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Ações Ambientais em Sistemas de

Transmissão
Sumário

• Meio Físico
o 1 - CLIMA
o 1.1 - Metedologia
o 2 - GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA
o 2.1 - Metedologia
• Meio Sócio-Econômico
• Especificações Ambientais do Plano Ambiental para a Construção
o ANEXO I - METODOLOGIA PARA SUPRESSÃO E LIMPEZA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA EM
LINHAS DE TRANSMISSÃO
o ANEXO II - METODOLOGIA PARA REVEGETAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM LINHAS DE
TRANSMISSÃO
o ANEXO III - NOTA TÉCNICA PARA ABERTURA DE ÁREAS DE EMPRÉSTIMO
• Educação Ambiental
o 1 - OBJETIVOS
o 1.1 - Objetivo Geral
o 1.2 – Objetivos Específicos
o 2 - ABRANGÊNCIA
o 3 - METODOLOGIA APLICADA
o 4 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
o 4.1 – Fase de Levantamento
o 4.2 – Fase de Execução
• Programa de Preservação do Patrimônio Cultural e Arqueológico
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativa
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa e Saúde
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 – Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de Comunicação Social
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de Controle de Processos Erosivos
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
• Programa de Desmatamento Seletivo
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de Educação Ambiental
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de Monitoramento da Vegetação a ser suprida
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de recuperação de áreas degradadas
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos
• Programa de remoção e indenização da população afetada
o 1 - Objetivos
o 2 - Justificativas
o 3 - Metas
o 4 - Atividades
o 5 - Responsabilidade pela implantação do programa
o 6 - Articulação Interinstitucional
o 7 - Produtos

Meio Físico
topo

1 - CLIMA

É preciso ter em conta a importância do clima da área de influência dos empreendimentos. Pois todo o
dimensionamento, tipos de torres e cabos de transmissão de energia se baseiam também nestas
características. Os totais de precipitação, incidência de raios (nível ceráunico) e a época do ano em
que ocorre com maior intensidade, terá decisiva influência na construção e funcionamento dos
Sistemas de Transmissão, incluindo o próprio cronograma das obras que também leva em conta o
fator climático para aproveitar ao máximo a época de estiagem.

Uma carta de isoietas, por exemplo, confeccionada com precisão, serve como base imprescindível
para avaliar os totais líquidos que irão se precipitar ao longo do ano, ajudando no planejamento e
execução das obras.

Outro elemento de suma importância é a temperatura. Assim, uma carta de isoietas fornece subsídios
para avaliação climática da região de abrangência dos estudos. Chuvas fortes, por exemplo, e de curta
duração, se escoam rapidamente, o que pode ocasionar escoamento e eventuais transtornos aos
trabalhos de engenharia em fase de construção.

Os ventos são, por sua vez, um fator a ser considerado também no projeto para cálculo de distância
entre as linhas de transmissão, haja vista a possibilidade de ventos fortes que possam interferir na
aproximação dos cabos da linha de transmissão que ao se tocarem, podem ocasionar acidentes com
desligamentos.

Em resumo, o clima é um dos fatores do meio físico de suma importância em todas as fases da
implantação ao funcionamento e operação dos empreendimentos elétricos.

1.1 - Metodologia

A metodologia mais utilizada nos levantamentos se baseia principalmente nas informações de séries
históricas, mapas, tabelas e planilhas obtidas de estudos, relatórios e registros das redes de
observação (INMET, ANA, CEPEL) e posterior análise dos diferentes aspectos que possam intervir no
dimensionamento elétrico e mecânico das linhas de transmissão e subestações do futuro
empreendimento, ou mesmo nas suas obras (estradas de acesso e processos construtivos).

2 – GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA

A constituição dos terrenos e os perfis do modelado são outros elementos cujo estudo e conhecimento
são necessários numa análise de causas e conseqüências de um empreendimento como uma linha de
transmissão, seja no período construtivo seja em sua operação e também em sua manutenção. O
relevo, sua classificação, seu perfil geológico e geomorfológico onde vão ser construídas as redes de
transmissão têm importância desde a escolha do local no que se refere aos custos da obra incluindo
suas fundações à declividade das encostas para acesso e manutenção. Estas condições são
determinantes para a segurança do empreendimento, bem como condições pedológicas de boa
resistência também são determinantes.

Em suma, a condição das vertentes, associada aos perfis do relevo, contribuirá, ainda para o
reconhecimento das características de maior ou menor permeabilidade das encostas, suas rochas a
maior ou menor permeabilidade de sua decomposição e da existência ou não de fissuras ou diaclases,
dependendo da penetração da água no solo, o que poderá provocar erosões e desmoronamentos em
encostas mais íngremes. Portanto, estes conhecimentos são fundamentais para que o
empreendimento se concretize dentro do grau de segurança necessário aos empreendimentos do
Setor Elétrico.

2.1 - Metodologia

A metodologia mais utilizada para elaboração das caracterizações da Geologia e Geomorfologia da


área dos futuros empreendimentos se identifica, por meio da consulta às folhas do Projeto RADAM/
RADAMBRASIL e informações do Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal, contidas na base de dados
do IBGE, 1997.

Investigações geológicas / geotécnicas (sondagens), definição de fundações e dados sobre escavações


em campo no local do futuro empreendimento, mosaicos de imagens Landsat -7 ETM disponibilizados
pela Embrapa, Monitoramento por Satélite, mosaicos de imagens de Radar Jers – 1, Sistema de
Proteção da Amazônia – SIPAM, para dados cartográficos e análises de sobrevôo de reconhecimento
dos possíveis corredores de estudo do futuro empreendimento. E quando necessário, em um
mapeamento mais detalhado são utilizadas imagens de resolução mais detalhada, que chega a possuir
imagens de resolução de um metro da área a ser estudada. Quando necessário, ainda um maior
detalhamento utilizamos imagens do Quick-bird, que chega a resolução de 80 cm.

3 - SOLOS

O levantamento de solos tem o objetivo de caracterizar os tipos de solos encontrados no corredor por
onde a futura linha de transmissão poderá passar. Esse tipo de levantamento mostra as peculiaridades
dos solos encontrados através das suas características, comportamentos e aptidão de uso. Esta
caracterização permitirá a previsão de medidas a serem adotadas, visando à adequação nas etapas de
implantação do empreendimento, medidas estas referentes à locação de torres e subestações, e
podendo servir como embasamento para possíveis desvios além de substanciar as etapas de
desapropriação das terras por onde a linha de transmissão passará, evitando-se solos com elevado
potencial agrícola.

3.1 - Metodologia

Inicialmente, para a identificação dos solos, geralmente são utilizados: mapas de levantamento e
reconhecimento dos solos da área por onde a linha de transmissão passará e outras fontes
disponíveis, como imagens de satélite e trabalhos desenvolvidos na área a ser estudada.
Posteriormente, podem ser feitos sobrevôos, onde são feitas as checagens, através da relação solo/
paisagens, identificando e correlacionando a presença de áreas alagadas, tipos de vegetação e relevo,
com os possíveis tipos de solo para um maior detalhamento dos mesmos. Os solos identificados são
relacionados e representados pelos grandes grupos de maior ocorrência, porém, as associações com
os demais grupos de solos menos representativos (e eventuais) podem ser abordadas em texto
descritivo.

Os solos encontrados também são correlacionados com a classificação do Sistema Brasileiro de


Classificação de Solos, que vem sendo utilizada a partir de 1999, em substituição do sistema antigo
baseado no sistema americano Soil Taxonomy e outros. Este sistema brasileiro foi desenvolvido a
partir da década de 70 pelo Centro Nacional de Pesquisa do Solo, Serviço Nacional de Levantamento e
Conservação do Solo e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (CNPS/SNLCS/EMBRAPA). Esta
nova classificação aparecerá entre parênteses, após os solos classificados pelo sistema antigo, na
descrição das características de cada solo encontrado, posteriormente à caracterização dos trechos.

Meio Sócio-Econômico
topo

Para os estudos de interferência ambiental e viabilização de empreendimentos, principalmente aqueles


relacionados ao Setor Elétrico, em especial, ao contribuir os Sistemas de Transmissão de que um
modo geral se instalam em alguma parte de seu percurso, próximas à populações ali residentes, é que
se privilegia o meio socioeconômico como necessário e esclarecedor.

Neste estudo se faz necessário a visão histórica local e regional, por ser essencial na compreensão
política, social e econômica, bem como para a orientação da análise prospectiva da região,
proporcionando a busca de melhorias e medidas mitigadoras a serem implantadas e implementadas
quando da elaboração dos Relatórios de Controle Ambiental – RCA, Planos de Controle Ambiental –
PCA, Estudos de Impactos Ambientais – EIA, Relatórios de Impactos Ambientais – RIMA e
Caracterização e Análise Socioambiental – R3.

