competências desse profissional tão


importante no sucesso do trabalho docente. O supervisor, neste momento, necessitará
de uma nova visão e tem contribuições específicas e importantes a dar. Torna-se
pesquisador da escola e da comunidade, compreendendo o movimento que envolve
as relações entre professor, aluno e ele mesmo, de forma simultânea.

Cabe a ele ser articulador, mediador, estimulador e organizador de mudanças.

Por isso propomos, na implementação da estratégia metodológica Escola Ativa,


que ele se sinta parte da escola e de toda a comunidade escolar, porque enquanto isso
não ocorrer a própria escola negará a participação e impedirá o desencadeamento das
ações.

O sucesso da metodologia depende, entre outros fatores, de um bom


monitoramento realizado nas escolas. O monitoramento deverá determinar as
demandas de trabalho de um bom supervisor, baseado nas dificuldades que o professor
identifique. Esta ação é, necessariamente, um trabalho de parceria, pois é o trabalho
do professor que dará sentido ao trabalho do supervisor e proporcionará uma reflexão/
ação de ambos.

O supervisor deve, antes de tudo, despir-se da concepção de supervisão


tradicional, de caráter punitivo, fugindo da rotina de preencher formulários. Deve
enxergar o professor como parceiro que tanto tem para aprender quanto para ensinar;
revestir-se, então, de boas intenções, novidades e estratégias para apoiar o professor;
promover a capacitação em serviço; buscar soluções imediatas para as disfunções
detectadas; produzir informações de interesse dos professores e ser acessível. Ser
acessível, entenda-se, não só como o sujeito que está à disposição para se tirar qualquer
dúvida, mas como o sujeito sempre dotado de uma postura de acolhimento e aceitação
de professores, pais e alunos.

O supervisor deve conhecer as potencialidades e as limitações do professor e de


cada aluno, intervindo, pedagogicamente, para melhorar seu desempenho.

11
PROGRAMA ESCOLAATIVA

A cada escola deve dedicar o tempo suficiente para criar clima de afetividade
com professores e alunos; observar, refletir, procurar causas de sucesso e de fracasso
e, sobretudo, intervir pedagogicamente de maneira correta e eficaz, num clima de
permanente diálogo.

Para conseguir isso, uma “passagem” pela escola não é suficiente. Há necessidade
de tempo de permanência na escola.

A supervisão, encarada como ação na formação do professor, proporciona a solução


de problemas, o encontro de respostas e constrói as bases para bons profissionais na
prática.

Mas, como acontece isso? Como se realiza esse trabalho? Qual o objetivo dessa
supervisão?

Para que o supervisor possa responder a esses questionamentos, é necessário


compreender que sua prática pedagógica será fundamentada no seu fazer diário em
campo, nas orientações da Secretaria Municipal ou estadual e nos relatos daqueles que
já possuem experiência nesta ação.

12
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

FUNÇÕES/ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR MUNICIPAL

A principal função do supervisor é assessorar pedagogicamente todas as escolas


a ele designadas pelas secretarias municipais e estaduais. Esse assessoramento contribui
para a eficácia de implantação dos componentes e dos princípios da Escola Ativa de
forma participativa e vivenciada pelos alunos e professores.
Para realizar esse trabalho, faz-se necessário atribuir competências, definir ações,
firmar compromissos, estabelecer cronogramas e fornecer retorno periodicamente
aos sujeitos responsáveis pela implantação/implementação da Escola Ativa, seja no
estado ou no município.
Portanto, a competência do supervisor passa, fundamentalmente, pela capacidade
de analisar o trabalho dos professores com vistas a uma constante revisão e reflexão
das crenças subjacentes às ações dos professores, de modo a intervir com sucesso no
desenvolvimento de sua competência profissional.
Neste sentido, definimos como funções/atribuições do supervisor:
– supervisionar escolas, assistindo periodicamente as aulas; a supervisão deve
ser planejada, priorizando visitas mensais conforme as necessidades surgidas,
mas criteriosamente para que nenhuma escola fique sem atendimento
adequado;
– organizar o plano de trabalho, estabelecendo prioridades para cada escola
quanto à implantação e implementação dos elementos e instrumentos da
estratégia Escola Ativa;
– acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, principalmente os que
apresentam dificuldades. Analisar a situação de aprendizagem desses alunos
com o professor, propondo intervenções para solução das dificuldades
identificadas;
– acompanhar o processo de formação e construção da aprendizagem do professor,
registrando em instrumentos (relatório ou fichas) suas dificuldades, para melhor
intervir pedagogicamente;
– conhecer a proposta curricular estadual ou municipal, os conteúdos e
procedimentos dos guias de aprendizagem da Escola Ativa e a utilização
adequada dos materiais didáticos, oferecendo orientações para seu
desenvolvimento;
– criar mecanismos para que a comunidade se integre à escola (e essa à
comunidade), favorecendo o resgate e o intercâmbio cultural;
– planejar, promover e coordenar microcentros (reuniões mensais de
professores);

13
PROGRAMA ESCOLAATIVA

– avaliar permanentemente as ações implementadas, detectando avanços ou


desvios no desenvolvimento do trabalho, propondo soluções para a superação
das dificuldades;
– avaliar os resultados obtidos pelos alunos e professores, redimensionando as
ações a partir das metas estabelecidas;
– criar condições para seu aprimoramento e estudo, seja individualmente ou
em grupo;
– elevar a auto-estima do professor e dos alunos;
– acompanhar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica das escolas.

