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º 037/2006
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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CAPÍTULO II
DAS ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
I – Zona Urbana;
II – Zona de Expansão Urbana
III – Zona Rural.
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ART. 7º - A Zona de Uso Preferencialmente Residencial compreende:
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Nesta zona será permitido uso residencial unifamiliar, o multifamiliar com no
máximo 3 (três) pavimentos e incentivado o uso misto residencial, uso misto
comercial e de serviços, serviços públicos de educação, saúde, cultura e lazer, em
edificações com, no máximo, 5 (cinco) pavimentos em lotes ≥ 600 m² e no máximo
3 (três) pavimentos em lotes ≥ 300 m² e < 600 m².
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tratamento e recuperação de terrenos, no prazo de 12 (doze) meses a partir da
data de aprovação desta lei, sendo que neste período a aprovação de novos usos
na ZEP 1, ficará condicionada à deliberação da Secretaria de Planejamento, Projeto
e Controle. As ZEP 1 coincidem, no todo ou em parte, com as ZUR, ZUM, ZC que
apresentem irregularidades e problemas definidos neste inciso.
II – Zona Especial de Projeto 2 – ZEP 2: Áreas não parceladas dentro do
perímetro urbano que deverão ser objeto de estudos específicos para a delimitação
de áreas de risco, áreas impróprias para parcelamento e áreas de interesse para
preservação. As áreas definidas como impróprias para a ocupação, após esses
estudos, serão caracterizadas como ZPP – Zona de Preservação Permanente e as
demais áreas remanescentes e em condições de serem ocupadas, de acordo com as
disposições da Lei de Parcelamento do Solo poderão ser classificadas como Zona de
Expansão Urbana – ZEU ou como Zona de Interesse Especial 1 – ZIE 1, cuja
tipologia de parcelamento deverá ser objeto de deliberação da Secretaria de
Planejamento, Projeto e Controle, observando-se ainda a classificação prevista para
as ZEUs e as demais disposições constantes na Lei de Parcelamento do Solo.
III – Zona Especial de Projeto 3 – ZEP 3: Áreas dentro do perímetro urbano
reservadas para a implantação de projetos e obras de drenagem e canalizações,
equipamentos de infra-estrutura urbana como adutoras, interceptores de esgotos e
estações elevatórias, Estações de Tratamento de Esgotos - ETE, obras de
recuperação de áreas de risco, e outras destinações em termos de serviços e
equipamentos de infra-estrutura urbana. Após a implantação dos projetos, as áreas
remanescentes e em condições de serem ocupadas, de acordo com as disposições
da Lei de Parcelamento do Solo, poderão ser classificadas como Zona de Expansão
Urbana cuja tipologia de parcelamento deverá ser objeto de deliberação da
Secretaria de Planejamento, Projeto e Controle, observando-se ainda a classificação
prevista para as ZEUs e as demais disposições constantes na Lei de Parcelamento
do Solo. Esses parcelamentos não poderão, entretanto, apresentar lotes com áreas
inferiores aos lotes existentes nas zonas limítrofes. As demais áreas remanescentes
que não dispuserem das condições necessárias para o parcelamento, deverão ser
caracterizadas como ZPP – Zona de Preservação Permanente.
IV – Zona Especial de Projeto 4 – ZEP 4: Áreas localizadas dentro da Zona
Urbana e ocupadas com empreendimentos de extração mineral, que estarão
sujeitas à projetos de recuperação das áreas degradadas pela extração da matéria
prima. Essas áreas, após o encerramento da atividade extrativa e da
implementação das ações corretivas, poderão ser destinadas à localização de
atividades de lazer, recreação e práticas esportivas e/ou serem caracterizadas
como ZEU – Zona de Expansão Urbana e/ou ZPP – Zona de Preservação
Permanente e ou ZC – Zona Urbana de Uso Preferencialmente Comercial e/ou ZR –
Zona Rural, à critério da Secretaria de Planejamento, Projeto e Controle e a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sujeitas à
parecer dos conselhos municipais afins.