Atividades desenvolvidas para a elaboração dos trabalhos:


Levantamentos de dados secundários junto a instituições e Órgãos competentes, bem como
levantamento de campo, junto a populações, Instituições Estaduais e Municipais, objetivando o
reconhecimento das realidades locais;

Elaboração de R3, RCA, PCA, EIA, RIMA, conforme necessidade exigida pelo órgão Ambiental
competente;

Análise e aprovação dos referidos relatórios, se elaborados por consultores;

Implantação e implementação de Programas de Remanejamento e/ou Assentamento, quando se


fizerem necessários;

Implantação e implementação do Programa de Saúde junto aos trabalhadores das obras e populações
diretamente envolvidas, em parceria com Instituições Municipais e Estaduais e FUNASA.

Especificações Ambientais do Plano Ambiental para a Construção


topo

A ELETROBRAS ELETRONORTE efetua as suas inspeções ambientais e avaliações do desempenho


ambiental dos Sistemas de Transmissão, tomando por base as especificações abaixo listadas, em
complementação aos requisitos ambientais descritos nas normas de construção e montagem
aplicáveis na Legislação Ambiental vigente e nos programas descritos no Plano de Controle Ambiental
- PCA.

A CONTRATADA obriga-se a observar as seguintes especificações, que são inseridas em todos os


editais de contratação de obras referentes a Sistemas de Transmissão da Eletrobras Eletronorte:

1. PLANEJAMENTO GERAL;
2. CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE TORRES;
3. DRENAGEM;
4. CANTEIRO DE OBRAS E ACAMPAMENTOS;
5. ESTRADAS E VIAS DE ACESSO;
6. PRAÇAS DE LANÇAMENTO DE CABOS;
7. ÁREAS DE EMPRÉSTIMO E BOTA-FORA;
8. GEOTECNIA E TERRAPLANAGEM;
9. ABASTECIMENTO DE ÁGUA;
10. ESGOTAMENTO SANITÁRIO DOMÉSTICO E INDUSTRIAL;
11. TRÁFEGO, OPERAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, SINALIZAÇÃO;
12. SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO;
13. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS;
14. POLUIÇÃO SONORA;
15. MOBILIZAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA;
16. HIGIENE E SAÚDE;
17. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO;
18. INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO;
19. ARQUEOLOGIA;
20. REVISÃO FINAL E COMISSIONAMENTO;
21. DESMOBILIZAÇÃO DE CANTEIROS E ALOJAMENTOS;

ANEXO I - METODOLOGIA PARA SUPRESSÃO E LIMPEZA DA VEGETAÇÃO ARBÓREA EM


LINHAS DE TRANSMISSÃO

1. SUPRESSÃO NA FAIXA DE SERVIDÃO;


2. SUPRESSÃO NAS ÁREAS ADJACENTES À FAIXA DE SERVIDÃO;
3. LIMPEZA DA FAIXA DE SERVIDÃO;
4. DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS (galhos, folhas, frutos, etc);
5. SUPRESSÃO E LIMPEZA EM OUTRAS ÁREAS.
ANEXO II - METODOLOGIA PARA REVEGETAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS EM LINHAS DE
TRANSMISSÃO

1. SEMEIO DE ESPÉCIES HERBÁCEAS A LANÇO;


2. PLANTIO DE HERBÁCEAS PELA TÉCNICA DE SACOS DE ANIAGEM;
3. PLANTIO DE GRAMA EM PLACAS;
4. PLANTIO DE MUDAS DE ESPÉCIES ARBÓREO-ARBUSTIVAS;
5. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS GERAIS.

ANEXO III - NOTA TÉCNICA PARA ABERTURA DE ÁREAS DE EMPRÉSTIMO

1. LOCAL;
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS AMBIENTAIS.

Educação Ambiental
topo

1 - OBJETIVOS

1.1 – Objetivo Geral

As atividades de Educação Ambiental têm como objetivo promover a sensibilização, mobilização,


conscientização e capacitação dos diversos segmentos da sociedade, para contribuir no processo de
soluções e/ou minimizações dos problemas ambientais e de convivência harmoniosa com os Sistemas
de Transmissão, visando a construção de um futuro político, econômico, social e ambientalmente
sustentável.

1.2 – Objetivos Específicos

• Obter índice zero de acidentes envolvendo a comunidade e o Sistema de Transmissão;


• Divulgar informações sobre o meio ambiente para a comunidade;
• Esclarecer a comunidade sobre questões relacionadas com os cuidados que devem ser
tomados com a conservação e preservação do meio ambiente.

2 - ABRANGÊNCIA

A abrangência das atividades de Educação Ambiental restringe-se, por razões estratégicas, à área de
influência direta do empreendimento, em função das limitações dos recursos humanos e financeiros
disponíveis para o desenvolvimento das mesmas.

Ressalta-se, que na área de influência direta é dada prioridade para as comunidades localizadas no
interior, limitando-se a atuação nas capitais nas áreas onde estão localizadas as respectivas
subestações, considerando que, nestas cidades, existem maiores disponibilidades de recursos e uma
conscientização ambiental mais efetiva.

Assim sendo, as atividades de Educação Ambiental são direcionadas para as áreas mais carentes e de
maior sensibilidade e vulnerabilidade, com especial atenção para as localidades situadas ao longo dos
Sistemas de Transmissão.

3 - METODOLOGIA APLICADA

A metodologia utilizada para o desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental é baseada na


escolha estratégica de segmentos específicos da comunidade e das várias formas de desenvolvimento
das atividades, tais como: palestras, audio-visuais, cursos, pesquisas, divulgação através da mídia
existente e parcerias com instituições de acordo com a área de interesse.

Os segmentos escolhidos são os seguintes:

• O primeiro segmento é constituído pelas crianças e jovens, que são considerados estratégicos
para a disseminação das idéias que permitirão fundamentar o desenvolvimento em moldes
sustentáveis e baseado no respeito aos princípios ambientais e são particularmente
importantes como agentes multiplicadores, tendo como veículo tanto o processo escolar
formal, como as ações da vida comunitária e outras formas de organização da sociedade civil.
Assim sendo, destaca-se que a incorporação destas informações pelas crianças e jovens tem
efeitos multiplicadores, que possivelmente atingirão as suas respectivas famílias, ajudando a
Eletrobras Eletronorte a alcançar uma quantidade maior de pessoas das Comunidades e
sensibilizando as mesmas, quanto aos benefícios e riscos inerentes ao empreendimento.
Estas palestras abordam noções básicas de energia elétrica, linhas de transmissão,
subestações, conceitos, regras básicas de segurança e convivência da Comunidade com o
Sistema de Transmissão.
Ressalta-se, que estas crianças e adolescentes foram também escolhidos porque se tratam de
parcelas da comunidade que estão mais expostas aos riscos advindos de um Sistema de
Transmissão de Energia Elétrica.
• O segundo segmento é constituído pelos professores, com o objetivo de formá-los como
multiplicadores para dar continuidade ao trabalho junto à população envolvida com o
empreendimento.
O treinamento dos professores é realizado através de seminários específicos e abrangentes,
em parceria com as respectivas secretarias estaduais e municipais de educação.
Os seminários têm uma duração de 3 (três) horas por turma, envolvendo os turnos matutinos,
vespertinos e noturnos, onde são ministradas palestras sobre temas relacionados com o meio
ambiente e com a convivência harmoniosa com os Sistemas de Transmissão, enfatizando a
questão da segurança das comunidades.
• O terceiro segmento é formado pelos trabalhadores responsáveis pela construção do
empreendimento, que são considerados estratégicos para a disseminação da imagem do
mesmo, através dos seus relacionamentos com as comunidades e da sua conscientização
ambiental em suas atuações nas frentes de serviços.
O treinamento dos trabalhadores é realizado através de palestras básicas com noções sobre
temas relacionados com meio ambiente, segurança, higiene e saúde, com base em um Código
de Conduta para os trabalhadores, contendo normas de conduta a serem seguidas pelos
mesmos durante a implantação do empreendimento.
Também são realizadas palestras específicas sobre Segurança do Trabalho, destacando-se o
uso de Equipamentos de Proteção Individual ( EPI ) para a execução das atividades de risco.
• O quarto segmento constituído pelos agricultores e produtores rurais da região de influência
do empreendimento, que são conscientizados através de palestras com recursos audiovisuais
sobre temas ligados à conservação e preservação dos recursos naturais e aproveitamento
racional desses recursos.
Os resultados destes treinamentos poderão beneficiar tanto os agricultores quanto a
Eletrobras Eletronorte, pois o manejo correto do solo, da vegetação e dos outros recursos
naturais representarão ganhos econômicos e ambientais para ambas as partes, evitando, por
exemplo, erosão nas bases das torres de transmissão, carreamento de materiais para a
drenagem superficial e fogo próximo às linhas de transmissão, que acarretam grandes
prejuízos, tais como desligamentos não programáveis, perda de material, entre outros.
• O quinto segmento é representado pelas Comunidades Indígenas, que estão localizadas na
região de influência direta ou indireta do empreendimento, mas próximas aos locais de
construção da LT, que são bastante sensíveis e merecem cuidados especiais pelas suas
próprias características.
Sempre que possível é desenvolvida uma parceria com a FUNAI, onde são realizadas
atividades de educação ambiental com a execução de palestras nas Comunidades Indígenas e
nos canteiros de obras, onde são abordados temas sobre a convivência entre os operários do
empreendimento e as Comunidades Indígenas, inclusive com a distribuição de um Código de
Conduta específico, desenvolvido pela FUNAI e impresso pela Eletrobras Eletronorte.
Estas palestras são ministradas de forma visual, com o objetivo de facilitar o entendimento
das populações indígenas, pois nem todos dominam a língua portuguesa, principalmente a
população mais idosa das comunidades indígenas.
Estas palestras também abordam conceitos e regras básicas de segurança e convívio
harmônico entre as populações indígenas e os Sistemas de Transmissão.
• O sexto segmento é constituído pelos casos especiais, tais como: populações próximas às
linhas de transmissões e subestações. Estes casos têm que ser priorizados e solucionados de
acordo com a situação específica de cada Sistema de Transmissão, considerando
principalmente a segurança dos seres humanos envolvidos, sempre com o objetivo de
eliminar, reduzir ou minimizar a possibilidade de ocorrência de acidentes.