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ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

O QUE TEMOS QUE ASSEGURAR DURANTE A SUPERVISÃO NAS ESCOLAS

Em relação à metodologia, seus componentes, elementos e instrumentos:

¾ assegurar a articulação entre os componentes, seus elementos e instrumentos


com os conteúdos trabalhados em sala de aula, a Proposta Pedagógica da
escola e sua finalidade básica, ou seja, a melhoria da aprendizagem dos alunos;
¾ assegurar a utilização dos cantinhos como recurso didático pedagógico em
função da melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;
¾ garantir a aplicação de todos os princípios da estratégia metodológica;
¾ trabalhar a segurança do professor no encaminhamento das atividades e seu
compromisso com a estratégia;
¾ estimular o compromisso do aluno com a estratégia e com seus materiais;
¾ promover a utilização dos elementos e instrumentos da estratégia, articulados
com os conteúdos;
¾ garantir a disponibilidade de guias de aprendizagem para todos os alunos, kit
pedagógico e coleção de alfabetização na escola;
¾ orientar o conhecimento de todos os conteúdos dos guias, os procedimentos
para desenvolver as atividades e a utilização adequada dos materiais didáticos
do kit. Aspectos esses necessários para que se possa orientar os professores
adequadamente;
¾ assegurar a utilização de todos os guias pelos alunos, inclusive os da 1ª série,
mesmo que não estejam alfabetizados;
¾ incentivar o professor para que extrapole o material didático, utilizando outras
fontes de pesquisa para o desenvolvimento e a complementação dos conteúdos
dos guias;
¾ orientar o planejamento das atividades ou elaboração de roteiros de aula de
cada unidade e o desenvolvimento das mesmas, mesmo que com alguma
flexibilidade;
¾ desenvolver a compreensão do significado dos ícones dos guias, bem como
seguir suas orientações;
¾ esclarecer o desenvolvimento das atividades propostas no planejamento,
verificando os cantinhos de aprendizagem e as produções elaboradas pelos
alunos;

15
PROGRAMA ESCOLAATIVA

¾ efetuar o registro correto na ficha de acompanhamento e progresso – FAP


do aluno, como indicador da realização e realimentação das atividades dos
guias.

Lembrando... A avaliação deverá ser realizada após o término de


cada atividade (básica, prática e de aplicação e compromisso e o
registro na FAP, após o término de cada módulo) na presença do
aluno, que se manterá informado quanto ao seu avanço; o aluno
somente passará para a atividade seguinte quando tiver se
apropriado do conteúdo; do contrário, caberá ao professor
oferecer atividades complementares e, posteriormente, estudos
de recuperação paralela. Após ser avaliado novamente e
demonstrado entendimento, o aluno terá a ficha assinada pelo
professor e seguirá normalmente suas atividades.

¾ verificar se existem dificuldades apresentadas pelos alunos e pelos professores


no entendimento do GE (Governo Estudantil);
¾ organizar o processo de instituição e funcionamento do governo estudantil
nas escolas, a formação e a operacionalização dos comitês;
¾ verificar se os professores estão utilizando estratégias para a formação do GE
(diálogos, cartazes, textos, entrevistas, questionários, dramatizações);
¾ perceber se os alunos estão compreendendo o processo de implantação do GE
(com candidatos elaborando propostas coerentes à sua realização);
¾ verificar se professores e alunos estão estabelecendo acordos coletivos para a
gestão de aspectos administrativos e disciplinares na escola (combinados e/
ou compromissos);
¾ perceber se os alunos estão organizados em comitês, com propostas de trabalho
elaboradas coletivamente;
¾ verificar se os alunos estão sendo capazes de expor suas idéias em relação aos
planos de trabalho dos comitês;
¾ verificar se os alunos estão desenvolvendo suas capacidades de gestão e
liderança;
¾ verificar se os alunos estão desenvolvendo a afetividade, a solidariedade, o
respeito mútuo;
¾ identificar se a comunidade está envolvida no processo de implantação do GE
na escola;

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ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

