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Teorias Contemporaneas relacionadas à Infancia

Introdução

Uma pergunta que parece muito fácil de ser respondida, mas que traz em si uma série de
reflexões profundas e de amplitude grande é: “o que é ser criança?” “O que vem a ser a
adolescência?”.

Para aqueles mais desavisados, ou mais rápidos nas suas respostas, ser criança “é viver
um mundo de sonhos e fantasias, gostar de comer bolo de chocolates, é o melhor
momento da vida”. De um modo geral, existe a compreensão de que ser criança resume-
se em ser feliz, alegre, despreocupado, ter condições de vida propícias ao seu
desenvolvimento, ou seja, a infância é considerada o "melhor tempo da vida".

Mas este período mágico é de suma importância no desenvolvimento psicológico e


social do ser humano. Nesta fase são interiorizados conceitos de sociedade, fraternidade
e normas que ajudarão a constituir o caráter do individuo. Neste artigo discutiremos à
respeito de dois tipos de violência aplicadas as crianças: a violência sexual e escolar.

No trabalho será abordado os tipos de violências e suas respectivas influencias na


criança, bem como os meios didáticos usados na prevenção de tais e como atuar com
este tipo de processo.

1- A violência Sexual

1-1- O que é?

Classifica-se como violência sexual em abuso sexual e exploração sexual comercial, o


abuso sexual em intra e extrafamiliar, a exploração sexual em prostituição, pornografia ,
turismo sexual e trafico de pessoas para fins sexuais.

A violência sexual é uma realidade existente na sociedade em geral ( todas as classes )


na qual tem levado a conseqüências graves de exclusão como a vulnerabilidade e risco
social, em que estão envolvidas crianças e adolescentes em situações de exploração
sexual.

1-2 -Quem faz ?


Geralmente a violencia sexual é cometida por adultos ou adolescentes mais velhos.
Baseia-se numa relação de poder na qual a criança ou adolescente é usado na
gratificação sexual de um adulto ou adolescente mais velho. O abusador pode ser
qualquer pessoa! e na maioria das vezes são pessoas aparentemente normais. O abuso
ocorre com freqüência dentro ou perto de casa, é praticado em sua maioria , pelos pais,
padrastos, outros parentes próximos e vizinhos.

1-3- Como identificar as vitimas de violência sexual.

Crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de violência sexual podem apresentar
dentre outros os seguintes sintomas:

- Medo de algumas pessoas ou determinados lugares;

- Sentir o corpo sujo ou contaminado;

- Temor irracional diante de exames físicos;

-Agressividade excessiva;

-Baixo rendimento escolar;

-Uso de drogas;

- Comportamento sexual adiantado para a idade;

-Tristeza constante;

-Hemorragia vaginal ou retal;

-Fugas do lar;

Medo de adultos;

- Problemas com o sono e pesadelos;

1-4 Consequencias

Para a criança a violência sexual pode trazer diversas conseqüências. O agravante é o


fato de ela estar numa fase importante em seu desenvolvimento o caráter a autonomia a
confiança em si e no outro ( socialização) estão em pleno desenvolvimento, esta é uma
fase onde muitas transformações acontecem num período de tempo relativamente curto,
e um evento como a violência sexual pode interferir direta e prejudicialmente no
desenvolvimento do individuo. Frequentemente os sobreviventes do abuso sexual
repetem o ciclo de vitimização, perpetrando o abuso sexual com seus proprios filhos ,
outras vezes objetivando compensar a agressão sofrida , a criança pode alternar da
passividade para o comportamento agressivo com os colegas, como maneira de
desforrar a sua dor. Este conhecimento sexual precoce e improprio para a idade infantil
podem levar a adultos com patologias de caráter físicos, comportamentais, emocionais,
sexuais, e sociais.

1-5- A abordagem e tratamento no âmbito escolar.

E de suma importância que, como professores estejamos atentos as caracteristicas


citadas anteriormente. A escola pode e deve tomar ações tanto na prevenção
( informaçõa) quanto no tratamento das vítimas de abuso sexual, inclusive informando
as autoridades competentes.

