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INTRODUÇÃO
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Esquematicamente:
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∂C i N
+ ∇. i = Ri''' (1.1.4)
∂t A
ou
∂ρ i n
+ ∇. i = ri''' (1.1.5)
∂t A
dif .
Ni Ji J iconvec.
= + (1.1.6)
A total
A A
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onde:
- Ui → velocidade total da espécie i
e
n
∗ k =1
(C k .U k )
U = n
k =1
Ck
n
k =1
( ρ k .U k )
U= n
k =1
ρk
n
Vk Nk
v
U = (ρ k .U k ). =
n
(C k .U k .Vk ) =
n
.V k
k =1 Mk k =1 k =1
A
onde:
• Vk é o volume parcial molar
• Mk é o peso molecular
Normalmente U* ≠ U ≠ UV
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J iconvec.
= C i .U ∗ (1.3.1)
A
N i J idif .
= + C iU * (1.3.2)
A A
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∂C i J dif .
+ ∇. i + C iU ∗ = Ri'''
∂t A
∂C i
∂t
[ ] J dif .
+ ∇. C i U ∗ = −∇. i
A
+ Ri'''
∂C i
∂t
( )J dif .
+ U ∗ .∇C i + C i ∇.U ∗ = −∇. i
A
+ Ri''' (1.3.3)
A equação (1.3.3) pode ser ainda escrita em termos da 1a Lei de Fick (Eq.
1.2.1), pois o primeiro termo do lado direito da igualdade representa o fluxo
difusivo.
Então:
∂C i
∂t
( ) ( )
+ U * .∇C i + C i ∇.U * = ∇. D i , j ∇C i + R i' ' ' (1.3.4)
∂ Ci ∂ 2 Ci
Uz ⋅ = D⋅ (1.3.6)
∂ z ∂ x2
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Cio
Uz(x)
Cio
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∂ Ci ∂ 2 Ci
U máx. =D (1.3.9)
∂ z ∂ x2
Observar que existem duas condições de contorno com o mesmo valor, o que
permite obter uma solução similar a apresentada no ítem 4.1.4 para a
difusão transiente em uma placa plana semi-infinita.
Ci x
= 1− erf
C io z
4D
U máx
Ni
= C i .U i (1.4.1)
A total
Ni
= C i .(U i − U ∗ ) + C i .U ∗ (1.4.2)
A total
ou
ni
= ρ i .(U i − U) + ρ i .U (1.4.3)
A total
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J i∗
C i .(U i − U ∗ ) = (1.4.4)
A
onde:
• Ji*/A ≡ fluxo difusivo
• Ci.U* ≡ fluxo convectivo
C i .U i + C j .U j C i .U i + C j .U j
U∗ = = (1.4.6)
Ci + C j CT
Então:
Ni J i∗ C i
= + .(C i .U i + C j .U j ) (1.4.7)
A A CT
N i J i∗ N Nj
= + yi . i + (1.4.8)
A A A A
J i∗
= -CT .D.( ∇y i ) (1.4.9)
A
Ni N Nj
= −CT .D.∇y i + y i . i +
A A A (1.4.10)
Fluxo total = Fluxo difusivo + Fluxo convectivo
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• CONTRADIFUSÃO EQUIMOLECULAR
• DIFUSÃO ATRAVÉS DE FILME OU COMPONENTE ESTACIONÁRIO
• CONTRADIFUSÃO NÃO EQUIMOLECULAR
OBSERVAÇÃO: neste mecanismo não existe fluxo líquido molar, o que não
significa que também seja assim para o fluxo líquido mássico, pois os pesos
moleculares dos componentes normalmente são diferentes.
Ni CT . D ∂ yi
A equação (1.4.10) fica: =− .
A Z
1 − yi ∂ z
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Ni C T .D 1 - y i,2 C .D y i,1
= ⋅ ln = T ⋅ ln (1.4.13)
A Z z 2 - z1 1 - y i,1 z 2 - z 1 y i,2
Em alguns casos, não é válido o que foi visto nos dois modelos anteriores de
transferência de massa. Por exemplo, uma reação na superfície de um
catalisador, com a seguinte estequiometria:
i → 2j
Nj/A = -2.Ni/A
ou:
Ni CT . D ∂ yi
=− ⋅
A Z 1 + yi ∂ z
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Ni
Difusao atraves de componente estacionario
A Z ↓
Ni
Contradifusao nao equimolecular
A Z ↓
Ni
Contradifusao e quimolecular
A Z
∂ ρ
∂ t
( )
+ ∇. ρU = 0 (1.4.16)
( ∇.U) = 0 (1.4.17)
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para o componente i
∂ Ci
∂ t
(
+ ∇. CiU ∗ = R i''' ) (1.4.18)
para o componente j
∂ Cj
∂ t
( )
+ ∇. C jU ∗ = R 'j'' (1.4.19)
para o B. M. G.
∂ CT
∂ t
( )
+ ∇. CT U ∗ = R i''' + R 'j'' (1.4.20)
onde: Ci U∗ + C jU∗ = CT U∗
Simplificações:
∂ CT
• Quando em estado estacionário =0
∂ t
∇.U ∗ = 0 (1.4.22)
A equação (1.4.17) é mais útil que a equação (1.4.22). O motivo está em que
a maioria dos casos com transferência de massa envolve ρ = cte e não CT =
cte.