¾ verificar se é realizada Assembléia Geral com todos os integrantes do GE,


periodicamente, com registros em ata;
¾ anotar se os instrumentos do GE estão presentes e em uso na sala de aula:
Livro de confidências, Ficha de controle da presença (checar se existem alunos
que estão faltando muito e tomar as devidas providências), Caixa de sugestões,
Livro de participação, Caixa de compromissos ou Cartaz de combinados, e
se os alunos estão utilizando autonomamente os instrumentos;
¾ verificar se a comunidade escolar participa dos eventos e reuniões da escola;
¾ anotar se a comunidade participa das atividades da escola (aspectos
administrativos, horta, etc.);
¾ verificar se os pais acompanham o desenvolvimento dos seus filhos;
¾ identificar se há uma boa relação entre professor e comunidade;
¾ verificar se há, na sala de aula, o croqui da comunidade e maquete, indicando
limites, localização, áreas de risco e caminhos que os alunos percorrem para
chegar à escola;
¾ anotar se há a monografia da comunidade, levantando aspectos
organizacionais, históricos, geográficos, culturais, ocupacionais e da vida
doméstica e de saúde;
¾ verificar se existem fichas familiares de todos os alunos;
¾ anotar se existe o calendário agrícola, de pesca ou outros.
Obs: O croqui, a maquete, a monografia, as fichas familiares e o calendário
agrícola devem ser atualizados a cada ano, com a participação dos alunos, e utilizados
no desenvolvimento de determinados conteúdos e atividades.

Em relação à sala de aula:

¾ Existem espaços para trabalhos coletivos?


¾ O mobiliário está organizado de maneira a facilitar o trabalho em grupo?
¾ Os cantinhos de aprendizagem estão organizados de forma a facilitar o uso
dos recursos didáticos?
¾ As produções dos alunos estão expostas no cantinho?
¾ Os cantinhos possuem recursos naturais?

17
PROGRAMA ESCOLAATIVA

Em relação aos alunos, verificar:

¾ a autonomia dos alunos no desenvolvimento das atividades;


¾ os progressos e as dificuldades de aprendizagem dos alunos em relação à:
– Alfabetização;
– Língua portuguesa (quais séries e quais conteúdos);
– Matemática (quais séries e quais conteúdos);
– História e à Geografia (quais séries e quais conteúdos);
– Ciências (quais séries e quais conteúdos).
¾ se existe interação dos alunos nos grupos (atitudes de solidariedade, cooperação
e organização);
¾ se há interação dos alunos com o professor;
¾ se há participação e entusiasmo dos alunos nas atividades propostas em sala
de aula;
¾ se há dificuldades de entendimento nos ícones e na estrutura dos módulos
dos guias de aprendizagem;
¾ se há autonomia na utilização dos guias;
¾ se existem dificuldades de entendimento em determinadas áreas do
conhecimento;
¾ se utilizam os materiais do kit pedagógico e se sabem manuseá-los;
¾ se compreendem a ficha de acompanhamento e progresso – FAP;

¾ se utilizam os guias de aprendizagem, de acordo com seu ritmo; se não


utilizam, o porquê;
¾ se utilizam os elementos e instrumentos da estratégia Escola Ativa.

Em relação ao professor, verificar:

¾ o domínio do conteúdo curricular pelo professor;


¾ o entusiasmo do professor e dos alunos na realização das atividades;
¾ a segurança do professor no encaminhamento das atividades durante a aula e
seu compromisso com a estratégia;

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ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

¾ se planeja suas aulas baseado nos conteúdos dos módulos ou outras fontes de
informações, ou se tem dificuldades quanto ao planejamento de aula;
¾ se tem dificuldades no entendimento do conteúdo e procedimentos das
atividades dos guias e sua estrutura, ou em determinadas áreas de
conhecimento;
¾ se tem dificuldade em adequar dinâmicas, atividades e projetos educacionais
à nova metodologia;
¾ se está definindo atividades coletivas (com toda a sala), em grupo ou
individuais, e levando em consideração a organização do tempo (determinando
o período de execução previsto com os alunos para as atividades), de espaço
(redistribuição de alunos dentro da sala e atividades fora da sala de aula) e da
seleção de materiais que serão utilizados durante a execução das atividades;
¾ se está apresentando periodicamente avanços pedagógicos conceituais;
¾ se está utilizando, em sua prática diária, alguns dos princípios da estratégia
Escola Ativa (afeto, experiência natural, adaptação do ambiente,
antiautoritarismo, democracia, co-gestão, atividade lúdica, individualização
e formação da personalidade);
¾ se está aceitando a presença do supervisor da Escola Ativa e suas sugestões, e
se sente segurança para relatar suas dificuldades pedagógicas em relação às
classes multisseriadas, alfabetização, Escola Ativa, etc.;
¾ se há dificuldade em resolver problemas com a comunidade;
¾ se há dificuldade na aplicação dos conteúdos metodológicos ou conceituais já
trabalhados em visitas, microcentros, oficinas pedagógicas, etc;
¾ se há dificuldade em utilizar a ficha de acompanhamento e progresso do
aluno, em elaborar parecer descritivo, em dar sugestões de mudanças ou,
ainda, em criar outros instrumentos para avaliação;
¾ se há dificuldade em compreender a avaliação (o que é, como se desenvolve);
¾ se propõe atividades complementares em sala de aula.

