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Os Brinquedos do projeto “Desde Pequeno” e o ser e o fazer de

crianças e adolescentes

I. Introdução

A Universidade Federal de Lavras, sob a coordenação do Departamento de


Educação, assume seu compromisso com a educação básica e projeta sua ação
no campo do ensino, pesquisa e extensão. O apoio a projetos que incluam a
dimensão do trabalho na formação de jovens a melhoria da qualidade da
educação infantil são, dentre outros, objetivos deste Departamento.
A busca de ações conjuntas e comuns reuniu o Departamento de
Educação e o COMBEM – Conselho Municipal do Bem-estar do Menor para a
continuidade e expansão do Projeto “Desde Pequeno”, que é um projeto educativo
envolvendo profissionais da educ ação, adolescentes e crianças.
O presente trabalho explicita na Parte II o que é o COMBEM; na Parte III o
que é o Projeto “Desde Pequeno”.
A Parte IV refere-se aos princípios norteadores da metodologia para a
utilização de brinquedos pedagógicos. O referencial teórico pressupõe a
construção do conhecimento segundo pressupostos extraídos da Psicologia
Genética de Jean Piaget, associando cognição e afetividade. Delineiam-se os
princípios que norteiam a metodologia e levantam-se questões que suscitem a
reflexão do professor.
A Parte V contém os 98 tipos diferentes de brinquedos, todos dentro do
tema gerador: animais. Sugerem-se atividades, não como receitas, mas como
possibilidades, que se concretizam no relato das professoras que aplicaram os
brinquedos.
II. COMBEM
O COMBEM - – Conselho Municipal do Bem-estar do Menor – é uma
entidade sem fins lucrativos, filantrópica, que mantém em Lavras um programa
de atendimento à criança e ao adolescente carentes e em situação de risco
pessoal e/ou social.
É regido por uma lei municipal que já contém seu estatuto.
O trabalho é desenvolvido em 05 (cinco) Núcleos Comunitários localizados
em bairros periféricos da cidade:
1) NÚCLEO COMUNITÁRIO TEARTE:
Rua Toniquinho Pereira, 156 (3821-6350)
Atividades: Bordado, Cerâmica e Horticultura.
2) NÚCLEO COMUNITÁRIO APRENDIZES DE MARCENEIRO
Rua Francisco Xavier, 388
Atividade: Marcenaria
3) NÚCLEO COMUNITÁRIO MÃOS EM ARTE
Av. Silvio Menicucci, 265
Atividades: Cestaria, Tapeçaria, Macramé e Cana-da-Índia
4) NÚCLEO COMUNITÁRIOAPRENDER FAZENDO
Rua Dr. João Batista Hermeto s/n
Atividades: Papel Artesanal e Tricot Indígena.
5) NÚCLEO COMUNITÁRIO ARCO-ÍRIS
Rua Expedicionário José Mesquita, 96
Atividades: Marcenaria, Tecelagem Chilena/Peruana e Empalhação de
Móveis.

A metodologia utilizada em todos os Núcleos é a “Educação Pelo Trabalho”


em que o educando “aprende fazendo”. As atividades são instrumentos para que
haja o desenvolvimento de hábitos necessários à vida comunitária (solidariedade,
bom senso, criatividade e cooperação).
Como a produção nas oficinas está subordinada à dimensão educativa, o
COMBEM oferece ainda atividades artísticas, culturais, recreativas e de lazer,
além de uma gostosa merenda.
A venda dos produtos é dividida com os educandos em sistema de
cooperativismo, estimulando-os a uma auto-avaliação em que são observados os
seguintes itens: boa vontade, freqüência, participação e cooperação (itens que são
conhecidos por pertencerem ao “Estatuto do Grupo”).
O COMBEM trabalha para promover o crescimento das crianças e
adolescentes que freqüentam seus programas.

III. Projeto “Desde Pequeno”


Este é um projeto educativo que parte da utilização de brinquedos
pedagógicos projetados por especialistas e construídos por adolescentes para
serem trabalhados por professores com crianças pré-escolares. Os brinquedos
foram pensados por uma equipe de profissionais com o propósito de trabalhar a
área cognitiva de crianças de 04 a 06 anos, integrando-a às demais áreas do
desenvolvimento infantil ( afetiva, social e perceptivo motora). Os brinquedos são
suporte para a mediação do professor que desafia o raciocínio das crianças,
tornando possível que o “aprender-descobrindo” aconteça dentro de um todo.
Assuntos ligados à realidade e ao universo infantil são trabalhados através de
histórias, músicas e poesias, que atuam na área emocional. O brinquedo
complementa estas atividades enriquecendo as experiências das crianças.
Os adolescentes dos Núcleos “Aprendizes de Marceneiro” e “Arco-Íris”
fazem as peças criando, sugerindo a melhor forma e, assim, vivenciando, têm
oportunidade de inventar e descobrir! Cada detalhe e cada combinação de cores
retratam o esmero e dedicação desses meninos para que o brinquedo seja atrativo
e alegre, enquanto cumprem os seus objetivos.
No 2º Semestre de 1995, a disciplina Didática Geral, oferecida pelo
Departamento de Educação da UFLA, foi ministrada considerando a
multidimensionalidade da didática e o processo de educação, do ensino e da
aprendizagem. Como suporte para as reflexões e alternativas para a prática
pedagógica, os alunos da disciplina aplicaram os brinquedos do Kit. Essa
possibilidade gerou o acompanhamento da aplicação em turmas de várias escolas
e com professores diferentes.
Este manual contém objetivos, sugestão de atividades e o relato de
experiências dessas professoras que se dispuseram a aplicar os brinquedos e
efetuar os registros que constam essa edição.
Luis Gustavo (14 a.) fez as ilustrações e, junto a cada desenho, há o
registro do depoimento dos adolescentes que confeccionaram os brinquedos.
O primeiro manual foi editado em 1986, sob a coordenação da Agência
Regional da FEBEM – Lavras e o apoio da Prefeitura Municipal, COMBEM e
FAEPE – ESAL. A tiragem esgotou-se mas os brinquedos continuaram a ser
produzidos e os cursos para sua utilização também continuaram a ser ministrados.
Para que outros professores utilizem os brinquedos sugere-se a
participação no curso oferecido pela equipe responsável, pois as atividades com
as crianças acontecem dentro de um metodologia específica de trabalho
denominada O SER E O FAZER DA CRIANÇA .