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Ji
= - D∇C i
A
Ji ∂ Ci dC i
= -D = −D
A x ∂ x dx
J i, x
dx = − DdC i
Ax
x2 Ci,2
dx
J i, x = − D.dC i (1.5.1)
x1 Ax Ci,1
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Então d = a + b.x
c.c.1.: d = 10, x = 0
c.c.2.: d = 5, x = 30
d = 10 - (x/6)
A equação (1.5.1) fica:
x2 Ci,2
dx
J i, x 2
= − D. dC i
x1 π x Ci,1
. 10 −
4 6
4 6 x2 Ci,2
J i, x . x1 = − D.C Ci,1
π 10 − x i
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Sugestão de exercícios:
1) Equacionar o problema para a transferência de massa de uma esfera
sólida que sublima ou de uma gota de água evaporando em um grande
volume de ar, para os ítens a) e b):
a) Considerando desprezivel a contribuição convectiva devida à
transferência de massa;
b) Levando em conta a contribuição convectiva devida à transferência de
massa;
c) o que se pode dizer sobre o fluxo e a taxa de transferência de massa?
2) Repetir o exercício anterior para a transferência de massa de um
componente que difunde a partir da superfície de um cilindro para o
interior de uma grande massa de ar.
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Por exemplo: pela teoria cinética dos gases, o fluxo de evaporação da água a
25°C em vácuo absoluto é de 3,3 kg/(s.m2). Com um filme estagnado de ar a
1 atm e com 0,1 mm de espessura sobre a superfície da água, esta
transferência é reduzida por um fator de aproximadamente 600 vezes. O
mesmo raciocínio pode ser feito em relação a difusão através de um líquido e
de um sólido, devido ao aumento na concentração molecular.
•o fluxo difusivo
•o perfil de concentração
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Taxa de
Taxa de difusao Taxa de difusao
Acumulo = −
que entra em z que sai em z + ∆z
do soluto
Ji Ji
0 = A. z− z + ∆z (a)
A A
Dividindo esta equação pelo volume do filme A⋅∆z e rearranjando:
Ji Ji
z + ∆z − z
A A
0= - (b)
(z + ∆z) - z
d(J i /A)
0=- (c)
dz
Ji dCi
= -D (d)
A dz
Através das duas últimas equações se obtém, para D constante:
d 2C i
0= D (e)
dz 2
Condições de contorno:
• z = 0 → Ci = Ci,0
• z = L → Ci = Ci,L
Nota: resultado idêntico ao da equação (e) será obtido partindo das equações
gerais (1.1.1), (1.1.2), (1.1.3).
Devido ao estado estacionário, Ci,0 e Ci,L são independentes do tempo.
Fisicamente significa que os volumes adjacentes ao filme deverão ser muito
maiores do que ele, para que isto seja atendido.
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Ji D
= .(C i,0 - C i,L ) (h)
A L
Ji Ji
0 = A. z− z + ∆z (a)
A A
• z = 0 → Ci = H.Ci,0
• z = L → Ci = H.Ci,L
z
C i = H.C i,0 + H.(C i,L - C i,0 ) (c)
L
Nota: Observar que as concentrações conhecidas para o componente neste
exemplo, são as da fase fluida, enquanto que a análise desejada neste caso é
referente a membrana. Por isto, foi necessário relacionar as concentrações
da fase fluida para concentrações do componente na membrana.
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Ver fig 2.2-2 (a), (b) e (c), p.24, CUSSLER, E.L., Diffusion: mass transfer in
fluid systems
J i D.H
= .(Ci,0 - Ci,L ) (d)
A L
A diferença entre este caso e o anterior está no fato da difusão agora não ser
numa única direção. Ela acompanha as tortuosidades dos poros da
membrana. Uma possibilidade é procurar a solução exata, e a outra está em
assumir um ‘coeficiente de difusão efetivo’ que leve em conta todas as
incertezas sobre a geometria dos poros. Com esta simplificação, serão
válidas as equações obtidas para o caso da difusão através de uma
membrana fina, com exceção de que na equação do fluxo, o coeficiente de
difusão será substituído pelo coeficiente de difusão efetivo (Defet). Assim:
• O perfil de concentração é:
z
C i = H.C i,0 + H.(C i,L - C i,0 ) (a)
L
• O fluxo difusivo será:
J i Defet .H
= .(Ci,0 - Ci,L ) (b)
A L
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J i D.H
= .(Ci,1 - Ci,2 ) (a)
A L
onde H inclui a fração da área do diafragma disponível para a difusão.
dCi,1 Ji
V1. = − A. (b)
dt A
dCi,2 Ji
V2 . = A. (c)
dt A
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d
(C - C ) = D. β .(C i,2 - C i,1 ) (d)
dt i,1 i,2
onde β é uma constante geométrica, característica da célula de diafragma
que esteja sendo utilizada e:
A.H 1 1
β= . +
L V1 V2
C i,1 - C i,2
= exp -β .D.t (e)
C i,1 °-C i,2 °
ou:
1 C i,1 °-C i,2 °
D= ⋅ ln
β .t C i,1 - C i,2
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L2 . Defet .H 1 1
1 >> = Vvazios do diafragma +
1 / ( β .D efet ) V1 V2
d(J i /A)
0=- (a)
dz
Para que o fluxo seja constante nos dois filmes, será necessário que no filme
do lado esquerdo o coeficiente de difusão seja pequeno, já que a diferença de
concentração é elevada. O inverso ocorre no filme do lado direito.
Ji dCi
= - D peq . (b)
A dz
Para o lado direito pode-se escrever:
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Ji dCi
= - Dalto . (c)
A dz
A integração das equações (b) e (c) fornece, para os limites de integração
conforme a figura:
J i D peq
= (C i,o - C i,c ) (d)
A zc
Ji Dalto
= (Ci,c - Ci,L ) (e)
A (L - z c )
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