4 - DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

O desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental é realizado em duas fases:

4.1 – Fase de Levantamento

Inicialmente, realiza-se um amplo levantamento do público alvo das atividades de Educação


Ambiental, que consiste na descrição de todos os alunos e professores da Rede Pública Escolar
existentes nos Municípios da área de influência direta do empreendimento e respectivas escolas rurais
que margeiam o Sistema de Transmissão, bem como o público alvo dos outros segmentos existentes e
que serão contemplados no desenvolvimento dos trabalhos.

Com base neste levantamento é apresentada, posteriormente, uma relação contendo as escolas e
outros locais onde serão realizadas as atividades de Educação Ambiental, detalhando-se os números
de alunos do Pré-escolar, Ensino Básico Fundamental e Médio, Cursos de Alfabetização de Jovens e
Adultos e Telecursos, bem como o número de professores que serão formados como multiplicadores e
que darão continuidade ao trabalho junto à população envolvida com o empreendimento e também os
números dos outros segmentos que serão contemplados.

4.2 – Fase de Execução

Com base no levantamento anterior, é elaborado um cronograma das atividades a serem executadas,
contendo, em cada município, a relação dos locais onde serão desenvolvidas as atividades de
Educação Ambiental e as respectivas datas de desenvolvimento dessas atividades.

Programa de Preservação do Patrimônio Cultural e Arqueológico


topo

1 - Objetivos

Localizar, posicionar (GPS), Identificar, e mapear os sítios culturais (lato senso), em especial
os arqueológicos encontrados na área de servidão do empreendimento e demais áreas
relacionadas (acessos, caixa de empréstimo, alojamentos, depósitos, áreas de aterro e/ou
terraplenagem, etc.), promovendo ações para a preservação do patrimônio cultural, para:

Atender a legislação vigente relativa ao patrimônio cultural (lato senso), em especial o


arqueológico, e interagir visando beneficiar tanto os bens culturais da União, quanto
viabilizar os objetivos empresariais da Eletrobras Eletronorte.

2 - Justificativa

..." os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de


referência à identidade, à ação, à memória, dos diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira,..." e demais "sítios de valor histórico, paisagístico (cênico e científico), artístico,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico" constituem-se em bens da União, conforme
definido na Constituição Brasileira de 1988. Cabe aos empreendedores de projetos como o presente
promover ações no sentido da preservação desses patrimônios e ao Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN), realizar a sua fiscalização, proteção e salvamento.

3 - Metas

• Localizar, posicionar (GPS), Identificar, e mapear todos os sítios culturais, em especial os


arqueológicos detectados na área de servidão do empreendimento e demais áreas
relacionadas à construção;
• Evitar a destruição e promover o salvamento (levantamento e resgate) dos sítios culturais e
arqueológicos encontrados na área de servidão dos empreendimento e outras áreas
relacionadas.

4 - Atividades

• Realizar o levantamento detalhado do potencial cultural, de acordo com as especificidades em


especial do arqueológico, encontrados na faixa de servidão do empreendimento e outras áreas
relacionadas à construção;
• Acompanhar as atividades do salvamento arqueológico - constituído do levantamento e
resgate -, junto à instituição responsável, observando o cumprimento da Lei 3.924/61 e
Portarias relacionadas, por ambas as partes.

5 - Responsabilidade pela implantação do programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte garantir os recursos necessários para a empresa ou entidade


contratada ou conveniada executar devidamente o salvamento arqueológico em conformidade
com a Lei 3.924/61 e Portarias relacionadas.
• Cabe a Eletrobras Eletronorte contratar ou conveniar empresa ou entidade para executar
devidamente o salvamento arqueológico (levantamento e resgate) em conformidade com a Lei
3.924/61 e portarias relacionadas.
• Cabe ao IPHAN normatizar, orientar, emitir a permissão de pesquisa arqueológica e fiscalizar a
devida execução do salvamento arqueológico em conformidade com a Lei 3.924/61 e Portarias
relacionadas.
• Cabe a Eletrobras Eletronorte ou à entidade ou empresa contratada por esta, quando for o
caso, o apoio logístico, a coordenação e supervisão dos trabalhos relacionados ao salvamento
arqueológico em conformidade com a entidade ou empresa, aprovada pelo IPHAN, executora
do salvamento arqueológico, de acordo com a Lei 3.924/61 e Portarias relacionadas.

6 - Articulação Interinstitucional

• Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN;


• Secretarias Estaduais;
• Centros de pesquisas regionais especializadas.

7 - Produtos

• Relatório de levantamento arqueológico identificando os sítios do patrimônio cultural (lato


senso) ou arqueológico a serem submetidos ao IPHAN para aprovação, e seqüente
estruturação do(s) projeto(s) de resgate(s) do patrimônio cultural (lato senso) ou
arqueológico, trabalhos e ações complementares e/ou suplementares, em conformidade com a
Lei 3.924/61 e Portarias relacionadas.
• Relatórios de resultados das pesquisas de resgate arqueológico executadas e demais aspectos
relevantes e relativos ao salvamento arqueológico como um todo, em conformidade com a Lei
3.924/61 e Portarias relacionadas.
Programa e Saúde
topo

1 - Objetivos

• Proteger a saúde e segurança dos trabalhadores da obra na construção das linhas de


transmissão;
• Proteger a saúde da população local de introduções, dispersões ou exacerbações de doenças e
agravos induzidas pelo empreendimento;
• Desenvolver ações de prevenção de doenças, educação em saúde e segurança do trabalho
para os trabalhadores da obra de formas a atender a todas as Normas Regulamentadoras da
legislação vigente;
• Evitar sobrecarga nos serviços de saúde locais pelas demandas da população diretamente
vinculada à obra.

2 - Justificativas

A região amazônica apresenta um amplo quadro de doenças endêmicas destacando-se a malária,


dengue, leishmaniose e febre amarela como as mais significantes. Além disso, as precárias condições
de saneamento básico localizadas podem causar o surgimento de doenças diarréicas, hepatites, febre
tifóide e cólera que são doenças notificadas na região. Também, o grande contingente de
trabalhadores, em sua maioria afastados das famílias e de suas relações sociais, podem contribuir
para o aumento da incidência de doenças sexualmente transmissíveis, alcoolismo e mesmo da
violência.

Nesse sentido, o Programa proposto está voltado para a adoção de medidas de caráter preventivo e
assistencial na área de saúde, que será prestado pela empreiteira, de forma a reduzir o risco de
incidência de morbidades que poderiam gerar demandas e onerar os serviços de saúde local. O
Programa, que toma por base as Normas Regulamentadoras (NR) da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), relativas à medicina do trabalho, vem complementar com medidas e ações
necessárias no sentido de minorar o impacto na rede de saúde local, bem como prestar toda
assistência ao trabalhador assegurando seu bem estar físico e mental.

3 - Metas

• Promover o atendimento médico de toda população de trabalhadores sem sobrecarga da rede


de saúde local até a finalização das obras;
• Manter inalterado o quadro de saúde dos trabalhadores durante o período de construção das
obras;
• Garantir a observância dos preceitos legais quanto a Segurança e Medicina do Trabalho;
• Dotar de infra-estrutura necessária para implantação deste programa.

4 – Atividades

• Definir a área de influência e a população atingida pelo empreendimento;


• Monitorar a saúde dos trabalhadores na obra em função das principais patologias locais
existentes, tais como: infecções respiratórias agudas, doenças diarréicas, parasitoses
intestinais, leishmaniose, hepatites, tuberculose, hanseníase, febre amarela silvestre, doenças
sexualmente transmissíveis, AIDS e doenças transmissíveis por veiculação hídrica;
• Acompanhar, fiscalizar e supervisionar o cumprimento das medidas sanitárias obrigatórias a
serem realizadas pelas empresas construtoras;
• Monitorar a ocorrência de patologias e agravos na população regional e nos trabalhadores da
obra visando detectar alterações do quadro de saúde ou situações de risco;
• Articular com as instituições locais a execução das ações de saúde pertinentes e acionar os
órgãos competentes quando necessário;
• Promover o treinamento de trabalhadores para atendimento de primeiros socorros e execução
do plano de remoção, em casos de acidentes nas frentes de trabalho;
• Alocar à obra no período de construção um profissional de saúde de nível superior, visando a
fiscalização das responsabilidades de saúde da empresa construtora junto aos trabalhadores,
com a implantação de um ambulatório a nível primário, nos canteiros de obra;
• Promover ações de Educação em Saúde para o trabalhador da obra e para a população
atingida pelo empreendimento, tais como: palestras sobre DST / AIDS, Malária, Dengue,
Gravidez Precoce, Campanhas de esclarecimentos à Saúde Bucal, etc.