V – Zona Especial de Projeto 5 - ZEP 5: Áreas dentro do perímetro urbano
reservadas para a implantação de projetos viários em geral, articulações e
interseções de vias existentes, com o objetivo de consolidação do sistema viário
municipal e criação de espaços de melhoria das condições de circulação do
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pedestre. Após a implantação dos projetos, as áreas remanescentes e em
condições de serem ocupadas, de acordo com as disposições da Lei de
Parcelamento do Solo, poderão ser classificadas como Zona de Expansão Urbana
cuja tipologia de parcelamento deverá ser objeto de deliberação da Secretaria de
Planejamento, Projeto e Controle, observando-se ainda a classificação prevista para
as ZEUs e as demais disposições constantes na Lei de Parcelamento do Solo. Esses
parcelamentos não poderão, entretanto, apresentar lotes com áreas inferiores aos
lotes existentes nas zonas limítrofes. As demais áreas remanescentes que não
dispuserem das condições necessárias para o parcelamento, deverão ser
caracterizadas como ZPP – Zona de Preservação Permanente.
VI – Zona Especial de Projeto VI – ZEP 6: áreas que integram os limites da
APA’s, descrita no Capítulo III – Das Áreas de Proteção Ambiental, desta Lei, que
deverão ser objeto de projeto específico, conforme disposto no Art. 21, inciso IV,
no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar da data de aprovação desta Lei, não
sendo permitidos, neste período, o parcelamento do solo e a implantação de
qualquer tipo de atividade dentro dos limites da ZEP 6.
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áreas deverão ser objeto de projeto urbanístico específico, indicando o
parcelamento e a infra-estrutura necessária, bem como o zoneamento interno com
a definição das tipologias de ocupação e uso, no prazo de 12 (doze) meses após a
data de aprovação desta Lei.
III – Zona de Interesse Especial 3 – ZIE 3: Áreas não parceladas e
pertencentes ao Estado de Minas Gerais representadas pelos terrenos da Casa de
Detenção Antônio Dutra Ladeira, da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e do
Centro de Reeducação do Jovem Adulto, que não poderão ser loteadas e deverão
manter o uso institucional ligado a equipamentos de segurança pública, devendo
qualquer alteração de uso ser objeto de negociações com a Prefeitura e deliberação
por parte da Secretaria de Planejamento, Projeto e Controle.
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II – Zona de Interesse Ambiental 2 – ZIA 2: Áreas não parceladas e não
ocupadas, representadas por cristas de morros divisores de águas, por encostas,
várzeas, ocupando faixas de terreno entre áreas parceladas e divisas municipais,
entre áreas parceladas e faixas de domínio de rodovias, e ainda, faixas de terreno
entre loteamentos e áreas marginais aos fundos de vale classificadas como APP –
Áreas de preservação Permanente. Essas áreas não poderão ser loteadas e deverão
manter baixa densidade de ocupação e serem objeto de projeto ambiental e
paisagístico com a definição das taxas de ocupação e dos usos a serem ali
permitidos, preferencialmente voltados para atividades de cultura, lazer e esportes,
no prazo de 12 (doze) meses a partir da data de aprovação desta Lei.
Seção II
Das áreas remanescentes das Zonas Especiais de Projeto
Seção III
Da Zona de Expansão Urbana
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d) Zona de Expansão Urbana 4 – ZEU 4: lotes mínimos de 2.000m² com
testada mínima de 20m, para uso residencial unifamiliar de acordo com a Lei de
Parcelamento do Solo, e destinados à chácaras e a sítios de recreio, sendo proibido
o desmembramento e qualquer forma de subdivisão desses lotes em fração ideal.
Na ZEU 4 será permitido o remembramento de lotes somente para a implantação
de espaços e equipamentos de lazer como praças de esporte e campos esportivos,
clubes recreativos e similares.
e) Zona de Expansão Urbana 5 – ZEU 5: área destinada exclusivamente a
atividades econômicas de indústrias, depósitos, comércio atacadista, serviços como
oficinas, transportadoras e similares, cujo parcelamento deverá permitir módulos
com, no mínimo, 2.000m², sendo proibido o desmembramento dos lotes localizados
nesta zona.
f) Zona de Expansão Urbana 6 – ZEU 6: área destinada exclusivamente a
atividades econômicas de grande porte para indústrias, depósitos, comércio
atacadista, serviços como oficinas, transportadoras e similares, cujo parcelamento
deverá permitir módulos com, no mínimo, 5.000m², sendo proibido o
desmembramento dos lotes localizados nesta zona.
g) Zona de Expansão Urbana de Interesse Social – ZEU Social: constitui áreas
destinadas à implantação de loteamentos de interesse social e deverão atender às
exigências constantes da Lei de Parcelamento do Solo.