IV. O ser e o fazer da criança


4.1- Da construção do ser

Sobre o desenvolvimento físico, afetivo-social e mental.

Princípios:
• a possibilidade de movimento é que confere ao corpo as condições de
desenvolvimento
• o pular, o subir, o correr, aliados à imaginação, capacidade de organização
e investigação é que constituem a essência do desenvolvimento psicomotor
• as atividades ao ar livre por mais precárias que sejam já favorecem a
observação e o contato mais vivo com a natureza e o que ela oferece para
manipulação e integração
• a percepção do próprio corpo conjugada com ações ou vivências reais é
que mais harmonizam o físico, o mental e o emocional.

Questões:
Que rumos podemos dar ao trabalho para o desenvolvimento do aspecto
perceptivo motor como uma proposta próxima da vivência e característica dos
educandos?
Como incluir essa área dentro de um todo da ação educativa, sem anular
sua importância e sem continuar introduzindo a como uma programação especial?

Princípios:
• A vida expressa ritmo e tom – presentes nas estações do ano, na noite e no
dia, em todo o movimento da criação inteira;
• As crianças possuem sensibilidade à harmonia, ritmo de frases, doçura de
palavras, beleza de imagens;
• Fornecer alimento a essa parte mais sensível favorece a expressão de
sentimentos.

Questões:
Que valor e lugar ocupam a poesia, a música, a história e dramatização na
rotina do trabalho educativo que nos propomos a fazer?
Que outros recursos poderão ser encontrados para lidarmos com a área
emocional que nos vem apresentada em distúrbios, vazios e outras seqüelas
decorrentes das diversas situações de vida de cada criança?

Princípios:
• a cooperação, o respeito mútuo e o uso construtivo da liberdade para o
bem comum só podem ser aprendidos pela vivência social;
• quando a atividade oferece um desafio às crianças, educação social surge
naturalmente da necessidade do auxílio mútuo;
• enquanto educadores, reconhecemos e assumimos nosso papel de
articuladores da socialização e vivência grupal;
• temos também a clareza que precisamos resguardar e propiciar a
expressão da individualidade dos membros de um grupo;

Questões:
Que estrutura de trabalho podemos propor para que o próprio ambiente e a
rotina diária possuam em si mesmo um caráter educativo?
Que recursos poderão subsidiar a proposta de favorecimento do
crescimento individual ou busca da própria identidade dos elementos que copõem
o grupo?

Princípios:
• a possibilidade de resolver problemas, aperfeiçoando os instrumentos de
conhecimento, é condição essencial para o desenvolvimento da mentoe do
educando;
• a partir de como a criança pensa e do aprimoramento das capacidades
individuais, buscando o incentivo da faculdade de pensar;
• o estímulo à invenção, ao estudo, mesmo contribuindo para o
desenvolvimento da mente, se não estiver aliado ao objetivo de busca do
bem comum ou da construção da cooperação, não possui em si mesmo
valor educativo;

Questões:
Qual deve ser nossa postura básica em relação ao desenvolvimento da
capacidade de pensar e raciocinar das crianças?
Como a leitura poderá ocupar seu espaço vital nesse processo, partindo do
pressuposto de que deverá ser incentivada e estimulada em nossa ação
educativa?
4.2- Da expressão do ser

Sobre o trabalho com construções e exploração de temas geradores.

Princípios:
• quanto mais a pessoa influi e acompanha o nascimento de uma coisa nova,
manifestação de sua vida e seu poder, maior é a alegria que sente.
• A criança ao produzir o seu brinquedo, torna-se autora e dona dele,
imprimindo-lhe sua intenção e desejo, tendo assim a oportunidade de criar
o que necessita;
• Em educação pré-escolar vale mais o processo que o produto final;
• É sobre material flexível como a sucata, argila, tintas, areia, blocos de
madeira, lápis e papel que reside em primeiro lugar a possibilidade da
criação, porque são abertos e moldáveis;

Questões:
Que recursos, caminhos, alternativas podemos apontar ou sugerir para que
esses materiais ocupem devidamente sua importância e função na sala de
atividades?

