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4. SISTEMAS SUPERVISÓRIOS
CLP DRIVER DE
COMUNICAÇÃO

Os sistemas supervisórios são poderosos softwares aplicativos que permitem que sejam monitoradas e
SENSORES
rastreadas informações do processo produtivo. As informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros
sinóticos animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão, temperatura, pressão, volume,
BASE DE
etc). Os dados são provenientes do controle do CLP,
DADOS
podendo os sistemas supervisórios gerenciar processos de
qualquer tamanho ou natureza. Estes auxiliam no processo de implantação da qualidade e de movimentação de
informações para gerenciamento e diretrizes. A escolha de um software de Scada/MMI é muito importante na
SISTEMA
SUPERVISÓRIO
estratégia de automação de uma empresa.
Com a implantação de um processo automatizado sem o sistema supervisório, temos um processo
controlado de maneira eficiente, mas não temos a monitoração, supervisão e obtenção de dados de um sistema
como esse, que é de grande importância para o gerenciamento do processo, através das informações de como está
se comportando o mesmo, alarmes, curvas de processo, comportamento das variáveis críticas, situações de falhas,
etc.
O objetivo deste capitulo é trazer uma visão global do que é um sistema supervisório e como é basicamente
a sua estrutura, e apresenta formas diferentes de se fazer o mesmo controle através da aquisição e controle de
dados, independente dos diferentes softwares que existem no mercado.
Os sistemas supervisórios começaram a ser desenvolvidos a cerca de 20 anos atrás, mas seu nascimento no
mercado e o seu sucesso aconteceu há 15 anos atrás, revolucionando o mercado e desestruturando os grandes
sistemas chamados SDCD’s, que controlavam fábricas com enormes sistemas centralizados em grandes painéis.
Esses sistemas distribuídos, com a utilização do computador, são tão confiáveis quanto os grandes sistemas
de SDCD’s, com uma economia assustadora em vista dos grandes controladores de processo. Com a entrada dos
softwares de 32 bits e a confiabilidade dos sistemas operacionais, os sistemas supervisórios tornam-se um grande
investimento pelas empresas, onde o controle de processo é algo que influi diretamente na qualidade do produto.
Hoje os sistemas supervisórios podem ter uma arquitetura aberta, ligados em rede, permitindo que o fluxo
de dados do processo ultrapasse o limite das paredes da empresa e percorra o mundo através dos meios de
comunicação existentes. Existem atualmente vários sistemas supervisórios conhecidos no mercado, entre eles
temos:
· Fix

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· Intouch
· Wizcon
· RSView
· Unisoft
· Elipse
· Gênesis

Para se efetuar uma boa escolha de um software de supervisão, é necessário avaliar o produto, o sistema
operacional, a confiabilidade do fabricante e do seu distribuidor, além do suporte local e dos drivers de
comunicação disponíveis. Hoje em dia com a necessidade de distribuir a informação para a área corporativa da
empresa, esta escolha se torna muito mais importante. A menos de cinco anos, os principais fornecedores de
softwares de supervisão eram empresas de software, como e o caso da Wonderware, Iconics, Intellution, etc. No
ano de 1998, alguns fabricantes de Hardware entraram no mercado, como é o caso da G.E. Fanuc, Allen-Bradley,
Siemens e etc.
Algumas empresas de consultoria e revistas como a Control Engineering, a Intech, etc, dividem os
Softwares de Supervisão em dois grupos como mostramos abaixo.
MMI (Man Machine Interface) - Os softwares que tem a finalidade de servir como uma Interface Homem
Maquina, ou seja, estes softwares não tem a finalidade de controlar nenhuma parte da maquina ou processo, ou
seja, se ocorrer qualquer problema durante a sua execução, não prejudicará a automação da máquina ou processo.
Normalmente estes softwares apresentam facilidades de configuração, mas normalmente estão limitados em
segurança de dados, comunicação em rede, comunicação remota, controles de processo, etc. Os softwares Intouch,
RS-View 32, Cimplicity, Elipse e Unisoft fazem parte deste tipo de Software.
SCADAS (Supervisory Control and Aquisition Data System) - Os softwares que possuem as mesmas
funções dos softwares MMI mais podem efetuar controle, distribuir informações entres estações via rede com
performance e segurança, etc. Estes softwares normalmente são mais robustos e confiáveis para aplicações de
grandes porte e para aplicações distribuídas em varias estações. No Brasil os principais produtos que possuem estas
características são: FactoryLink, FIX, Wizcon, Genesis, WinCC e Citect.