5 - Responsabilidade pela implantação do programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte, diretamente ou por meio de consultoria especializada, a


coordenação e a supervisão do Programa, buscando especialmente a aferição qualitativa da
execução das atividades previstas;
• Cabe ao Empreiteiro, a responsabilidade de efetuar a imunização, o atendimento aos
trabalhadores, o controle sanitário, de higiene e alimentação nos canteiros e acampamentos.

6 - Articulação Interinstitucional

• Secretarias Estadual e Municipal de Saúde;


• Vigilância Sanitária Estadual e municipal;
• Secretaria Estaduais e Municipais de Saneamento;
• Ministério da Saúde (Fundação Nacional de Saúde);
• Rede hospitalar pública e privada.

7 - Produtos

• Projeto executivo “Plano de Acompanhamento da implantação”- PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento (apresentando quadro de atendimentos aos
trabalhadores, relativos à imunização, ao controle sanitário, higiene e alimentação no
canteiro).

Programa de Comunicação Social


topo

1 - Objetivos

• Assegurar à população o acesso às informações sobre os impactos sócio- ambientais previstos


e respectivas medidas de mitigação e compensação;
• Promover a participação efetiva dos atores (mais especificamente das comunidades
diretamente afetadas), na implantação dos programas de controle ambiental previstos;
• Estabelecer e manter canais de comunicação permanentes entre a Eletrobras Eletronorte e as
comunidades afetadas pelo empreendimento.

2 - Justificativas

O crescente processo de conscientização da população e a necessidade de uma maior transparência


nas ações governamentais tem contribuído para a interação entre as comunidades afetadas e os
empreendedores. Essa aproximação facilita a negociação e a redução de conflitos decorrentes de
informações imprecisas que causam expectativas negativas na população. Dessa forma, este
Programa permitirá que as comunidades afetadas, os empreiteiros e trabalhadores recrutados para a
obra conheçam o empreendimento, a magnitude das interferências e dos benefícios promovidos pela
sua implantação.

3 - Metas

• Garantir que a concepção deste Programa seja integrada e sua estratégia de implementação
considere as ações previstas nos demais programas;
• Definir os agentes que receberão as informações e preparar o material de divulgação
adequado a cada público alvo;
• Produzir e implementar o Programa no momento adequado a cada ação específica;
• Programar e realizar campanhas de esclarecimentos e eventos de caráter educativo à
comunidade e ao público interno.

4 - Atividades

• Informar o público em geral sobre a implantação do sistema de interligação elétrica, no início


da fase de construção, utilizando-se de meios eficazes de comunicação;
• Esclarecer o público interessado sobre os procedimentos para indenizações e restrições de
atividades e usos na faixa de servidão, com material informativo, desde o início dessas
tarefas;
• Esclarecer, por meio de material informativo, a toda população da área afetada pelo
empreendimento sobre os riscos potenciais da linha e subestações e os efeitos de práticas
agrícolas sob a linha, assim como promover ações coibindo o vandalismo nos componentes da
linha, utilizando-se do Plano de Controle Ambiental;
• Promover campanhas informativas para o público interno relativos a saúde, ao meio ambiente
e a relação com a sociedade local visando também o cumprimento das medidas de
saneamento básico e ambiental referentes a obra;
• Divulgar material, voltado ao público interno no início da implantação do projeto, contendo
informações sobre a legislação ambiental e as sanções previstas para as infrações cometidas;
• Produzir e divulgar material informativo sobre os riscos potenciais da linha e subestações e os
efeitos de práticas agrícolas sob a linha, assim como promover ações coibindo o vandalismo
nos componentes da linha, utilizando-se do Plano de Controle Ambiental.

5 - Responsabilidade pela implantação do programa

• A Eletrobras Eletronorte terá a responsabilidade de coordenar e supervisionar as atividades


deste Programa;
• Caberá à Eletrobras Eletronorte o gerenciamento da contratação de agência/consultoria de
comunicação social encarregada de produzir materiais de informação e divulgação.

6 - Articulação Interinstitucional

• Prefeituras;
• Órgãos ambientais;
• Associações de classe;
• Secretarias de Saúde Estadual e Municipal;
• Secretaria de Educação;
• Mídia local.

7 - Produtos

• Projeto executivo “Plano de Acompanhamento da implantação”- PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento.
Programa de Controle de Processos Erosivos
topo

Este Programa tem como característica básica a prevenção de processos erosivos, através de
implantação de sistemas e aplicação de técnicas de controle.

1 - Objetivos

• Manter as características do solo das áreas diretamente afetadas pelo empreendimento, sob o
ponto de vista pedológico;
• Promover ações que minimizem perdas de solo nessas áreas;
• Implantar medidas que evitem assoreamento da rede de drenagem e processos erosivos;
• Restabelecer as condições originais do solo e relevo após a desmobilização dos serviços;
• Restabelecer as condições naturais de drenagem possibilitando o escoamento superficial e
evitando processos erosivos.

2 - Justificativas

Praticamente todas as etapas da obra de implantação do sistema de transmissão afetam diretamente


a estrutura dos solos, por implicar em desmatamentos, movimentos de terra, escavações, tráfego
intenso de máquinas pesadas, etc. Essas ações levam a desestruturação dos solos desencadeando o
processo erosivo e o carreamento de material superficial para rede de drenagem provocando a perda
de solo agricultável e o assoreamento dos recursos hídricos.

Para evitar problemas erosivos indesejáveis, inclusive para a própria segurança da linha de
transmissão e estruturas associadas, é necessária a adoção de medidas, principalmente preventivas,
que reduzam a possibilidade de alterações das propriedades dos solos.

Contudo, para que esse Programa obtenha êxito, é fundamental que sejam respeitadas e cumpridas
as medidas definidas nos Programas ligados à supressão da vegetação, pois a remoção vegetal é o
primeiro fator causal da desestabilização dos solos em empreendimentos dessa natureza.

3 - Metas

• Planejar as ações construtivas no sentido de evitar o desencadeamento de processos erosivos;


• Manter a cobertura vegetal natural da faixa de servidão, sempre que possível;
• Manter as condições de drenagem nas vias de acesso, de forma a não causar danos ao meio
ambiente;
• Usar técnicas de engenharia e práticas conservacionistas de manejo dos solos para evitar ou
minimizar e controlar processos erosivos;
• Manter as condições de drenagem natural dos cursos d´água;
• Controlar erosões preexistentes que coloquem em risco o Sistema Elétrico a ser implantado;
• Acompanhar e orientar tecnicamente, o desmatamento e a limpeza de áreas e a disposição de
rejeitos em toda a extensão da linha, desde o início das atividades na etapa de construção.

4 - Atividades

• Identificar e mapear áreas mais suscetíveis à erosão na faixa de servidão para aplicar os
critérios de conservação necessários;
• Identificar eventuais processos erosivos na faixa de servidão e próximo às fundações de
torres, estradas de acesso para realizar as recomposições necessárias e conservar a cobertura
vegetal;
• Remover e armazenar adequadamente o solo fértil de áreas que serão escavadas, para sua
posterior recuperação;
• Remover e estocar o material vegetal e do horizonte superficial do solo;
• Manter a vegetação herbácea nas áreas de depósito de materiais ao ar livre;
• Construir e manter canaletas limpas e desobstruídas, permitindo o escoamento e a dispersão
normal das águas pluviais;
• Construir taludes obedecendo as normas técnicas e manter proteção adequada para sua
estabilidade;
• Construir caixas de dissipação, para reduzir a energia da água de escoamento superficial,
onde for necessário;
• Construção de estruturas de proteção nas bases das torres, onde for necessário.

As ações ou localidades inerentes ao processo construtivo da linha e subestações de maior


importância neste Programa, referem-se à: abertura de acessos, exploração de áreas de empréstimo
de materiais construtivos, áreas de montagem e de instalação de torres, praças de lançamento de
cabos, canteiros de obra e acampamentos, além das áreas das subestações. Sendo assim, seguem as
atividades específicas de cada uma delas.

a. Abertura de Acessos

A abertura de vias de acesso aos diversos pontos da linha, mesmo que provisórios, tem
demonstrado ser um dos maiores geradores de impacto ambiental sobre os recursos edáficos
e hídricos em empreendimentos desse tipo, principalmente quando são desconsideradas as
medidas de controle dos processos erosivos.