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ART. 19 - A Zona Rural de Preservação – ZRP compreende áreas externas ao
Perímetro Urbano, consideradas de preservação permanente de acordo com o
Código Florestal - Lei 4.771 de 15/ 09/ 65, alterações e regulamento, e a Lei
Florestal de Minas Gerais Lei 14.309 de19/06/2002 e regulamento, como as áreas
ocupadas por matas nativas e cobertura vegetal de interesse para preservação, as
áreas marginais a cursos d’água e a lagoas, áreas de proteção de mananciais, áreas
descritas e protegidas pela legislação ambiental vigente e demais áreas que, a
critério do Poder Público Municipal e do COMDES e a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sejam consideradas de interesse para
preservação tendo em vista o benefício coletivo, a qualidade dos recursos hídricos e
a conciliação entre as transformações do sítio natural pela localização de atividades
com a manutenção do equilíbrio do ecossistema existente.
ART. 22. A disciplina do uso e ocupação do solo na Área Rural visa estimular
as atividades primárias, preservar as características sócio-econômicas do meio rural
e promover a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, evitando a
implantação de atividade que induzam as formas de ocupação urbana e a
degradação ambiental.
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Parágrafo único. A Área Rural do Município de Ribeirão das Neves
desempenha funções complementares às funções urbanas, destinando-se a suprir o
abastecimento, a satisfazer a necessidade de espaços verdes, bem como a
salvaguarda da qualidade da paisagem natural que propicia o desenvolvimento de
atividade de lazer e turismo compatíveis.
CAPÍTULO III
DAS ÁREAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS
ART. 23 – Sem prejuízo das demais Zonas de Uso e Ocupação do Solo ficam
instituídas no município as seguintes Áreas de Diretrizes Especiais – ADE:
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III – Área de Diretrizes Especiais do Eixo Comercial LMG 806/Av.Denise
Cristina – ADE Central Justinópolis - é coincidente com a Zona do Centro Comercial
2 – ZC 2, caracterizada como área central ou centro comercial do Distrito de
Justinópolis, que deverá ser objeto de projeto especial com o objetivo de melhoria
da circulação de veículos e pedestres, incluindo definição de faixas de
estacionamento e sinalização, bem como tratamento paisagístico, definição e
localização de equipamentos urbanos e espaços de uso coletivo, de forma a
valorizar, consolidar e revitalizar a área, no prazo de 12 (doze) meses a partir da
data de aprovação desta Lei, podendo ser objeto de legislação complementar
específica com relação aos parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo,
conforme indicações do projeto.
IV – Área de Diretrizes Especiais de Interesse Ambiental – ADE Ambiental -
compreende áreas não parceladas públicas e privadas, cobertas em parte por
matas galerias, cerrado com transição para mata, floresta tropical e cerrado típico,
abrangendo topos de morro e encostas, incluídas áreas de proteção de nascentes e
recursos hídricos, sendo constituídas por:
A bacia do Ribeirão da Mata, por sua vez, pertence ao epicentro das intervenções
da META 2010 proposta pelo Projeto Manuelzão/UFMG, ao qual trata-se de
compromisso celebrado entre atores governamentais, usuários da Bacia do Rio das
Velhas e a sociedade civil organizada, que tem como objetivo principal à
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revitalização desta bacia hidrográfica ampliando seus usos (navegar, pescar e
nadar no Rio das Velhas).
b) APP´s: Considera-se área de preservação permanente, aquelas protegidas
nos termos da Lei Federal 4.771/65 e Lei Estadual 14.309/2002, revestida ou não
com cobertura vegetal, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e
flora, de proteger o solo e de assegurar o bem-estar das populações humanas. No
caso de Ribeirão das Neves enquadram-se como APP´s os entornos (raio de 50m)
das nascentes, 30 metros a partir das margens dos cursos d´água, encostas com
declividades iguais ou superiores à 45º e topos de morros, em área delimitada a
partir da curva de nível correspondente a dois terços da altura da elevação em
relação à base.
CAPÍTULO IV
DO USO DO SOLO
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Seção I
Das Categorias de Uso do Solo
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X - Comércio Varejista 3 – CV3, com raio de atendimento ao nível do
município e localidades vizinhas, já relacionados no inciso IX deste Artigo, sem
limite de área construída:
- Móveis, eletrodomésticos, vestuário e moda em geral, calçados, tecidos,
materiais de informática, materiais de construção, produtos alimentícios em geral,
artigos importados, livrarias/ papelarias, jóias/ relógios, butiques em geral,
drogarias/ perfumarias, discos e fitas, brinquedos em geral e outros similares.