4.1. VIABILIDADE DE UM SISTEMA SUPERVISÓRIO

Os sistemas supervisórios são utilizados para informação ao usuário do funcionamento do processo, e


também para que o usuário possa interagir no processo.
Os supervisórios possuem incorporado em seu sistema complexos sistemas matemáticos de controle de
produção, perda de matéria prima além de outras funções estatísticas ligadas a produção. Todo esse complemento

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serve para ajudar na produção final da empresa.


As informações geradas por alarmes, na tela ajudam na manutenção do sistema diminuindo o tempo de sua
realização.
Por todos esses motivos os sistemas supervisórios são muito aplicados em conjunto com CLP’s, como
IHM’s (Interface Homem Máquina), para facilitar a vida do operador.

4.2. FUNÇÕES BÁSICAS

São duas as funções básicas dos Sistemas Supervisórios:


1. Aquisição de dados
2. Gerenciamento de dados

4.2.1. AQUISIÇÃO DE DADOS

Esta é uma função muito importante para a funcionalidade do sistema. A aquisição de dados está na
retirada de informações do processo através da conexão que computador terá com o CLP, que controla o processo e
detém em sua memória todos os eventos que estão ocorrendo em tempo real. Um exemplo deste processo é quando
um CLP controla várias variáveis de processo, entre elas a temperatura da água, variável que será muito importante
para a característica de aparência d produto final. Um sensor tipo Termopar (tipo J) encontrado na tubulação de
água para a tomada de temperatura, e este está conectado no CLP que faz o controle de temperatura da água, para
que ela se mantenha no Set-point especificado (Temperatura padrão, que a água tem de permanecer para que a
aparência do produto seja a melhor possível). Conectado neste CLP está um sistema supervisório que lê (faz uma
aquisição de dado Temperatura da água) e armazena este dado em forma de trends (Gráfico de tendência) ou em
forma de tabela de dados, para que o mesmo seja restaurado, estudado e lido de maneira mais conveniente. Se a
aparência do produto, num determinado tempo, sair diferente, vamos verificar as variáveis que mais influenciam
nesta característica. Retiramos então do sistema supervisório um relatório que contém todas as variáveis do
processo envolvidas, para uma análise e verificamos se houve alguma variação que possa afetar a aparência do
produto e até se esta variação pode causar outros problemas ao produto. Percebemos então que a qualidade do
produto está diretamente ligada às variáveis de processo, controladas por um CLP, que é um aparelho de grande
confiança, mas não tem interface com o homem. Então se queremos monitorar, controlar, modificar, supervisionar
o processo temos que contar com a ajuda de um CLP que estará retirando informações preciosas do processo e
transmitindo ao homem.

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4.2.2. GERENCIAMENTO DE DADOS

Após a aquisição de dados a apresentação dos mesmos, retirados do processo, de maneira clara e precisa,
em tempo real de execução. A principal apresentação dos dados é demonstrada nas telas de apresentação dos
processos (view). Esses dados são manipulados e distribuídos para os módulos do software e apresentados em
forma de telas, relatórios, históricos, alarmes, etc.
Os sistemas supervisórios são softwares multitarefa preemptivo. Eles executam diversas tarefas ao mesmo
tempo, priorizando aquelas que são mais cr’ticas, por exemplo, a aplicação que faz a aquisição e gerenciamento
dos dados é mais prioritária (tem maior prioridade) do que aquela que exibe o dado na tela.

4.3. FUNÇÕES SCADA/MMI

As funções SCADA são funções em que o Sistema Supervisório está ligado em rede ou unicamente,
dependendo da aplicação, contendo em seu controle um processo maior (acima de 300 pontos de I/O). Cada
computador desta rede é chamado de nó SCADA, e a principal característica desta rede é a execução da aplicação
de aquisição de dados (I/O Driver + Base de Dados). Geralmente, o nó SCADA não executa os módulos de run
time (Sistema Remoto). Somente os módulos de movimentação de dados (históricos, receitas, relatórios, alarmes,
telas, etc.) são executados. Mas também existe a possibilidade de termos um nó SCADA Run-time (MMI ou
SCADA SERVER) e nesta estação não ser possível fazer a configuração de telas ou base de dados. Os arquivos são
pré-configurados em outras estações do nó (view Client), não run time, e depois instalados nesta estação para
supervisão do processo.
As funções MMI são funções para pequenas aplicações, quando temos um pequeno sistema contendo 300
pontos de I/O ou menos.