Para se controlar o inevitável processo erosivo que se instala nos acessos, as seguintes
medidas preventivas e práticas conservacionistas deverão ser adotadas:

o Remover, minimamente, a vegetação, conforme previsto no Programa que trata da


sua supressão e, sempre que possível, utilizar-se de traçados já existentes. No caso
de abertura de um novo acesso, deverão ser levados em consideração a topografia e o
tipo de solo;
o Utilizar-se, sempre que necessário, de artifícios construtivos para desvio e dispersão
de águas pluviais das vias, tais como: murundus, bigodes laterais e canaletas em solo,
de forma a se evitar a concentração e escoamento superficial que acarretem danos às
vias ou às áreas lindeiras;
o Não obstruir a rede de drenagem de águas pluviais/fluviais, seja ela perene ou
intermitente, com qualquer tipo de material. Nos casos inevitáveis de construção de
acesso sobre essas áreas, mesmo naqueles provisórios, fica obrigatório a utilização de
algum artifício construtivo aprovado pela fiscalização, que permita a vazão máxima do
mesmo na época chuvosa;
o Evitar as situações de transposição de uma mata bem conservada ou até mesmo de
uma Área de Preservação Permanente (APP) ou uma Área de Reserva Legal (ARL) e,
sendo absolutamente necessárias, os projetos executivos das vias deverão ser
aprovados pela fiscalização;
o Utilizar-se de técnicas de engenharia que permitam a estabilização dos taludes,
quando da realização de cortes e aterros do terreno natural para a implantação de
vias, que deverão ser revegetados, conforme previsto no Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas.
b. Áreas de Empréstimo de Materiais Construtivos e de Bota-Fora

As áreas de empréstimo de materiais construtivos para este tipo de empreendimento, tais


como solo e cascalho, são definidas in loco de acordo com a necessidade e em toda sua
extensão. Essas áreas são relativamente pequenas e pontuais e, se realizado o controle dos
processos erosivos corretamente, os impactos gerados serão minimizados. Para tal, as
seguintes medidas e práticas conservacionistas deverão ser adotadas:
o Retirar a vegetação seguindo as diretrizes do Programa de Supressão da Vegetação;
o Remover e armazenar a camada fértil do solo (aproximadamente 20 cm de
espessura). O solo fértil deverá ser armazenado em leiras de no máximo 2 m. de
altura, dispostas em nível (acompanhando as curvas de nível do terreno), a uma
distância mínima de 5 metros da linha de escavação. Quando houver material estéril,
este deverá ser removido e estocado separadamente do solo fértil. Convém ressaltar
que, mesmo sendo o solo explorado de baixa fertilidade, a sua camada superficial
deverá sempre ser armazenada por ser indispensável na recuperação da área
explorada;
o Utilizar-se de jazidas já exploradas, sempre que possível. No caso, não ocorrerá a
armazenagem da camada de solo fértil, porém será imprescindível um incremento
substancial na adubação orgânica da área;
o Escolher áreas de empréstimo e de bota-fora para além das áreas de APP, ARL ou de
qualquer outra área de floresta bem conservada. Contudo, quando for absolutamente
necessário a abertura de uma área de empréstimo em uma dessas áreas, deverá ser
realizado um projeto executivo de exploração e de recuperação específico, a ser
aprovado pela Fiscalização PRA.
c. Áreas de Montagem e de Instalação de Torres e Praças de Lançamento de Cabos

o Manter a vegetação herbácea e arbustiva nesses locais, sempre que possível. Quando
houver a necessidade de se efetuar a limpeza e a raspagem, o solo removido deverá
ser armazenado da mesma forma que no item anterior, para posterior utilização no
Programa de Recuperação de Áreas Degradadas.
d. Canteiros de Obra e Acampamentos

o Instalar canteiros de obra e acampamentos preferencialmente em áreas já ocupadas


ou antropizadas. Porém, se houver a necessidade de remoção da vegetação, esta só
poderá ser realizada perante autorização formal do órgão ambiental competente e sob
fiscalização da equipe de meio ambiente da Eletrobras Eletronorte;
o Preservar a vegetação herbácea sempre nas áreas de depósito de materiais ao ar
livre. Também deverão ser preservados os indivíduos arbóreos que não interfiram com
as construções e com o tráfego das máquinas;
o Armazenar o solo removido, para posterior utilização, insumo à recuperação de áreas
degradadas;
o Adotar práticas de engenharia visando evitar qualquer foco de erosão ou transporte de
sedimentos para os cursos d’água e/ou talvegues receptores.
e. Subestações

Os locais e/ou etapas construtivas necessários à implantação das subestações são:


terraplenagem, áreas de empréstimo, bota-foras, taludes de corte/aterro, rede de drenagem e
área a jusante da subestação.

o Remover e armazenar em local apropriado, toda camada de solo fértil dessas áreas
(aproximadamente 20 cm de espessura), inclusive a das áreas dos pátios à serem
aterradas. Esta atividade acontece com o início da terraplanagem e a abertura de
áreas de empréstimo, após a supressão da vegetação das áreas dos pátios das
subestações. Essa camada de solo é fundamental para se proceder à revegetação das
áreas alteradas pela construção das subestações. Além desse material conter a maior
concentração dos nutrientes minerais essenciais para desenvolvimento das plantas,
apresenta também um banco natural de sementes e propágulos de espécies vegetais
adaptadas às condições edafo-climáticas locais, e mais ainda, possui uma gama de
microrganismos importantíssimos para a mineralização da matéria orgânica
disponibilizando os nutrientes às plantas;
o Armazenar a camada de solo fértil das áreas de empréstimo em leiras de no máximo 2
metros de altura, dispostas em nível (acompanhando as curvas de nível do terreno), a
uma distância mínima de 5 metros da linha de escavação. Este procedimento facilitará
muito o serviço de recuperação na operação de abatimento dos taludes e retorno
desse solo na área;
o Realizar a remoção da cobertura vegetal herbácea e arbustiva das áreas de
empréstimo por etapas, em função do avanço da extração, de modo a proteger o solo
da erosão laminar ou por sulcos;
o Preservar espigões de terreno natural em nível no interior dessas áreas de empréstimo
das subestações por serem mais extensas. Estes funcionarão como barreiras ao
escoamento superficial durante as fortes chuvas, favorecendo sua infiltração e a
deposição das partículas em suspensão;
o Raspar a camada de solo fértil do local a ser aterrado e armazenar em local
apropriado, antes da deposição do material de bota-fora;
o Utilizar todo o solo fértil armazenado nas etapas construtivas das subestações nos
serviços de revegetação das áreas de empréstimo, dos taludes de corte/aterro e das
áreas de bota-fora, conforme previsto no Programa de Recuperação de Áreas
Degradadas;
o Desenvolver e aplicar artifícios construtivos que reduzam a velocidade das águas
pluviais nas desembocaduras das subestações, dispersando-as em terreno natural ou
revegetado e evitando processos erosivos que possam ocorrer com a grande
concentração da rede de drenagem subterrânea, aliada ao elevado regime
pluviométrico da região;
o Utilizar-se, preferencialmente, de camalhões em curvas de nível nas áreas a jusante
da rede de drenagem das subestações para se evitar o escoamento superficial das
águas pluviais. O monitoramento desse escoamento durante e após fortes chuvas é
fundamental para contenção imediata de qualquer processo erosivo instalado.
f. Responsabilidade pela implantação do programa:

o À Eletrobras Eletronorte caberá a responsabilidade de coordenar, acompanhar e


supervisionar este Programa;
o A execução será de responsabilidade da empreiteira contratada.
g. Articulação Interinstitucional

o Prefeituras;
o Instituições de Pesquisa e ensino;
o Secretarias de agricultura estaduais e municipais;
o EMATER;
o EMBRAPA;
o ÓRGÃOS AMBIENTAIS.
h. Produtos

o Projeto executivo "Plano de Acompanhamento da implantação"- PAI;


o Relatórios semestrais de acompanhamento das ações implementadas acompanhados
de mapa de suscetibilidade à erosão.

Programa de Desmatamento Seletivo


topo

Este Programa está voltado, essencialmente, à aplicação de uma técnica referencial de supressão de
vegetação, já amplamente experimentada e aprovada pelo setor elétrico. À diferença do Programa de
monitoramento da supressão vegetal, este tem sua tônica na prevenção da degradação dos
ecossistemas florestais.

1 – Objetivos
• Realizar a limpeza da faixa de servidão do sistema de transmissão, buscando o menor impacto
ambiental possível e sua total segurança e operacionalidade;
• Especificamente, visa o desmatamento com a menor alteração, qualitativa e
quantitativamente, dos ecossistemas da região do empreendimento, sendo possível com a
utilização de medidas conservacionistas, como a técnica referencial de supressão seletiva da
vegetação.

2 – Justificativas

Para implantação de um sistema de transmissão é inevitável a supressão da vegetação nas etapas


construtivas pela abertura das vias de acesso, áreas de empréstimo de materiais construtivos,
implantação da faixa de servidão, áreas de montagem e de instalação das torres, praças de
lançamento de cabos e áreas destinadas à instalação das subestações, dos canteiros de obras e
acampamentos.