XI – Comércio Varejista Especial 1 – CVE1, com raio de atendimento ao nível
de todo o município e cidades vizinhas, sem limitação de área construída:
- Supermercados, lojas de departamento, revendedoras de veículos,
revendedoras de máquinas em geral, grandes depósitos de material de construção,
lojas de maior porte para insumos e produtos agrícolas e veterinários, e outros
similares.
XII – Comércio Varejista Especial 2 – CVE2, com raio de atendimento ao nível
de todo o município e cidades vizinhas, sem limitação de área construída:
- Produtos perigosos, explosivos, inflamáveis, tóxicos, e outros similares,
considerados de impacto sobre a vizinhança e o meio ambiente, e de risco para a
saúde e a segurança da população, e que estarão sujeitos a licenciamento
ambiental.
XIII – Comércio Atacadista e Grandes Depósitos 1 – CA1: compreende
atividades de comércio atacadista e de estocagem em geral, exceto aquelas
classificadas como CA2, em instalações sem limite de área construída.
XIV – Comércio Atacadista e Grandes Depósitos 2 – CA2: compreende
atividades de comércio atacadista e de estocagem consideradas de impacto sobre a
vizinhança e o meio ambiente, e de risco para a saúde e a segurança da população,
e que estarão sujeitas a licenciamento ambiental tais como:
a) atividades cujas instalações tenham área construída superior a 100 m²;
b) as de produtos tóxicos, inflamáveis, explosivos e outros similares;
c) depósitos de sucata e outros produtos não degradáveis;
d) outras modalidades atacadistas e de estocagem que forem consideradas
similares e constem de normas expedidas pelos órgãos ambientais competentes.
XV – Prestação de Serviços 1 – PS 1, pequeno porte, com abrangência de
atendimento local, ao nível do bairro ou do loteamento, com área máxima
construída de 50m²:
- Costureira e consertos de roupas, pequena produção artesanal, barbeiro,
salão de beleza, sapateiro, loterias, consertos de eletrodomésticos, vídeo locadora,
bar/ botequim, restaurante, sorvetes, café e lanchonetes e outros similares.
XVI – Prestação de Serviços 2 – PS 2, médio porte com área máxima
construída de 100m², compreendendo;
- Correios e telégrafos, escritórios de profissionais liberais e empresas
relacionadas à engenharia, arquitetura, contabilidade, topografia e ainda
consultórios médicos e odontológicos, assistência técnica especializada em eletro-
eletrônicos, lanchonete, sorveterias, imobiliária, e outros similares.
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XVII – Prestação de Serviços 3 – PS 3, sem limitação de área construída e
abrangência de atendimento para todo o município e ainda cidades vizinhas:
- Agências bancárias, seguradoras, serviços gráficos, agências de viagem,
cinema, teatro, espaços culturais para exposições, restaurantes, e outros similares,
e ainda os serviços relacionados no inciso XVI deste artigo sem limitação de área
construída.
XVIII – Prestação de Serviços 4 – PS 4, sem limitação de área construída e
abrangência de atendimento para todo o município e região:
- Serviços de recreação e lazer integrados a atividades relacionadas ao
turismo ecológico e/ ou rural, serviços de hospedagem em geral e outros similares.
XIX – Serviços Especiais – SE, com raio de atendimento ao nível do município
como um todo, sem limitação e área construída, que podem gerar impacto sobre a
vizinhança e o meio ambiente, com relação a alguma forma de poluição, ou à
segurança, ou ao volume de tráfego gerado, e que estarão sujeitos ao
licenciamento ambiental como, por exemplo:
- Carpintaria, serralheria, reparação, manutenção e conservação de veículos
e máquinas em geral, postos de gasolina, garagens de empresas transportadoras
de passageiros e cargas, locadoras de veículos, garagens para guarda de veículos,
e outros similares.