Princípios:
• Um dos princípios da educação deve ser o de partir do que está perto para
o que está distante, do que é para o que deve ser;
• A base da natureza de um homem está estreitamente ligada a seu
passado, sua hereditariedade, seu ambiente, o solo que ele pisa, o ar que
respira, as paisagens, os sons, os hábitos a que ele está acostumado;
• Considerando o passado como base, o presente como material e o futuro
como meta, justificamos tomar como eixo do FAZER proposto aos
educandos aquilo que constitui hoje o seu SER;
Questões:
Que temas trabalhar, como conduzir melhor as programações no sentido de
concretizar idéias e pesquisas feitas com as crianças?

“O mais importante no brinquedo não é o objeto em si, mas o que ele provoca e o
que a criança cria ao seu redor. É essa característica que faz situar-se entre os
brinquedos mais adequados”.
Vital Didonet

V - Os Brinquedos

5.1 – Borboletas da primavera


Conjunto de borboletas com as cores primárias (azul, vermelho e amarelo)

“As borboletas alegram o mudo” (Carlos – 13a .)

5.1.1 – Objetivos:
- Identificar e nomear as cores primárias.
- Identificar semelhanças e diferenças.
- Estabelecer correspondência entre objetos da mesma cor.
- Seriação
- Classificação
5.1.2 – Sugestão de atividades:

- Procurar objetos que tenham a mesma cor que a do modelo


- Estabelecer correspondência entre cor e objeto
- Alinhar objetos de acordo com uma seqüência pré-estabelecida
- Agrupar objetos por semelhança
- Desenhar a flor que mais combina com a borboleta
- Mencionar a cor de um objeto escondido, depois de ter sido apresentado
juntamente com outros de diferentes cores.
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“Conversando na rodinha, apresentamos tiras de papel nas cores primárias.


Cada criança escolheu a cor desejada.
As crianças logo foram comparando a tira de papel com a cor da roupa e
sapato que usavam. Conversamos sobre a atividade a ser desenvolvida dom as
tiras: encontrar no parquinho as borboletas que estavam escondidas e eram da
mesma cor. As tiras foram amarradas no braço das crianças.
Chegando ao parquinho fizemos uma rodinha onde conversamos
novamente sobre o que íamos fazer.
As crianças começaram a comparar a cor da fita com a da cor dos
brinquedos do parque (balanço, trenzinho, etc.).
Logo em seguida eles foram à procura das borboletas que estavam
previamente escondidas. Foram procurando e achando.
Quando as crianças encontravam as borboletas de cores diferentes das
tiras do braço, pegavam e traziam até os. Nesse momento questionávamos que
cor era, qual tinha sido a proposta, se a cor era igual ou deferente à da tira do
braço e quem estava com a tira da cor da borboleta.
Carolinnie encontrou, ao subir uma escadinha, uma borboleta de cor
diferente à da tira do seu braço e disse: “ é da cor do Luiz Phelipe, peguei pra ele
porque ele não dava conta”.
A borboleta que chamou mais atenção foi a que estava em um tronco mais
alto.
Depois de encontrarem todas as borboletas, as crianças brincaram a valer
“passeando” com elas pelo parquinho. Algumas tentaram escondê-las, imitando os
esconderijos anteriores, principalmente a que estava no tronco mais alto.
Em seguida reunimos as crianças e falamos a poesia “As borboletas” de
Vinícius de Moraes utilizando fantoches de varetas confeccionados com papel
celofane. Além de explorarem o barulho do papel descobriram maneiras diferentes
de enxergar o parquinho através do celofane”.
Prof. Cleusa Andrade Mesquita
Assistente: Andreiza Gislene Carlota
Creche Escola Semente do Amanhã – UFLA
Número de crianças: 11
Idade: 3 anos.

5.2 – Famílias de tartarugas


Famílias de tartarugas – mãe e três filhinhos – revestidas de lixas para percepção
de textura

“O mais interessante foi colocar as lixas nas tartarugas (Dirceu 11a .)

5.2.1 – Objetivos:
- Identificar as semelhanças e diferenças quanto à textura.
- Classificação
- Seriação

5.2.2 – Sugestão de atividades:


- Formar as famílias de tartarugas
- Apresentar a “mãe e dois filhinhos” solicitando à criança que encontre o outro
filhinho que está misturado às demais famílias.
- construir casinhas para famílias
- descobrir a família de cada mãe que saiu para buscar alimento
- continuar uma seqüência iniciada pela professora
- a partir de um modelo apresentado procurar o mais diferente dele.
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“Na rodinha passei uma caixa de surpresa contendo o brinquedo: família de