A abertura da faixa de servidão do sistema de transmissão é um dos impactos mais significativos e se


dará pela supressão da vegetação, seja arbórea, arbustiva e mesmo até rasteira. No entanto, esta
poderá ser minimizada, a depender do tipo de vegetação encontrada e do seu estado de conservação
e também desde que obedeça uma série de critérios técnicos e exigências legais e operacionais.

A definição das dimensões de uma faixa de servidão tem sido feita levando-se em consideração
parâmetros elétricos visando o perfeito funcionamento do sistema de transmissão. Esta largura tem
sido definida de maneira que o campo elétrico ao nível do solo, o gradiente máximo no condutor e o
efeito corona, associados às interferência nos sistemas receptores de comunicação, sejam limitados a
valores que não ofereçam riscos a vida e não provoquem grandes prejuízos ao meio ambiente como
um todo. Entretanto, para o perfeito dimensionamento da largura da faixa de servidão, há que se
considerar as interferências externas ao sistema, principalmente aquela provocada pela massa
vegetal.

Também, para a total segurança do sistema e principalmente quando este atravessa florestas densas,
povoadas de indivíduos arbóreos de grande altura, os cuidados com esta limpeza não deverão ser
limitados ao espaço da faixa de servidão. Há também os riscos de queda de arvores de grandes
dimensões podendo atingir os cabos condutores da linha de transmissão ou suas estruturas.

Em áreas de campo, pastagens e culturas temporárias de porte rasteiro, esta limpeza não constitui
problema. Entretanto, em áreas de Florestas primárias, que apresentam vegetação de porte arbóreo
elevado, será necessária a adoção de critério visando, além da segurança da linha de transmissão, a
redução do impacto ambiental, evitando-se o abate desnecessário de certos indivíduos.

3 – Metas

• Realizar a supressão da vegetação de toda a faixa de servidão do sistema de transmissão,


com a menor alteração dos ecossistemas integrantes da área afetada, utilizando-se do corte
seletivo da cobertura vegetal;
• Realizar a supressão da vegetação para a abertura das vias de acesso, áreas de empréstimo,
áreas de montagem e de instalação das torres, praças de lançamento de cabos e áreas
destinadas à instalação das subestações, dos canteiros de obras e dos acampamentos, com o
critério da seletividade, sempre que possível.

4 – Atividades

Supressão da vegetação para:

• Abertura das vias de acesso – Esta deve ser evitada, sempre que possível e, na sua
impossibilidade, deverá ser mínima, adotando-se as medidas preventivas definidas no
Programa de Controle de Processos Erosivos. Nas situações em que a LT passar por uma mata
bem conservada ou até mesmo de uma Área de Preservação Permanente (APP) ou uma Área
de Reserva Legal (ARL) forem absolutamente necessárias, os projetos executivos das vias
deverão ser aprovados pela fiscalização, a qual determinará e acompanhará a supressão da
vegetação;
• Áreas de empréstimo de materiais construtivos - deverão ser escolhidas preferencialmente
áreas já antropizadas para a exploração de materiais construtivos. Contudo, quando for
imprescindível a abertura de uma nova área de empréstimo e que nesta haja necessidade de
supressão da vegetação, a fiscalização deverá ser imediatamente informada e apenas com sua
autorização e acompanhamento poderá ser realizado a limpeza da área e sua exploração. As
áreas de empréstimo deverão ser trabalhadas de forma a atender os critérios e restrições do
Programa de Controle de Processos Erosivos e, posteriormente, farão parte do Programa de
Recuperação de Áreas Degradadas;
• Áreas de montagem/instalação das torres e praças de lançamento de cabos - Esta supressão
vegetal deverá ser realizada apenas nas dimensões necessárias à localização de instalação das
torres. Prevê-se a abertura de uma área de 25,0 x 25,0 m e nas praças de lançamento uma
área de até 50,0 x 50,0 m. Caso haja a necessidade de aumentar essas dimensões durante a
construção, a fiscalização deverá ser consultada previamente. Sempre que possível, deverá
ser evitada a locação de torres ou de praças de lançamento em uma mata bem conservada,
principalmente em APP ou ARL. Entretanto, quando este fato for inevitável, a fiscalização
deverá ser informada antecipadamente para autorizar e acompanhar os trabalhos de
supressão. Nesse caso, deverá ser redobrada a atenção ao cumprimento dos critérios e
restrições do Programa de Controle de Processos Erosivos e passarão a receber atenção
especial no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas;
• Implantação das subestações, canteiros de obras e acampamentos - Nesses locais, a
supressão também será realizada apenas nas dimensões mínimas necessárias, sendo que, os
canteiros de obras e acampamentos de pessoal não poderão ser instalados em APP e ARL.
Preferencialmente, deverão ser locados em áreas já ocupadas, de forma a não interferirem
com áreas bem conservadas, principalmente as já citadas áreas de proteção;
• Implantação da faixa de servidão - Será realizado ao longo da linha, a supressão da vegetação
arbóreo-arbustiva em uma faixa de até 7,0 metros de largura sob a projeção dos cabos
condutores, ou seja, no centro da faixa de servidão. No entanto, no caso de APP, ou seja,
matas de galeria, matas ciliares, veredas, igarapés, etc., que estiverem em bom estado de
conservação, será realizado o alteamento de torres e a limpeza da vegetação se restringirá a
uma picada a céu aberto com 4,0 metros de largura, apenas para passagem do cabo piloto.
Também, nas propriedades em que a linha atravessa as ARL averbadas em cartório e que,
comprovadamente, apresentarem bom estado de conservação, será realizado o alteamento
das torres e a limpeza da vegetação se restringirá a uma picada a céu aberto, apenas para
passagem do cabo piloto, com o mínimo de corte possível das árvores.
• Evitar risco à linha – serão suprimidas as árvores que oferecem risco à linha, nos 33,0 metros
restantes da faixa de servidão (16,5 para cada lado), a partir da projeção dos cabos no
terreno, seja de dano mecânico pela queda de uma árvore ou parte sobre os cabos condutores
ou, ainda, pela indução eletromagnética devido a sua proximidade dos mesmos.
Eventualmente, essa supressão seletiva poderá ultrapassar o limite da faixa de servidão, se
existir algum indivíduo arbóreo que se encontre numa situação de aclive topográfico ou que
apresente um porte tão elevado que, num possível tombamento, sua projeção atinja os cabos
ou provoque o desligamento da linha, por indução. Finalmente, em áreas de pastagem, de
campo ou de qualquer outro local em que ocorram árvores esparsas, isoladas ou em pequenos
agrupamentos, essas deverão ser poupadas, quando não colocarem em risco a integridade da
operação da linha;

5 - Responsabilidade pela Implantação do Programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte, a responsabilidade de coordenar e supervisionar as atividades


do Programa;
• Cabe à Empreiteira, seguir todas as diretrizes estabelecidas pela coordenação do Programa,
durante a construção do empreendimento.

6 - Articulação Interinstitucional
• Prefeituras municipais;
• Órgãos ambientais;
• Institutos de pesquisa e ensino;
• Secretarias de Meio Ambiente;
• IBAMA.

7 - Produtos

• Projeto executivo “Plano de Acompanhamento da implantação”- PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento.

Programa de Educação Ambiental


topo

1 - Objetivos

• Realizar atividades educativas (seminários, palestras, etc.) visando a conscientização dos


trabalhadores da importância da preservação ambiental, da manutenção da integridade
ecológica da região e do uso de práticas de construção ambientalmente adequadas;
• Promover atividades educativas sobre temas de interesse regional que contribuam para a
adoção de práticas de conservação e preservação ambiental e de respeito a cultura local, e o
conhecimento sobre desenvolvimento regional em bases sustentáveis.

2 - Justificativas

Constata-se uma necessidade de se inserir a prática da educação ambiental nas ações que buscam a
melhoria da qualidade sócio-ambiental da região. O Programa contribui, de forma efetiva, para um
comprometimento maior entre o empreendedor, a sociedade e o poder público, propiciando uma
harmonização dos diversos interesses, voltando-se, assim, para conjugação desses esforços. Este
programa, que mantém interface com os demais programas que serão implementados, tem suas
ações voltadas para a promoção da modificação de comportamentos, práticas e costumes que
comprometem a qualidade ambiental da área de influência do empreendimento.

3 - Metas

• Informar toda a população da área de influência do empreendimento sobre os perigos, riscos e


os benefícios do sistema de transmissão;
• Elevar os níveis de consciência das comunidades afetadas pelo empreendimento, quanto às
práticas rurais ambientalmente corretas;
• Internalizar práticas e conhecimento básico sobre a necessidade de preservação e conservação
ambiental estendendo a todos os trabalhadores da construção do empreendimento;
• Implantar medidas adequadas para diminuir os riscos e os desligamentos da linha, devido às
práticas largamente utilizadas na região de se usar o fogo para limpeza de terreno, fazendo da
população vizinha a faixa de servidão, parceiros do empreendimento;
• Dotar de infra-estrutura necessária para implantação deste Programa.