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ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

DEFINIÇÕES IMPORTANTES PARA UMA BOA AÇÃO SUPERVISORA

1. Intervenção pedagógica:

É o termo utilizado para identificar uma interferência precisa e imediata do


supervisor na prática do professor, a partir das falhas e dos obstáculos identificados
no processo de ensino e de aprendizagem, possibilitando a reflexão do professor em
torno da sua prática e a mudança de desempenho em sala de aula.

2. Orientação:

São sugestões dadas ao professor para que ele crie, desenvolva e organize situações
de aprendizagem, visando a compreensão dos conteúdos e maior dinamismo na aula,
a partir da utilização dos recursos disponíveis, dos elementos e instrumentos da Escola
Ativa; ao proceder as orientações, o supervisor deve indicar e fundamentar a concepção
pedagógica que está adotando.

O que é uma Escola Demonstrativa?

Escola Demonstrativa é o termo utilizado pela Coordenação Nacional para


identificar uma escola que:
¾ mostra alta eficácia no desempenho acadêmico dos alunos;

¾ demonstra efetividade entre a proposta pedagógica e as necessidades dos


alunos;

¾ inicia processo gradual da escola para “contaminar” outras escolas;

¾ serve de referência, pois possui indicadores que demonstram qualidade e


eficácia dos elementos e instrumentos como meios de aprendizagem;

¾ o professor é coadjuvante e não o ator principal no processo de ensino e de


aprendizagem;

¾ utiliza todos os elementos e instrumentos da Escola Ativa para desenvolver


o componente curricular;

¾ possui boa articulação com a comunidade, que participa da gestão da escola e


na execução das atividades escolares;

¾ os alunos apresentam alto grau de autonomia e liderança.

21
PROGRAMA ESCOLAATIVA

Em resumo: uma escola é demonstrativa quando ela utiliza com eficácia todos
os elementos e instrumentos da estratégia, ocasionando altos índices (com clara
superioridade em relação às demais) de aprendizagem.

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ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

MICROCENTRO

O microcentro é uma das estratégias da Escola Ativa, que proporciona a troca


de experiências, a oportunidade para professores se organizarem e construírem novos
conhecimentos, bem como discutirem dificuldades em relação ao processo ensino-
aprendizagem e à metodologia adotada.
Por meio do microcentro pode ser desencadeado um processo de avaliação e
auto-avaliação, pois propicia, se bem organizado, espaços para teorização, estudos,
reflexões, construção e apropriação de novos conhecimentos, trocas de experiências,
vivências, entre outros.
Por ser o microcentro um espaço de trocas constantes, o primeiro passo para
sua organização é a participação efetiva de todos os envolvidos, desde o planejamento
até sua execução propriamente dita. No entanto, deve ficar claro que o microcentro é
um espaço pensado para o professor e com o professor que, dessa forma, deverá se
responsabilizar e conduzir, sempre que possível, todo o processo de organização e
realização.
Temas como: organizações do tempo, do espaço, metodologias e conteúdos
devem ser amplamente discutidos. É nesse processo de discussão, como em todo
processo de planejamento, que há espaço assegurado para a flexibilidade e respeito à
opinião do outro.
Cabe ressaltar que, por vezes, no auge da discussão de um tema gerador de
questionamentos, não se consegue concluir a discussão do que foi proposto, em função
de fatores como tempo, etc.. Ressaltamos que tal fato poderá prejudicar o alcance dos
objetivos propostos, pois sempre que se deixa de esgotar um assunto, corre-se o risco
desse vir a povoar todos os outros encontros.

Orientações para organização de um microcentro

A organização de um microcentro deve:


¾ propiciar um momento de socialização das experiências da prática docente e
busca conjunta de soluções para as dificuldades detectadas;
¾ pressupor a escolha de um tema para estudo que seja de interesse e escolhido
após identificação de uma necessidade pedagógica, se não de todos, pelo menos
da maioria dos professores;
¾ garantir a efetividade dos objetivos do planejamento claramente traçados;
¾ assegurar a definição da estratégia metodológica a ser utilizada que possibilite
a participação de todos os envolvidos e sua interação;

23
PROGRAMA ESCOLAATIVA

¾ considerar a organização do espaço, dos recursos humanos e materiais, do


“folder”, entre outros;
¾ pressupor que, caso haja palestrante, suas concepções sejam inerentes a
estratégia metodológica da Escola Ativa;
¾ avaliar com o grupo de professores o aproveitamento do encontro.