tartarugas. As crianças levantaram várias possibilidades para o conteúdo da caixa.
Conversamos sobre o que é uma pista e, para descobrir o conteúdo da caixa, a
pista seria a música “Leleco” que fala do andar das tartarugas. E, claro, as
crianças adivinharam qual era a surpresa.
Conversamos sobre que atividade poderia ser realizada utilizando a música,
o brinquedo e com a participação de todas as crianças. Sugeriram que enquanto
uns cantavam outros conduziriam as tartarugas e como seria viabilizada a
atividade.
Após esse primeiro momento coletivo, fomos para a atividade diversificada
e um grupo de 5 crianças trabalhou com as tartarugas onde, mediante o desafio
da professora, identificou as semelhanças e diferenças. As crianças classificaram
considerando vários critérios e seriaram considerando a textura dos cascos das
tartarugas.
As crianças fizeram também com as tartarugas brincadeiras de: roda,
pique-esconde, comadre e compadre, mamãe/filhinha.
As outras atividades diversificadas eram: cantinho da confecção de livrinho
de história; artes; recorte/colagem e letras móveis. No trabalho final ou seja no 3º
momento de atividades, foi contada a história trazida pela aluna Flávia: A Lebre e
a Tartaruga”.
Professora: Rosana Cláudia C. S. Oliveira
Escola Municipal Itália Cautiero Franco – CAIC – Lavras
Número de crianças: 27
Idade: 6 anos.

5.3 – Carro de boi


Carros de boi com toras de madeira (leve, média e pesada) de vários tamanhos
(pequeno, médio e grande)

“Este carro de boi foi feito para carrear lenha e pode trazer felicidade para as
crianças” (Márcio 13a .)

5.3.1 – Objetivos:
-Manipular objetos idênticos, exceto no peso e descobrir em que eles diferem.
- Manipular objetos que são mais pesados à medida que aumentam de tamanho
- Manipular objetos que são mais leves à medida que aumentam de tamanho.
- Seriação
-Classificação
- Coordenação motora fina

5.3.2 – Sugestão de atividades:

- Distribuir a “lenha” nos carros de boi e defini a quantidade de animais


necessários para cada um e por quê
- Separar a lenha e amarrar os feixes.
- Utilizando apenas as “toras” pesadas distribuí-las nos carrinhos, identificando as
diferenças.
- Construir caminhos com outros materiais para o trajeto do carro de boi.
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“ Com objetivo de conhecermos de perto a vida do homem do campo e o


trabalho do bóia-fria, organizamos uma excursão à fazenda, mas para enriquecer
nosso passeio e sentir como é o trabalho desses homens e mulheres, fomos num
caminhão de bóia-fria. O caminhão era fechado, com algumas janelinhas e bancos
de madeira. Foi muito gostoso, fomos cantando e olhando a paisagem. Chegando
lá visitamos as casas dos colonos e a casa da fazenda. Vimos também o terreiro
de café e todo o processo da colheita, desde o fruto no pé até o café torrado.
Vimos também várias árvores frutíferas e várias coisas que existem na fazenda
onde pudemos comparar com o que temos na cidade: charretes, carros de boi,
tipos diferentes de animais.
Já na escola registramos tudo o que vimos atravé de vários materiais no 3º
momento de atividades resolvemos montar a maquete de uma fazenda, utilizando
todo “nosso” material e o brinquedo: carro de boi. Pude trabalhar com as ccrianças
vários conceitos. Por exemplo: enquanto as crianças arrumavam os toquinhos no
carro de boi interagiam com o objeto ( toras de madeira) e deles retiravam suas
propriedades: tamanho, peso, textura, cor.
A fazenda que nós fizemos tinha estradas largas e estreitas; montanhas
altas e baixas; caminhões, tratores e... os carros de boi”.

Professora: Gisela Furlan Nehemy


Escola Infantil e de 1º grau Arco Íris
Número de crianças: 32
Idade: 5 anos
5.4 – Coelhos comilões
Coelhinhos, suas tocas e cenouras

“Os coelhinhos amestrados vão para suas toquinhas comer cenorinha”.


(Alessandro 13a .)

5.4.1 – Objetivos:
-Comparar a quantidade de objetos estabelecendo relações de equivalência ou
não equivalência.
- Repartir objetos iguais entre vários elementos de maneira que todos recebam a
mesma quantidade.
- Comparar a mesma quantidade de objetos em configurações espaciais
diferentes.
- Fazer correspondência termo a termo
- Aumentar e diminuir quantidades.

5.4.2 – Sugestão de atividades:

- Apresentar à criança 4 coelhos amontoados e 4 tocs espalhadas. Perguntar-lhe


se há mais coelhos que tocas. Solicitar que a criança demonstre sua resposta. (Ir
aumentando o nível de dificuldade pelo número de objetos apresentados até 10).
- Solicitar à criança que distribua alimento aos coelhos de forma que todos
recebam a mesma quantidade.
- Solicitar a um grupo de crianças que distribuam coelhinhos entre si, de forma que
todas recebam a mesma quantidade..
- Dar um coelhinho para cada criança e pedir a elas que retirem de uma caixa
(com 11 cenouras), alimento para seus bichinhos. Perguntar: Qual pegou mais? O
que terão que fazer para que fiquem com a mesma quantidade? (Ir aumentando o
número de cenouras até 17).
- Apresentar várias cenouras espalhadas e um coelhinho na sua toca. Pedir à
criança que coloque algumas em frente à toca do coelho. Fazer perguntas visando
o aumento ou diminuição das quantidades.
- Colocar 6 tocas alinhadas. Pedir à criança que pegue o mesmo tanto de coelhos,
um para cada toca. Perguntar se tem o mesmo tanto e solicitar que os coelhos
sejam colocados dentro das tocas e perguntar: “ O que tem mais coelhos ou
tocas? Porquê?
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“Distribui um texto mimeografado na rodinha contendo a letra da música:


“coelho bossa nova”. A palavra coelho estava colocada em destaque toda vez que
parecia. Fizemos caça-palavras e caça-letras. Depois que descobriram qual era a
música que estava registrada, cantamos a valer.
No 2º momento as crianças organizaram-se para o trabalho diversificado.
Num dos cantinhos de atividades estava o brinquedo: coelhos comilões.
Vários desafios foram feitos para que a criança trabalhasse com as quantidades.
Depois as crianças utilizaram o brinquedo para fazer um teatrinho.
No 3º momento de atividades, no pátio da escola, as crianças apresentaram o
teatro”.

Professora: Vânia Alvarenga Gomide


Escola Municipal José Serafim
Número de crianças: 24
Idade: 6 anos

5.5 – Borboletas Coloridas


Borboletas de cores primárias com detalhes nas cores secundárias.

“As borboletas enfeitam os jardins, as florestas, os campos e o céu” (Marcos 13a .)


5.5.1 – Objetivos:
- Identificar e nomear as cores secundárias e suas tonalidades.
-Classificação
- Seriação

5.5.2 – Sugestão de atividades:

- Procurar objetos que tenham a mesma cor que a do modelo


-Estabelecer correspondência entre cor e objeto
-Alinhar objetos de acordo com uma seqüência pré-estabelecida.
- Agrupar objetos por semelhança.
- Mencionar a cor de um objeto escondido,depois de ter sido apresentado
juntamente com outros de diferentes cores.
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“A turma estava envolvida com atividades cujo tema era a primavera. Numa
atividade coletiva montamos o painel da primavera, ao som da música “Aquarela”,
de Toquinho e Vinícius de Moraes. Utilizamos tinta guache, pincel e muita
criatividade. As crianças pintaram arco-íris, castelos, sol, flores, barco...
O brinquedo borboletas coloridas foi espalhado no chão e, antes de
contemplarem o painel, as crianças formaram pares com as borboletas iguais e
começaram a inventar figuras no chão usando todas as borboletas; formaram:
barcos, círculos, etc.
Ao som da música “voa, voa borboleta colorida” começamos a colar as
borboletas no painel. As crianças se empolgaram muito. Colaram as borboletas na
porta do armário, na parede e numa geladeira que tem na sala e que se
encontrava perto do painel.
Mas aconteceu algo interessante: as borboletas não ficaram presas por
muito tempo no lugar onde eram coladas. As hipótese levantadas para o fato e as
perguntas foram as mais diversas: por que será que não ficaram coladas? Será
por que são pesadas? Será por que a fita adesiva não é boa? Ou por que as
borboletas são grossas?
Combinamos onde as borboletas ficariam para compor o painel e
desencadeamos uma série de atividades sobre coisas leves e pesadas”.

Professora: Joana D Arc Viveiros Cardoso Brito


Escola: Creche Escola Semente do Amanhã – UFLA
Número de crianças: 23
Idade: 5 anos

5.6 – Brincando e aprendendo


Caixa contendo várias peças nas formas: círculos, quadrados, retângulos,
triângulos e losangos para montagem de animais.

“Nós fizemos este brinquedo com muito carinho para as crianças brincarem e
aprenderem” (Antônio 13a .)

5.6.1 – Objetivos:
- Identificar e nomear as figuras geométricas (quadrado, círculo, triângulo,
retângulo, losango).
- Identificar semelhanças e diferenças quanto à forma
- Encaixar formas
- Comparar objetos quanto à forma e tamanho
- Seriação
-Classificação
- Identificar objetos pelo tato
- Desenvolver a criatividade e cooperação
5.6.2 – Sugestão de atividades:

- Fazer montagens livres individualmente e/ou em grupos.


- Pegar dentre vários objetos aquele que tem a forma solicitada.
- Classificar objetos quanto à forma e tamanho.
- Estabelecer relações entre objetos
- Procurar objetos que tenham a mesma forma que a do modelo apresentado.
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“As crianças aprenderam a cantar a música: “ a festa dos insetos”.


Cantamos e ouvimos a música diversas vezes. Fizemos uma lista dos insetos que
as crianças conheciam. Propusemos então uma visita ao laboratóro de
Entomologia da Universidade Federal de Lavras. As crianças adoraram a idéia e
logo quiseram saber se veriam insetos vivos ou mortos; se iriam visitar outros
lugares na UFLA ou somente o laboratório. Elaboramos nossas regras para a viita
e pensamos nas possíveis perguntas.
No laboratório nos esperava uma professora do Departamento de
Fitossanidade. Foram mostradas diversas coleções de insetos, uma criação de
moscas e o processo de transformação do bicho-da-seda.
No momento da visita as crianças foram divididas em pequenos grupos. Um
dos grupos utilizou o brinquedo: brincando/aprendendo e, com as pecinhas,
montaram os insetos que mais admiraram.
Listamos novamente os insetos e verificamos o quanto aprendemos. Nossa
lista cresceu”...
Professora: Darléia Ângela de Paula
Maria Auxiliadora de Miranda e Souza
Escola: Estadual Cristiano de Souza
Extensão Escola Municipal José Serafim
Número de crianças: 30
Idade: 6 anos

5.7 – Pássaros amigos


Andorinhas e Canários

“Aprendemos a pintar melhor quando erramos tudo e consertamos”(Antônio 12a .)