4 - Atividades

• Identificar as principais questões sócio-ambientais emergentes com a implantação do projeto


e respectivas expectativas de solução para embasar este Programa;
• Realizar seminários, palestras e campanhas sobre aspectos ambientais relevantes na
construção da linha de transmissão, tendo como público alvo os trabalhadores e a comunidade
local;
• Elaborar e divulgar o material educativo produzido;
• Promover ações visando a melhoria do desempenho operacional do Programa e suas relações
com o meio ambiente (como a criação de oficinas para os operários, equipamentos de
informática e recursos de infra-estrutura de energia elétrica);
• Promover ações visando a incorporação de práticas agrícolas menos impactantes ao meio
ambiente (como, por exemplo oficinas para comunidade).

5 - Responsabilidade pela implantação do Programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte, a responsabilidade pela coordenação, supervisão e execução do


Programa;
• Cabe à empreiteira e aos órgãos conveniados dar o apoio necessário à implantação do
Programa.

6 - Articulação Interinstitucional

• Prefeituras Municipais;
• Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e de Agricultura;
• Órgãos de assistência técnica rural;
• Associações de classe.

7 - Produtos

• Projeto executivo “Plano de Acompanhamento da implantação”- PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento.

Programa de Monitoramento da Vegetação a ser suprida


topo

Este Programa diz respeito basicamente ao monitoramento da cobertura vegetal, em áreas de


preservação permanente, em reserva legal e demais áreas conservadas, contemplando a fauna
associada, que uma vez suprimida, deverá ser mantida ao longo do tempo, durante a operação do
sistema. Certamente, este monitoramento se estenderá também às áreas vulneráveis ou susceptíveis
à degradação, principalmente por se tratar de áreas de preservação permanente, reservas legalmente
instaladas e demais áreas conservadas.

1 - Objetivos

• Manter e monitorar as áreas do empreendimento submetidas à supressão da vegetação;


• Monitorar as áreas vulneráveis ou susceptíveis à degradação.

2 - Justificativas

Grandes problemas relacionados à manutenção da cobertura vegetal nas áreas afetadas pelo
empreendimento são verificados durante a operação do sistema. Deve-se destacar as áreas
vulneráveis ou susceptíveis à degradação assim como áreas de preservação permanente, reservas
legais e áreas conservadas. A necessidade de um rígido monitoramento dessas áreas de vegetação
suprimida faz-se sentir cada vez mais, ao longo do tempo.
3 - Metas

• Fazer o monitoramento adequado e sistemático de todas as áreas necessárias, considerando


os princípios da conservação da vegetação endêmica;
• Impedir toda e qualquer retirada de madeira nessas áreas;
• Não permitir a caça e a redução do habitat;
• Evitar todo tipo de perturbação à fauna;
• Fazer a manutenção sempre com base nas técnicas de desmatamento seletivo e uso de
métodos conservacionistas.

4 - Atividades

• Delimitar as áreas com vegetação degradada para implantar ações de recuperação;


• Manter o corte seletivo da vegetação, com a indicação do tipo de vegetação que deverá ser
extraída, levando-se em consideração os seguintes aspectos:
• Efetuar o corte de árvores apenas em uma área localizada no centro da faixa de servidão, em
uma largura a ser estabelecida pela Eletrobras Eletronorte, necessária à operacionalização da
implantação da LT, evitando-se a destoca, mantendo-se um toco de no máximo 30 cm do
chão;
• No interior da faixa de servidão, preservar o restante da vegetação que, independente da
altura e forma, não ponha em risco a segurança e operação da LT;
• Sempre procurar manter a vegetação rasteira de cobertura e proteção do solo.
• Fazer, quando necessários, aterros e taludes de sustentação e preparação dos terrenos para
plantios;
• Manter a cobertura vegetal nas áreas de solos expostos (serão usadas preferencialmente,
espécies vegetais de maior ocorrência em áreas próximas onde a cobertura vegetal
remanescente se encontra intacta. Outras espécies poderão ainda ser usadas, desde que
sejam reconhecidamente próprias para este tipo de atividade, como vários tipos de
leguminosas, capim colonião, etc);
• Fazer a manutenção da cobertura vegetal, com replantio e eventuais roçadas de limpeza das
mudas recém-plantadas);
• Preservar, na região de floresta tropical, a vegetação arbórea ou não que, independente da
sua altura ou forma, não ponha em risco a segurança da linha;
• Controlar o acesso à faixa de servidão, com a construção de cercas fechando-se aqueles
pontos que poderão servir, eventualmente, de acesso irregular até a área da linha, impedindo-
se assim, também, a saída da madeira irregularmente explorada.

5 - Responsabilidade pela implantação do programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte, a responsabilidade de coordenar e supervisionar as atividades


do Programa;
• Cabe à Empreiteira, seguir todas as diretrizes estabelecidas pela coordenação do Programa,
durante a construção do empreendimento.

6 - Articulação Interinstitucional

• Prefeituras municipais;
• Órgãos ambientais;
• Institutos de pesquisa e ensino;
• Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura;
• EMATER;
• EMBRAPA.
7 - Produtos

• Projeto executivo "Plano de Acompanhamento da implantação" - PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento.

Programa de recuperação de áreas degradadas


topo

Este Programa, à diferença do Programa anterior, que visa prevenir processos erosivos, é marcado
pelas características de recuperação das áreas ambientalmente alteradas pelas circunstâncias
inerentes ao processo de implantação do empreendimento. Conta, portanto, com medidas de cunho
corretivo e busca a implantação de sistemas e aplicação de técnicas agronômicas de manejo dos solos
e a utilização de obras de arte de engenharia complementares.

1 - Objetivos

• Recompor o equilíbrio de áreas eventualmente desestabilizadas com a construção do


empreendimento, reduzindo os processos erosivos e o assoreamento das redes de drenagem;
• Promover a retomada do uso original das áreas afetadas pelas obras, seja com a
recomposição de pastagens, revegetação de áreas preferencialmente com espécies nativas ou
a recomposição dos aspectos paisagísticos alterados.

2 - Justificativas

A Lei Nº 6.938, que estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente, impõe a obrigação de recuperar
e/ou indenizar danos causados aos recursos naturais. O restabelecimento do equilíbrio de áreas
naturais perturbadas durante a construção de projetos de desenvolvimento tem sido uma medida
moderna naturalmente adotada, como forma de preservação ambiental e de resposta a sociedade,
uma vez que o meio ambiente é um bem comum da União. A Eletrobras Eletronorte tem a
preocupação de recuperar áreas degradadas considerando que a preservação/conservação do meio
ambiente é parte da geração de progresso e desenvolvimento.

3 - Metas

• Recompor e manter a cobertura vegetal natural da faixa de servidão, mapeando todas as


áreas passíveis de recuperação;
• Definir os procedimentos e as medidas técnicas necessárias ao processo de recuperação para
cada situação e localidade específicas;
• Apresentar, junto ao órgão ambiental competente, as soluções técnicas apropriadas e aplicá-
las até a total implantação das medidas.

4 - Atividades

De uma maneira geral, são as seguintes as atividades a serem desenvolvidas nesse Programa:

• Delimitar as áreas a serem recuperadas;


• Revegetar as áreas de empréstimo, praças de montagens ou qualquer área de uso temporário
no processo de construção;
• Selecionar as espécies segundo padrão sucessional;
• Preparar o substrato, quando for o caso;
• Estabelecer padrão de tratos culturais;
• Realizar a aquisição ou produção de mudas;
• Estabelecer prioridade de ação das medidas de engenharia nas áreas mais impactadas;
• Iniciar o processo de revegetação pelas áreas estabilizadas e com maior dificuldade de
revegetação natural;
• Implantar e acompanhar o processo de recuperação;
• Recuperar a cobertura vegetal nas áreas de solos expostos (serão usadas preferencialmente,
espécies vegetais de maior ocorrência em áreas próximas onde a cobertura vegetal
remanescente se encontra intacta. Outras espécies poderão ainda ser usadas, desde que
sejam reconhecidamente próprias para este tipo de atividade, como vários tipos de
leguminosas, capim colonião, etc);
• Preparar o terreno, abertura de covas, adubação e plantio.

Por se tratar de recuperação, as ações específicas necessárias à implantação desse Programa são
significativas na etapa de construção, mas também na de operação, uma vez que essas atividades
extrapolam os prazos da construção da obra.

É bom lembrar que, quanto mais rápida for a execução dos serviços de recuperação das áreas
degradadas após finalizados os serviços construtivos de cada local, menores serão as áreas
trabalhadas e, consequentemente, menor será o custo final da sua execução a despeito da plena
realização dos Programas de Supressão da Vegetação e de Controle dos Processos Erosivos.