24
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA

A escola é responsável pela promoção do desenvolvimento do cidadão, no sentido


pleno da palavra. Então a ela compete definir-se pelo tipo de cidadão que deseja
formar, de acordo com sua visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de
negociar com a comunidade as mudanças que julga necessárias operar, pelas mãos do
cidadão que irá formar.
Definida sua postura, a escola irá trabalhar no sentido de formar cidadãos
conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade, que atuarão na busca da
superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.
Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na
busca do desenvolvimento social e comunitário, seus sujeitos devem empenhar-se na
elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha
força na construção de uma Proposta Pedagógica.
Então afinal para que serve e a quem serve uma Proposta Pedagógica?
Por ultrapassar a elaboração de planos, que visam apenas o cumprimento das
exigências burocráticas, o Projeto Pedagógico, busca um rumo, uma direção. É uma
ação intencional, com um sentido explicito, com um compromisso definido
coletivamente. Por isso todo Projeto Pedagógico da escola é, também, um projeto
político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico e com
interesses reais e coletivos da população.
É fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela
coletividade, que fixa, mediante a reflexão, as ações necessárias à construção de
uma nova realidade. É, antes de tudo, um trabalho que implica comprometimento
de todos os envolvidos no processo educativo: professores, alunos, pais e mães e
comunidade escolar como um todo.
A prática da construção deverá estar amparada por concepções teóricas sólidas,
valores éticos voltados para o bem coletivo e envolve o aperfeiçoamento e a formação
contínua de seus sujeitos; dessa forma, serão rompidas as resistências em relação a
novas práticas educativas e haverá conquista coletiva, de espaço para o exercício da
autonomia.
Chegamos ao ponto crucial dessa discussão: o que realmente significa autonomia
na escola e para a escola?
Aproveitamos para discorrer sobre esse tema, situando-o dentro do contexto
histórico que se inicia a partir de 1930.
Desde o manifesto dos pioneiros da educação, até a Lei 5692/71, o uso da palavra
“autonomia” foi escasso nos documentos educacionais e, em nenhum momento, teve
um significado que fosse balizador para o magistério e indicativo de uma direção na

25
PROGRAMA ESCOLAATIVA

solução de problemas educacionais, até mesmo no que concerne ao regimento próprio


de cada escola que a Lei 5692/71 manteve no parágrafo único de seu artigo 22. Este
foi, na pratica, anulado pelos nos artigos 71 e 81, em que se permitiu a adoção de
regimento comum pelas administrações de sistemas de ensino. Essa anulação
efetivamente ocorreu em vários estados e municípios, onde foram instituídos
regimentos comuns para as respectivas redes escolares.
Desde então o problema da autonomia tem aparecido cada vez com maior
freqüência nos documentos oficiais sem, contudo, significativas conseqüências práticas.
Com a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(9394/96), houve progresso porque, pela primeira vez, autonomia escolar e projeto
político pedagógico aparecem vinculados num texto legal; o artigo 12 (inciso I)
estabelece como incumbência primordial da escola a elaboração e execução de seu
projeto pedagógico e os artigos 13 (inciso I) e 14 (incisos I e II) estabelecem que esse
projeto é uma tarefa coletiva, na qual devem colaborar professores, outros profissionais
da educação e as comunidades escolares.
Além dessas referências explícitas sobre a necessidade de que cada escola elabore
e execute o seu próprio projeto pedagógico, a nova lei retomou, no art. 32 (inciso III),
como princípio de toda educação nacional, a exigência de “pluralismo de idéias e de
concepções pedagógicas” que, embora já figure na Constituição Federal (art. 205,
inciso III), nem sempre é lembrado e obedecido. A relevância desse principio está
justamente no fato de que ele é a tradução, no nível escolar, do próprio fundamento
da convivência democrática que é a aceitação das diferenças. Porque o simples fato de
que cada escola, no exercício de sua autonomia elabore e execute o seu próprio projeto
escolar não elimina o risco de supressão das divergências e nem mesmo a possibilidade
de que existam práticas escolares continuamente frustradoras de uma autêntica
educação para a cidadania.
A autonomia da escola numa sociedade que se pretenda democrática é, sobretudo,
a possibilidade de uma compreensão própria das metas da tarefa educativa numa
democracia.
Sem essa possibilidade, não há como falar em ética do professor e em ética da
escola, e sem isso, a autonomia deixa de ser uma condição de liberdade e pode até ser
facilitadora da opressão. Sem liberdade de escolha, professores e escolas são simples
executores de ordens e ficam despojados de responsabilidade ética pelo trabalho
educativo. Nesse caso, professores e escolas seriam meros prestadores de serviços de
ensino, de quem se até pode exigir e obter eficiência, mas que não respondem
eticamente pelos resultados de suas atividades.
Ao realizarmos uma retomada do processo histórico da palavra autonomia, nos
últimos tempos, buscávamos situar a luta que é falar em Proposta Pedagógica em
qualquer segmento institucional; imaginem em escolas do campo, que por vezes são os
únicos equipamentos institucionais, relegados e desprovidos de seu próprio regimento!