· Monitoração:
Capacidade de exibir os dados do chão de fábrica em tempo real. Os dados podem ser apresentados em
formato numérico, alfanumérico ou gráfico, tornando a interface mais amigável para a operação.

· Supervisão:
Capacidade de apresentar os dados em tempo real combinada à capacidade que os operadores têm de
alterar “set points”, ligar/desligar bombas, abrir/fechar válvulas, gerar relatórios de alarmes e históricos... e
outros valores, diretamente a partir do computador.

· Alarmes:
Os alarmes fornecem a capacidade de reconhecer eventos excepcionais que ocorram no processo e

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relata-los imediatamente.

· Controle:
Capacidade de aplicar automaticamente algoritmos que ajustam valores de processo mantendo-os dentro
dos limites definidos. Desta forma o computador pode controlar sozinho o processo. Todos os sistemas
supervisórios possuem recursos de controle contínuo, controle por processamento em batelada e controle
estatístico do processo.

· Arquivamento de dados:
Qualquer dado do chão de fábrica que esteja sendo lido/escrito pode ser amostrado e armazenado em disco.
Esses valores arquivados podem ser utilizados a qualquer momento para gerar gráfico de tendência
histórica e/ou relatórios.

· Relatórios:
Os sistemas supervisórios fornecem funções que permitem aos operadores acessar dados através de
protocolos de intercâmbio de dados tais como: OLE, DDE, ODBC-SQL. Com essas ferramentas os
operadores podem gerar relatórios detalhados, tanto com valores em tempo real, quanto com dados
arquivados em disco.

· Arquitetura aberta:
Temos uma biblioteca de funções em C ou em outras linguagens, dependendo do sistema utilizado, que
permite o acesso a qualquer dado do sistema. Desta forma podem ser escritos aplicativos que resolvam
eventuais problemas específicos de automação.
Além disso, possuem características que permitem interfaces com produtos que aceitem comunicação via
DDE, OLE e ODBC (banco de dados relacionais, planilhas, multimídia).

4.4. PROGRAMAS

Atualmente, a maioria dos softwares de supervisão são multitarefa preemptivo. Sistemas preemptivos
permitem que diversas tarefas sejam executadas simultaneamente, sendo que o controle dos recursos do
processador é feito pelo sistema operacional. Desta forma, caso uma das tarefas requeira recursos do processador
mesmo quando ela não estiver sendo processada, o sistema operacional interrompe outras tarefas de menor
prioridade e envia recursos para executar a tarefa solicitante.
Os benefícios de ser preemptivo, é que com o aumento das funções dos sistemas de supervisão, cada vez
mais tarefas são adicionadas a ele. Desta forma, é inadmissível interromper-se a aquisição de dados ou o teste de

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alarmes do sistema quando se imprime um relatório, ou mesmo quando se efetua “Back-up” de seus arquivos. Nos
sistemas de supervisão pro exemplo, a aplicação que faz a aquisição e gerenciamento dos dados tem prioridade
maior do que aquela que exibe os dados na tela.

4.4.1. TIPOS DE PROGRAMA

Nos sistemas de supervisão os principais tipos de programas são:

· Tarefas de configuração do usuário:


Permitem criar as instruções e a lógica que monitoram e controlam o processo. Geram arquivos de
configuração que serão utilizados pelos aplicativos do sistema.

· Tarefas do sistema:
Trabalham em tempo real com o processo. Utilizam os arquivos criados pelas tarefas de configuração
do usuário necessitando de pouca ou nenhuma intervenção do operador.

· Tarefas do usuário:
São programas com os quais o operador interage para trabalhar com o processo (telas, históricos,
relatórios). Também criam e utilizam arquivos de configuração.

4.5. ARQUITETURA BÁSICA

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Figura 4.1. - Arquitetura básica de um sistema supervisório

A figura acima mostra o fluxo percorrido pelos dados aquisitados no campo até serem processados pelo
sistema supervisório.
1) O driver de comunicação lê os dados do CLP e transfere os valores para os endereços de sua tabela
imaginária;
2) O programa da base de dados lê os dados da tabela imaginária do driver de comunicação, processa-os
e transfere-os para a base de dados;
3) As funções internas de acesso da base de dados transfere os dados para os aplicativos que estão
requisitando os dados. Não há necessidade de interação do operador para que essa transferência ocorra.
O sistema de supervisão envia dados para o processo executando essas etapas em ordem inversa.