5.7.1 – Objetivos:
- Comparar a mesma quantidade de objetos em configurações espaciais
diferentes
- Fazer correspondência entre objetos
- Desenvolver a coordenação motora fina.
- Seriação
-Classificação

5.7.2 – Sugestão de atividades:

-Apresentar um conjunto de canarinhos com 4 elementos. Solicitar à criança que


pegue em uma caixa o mesmo tanto. Perguntar s tem o mesmo “tanto” e como
pode demonstrar sua resposta. Ir aumentando a quantidade até 7.
- Fazer duas fileiras de igual comprimento tendo 5 canarinhos e outra 4
andorinhas. Perguntar se há a mesma quantidade e como a criança pode
demonstrar. (Fazer o mesmo com os passarinhos dispostos em círculo – até 8).
- A mesma atividade pode ser desenvolvida com uma fileira e uma pilha.
- Apresentar à criança os passarinhos em várias configurações e solicitar que ela
pegue o mesmo “tanto”. (Iniciar com 5 até 13).
- Construir utilizando elementos da natureza, ninhos para os pássaros de acordo
com a quantidade.
- Agrupar os pássaros em dois grandes ninhos, justificando seu procedimento.
- Reproduzir séries (Ex: canarinho, andorinha, etc.)
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“Sentada numa rodinha as crianças ouviram a história “Pássaro de ouro”. A


história é discutida. Pedimos que duas crianças saíssem da rodinha e foi
apresentado o brinquedo na ausência delas para todas as outras. Discutimos
quais as perguntas poderiam ser feitas para que descobrissem os objetos. Os dois
voltaram com os olhos vendados e questionamos sobre tamanho, espessura,
forma e... adivinhação de cores. Logo após, todos foram convidados a irem ao
pátio da escola observar algumas gaiolas com diferentes pássaros.
Houve uma conversa sobre o por que dos passarinhos engaiolados. As
crianças conversavam entre si comparando os pássaros, observando, lançando
dúvidas e hipóteses.
De volta à sala de aula as crianças iniciam a atividade diversificada. Numa
das mesinhas está o brinquedo pássaros amigos. Temos oportunidade de
trabalhar com as crianças testando suas hipóteses, conceitos e idéias. Os
desafios tinham por objetivo comparar quantidades dos pássaros em
configurações espaciais diferentes.
Num 3º momento, em atividade coletiva, todos foram convidados para irem
ao pátio e, ao som da música Dança dos passarinhos, as crianças também
realizam sua dança, de forma livre e lúdica”.

Professora: Valéria Aparecida Martins


Maria Lúcia Martins
Escola Municipal José Serafim
Número de crianças: 24
Idade: 6 anos
5.8 – Fazenda dos animais brincalhões
Uma fazenda com vários animais e frascos de vidro de diversos tamanhos.

“As crianças vão brincar de dar água e ração para os bichos” (Dirceu 11a .)

5.8.1 – Objetivos:
- Comparar quantidades líquidas.

5.8.2 – Sugestão de atividades:

- Montar a fazenda livremente construindo os recantos.