26
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

O QUE É PROPOSTA PEDAGÓGICA?

Como elaborá-la?

A Proposta Pedagógica ou Projeto Pedagógico é um instrumento de caráter


geral, que apresenta as finalidades, concepções e diretrizes do funcionamento da escola,
a partir das quais se originam todas as outras ações escolares.
Cabe ressaltar que não há um padrão de proposta pedagógica que atenda a todas
as escolas. Cada Unidade escolar está inserida em contexto próprio, determinado por
suas condições materiais e pelo conjunto das relações que se estabelecem em seu interior
e entorno social.
Apresentamos, a seguir, alguns aspectos considerados relevantes na elaboração
da Proposta Pedagógica:

1. Fase de preparação:

A fase de preparação é decisiva para o sucesso do processo de elaboração, pois é


nessa etapa que se buscará assegurar o engajamento dos diversos segmentos da
comunidade escolar. Nela identificamos, pelo menos, dois momentos significativos:
1.1. Divulgação:
Tem por objetivo fazer chegar ao conhecimento de toda a comunidade interna
e externa que a escola estará se organizando para a definição de sua Proposta Pedagógica
e deseja ouvi-los, com o intuito de atender aos seus anseios e aspirações. Para tal, a
escola deverá lançar mão de todos os recursos que possam contribuir para esse fim:
cartazes (espalhados pela escola e locais importantes da comunidade), divulgação nas
rádios e jornais locais, comunicados aos pais e mães, reuniões, etc.
1.2. Mobilização da Comunidade
Tem por finalidade arregimentar o maior numero possível de pessoas para a
elaboração da proposta. Estas poderão ser distribuídas em diversas equipes, quais
sejam: de levantamento de dados, de avaliação, de redação, etc. Todos os segmentos e
órgãos colegiados da escola deverão ser contemplados: professores, profissionais que
atuam na Escola Ativa, Governo Estudantil, associação de pais, representantes da
comunidade e outros.

2. Fase de Elaboração

Organizadas as equipes de trabalho, é importante decidir coletivamente e, antes


de redigir o documento, observar os seguintes itens:

27
PROGRAMA ESCOLAATIVA

¾ os dados que serão relevantes para o trabalho;


¾ a quem e onde recorrer na busca de informações;

¾ a organização dos dados;

¾ as pessoas que poderiam contribuir no esclarecimento de eventuais dúvidas


ou no aprofundamento das questões relativas à fundamentação teórica;

¾ o cronograma de reuniões de cada equipe;

¾ o cronograma das reuniões gerais, para socialização das informações


levantadas, e do andamento dos trabalhos de cada equipe;

¾ a forma de divulgação do trabalho, de forma a manter a comunidade


permanentemente informada sobre o seu andamento e as conclusões obtidas.

¾ a prazo para conclusão do trabalho;

¾ a pessoa que atuará como coordenadora do trabalho, e, por fim,

¾ as pessoas responsáveis pela redação final do documento.

Recomenda-se que o documento final da Proposta Pedagógica contemple pelo


menos os aspectos a seguir:

¾ Histórico e identificação da instituição educacional e da entidade


mantenedora;

¾ Fins e princípios norteadores;

¾ Diagnóstico e análise da situação da escola;

¾ Definição dos objetivos educacionais e metas a serem alcançadas;

¾ Seleção das ações;

¾ Organização curricular;

¾ Avaliação;

¾ Organização da vida escolar e do regimento escolar;

¾ Formação continuada do pessoal;

¾ Profissionais envolvidos na Proposta Pedagógica;

¾ Anexos.

28
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

Cabe referendar que maiores esclarecimentos quanto à elaboração da Proposta


Pedagógica, poderão ser encontrados no livro Aspectos Legais – Escola Ativa –
FUNDESCOLA – MEC.

Concluindo, fica o desafio de nos mobilizar pela garantia do acesso e da


permanência com sucesso do aluno na escola. E, para isso, não basta operar soluções
que venham verticalmente dos sistemas educacionais, pois a autonomia, como
referendamos anteriormente, implica a responsabilidade e comprometimento,
promovendo a participação e compromisso de todos.