XX - Uso Misto Comercial e de Serviços 1 – UMCS 1, com raio de atendimento
ao nível de todo o município, integrando em uma mesma edificação os usos
classificados como Comércio Varejista CV1, CV2 e CV3 e Prestação de Serviços PS1
e PS2, com área máxima construída de 35m² para cada unidade comercial e de
serviços;
XXI – Uso Misto Comercial e de Serviços 2 – UMCS 2, com raio de
atendimento ao nível de todo o município e região, integrando em uma mesma
edificação os usos classificados como Comércio Varejista CV1, CV2 e CV3 e
Prestação de Serviços PS1, PS2 e PS3, sem limitação de área construída para cada
unidade comercial e de serviços;
XXII – Uso Institucional 1 – UI 1, abrangência de atendimento ao nível do
bairro ou do loteamento, cujas instalações físicas tenham área máxima construída
de 200m²:
- Posto de saúde, creches, parques infantis, praças e parques urbanos para
recreação e lazer, atividades associativas, comunitárias e de assistência social,
atividades religiosas, equipamentos de infra-estrutura urbana e instalações para
serviços públicos e de utilidade pública.
XXIII – Uso Institucional 2 – UI 2, maior abrangência de atendimento, ao nível
central e/ ou de bairro, em instalações sem limitação de área máxima construída :
- Posto de saúde, pré-escolar, escolas de 1º e 2º graus, parques infantis,
creches, atividades associativas, atividades religiosas, atividades de assistência
social, atividades sociais, praças e parques urbanos para recreação e lazer,
atividades esportivas, equipamentos de infra-estrutura urbana e instalações para
serviços públicos.
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XXIV – Uso Institucional 3 – UI 3, abrangência de atendimento ao nível de
todo o município e região, em instalações sem limitação de área construída :
- Cursos Técnicos, Profissionalizantes, Faculdades, escolas de 1º e 2º graus,
hospital, Centro de Saúde, Praças de Esporte, Clubes Sociais, Clubes Recreativos, e
outros similares.
XXV – Uso Institucional 4 – UI 4, equipamentos com nível de atendimento
para a cidade e/ ou cada distrito ou localidade, compreendendo: Cemitério,
terminais e pontos de parada rodoviários, instalações para serviços públicos e
outros similares;
XXVI – Uso Industrial – UIND: compreende atividades de manufatura e
produção industrial não poluentes e não impactantes, sem limitação de área
construída, sujeitas a licenciamento ambiental de acordo com a legislação
ambiental vigente e a estudos de impacto de vizinhança.
Seção II
Do Licenciamento do Uso do Solo
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lei de legislação da Política Ambiental Municipal, na Deliberação Normativa
074/2004 do COPAM, e na Resolução 237/ 97 do CONAMA.
Seção III
Da Conformidade de Uso
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IV – sejam cumpridas as exigências do órgão municipal competente e
Secretaria de Planejamento, Projeto e Controle, ouvido ainda o COMDES,
decorrentes dos estudos prévios de impacto de vizinhança.
CAPÍTULO V
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
Seção I
Dos Critérios e Parâmetros de Ocupação do Solo
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§ 1º - Nas edificações de Uso Residencial 3 – UR 3, de uso residencial misto
ou uso misto comercial e de serviços, conforme Art. 24 desta Lei, as seguintes
dependências de acesso e circulação interna, em comum, estão excluídas da área
máxima de construção permitida pelo Coeficiente de Aproveitamento:
a) a altura da edificação na divisa não seja maior que 6,00m (seis metros),
medidos em relação ao nível médio do terreno, no trecho edificado;
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b) não haja vãos de iluminação e ventilação, bem como terraços, abrindo
para o terreno vizinho;
II – acima do pavimento térreo os valores mínimos dos afastamentos da
edificação às divisas laterais e de fundo serão calculados, conforme o disposto no
Código de Obras para áreas de iluminação e ventilação abertas;
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III – mantida continuidade com outras áreas limítrofes, a serem preservadas
ou revegetadas, conforme incisos I e II deste parágrafo, por exigência da Taxa de
Permeabilidade, criando a possibilidade de formação de um corredor ecológico.
§ 1º - Entende-se como área útil de uma edificação, para efeito deste artigo,
a área decorrente da aplicação dos Coeficientes de Aproveitamento previstos nesta
Lei.
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§ 3º - As vagas, circulações e espaços de espera dos estacionamentos de que
trata este artigo deverão ainda atender ao disposto no Código de Obras do
Município.
Seção II
Das Condições Complementares da Edificação
23
IV – a concepção de formas artificiais eventualmente necessárias para a
contenção dos maciços resultantes de cortes e aterros.