4.5.1. DRIVER DE COMUNICAÇÃO

O driver de comunicação é o programa responsável pela transferência dos dados do CLP ou hardware de
processo para o sistema supervisório e vice-versa. Como cada hardware tem seu protocolo de comunicação
específico, o driver de comunicação também é diferente para cada hardware.
No driver de comunicação são especificados os parâmetros de comunicação necessários para criar a Tabela
Imagem do Driver.

· Tabela imagem do driver:


É uma tabela que contém os registros de consulta. Cada registro de consulta pode conter um ponto
isolado ou um conjunto de pontos contíguos.

Endereçamento: Para definir um registro de consulta é necessário parametrizar o endereço inicial,


informar onde começa a faixa de dados do processo a ser lida e o tamanho, e informar quantos pontos
contíguos devem ser levados e trazidos. Os tipos de pontos mais usados são:
- AI: Entradas Analógicas (Analogic Input)
- DI: Entradas Digitais (Digital Input)
- AO: Saídas Analógicas (Analogic Output)
- DO: Saídas Digitais (Digital Output)

Os endereçamentos são especificados de acordo com a categoria a que pertencem. Depois de especificado a
categoria, vem a posição onde o mesmo se encontra dentro da tabela de especificação.
O Polling é o tempo especificado para atualização dos registros de consulta definidos na Tabela Imagem

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do Driver.

4.5.2. BASE DE DADOS

A base de dados é uma tabela onde são definidos os tags do processo (Database). Cada tag criado tem seu
conteúdo de informações armazenada em um bloco na Base de Dados.
O Bloco é um conjunto codificado de instruções que executam tarefas específicas. A cada bloco estão
associados parâmetros para a execução de sua respectiva tarefa. Existem basicamente dois tipos de bloco:
· Blocos Primários: Lêem ou gravam dados na Tabela Imagem do Driver ou executam uma função
especial.
· Blocos Secundários: Manipulam os dados fornecidos a eles por um bloco primário. Sempre seguem
um bloco primário.

· Cadeia: Chama-se cadeia uma série de blocos que criam um loop de controle ou monitoração.

4.6. DESENVOLVIMENTO DA INTERFACE

As interfaces homem máquina são telas que permitem a monitoração e interação do processo pelo operador.
Através de ferramentas de desenhos, textos, animações e gráficos permite que o usuário crie telas atraentes
e de fácil operação.
Os módulos de configuração de telas já constam de uma biblioteca de desenhos que auxiliarão na
construção da tela de processo. Cada tela é uma associação de objetos estáticos e dinâmicos, associados a tags da
tabela de dados que darão movimentação aos objetos dinâmicos que se localizam nesta tela. Cada software que
existe no mercado tem uma maneira diferente de desenhar as telas e também as bibliotecas (arquivos contendo
figuras) que o mesmo dispõe são diferentes. Umas de maneira mais fáceis de se fazer, outras mais difíceis, umas
com muitos recursos, outras com poucos, umas com grandes bibliotecas outras com bibliotecas pobres.
Uma das principais ferramentas da tela de apresentação (View) é chamada de Link. Utiliza-se os links para
exibir os dados de processo ou do sistema. Através do link também pode-se alterar valores na base de dados. As
animações associando objetos e a base de dados também possibilitam visualizar o processo.
O programa View permite ao operador visualizar o processo bem como interagir em tempo real com as telas
e o processo. Por exemplo, comandar uma válvula.

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Figura 4.2. – Exemplo de uma tela de processo

4.7. PRINCIPAIS MÓDULOS DOS SISTEMAS SUPERVISÓRIOS

Cada sistema supervisório possui características próprias de configurar seus módulos, porém os módulos
existentes em todos são bem parecidos no conceito funcional. Os principais módulos dos sistemas supervisórios
são:

4.7.1. GRÁFICOS DE TENDÊNCIAS

O objetivo dos gráficos de tendência é de informar aos operadores e supervisores sobre o desenvolvimento
do processo através da gravação das tendências das principais variáveis de processo. Suas funções primordiais são
monitorar tags gerando curvas de tendências nas telas de sinótico, tanto on-line, como armazenando em disco; e
armazenar dados de monitoração que serão armazenados em arquivos históricos.