Treinar o olhar dos educadores para que possam identificar sinais de abuso que não
deixam marcas, bem como aperfeiçoar suas habilidades de escuta e sua capacidade de
abordar essa temática tão delicada e penosa para as crianças. Identificar sinais de risco
impedindo que situações ocorram ou após o fato consumado trabalhar para que não se
repita, deve-se priorizar o imediato encaminhamento ao serviço educacional, medico,
psicológico e juridico social, enfim dar todo o apoio necessário para estas crianças não
se tornem abusadores quando adultos e a assistência ao abusador, contribuindo para
quebrar o ciclo da impunidade e consequentemente, o ciclo do abuso sexual.

2- Violencia Escolar: Bullying

Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de
profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do
bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que
conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da
violência escolar.
Estudantes armados atiraram em colegas nos EUA, no Brasil ocorreram fatos parecidos,
além de fogo em indígena, ameaça a professores, lutas de guangues e outros fatos
tomam lugar cada vez mais constante na mídia nacional e internacional.

Frente ao tal quadro a Psicologia é buscada na tentativa de explicar o que levaria


crianças e jovens a terem tais sentimentos e comportamentos. De quem seria a culpa, da
família, da escola, do Estado ou dos proprios indivíduos violentos? Afinal onde buscar
soluções para um problema tão complexo?

Trata-se de um problema mundial, encontrado em todas as escolas, que vem se


disseminado largamente nos últimos anos e que só recentemente vem sendo estudado
em nosso país. Em todo o mundo, as taxas de prevalência de bullying, revelam que entre
5% a 35% dos alunos estão envolvidos no fenômeno. No Brasil, através de pesquisas
realizadas, inicialmente no interior do estado de São Paulo, em estabelecimentos de
ensino públicos e privados, com um universo de 1.761 alunos, comprovamos que 49%
dos alunos estavam envolvidos no fenômeno. Desses, 22% figuravam como “vítimas”;
15% como “agressores” e 12% como “vítimas-agressoras”.

2-1- O que é Bullying?

Pode ser caracterizado nas mais diversas situações, sob a forma de xingamentos,
insultos, apelidos depreciativos, difamações, isolamento social, indiferença , piadas,
comentários depreciativos e uso das tecnologias de informação e da comunicação para
caluniar ou difamar alguém. Mas nem toda “ brincadeira” deve ser considerada
bullying, sendo que é praticamente impossível em uma turma de adolescentes e crianças
não ocorrerem algum tipo de piada. Cabe ao professor a visão do que passa a ser
pejorativo e prejudicial a criança/adolescente.

Esse conceito de violência oculta em brincadeiras depreciativas, que atingiam crianças e


adolescentes passsou chamar-se BULLYING.

2-2- Perfil da Vítima

Estudos na área têm apresentado um perfil da vítima como aquele mais fraco, que
certamente não se defenderá ou deletará o ocorrido, geralmente são crianças com
características de obsidade, problemas visuais ou auditivos, fraca compleição física ou
pertencentes a uma etnia, religião ou classe social diferente das dos demais, que os torna
alvo fácil do preconceito. Vitimas de bullying apresentam as seguintes características:

- Falta de vontade de ir a escola;

- Parecem estar angustiada, ou deprimida;

- Volta para casa com roupas ou livros rasgados;

- Leva lanche para escola mas volta com fome;

- Pesadelos constantes;

- “Perde” repetidas vezes seu dinheiro;

- Evita falar sobre o que esta acontecendo;

- Baixo rendimento escolar;

O autor da violência , ao contrário, é forte, tem tendência a liderança, acredita-se acima


da lei, sentindo-se superior aos demais, impondo sua autoridade através da força física
e/ou psicologicamente. Portanto cabe a escola a identificação tanto de vitimas em
potenciais como de autores desta violência escolar.

2-3- Como proceder com o Bullying

Como se pode perceber o bullying é um fenômeno complexo que precisa ser


compreendido pelos pais e , sobretudo pelos educadores, inclusive, porque na maioria
das vezes, os ataques violentos são dissimulados diante dos professores ou dos adultos
em geral. Deve estar bastante entendido, tanto por pais e educadores a extensão dos
danos emocionais que o sofrimento pisiquico causado pelo bullying acarretam a
criança/adolescente. A escola tem papel primordial no combate a esta violência, falando
abertamente sobre o assunto, buscando uma integração ampla ( arte, cultura e esporte)
para que a socialização aconteça de forma harmoniosa, com regras e condutas claras
para que sejam internalizados conceitos de solidariedade, falta de preconceito, aceitação
das diferenças humanas reduzindo assim potenciais chances de BULLYING.

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