Urge a criação de Propostas Pedagógicas que viabilizem o exercício e a vivência


de escolas democráticas, favorecendo a criação de dispositivos legais coerentes e justos
que disponibilizem recursos necessários à realização dos projetos em cada escola, uma
vez que a autonomia perpassa pela decisão do para que fazer, o que fazer, como fazer,
com o que fazer, com quem fazer, e isso envolve gestão financeira.
A escola tem por si só um papel bem mais amplo do que repassar conteúdos; no
entanto, ela deve modificar sua própria prática, por vezes fragmentada e individualista,
reflexo da divisão social em que se encontra inserida.

29
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

ANEXO
GUIA DE OBSERVAÇÃO E DE ORIENTAÇÃO ÀS ESCOLAS ATIVAS

IDENTIFICAÇÃO:
Município:
Escola:
Professor:
Séries que atende:
N.º de alunos:
Data da supervisão:

ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA ESCOLA ATIVA SITUAÇÃO ENCONTRADA


ARE AEP ANI ASR
GOVERNO ESTUDANTIL
• Elaboração do cronograma para implantação do GE
• Conversa informal sobre o GE
• Definição do perfil dos candidatos
• Elaboração dos planos de governo
• Registro das candidaturas, com ata
• Realização da campanha eleitoral
• Eleição e posse do Conselho Diretor, com ata
• Sistematização do plano de governo do candidato eleito,
no caderno do GE
• Realização de assembléia para definição e formação dos
comitês e definição do líder, com registro em ata
• Elaboração dos planos de trabalho de cada comitê
• Realização de reunião semanal dos comitês para avaliação
das ações e definição de novos compromissos,
sistematizados nos cadernos dos comitês e na caixa de
compromisso
• Realização de Assembléia Geral mensal para apresentação
de relatórios e tomada de novas decisões coletivamente –
ata
• Utilização da Ficha de controle de presença
• Utilização do Livro de participação
• Utilização da Caixa de compromisso
• Utilização da Caixa de sugestão
• Utilização do Caderno de confidência
• Utilização do Livro de atas
• Utilização do Cartaz de combinados
• Utilização do crachá com o nome, série e identificação do
comitê, com a cor definida pelo grupo
• Organização dos alunos em grupos, por série, coordenados
pelo monitor
• Envolvimento da comunidade nas ações da escola
ORIENTAÇÕES:
• Os instrumentos do GE devem ser trabalhados diariamente nas atividades permanentes, a fim de
dinamizá-los, criando uma rotina na sala de aula
• Outras pessoas devem ser convidadas constantemente para visitar a escola, para que os alunos
possam desenvolver sua capacidade de gestão e liderança

31
PROGRAMA ESCOLAATIVA

• Todos os alunos devem participar ativamente do funcionamento dos comitês, devendo ser
assistidos pelo professor que orientará as atividades e acompanhará a sua sistematização
• O Conselho Diretor deve socializar semanalmente as informações das caixas de sugestão e
compromisso, buscando, com o professor, formas de atendê-las ou justificá-las
• A ficha de controle de presença deve ser analisada pelo professor e pelos alunos ao final de cada
mês, gerando um relatório sobre a movimentação dos alunos - presenças/ ausências - no mês
letivo, tomando-se as providências cabíveis
• O caderno de confidência deve ser utilizado pelos alunos, e o professor deve estimulá-los a
escrever sobre diversas situações ocorridas ou desejadas na sua vida
• Todas as reuniões de Assembléia devem ser registradas em ata e conter assinatura de todos os
participantes; os alunos devem conhecer o teor de cada ata, percebendo sua coerência com as
discussões realizadas

COMENTÁRIOS:

ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA ESCOLA ATIVA SITUAÇÃO ENCONTRADA


ARE AEP ANI ASR
CANTINHOS DE APRENDIZAGEM
• Organização dos cantinhos por área de conhecimento e
com identificação
• Utilização dos materiais didáticos, em complementação às
atividades dos guias
• Exposição, nos cantinhos, das produções semanais dos
alunos que retratam as aprendizagens
• Utilização de materiais diversos, existentes nos cantinhos,
trazidos por alunos e comunidade
• Os cantinhos possuem guias organizados e
correspondentes a cada área do conhecimento
Cantinho de Língua Portuguesa
• Exposição dos livros de alfabetização
• Confecção de caixa com títulos de histórias, músicas e
poemas já trabalhados
• Confecção de quadro de pregas ou caixa com os crachás
dos alunos, com o nome ou série, agrupados por cores,
conforme o comitê
• Confecção do cartaz com os textos trabalhados durante o
mês
• Confecção do crachá de mesa - nome do grupo, lema, série
e ícones