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Figura 4.3. – Exemplo de um gráfico de tendências

4.7.2. TABELA DE RECEITAS

Este módulo tem por função básica ler e gravar arquivos em disco rígido, e sua utilização típica é no
armazenamento de receitas de processo, porém, estes arquivos podem guardar qualquer tipo de informação como
identificação dos operadores e senhas, valores de inicialização de tags, etc. Cada software tem a sua particularidade
na confecção de suas receitas e também suas limitações, porém, geralmente essas receitas são gravadas em bancos
de dados tipo DBF.

4.7.3. RELATÓRIOS

Este é o módulo pelo qual o usuário configura seus próprios relatórios com dados contidos no sistema. Tem
por objetivo tornar simples e eficiente a tarefa de confecção de relatórios. Esses relatórios podem ser direcionados
para arquivos a serem guardados na HD ou direcionados diretamente para a impressora. A emissão de relatórios
pode estar ligada a um evento de tempo ou data, colocados pelo supervisor na medida da sua necessidade.

4.7.4. ALARMES

O objetivo dos alarmes é fazer com que os usuários sejam informados sobre qualquer anomalia ou mudança
de estado durante o processo e, então, poderem ser tomadas as medidas necessárias para superar as anomalias e
manter um bom desenvolvimento do processo. Na configuração dos alarmes o usuário precisa definir:

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· As mensagens de alarmes a serem emitidas


· As prioridades e funções de cada alarme
· As formas de conhecimento e pós-conhecimento do alarme
· Os grupos de alarmes
· Quais tags serão ligados a alarmes e quais são seus limites
· Como guardar os eventos de alarmes (históricos, arquivos ou relatórios)

Os módulos de alarmes dos sistemas supervisórios em questão são muito diferentes uns dos outros, uns
mais sofisticados usando multimídia para alarmar os operadores, utilizam voz e imagem e outros simplesmente
descrevem uma mensagem na tela e acionam, se necessário, um dispositivo de saída, uma lâmpada ou uma sirene,
por exemplo.
O módulo de alarme mais sofisticado e mais pesado é o módulo Alarm Worx + do sistema Gênesis.
Entretanto analisaremos um módulo de alarme mais simples como o do Fix, por exemplo, que é separado
por blocos:
· Alarmes de Bloco: São gerados quando os valores dos tags ultrapassarem os limites definidos nos
blocos, mudam de estado ou há um erro de comunicação.
· Mensagens de Bloco: Os blocos podem enviar mensagens para impressora(s) ou para arquivos de
alarmes informando a ocorrência de um evento. Essas mensagens não aparecem na tela e não
necessitam de reconhecimento do operador.
· Mensagens do operador: são as ações do operador que geram mensagens.
· Mensagens do sistema: são as mensagens pelo sistema supervisório. Podem ser mensagens de alerta
ou mensagens de erro (problema).
· Mensagens dos aplicativos: alguns aplicativos, como o pacote de receitas, também podem enviar
mensagens para impressora ou para o arquivo.
· Áreas de alarmes: cada uma dessas áreas recebem os alarmes que forem especificados na
configuração. Por exemplo: A área A recebe alarmes e os envia para tela de arquivo. Na configuração
dos blocos deverá ser informado para qual área de alarme deve ser enviado o alarme gerado no bloco.
· Tipos de alarme de bloco: HH, H, L, LL, COM, etc...

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Figura 4.4. – Exemplo de uma tela de alarmes

4.7.5. SISTEMA DE SEGURANÇA

Em um sistema supervisório há uma série de atividades que só devem ser executadas por pessoal habilitado
para tais funções. Quem altera a estratégia de supervisão e controle deve saber o que está fazendo para não por em
risco toda a instalação industrial. Da mesma maneira, as telas de operação e os gráficos de dados históricos,
somente devem ser alterados por profissionais responsáveis. Num ambiente distribuído, esta preocupação torna-se
ainda mais critica, pois não é desejável que operadores de uma área interfiram em outras células da planta sem que
haja uma permissão e um objetivo definido.
O sistema de gerenciamento e segurança é baseado no usuário. Cada um deles tem direito de alterar valores
em certas áreas da planta e realizar determinadas funções nos vários aplicativos do sistema. As áreas da planta são
definidas de acordo com os critérios de cada instalação. Até mesmo as tarefas escritas pelo usuário podem ser
protegidas através dessa segurança. Além disso, muitas vezes é pretendido estabelecer um acompanhamento da
operação, com o objetivo de monitorar o comportamento de operadores: se eles estavam atentos quando ocorreram
alarmes, se tomaram as decisões corretas no momento adequado, ou se se omitiram em situações críticas. É
possível determinar exatamente quem realizou as operações no decorrer do processo.

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