De maneira geral, a fase de construção do empreendimento gera impactos ambientais passíveis de


intervenção de recuperação em: vias de acesso, áreas de empréstimo de materiais construtivos e de
bota-fora, áreas de montagem e de instalação de torres, praças de lançamento de cabos, canteiros de
obra, acampamentos provisórios e subestações.

a. Recuperação em Vias de Acesso

o Utilizar, sempre que possível, o solo fértil que porventura seja removido do leito da via
de acesso na recuperação de outras áreas desprovidas desse material como, por
exemplo, taludes de corte/aterro e antigas áreas de empréstimo;
o Tomar medidas para eliminar focos de erosão no acesso ou em áreas lindeiras
degradadas pela presença do próprio acesso, por meio de serviços de engenharia ou
técnicas agronômicas, sempre que forem observados;
o Promover a revegetação eficiente de taludes de corte/aterro de novas vias de acesso e
nas que se fizer necessário, com espécies herbáceas.
b. Recuperação em Áreas de Empréstimo e Bota-foras

o Recuperar essas áreas, em geral, relativamente pequenas e pontuais, obedecidas as


medidas e práticas conservacionistas previstas no Programa de Controle de Processos
Erosivos;
o Recuperar toda a extensão afetada, após a exploração de cada área de empréstimo ou
término de um bota-fora, seguindo integralmente as metodologias de semeio de
espécies herbáceas a lanço e a de plantio de espécies arbóreo-arbustivas descritas
neste Programa. Nos casos da ocorrência de taludes de corte/aterro em que a
fiscalização considerar de difícil estabilização, estes deverão ser revegetados por meio
da técnica de sacos de aniagem.
c. Recuperação em Áreas de Montagem/Instalação de Torres e em Praças de Lançamento de
Cabos

o Realizar a limpeza total da área, após a instalação das torres e o lançamento dos
cabos condutores, fazendo a remoção dos restos de material construtivos e de
embalagens dos equipamentos para local apropriado;
o Fazer a gradagem nas áreas das torres, de forma a não se aproximar dos pés das
estruturas num raio de 2 metros a partir do seu centro;
o Remover das praças de lançamento o chamado “morto” do solo e retirar da área antes
da passagem dos implementos;
o Utilizar-se da metodologia de semeio de espécies herbáceas a lanço para a
recuperação dessas áreas (descritas neste Programa). Nos casos da ocorrência de
taludes íngremes nas áreas de torres em que a fiscalização considerar de difícil
estabilização, estes deverão ser revegetados por meio da técnica de sacos de
aniagem.
d. Recuperação em Canteiros de Obra e Acampamentos Provisórios

Neste caso, são dois os momentos que necessitam maiores cuidados: a mobilização e a
desmobilização. No primeiro (construção do canteiro ou acampamento), o Programa de
Controle dos Processos Erosivos já indica uma série de medidas preventivas, que se bem
aplicadas garantirão a estabilidade dos terrenos; já no momento da desmobilização, deverão
ser providenciados a adequação dos seguintes pontos:

o Remover e fazer a deposição de toda estrutura de alojamento, escritório,


almoxarifado, refeitório, etc , em local apropriado;
o Transportar e fazer a deposição de todo o lixo que porventura ainda esteja na área,
em aterros sanitários;
o Fazer o esgotamento sanitário das fossas sépticas e seu isolamento;
o Limpar e remover os entulhos;
o Proceder, após realizados esses pontos, a recomposição dessas áreas, com base na
metodologia de semeio de espécies herbáceas a lanço e a de plantio de espécies
arbóreo-arbustivas (descritas neste Programa);
o Realizar, no caso de transferência do canteiro para terceiros, os seguintes quesitos,
devidamente atestados pela fiscalização:
o Recuperação das instalações, de modo a deixá-las em perfeitas condições de uso;
o Limpar, remover os entulhos;
o Desinfetar todos os cômodos e áreas livres;
o Verificar o funcionamento e correção, se necessário, dos sistemas de drenagem de
águas pluviais.
e. Recuperação em Subestações

o Proceder a revegetação ou até mesmo o enriquecimento da vegetação das áreas a


jusante das desembocaduras, dada a existência da rede de drenagem de águas
pluviais nas áreas das subestações, concentrando grande volume de água;
o Realizar, nessas áreas, além do semeio de espécies herbáceas a lanço, o plantio de
espécies arbóreo-arbustivas com o intuito de se otimizar a infiltração da água
superficial no solo;
o Plantar, nas desembocaduras de drenagem das águas pluviais da área da subestação,
espécies herbáceas para se evitar a erosão próximo dessas estruturas;
o Revegetar os taludes de corte/aterro nas subestações com espécies gramíneas de
pequeno porte, seja por meio da técnica de sacos de aniagem e/ou por plantio de
grama em placas;
o Revegetar as áreas de empréstimo das subestações por semeio a lanço de espécies
herbáceas e por plantio de espécies arbóreo-arbustivas;
o Utilizar as metodologias de plantio em todos esses casos, conforme descrito nesse
Programa, cabendo, contudo, à fiscalização, a opção pela sua utilização.

Geralmente, o empreendimento passa para a fase de operação com um passivo ambiental a


ser solucionado, o que gera a condicionante desse reparo na Licença de Operação expedida
pelo órgão ambiental competente. Ressalte-se que uma perfeita aplicação dos Programas de
Supressão da Vegetação e de Controle de Processos Erosivos, aliados à seriedade na execução
desse Programa na sua fase de implantação, resultará numa redução significativa dos serviços
a serem realizados e dos recursos a serem despendidos, na fase de operação. Por isso,
estabelece-se as seguintes ações referentes a essa fase do empreendimento:
o Executar todas as obras civis pendentes com pelo menos um mês de antecedência do
início do período de chuvas;
o Realizar os plantios pendentes no início do período de chuvas e concluí-lo com pelo
menos um mês de antecedência do início do novo período de estiagem, utilizando a
mesma metodologia da fase de implantação;
o Efetuar o monitoramento dos serviços de recuperação já concluídos, inclusive os da
fase de implantação, consistindo no acompanhamento do desenvolvimento das mudas,
da estabilização dos processos erosivos, controle de drenagem dos taludes, que
visarão novas intervenções e revisões da metodologia utilizada.

5 - Responsabilidade pela implantação do programa

• Cabe à Eletrobras Eletronorte, a coordenação e a supervisão do Programa;


• A execução das atividades de recuperação ficam a cargo da empreiteira.

6 - Articulação Interinstitucional

• Prefeituras municipais;
• Órgãos ambientais;
• Institutos de pesquisa e ensino;
• Secretarias de Agricultura;
• EMATER;
• EMBRAPA.

7 - Produtos

• Projeto executivo “Plano de Acompanhamento da implantação”- PAI;


• Relatórios semestrais de acompanhamento e mapas das áreas passíveis de recuperação.

Programa de remoção e indenização da população afetada


topo

1 - Objetivos

Liberação das áreas necessárias à faixa de passagem da linha, pela retirada da população ou qualquer
bem/ benfeitoria existente sob esta, que sejam incompatíveis com a segurança do sistema elétrico;

• Minimização e/ou compensação pelos prejuízos materiais que possam ocorrer com a travessia
da linha de transmissão, em áreas urbanas e/ou rurais;
• Atendimento a legislação vigente relativa a desapropriações e servidões.

2 - Justificativas

Muitos são os problemas de ordem fundiária decorrentes da implantação de um empreendimento do


setor elétrico deste porte. Portanto, ações deverão estar voltadas a solucioná-los, como transferências
de populações que por ventura estejam situadas dentro da faixa de servidão da linha de transmissão;
indenização das populações urbanas e/ou rurais, no caso: de remoção de benfeitorias e perdas
eventuais de culturas agrícolas. Para tanto, a empresa utilizará instrumentos adequados para
disponibilizar a área de servidão necessária à passagem da linha de transmissão.

3 - Metas
Indenizar todos os proprietários de terras e benfeitorias atingidas no interior da faixa de servidão, pela
passagem da linha de transmissão;

• Regularizar junto aos Cartórios de Registros de Imóveis das Comarcas, todos os documentos
legais, oriundos da implantação do direito de uso da faixa de servidão, por parte da Eletrobras
Eletronorte.

4 - Atividades

Executar cadastro sócio-econômico e fundiário;

• Estabelecer critérios para indenização das áreas rurais, urbanas e previsão de custos de
remoção de eventuais habitações atingidas pela faixa de servidão;
• Elaborar Pauta de Valores médios de terra nua e benfeitorias, com base em pesquisas
mercadológicas junto aos municípios atingidos pela faixa da linha;
• Negociar os valores de avaliação com cada proprietário e/ou ocupante das terras atingidas;
• Realizar o pagamento das indenizações acordadas e registro em cartório.

5 - Responsabilidade pela Implantação do Programa

• A Eletrobras Eletronorte tem a responsabilidade de coordenar e acompanhar a implantação do


Programa;
• A Eletrobras Eletronorte tem a responsabilidade de executar as atividades de indenização dos
valores negociados e regularização das áreas de servidão;
• Cabe ao empreiteiro a atividade de levantamento cadastral e topográfico da faixa de servidão.

6 - Articulação Interinstitucional

• Prefeituras Municipais;
• Associações de Classe;
• INCRA;
• EMATER;
• ÓRGÃOS AMBIENTAIS;
• IBAMA.

7 - Produtos

• Relatório de levantamento cadastral preliminar (listagem de proprietários);


• Relatório final dos levantamentos cadastrais e topográficos;
• Relatórios semestrais de acompanhamento;
• Relatório final dos serviços de indenização.

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