- Montar a lagoa dos patos com a criança. Dizer que o patinho quer nadar na
lagoa mas acha que tem pouca água. Perguntar à criança o que ela poderia fazer
para aumentar a quantidade de água.
Depois disso dizer que o patinho achou muito e o que ela pode fazer para
diminuir a quantidade de água
- Quatro recipientes iguais 2 a 2 .
Encher os dois iguais com “soro” para os porcos, colocando a mesma
quantidade. Dizer à criança que os dois porcos irão tomar o soro perguntando:
“quem beberá mais?” Repetir com os outros dois. Com quantidades diferentes
proceder da mesma forma.
- Utilizando quatro recipientes da atividade anterior, solicitar à criança que vá até à
cisterna e encha de água os dois recipientes iguais para os patinhos colocando a
mesma quantidade. Perguntar-lhe se tem certeza que estão iguais e porque.
Repetir com os outros dois. Depois, fazer o mesmo só que quantidades diferentes.
- Quatro recipientes de diferentes formatos sendo dois iguais.
Utilizando uma vasilha cheia de areia (ração para vacas) dizer à crianças que o
fazendeiro precisa dar a mesma quantidade de ração para cada vaca. Pedir à
criança que fale o que ele deverá fazer.
- Apresentar 4 recipientes de dimensões diferentes e mesma capacidade à criança
e pedir que dê água a quatro animais; passar a água de um recipiente para outro
depois que o animal “acabar de beber”.
- Dizer à criança que o cachorro está com muita sede pedindo-lhe que escolha
qual o melhor recipiente para ele tomar água e por que.
- Apresentar dois recipientes (A e A1) e um outro cuja capacidade seja o dobro da
dos dois primeiros (B).
Encher de “ração” A e A1 e dizer que a vaca quer comer no B. Perguntar à
criança de quantos recipientes A e A1 é preciso para encher o B. Pedir que
comprove. A mesma atividade utilizando outro recipiente © mais alto e mais
estreito que B cuja capacidade seja exatamente a metade do B. Perguntar se cabe
mais no A ou C? E depois se cabe mais no B ou C?
- Cinco recipientes, sendo três idênticos (A, A1, A2), um mais alto e mais estreito
(B) e outro mais baixo e mais largo (C). Dois retireiros, ao terminar o trabalho, vão
tomar água na fazenda. Recebem dois copos (A e B) marcados com elástico no
mesmo nível indicando a quantidade de água existentes neles. Inicia-se uma
discussão porque um deles desconfia que não irá receber a mesma quantidade
que o outro. Perguntar à criança se há jeito dela mostrar que nos dois copos tem a
mesma quantidade de água.
A mesma atividade utilizando os recipientes A1 e C.
- Dois recipientes idênticos (A e A1), um recipiente mais baixo e mais largo (B) e
um estreito (C).;
Explorar os conceitos: baixo, alto, largo, estreito.
Pedir à criança que coloque a mesma quantidade de água nos recipientes A
e A1 (água para os retireiros beberem). Apresentar o recipiente B e dizer que o
retireiro deseja beber água neste copo. Perguntar à criança o que irá acontecer
com a água quando passar do copo A para o do B. Vai ficar da mesma altura? Vai
subir mais? Vai ficar mais baixa? Por quê? Pedir que comprove sua reposta.
Idem com o C e outro retireiro.
- ..................................................................................................................................
- ..................................................................................................................................
“Utilizei a poesia: “Amanhecer na Roça” de Ronaldo Simões Coelho. Cada
criança registrou sob a forma de desenho, um personagem da poesia e depois
fizeram fantoches no palito. Musicamos a poesia e fizemos um teatro musica com
os fantoches.
Trabalhamos com o brinquedo: fazenda dos animais brincalhões e
montamos uma fazenda fora da sala. Procuramos melhor lugar para montá-la. As
crianças resolveram que seria debaixo das árvores. Utilizei recipientes de vários
tamanhos e pedi que os distribuíssem entre os animais. Solicitei que colocassem
água em uns e comida em outros, sempre questionando a quantidade que
colocaram. Com recipientes de tamanhos iguais pedii que colocassem
quantidades de ração e água pensando na quantidade de animais.
Na distribuição de recipientes, da água e da comida, trabalhei
individualmente com cada criança observando e depois registrando a noção do
conceito de aumentar e diminuir quantidades que cada uma possui.
Brincadeira e construção do conhecimento lógico-matemático aconteceram
simultaneamente. Ivens disse: “ Os bichos precisam de água e comida”.

Professora: Luciana Resende Pereira


Escola Cooperativa Gralha Azul
Número de crianças: 8
Idades: 4 a 6 anos.

5.9 – Galinha amiga


Um cenário para montagem de uma peça (galinheiro, galinha, pintinhos, pata,
patinhos e gambá). O cenário será montado sobre um tabuleiro de areia.

“A galinha tem amor pelos ovos e pelos amigos” (Manoel 12a .)

5.9.1 – Objetivos:
- Comparar quantidades de massa.

5.9.2 – Sugestão de atividades:

- Trabalhar inicialmente o brinquedo com uma história adaptada A Galinha Ruiva


resolvendo problemas na fazenda. A primeira situação trata-se dos constantes
ataques do gambá aos ovos de D. Pata, que vive chocando em locais sem
segurança. D. Galinha resolve, então chocar os ovos, ela mesma, no galinheiro.
Tudo corria bem na Fazenda até que D. Galinha foi passear com os patinhos e
quase morreu de susto quando eles pularam no lago e saíram nadando. Começou
a cacarejar, cacarejar...
- Pedir às crianças que façam os ovinhos da pata utilizando a mesma quantidade
de massa. Perguntar se têm certeza que tem a mesma quantidade e por que. Em
seguida pedir que modelem, utilizando os ovinhos, dois patinhos (um maior que o
outro). Ao terminar, perguntar: Qual dos dois tem mais massa? Qual dos dois tem
menos massa?
- Dividir a turma em pequenos grupos (mais ou menos da mesma idade) dando
um pedaço de massa para cada grupo e solicitar que as crianças repartam-no
entre si de forma que todos recebam a mesma quantidade. Quando as crianças
admitirem a igualdade dos pedaços, dizer: Agora cada um vai modelar sua massa
formando os ovinhos que a galinha encontrou e depois os bichinhos. Depois de
pronto, montar os personagens no tabuleiro de areia perguntando: Qual deles tem
mais massa? Por quê?
- Como D. Galinha era bastante trabalhadora resolveu convidar todos os bichinhos
para plantar trigo. Com a ajuda de todos logo, logo, o trigo estava viçoso e pronto
para ser utilizado no fabrico de pães que iriam alimentar todos na fazenda.
- Sugerir às crianças que façam pãezinhos para a galinha distribuir aos seus
pintinhos. Quando terminarem, distribuir os pãezinhos aos pintinhos e perguntar:
este pintinho quer um pãozinho menor, o que você pode fazer? Fazer o mesmo
utilizando o conceito maior.
- Dividir as crianças em pequenos grupos (mais ou menos da mesma idade)
dando um pedaço de massa para cada grupo e solicitar que as crianças repartam-
no entre si de forma que todos recebam a mesma quantidade.
Solicitar que cada criança faça uma “quitanda” diferente para a festa na fazenda
(bolo, broa, biscoito, etc). Em seguida, comparar as quitandas de duas crianças
perguntando: Você acha que as duas têm a mesma quantidade de massa? Se
responder que não, dizer: Em qual delas tem mais massa? Por quê? O que
poderíamos fazer para termos bastante certeza sobre sua resposta?
- ..................................................................................................................................
- ..................................................................................................................................