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ART. 40 – De uma maneira geral, excetuando-se o caso previsto no parágrafo
único do Art. 39 desta Lei, as soleiras de entrada das edificações coletivas,
consideradas em relação ao nível médio do meio-fio da via pública de acesso,
deverão ser niveladas ou estar a uma determinada altura em relação ao nível
médio do meio-fio, que permita uma rampa de acesso para pedestres com no
máximo 10% (dez por cento) de declividade longitudinal.
§ 1º - O terraço de que trata este artigo poderá ser coberto até o máximo de
60% (sessenta por cento) de sua área, desde que:
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I – seja observado um afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) entre a borda do terraço e a borda da cobertura;
II – tenha o perímetro aberto e a área livre, excetuados acessos, casas de
máquinas, caixas de escada, reservatórios de água, instalações sanitárias de uso
coletivo e depósito de material de limpeza, conforme o caso.
CAPÍTULO VI
DA EXIGÊNCIA DE ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
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§ 2º - A elaboração do EIV não substitui a elaboração e aprovação dos
Estudos de Impacto ambiental nos termos da legislação municipal ambiental
vigente.
CAPÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
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§ 4º - Sem prejuízo das penalidades de que trata o parágrafo 1º deste artigo,
as infrações relativas ao inciso V estarão sujeitas, no que couber, ao disposto na
legislação ambiental municipal.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ART. 47 – Fica estabelecido o prazo de até seis (06) meses, a contar da data
da publicação desta lei, para a elaboração e aprovação dos projetos de Lei de
Parcelamento e de Regularização Fundiária, e do projeto de lei do Código de Obras.
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ART. 54 – As habitações multifamiliares, além do estabelecido nesta Lei,
deverão atender também ao estabelecido na Lei Federal 4.591/ 64, que dispõe
sobre condomínios em edificações.
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ANEXO I
30
passando pelo conjunto arco-íris e seguindo ainda os limites de propriedade dos
Bairros Rosaneves e Barcelona, na direção sudoeste, até o ponto 12 de
coordenadas 597000.0000 e 7816540.9009. daí segue em linha reta na direção
nordeste até o ponto 13 de coordenadas 597659.3460 e 7818000.0000. daí segue
em linha reta na direção norte até o ponto 14 de coordenadas 597669.1844 e
7819285.5957 situado na divisa com o Município de Pedro Leopoldo, seguindo esta
divisa na direção sul e leste ate o ponto 15 de coordenadas 598643.1707 e
7816560.3023 situado aproximadamente no limite de propriedade do Bairro
Santinho, seguindo por esse limite até o ponto 16 de coordenadas 598150.0409 e
7815772.8980, situado aproximadamente no leito do córrego da Colina. Daí segue
em linha em linha reta na direção sul até o ponto 17 de coordenadas 599370.8666
e 7813617.3220 situado na divisa municipal com Pedro Leopoldo seguindo esta
divisa na direção leste até o ponto 18 de coordenadas 599771.6254 e
7813605.3832, ainda nesta divisa. Daí segue em linha reta na direção sul até o
ponto 19 de coordenadas 599892.2036 e 7812416.8866. segue daí em linha reta
na direção sudeste até o ponto 20 de coordenadas 600888.0387 e 7811348.7249
situado aproximadamente no cruzamento de antigo caminho de terra com leito do
córrego do Serrote, descendo o leito do córrego até sua confluência com o córrego
da Foice. Daí segue em linha reta na direção nordeste até o ponto 21 de
coordenadas 601956.8477 e 7812783.1837 situado aproximadamente no limite de
propriedade do Bairro Menezes, seguindo este limite na direção norte, passando
pela divisa municipal com Pedro Leopoldo e continuando a contornar o limite de
propriedade do Bairro Menezes, na direção sudeste, até o ponto 22 de coordenadas
602361.9551 e 7813722.6566. Daí segue em linha reta na direção nordeste até o
ponto 23 de coordenadas 603789.9443 e 7814845.6480 situado aproximadamente
no leito do córrego do Açude e daí segue em linha reta na direção nordeste até o
ponto 01, fechando o Perímetro Urbano.
31
O MAPA 18 – ZONEAMENTO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
INCLUIRÁ AS SEGUINTES ALTERAÇÕES:
32
2 – Classificar ZEU5 parte do território do Município situada entre os Bairros
Alicante e Santinho. (classificar como ZIE.1).
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