32
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

Matemática
• Confecção de caixa de objetos com formas geométricas
• Confecção de caixa de contagem
• Confecção do calendário móvel, fixo, folhinha
• Utilização de materiais concretos
• Confecção de jogos diversos
• Utilização de rótulos com preços
• Utilização de cédulas e moedas confeccionadas pelos
alunos e professores
• Utilização de encartes de revistas e jornais com preços
Ciências Naturais
• Utilização de materiais que retratam os conteúdos
trabalhados no período
• Utilização de cartazes informativos, folhetos, etc.
• Utilização de materiais concretos
• Utilização de revistas
Estudos Sociais
• Utilização do mapa do município/Estado/Brasil/Mundo
• Utilização da bandeira do município
• Utilização dos instrumentos do GE
• Utilização dos instrumentos de articulação da comunidade
(monografia, croqui, maquete, ficha familiar)
• Utilização de materiais concretos
Outros Cantinhos
Montagem do Cantinho do Professor (Planejamento, ficha
de acompanhamento e progresso, quando não estão sendo
utilizadas, caderno de registro, textos trabalhados no
microcentro, manual de capacitação, livro de alfabetização)
Montagem do Cantinho de Artes (Fantoches organizados
em caixas, trabalhos dos alunos, cenários de teatro, tintas,
pincéis, trabalhos dos alunos, materiais diversos)
ORIENTAÇÕES:
• Os cantinhos devem ser atraentes e organizados em local de fácil acesso, para que os alunos
possam manusear os materiais que auxiliam e facilitam sua aprendizagem
• Os materiais dos kits devem ser desembalados e expostos
• Os materiais necessários para compor o cantinho, devem ser levantados, conforme o conteúdo
que será trabalhado no guia durante a semana
• O uso dos cantinhos pelos alunos deve ser estimulado durante as atividades do guia ou outras
situações criadas pelo professor ou alunos
• O compromisso dos comitês com a manutenção dos cantinhos

COMENTÁRIOS:

33
PROGRAMA ESCOLAATIVA

ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA ESCOLA ATIVA SITUAÇÃO ENCONTRADA


ARE AEP ANI ASR
GUIAS DE APRENDIZAGEM
• Elaboração das atividades complementares coerentes com
o planejamento
• Utilização dos guias diariamente, inclusive os de primeira
série
• Elaboração de atividades complementares voltadas para os
alunos em processo de alfabetização desenvolverem
atividades complementares, tendo em vista a construção da
base alfabética
• Preenchimento das fichas de acompanhamento e
progresso. (são preenchidas após a conclusão de cada
atividade, na presença do aluno).
• Compreensão, pelos alunos, da estrutura metodológica dos
guias (significado das atividades A, B e C)
• Realização das atividades em grupo, quando necessário
ORIENTAÇÕES:
• Possibilitar, aos alunos nos grupos, momentos de trocas de idéias, construção coletiva do
conhecimento, interavaliação e auto-avaliação.
• Os alunos que ainda não têm construída a base alfabética, devem ter um atendimento específico e
prioritário para a aquisição das habilidades de leitura e escrita, por meio do trabalho com texto.
Os livros de alfabetização devem subsidiar a prática do professor nesta atividade, devendo ser
utilizados pelos alunos
• Os alunos que faltaram à aula devem retomar as atividades do módulo onde pararam, respeitando-
se assim o ritmo de cada um

COMENTÁRIOS:

34
ORIENTAÇÕES PARAASUPERVISÃO MUNICIPAL

ELEMENTOS DA ESTRATÉGIA ESCOLA ATIVA SITUAÇÃO ENCONTRADA


ARE AEP ANI ASR
ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE
• Participação da comunidade nos eventos promovidos pela
escola
• Confecção do croqui da comunidade, com compreensão e
representação do seu espaço de vivência
• Confecção da monografia da comunidade, elaborada com a
participação de seus membros e dos alunos
• Confecção da ficha familiar, preenchida com a participação
dos pais e alunos
• Confecção da maquete pelos alunos
• Confecção do calendário agrícola, elaborado pelos alunos e
que retrata a atividade econômica local
ORIENTAÇÕES:
• A escola deve convidar a família para vivenciar situações prazerosas junto aos alunos
• Os alunos devem organizar um caderno, com as ações realizadas pela comunidade, e um outro,
com depoimentos e sugestões
• A escola deve agendar contatos freqüentes com a comunidade; alunos e professor devem planejar
excursões à comunidade para compreender o contexto em que vivem

COMENTÁRIOS:

OUTRAS ORIENTAÇÕES:

• Organizar a biblioteca de sala de aula.


• Os alunos devem conhecer todos os materiais disponíveis na sala de aula.
• Os princípios da Escola Ativa devem ser considerados e expressos na prática do professor e dos alunos.
• Promover intercâmbio de escolas para troca de experiências em relação à estratégia e instrumentos da
Escola Ativa.

LEGENDA:

ARE - Atividade realizada com êxito


AEPI – Atividade em processo
ANI – Atividade não iniciada
ASR – Atividade a ser retomada

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