“No dia 25/09 visitamos a granja da UFLA. São 1000 galinhas que botam
para consumo; galinhas brancas e vermelhas. Esses ovos não podem ser
chocados. As crianças observaram e fizeram perguntas ao responsável: como as
galinhas botam, por que os ovos têm cores diferentes, por que os bicos das
galinhas são cortados”.
Visitamos também os galinheiros onde há 10 galinhas para cada galo. As
crianças entraram nos galinheiros e viram onde as galinhas botam. As diferenças
entre as galinhas carijó, branca e amarela. E por que são os ovos dessas galinhas
que vão para a chocadeira. São recolhidos 50 ovos por dia. Em seguida fomos ver
os frangos de corte.
De volta à sala de atividades as crianças montaram o seu galinheiro com o
brinquedo galinha amiga. As crianças foram divididas em grupos e cada grupo
escolheu com que ia trabalhar: um grupo montou o teto; outro a grama; outro
confeccionou a porta para o galinheiro; o outro grupo, as flores e outro, a placa
com o nome do galinheiro.
As peças do brinquedo ficaram fincadas num tabuleiro de areia e o trabalho
ficou muito legal”!

Professora: Liziane Teixeira Clemente Silva


Creche Escola Semente do Amanhã
Número de crianças: 21
Idade: 6 anos

Sugerimos a utilização dos brinquedos mediante curso ministrado pela


equipe responsável.

INFORMAÇÕES

Núcleo Comunitário: Aprendizes de Marceneiro


Rua São Francisco Xavier, 388
37200-000 LAVRAS, MG

Arco-Íris
Rua Expedicionário José Mesquita, 96
37200-000 LAVRAS, MG

Cursos:
Departamento de Educação da UFLA – (35) 3829 1598 (Cláudia)
COMBEM – Lavras (35) 3821 6350 (Vera)

Agradecimentos:
Luis Gustavo Guadalupe Silveira (14 anos) ilustração
VI- Bibliografia

ASSIS, Orly Zucatto Mantovani de. Uma nova metodologia de Educação Pré-
Escolar. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais. Série Cadernos de Educação.
1979. SP.
ASSIS, Orly Zucatto Mantovani de. PROEPRE – Programa de Educação Pré-
Escolar. 1981.
FERREIRO, E. & TEBEROSKY, A. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1986.
FREINET, Celestin. A Educação Pelo Trabalho. V ol I e II. Editorial Presença.
1974
FREIRE, MADALENA. A paixão de conhecer o mundo. Paz e Terra. 1983.
Coleção Educação e Comunicação. RJ.
LOWENFELD, Viktor. A criança e Sua Arte. Editora Mestre Jou. 2ª. Ed. 1977. SP.
MACHADO, Izatina de Lourdes. Educação Montessori. De um homem novo para
um mundo novo. 2ª. Edição. Biblioteca Pioneira – São Paulo – 1983 (A Pré-Escola
Brasileira – Série Cadernos de Educação)
MARINHO, Geloisa. Vida e educação no jardim de infância.
PIAGET, Jean & SEZMINSKA, A. A gênese do número na criança. Zahar editores.
3ª. Ed. 1981
UBA, Lúcia Helena Vilela. Metodologia de 04 a 06 anos – o Ser e o Fazer da
Criança – FEBEM – Minas Gerais 1984.
Educandos e marceneiros que participaram da criação
dos brinquedos:

Dirceu Juventino da Silva – 11 anos


Rodrigo Oliveira - 12 anos
Anderson Jesus de Almeida – 13 anos
Delcides Soares Filho – 13 anos
Manoel Lúcio de Trindade – 13 anos
Antônio Aparecido Machado – 13 anos
Márcio Américo da Silva – 14 anos
Alessandro Virgílio – 14 anos
Vander Carvalho – 14 anos
Émerson Luiz Ferreira – 14 anos
Carlos Antônio Sebastião – 14 anos
Antônio Marcus Corrêa - 15 anos
Arlindo Marcelino – 15 anos
Marcos Geraldo da Silva - 15 anos
Marceneiro – Instrutor de Atividades do Núcleo Comunitário “Aprendizes de
Marceneiro”: José Heitor Pereira

Dedicamos esse trabalho aos educadores


de crianças pré-escolares. Àqueles que
abrem a primeira porta do aprender,
das grandes descobertas da criança: de si,
dos outros e do mundo. Uma porta que se
abre na vida e para a vida!

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