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Jornalismo Especializado

Jornalismo Feminino

Jornalismo Feminino

• A imprensa feminina é um conceito definitivamente sexuado: o sexo de seu


público faz parte de sua natureza. – desde que nasceu no século XVII já trouxe a
destinação ‘as mulheres no seu título.
• A diferença entre os gêneros está no fato que enquanto a imprensa feminina teve
sempre a vista na mulher, a imprensa masculina, dirigida ao homem só veio a
constituir-se bem depois devido a segmentação de mercado.
• O que será que cabe no balaio do Jornalismo feminino: Poesias, receitas de bolo,
reportagens, figurinos, consultório sentimental, artigos de psicologia,
entrevistas, testes, horóscopo, contos, fofocas, maquilagem, planas de
arquitetura etc. Enfim – perguntas, respostas, comida, emoção, sexo, fantasias,
utilidades domésticas...a imprensa feminina é continente para tudo que se
relacione com mulher e/ou família.
• Muitos afirmavam que não se poderia falar de jornalismo feminino, pois, se o
jornalismo trabalha fundamentalmente o fato, os periódicos femininos, quase
nunca estão atrás dos fatos.
• As pessoas que trabalham nesta área costumam qualificar o que fazem como
jornalismo de esclarecimento, serviço e entretenimento.
• Poderíamos dizer que o registro do fato, a atualidade, não está muito presente
na imprensa feminina e que muitas vezes estes aparecem com suas repercussões
• A imprensa feminina elegeu a revista como seu veículo por excelência. Revista é
ilustração, é cor, jogo, prazer, é linguagem mais pessoal, é variedade: a imprensa
feminina usa-se de tudo isto
• A fotografia e o desenvolvimento das técnicas de impressão fizeram da imprensa
feminina uma mídia cada vez mais visual
• Jornalismo de serviço é uma expressão muito usada, principalmente pelas
pessoas que trabalham em revistas.
• Quanto falamos de temas abordados em revistas femininas temos alguns que
estão sempre presentes como: coração, conselhos de saúde, de economia
doméstica, decoração, beleza e etc.

O desenvolvimento da Imprensa Feminina no Mundo e no Brasil

• A imprensa feminina mais do que a imprensa em geral, está estreitamente


ligada ao contexto histórico que cria razões para o seu surgimento e que
interfere em cada passo de sua evolução.
• Jornais e revistas femininas vão então funcionar como termômetros dos
costumes de época
• O primeiro periódico feminino de que se tem notícias surgiu em 1693, na
Inglaterra. Foi o Lady`s Mercury, que tinha até um consultório sentimental
• Na Alemanha o primeiro periódico feminino apareceu em 1774 ele chama-se
Akademie der Grazien.
• Em 1800, começam a surgir na Alemanha e na Áustria veículos dedicados
exclusivamente à moda, para um público de costureiras e modistas.

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Jornalismo Especializado
Jornalismo Feminino

• As mulheres italianas tiveram Toilette em 1779, Biblioteca Galante em 1775,


Giornale delle Donne em 1781 e já no século XIX, revistas católicas como la
Donna e La Famiglia Cattolica.
• Na França foi onde a imprensa feminina mais floresceu. O primeiro veículo
feminino foi Courrier de la Nouveauté de 1758.
• Por volta de 1830, a publicação LÌris foi a primeira a trazer moldes de roupas.
• O primeiro jornal feminino norte-americano foi o American Magazine, poré o
mais conhecido é o Ladies` Magazine
• Vale destacar que desde 1869, nos EUA, as revistas começaram a ser vendidas
em lojas comerciais e livrarias, libertando-se da dependência dos correios. Na
Europa as vendas tiveram inicio também na mesma época.
• A imprensa FEMINISTA germinou principalmente na França, em parte devido a
Revolução francesa. Um dos primeiros periódicos feministas franceses foi o
LÀthénée dês Dames – foi fechado em 1809 por ordem do imperador.
• Durante a Segunda Guerra muitas revista européias pararam de circular. Assim
Marie-Claire (1937) parou voltando apenas em 1954. Por outro lado em 1945,
surgiu a revista Elle
• No Brasil o primeiro periódico foi o carioca O espelho Diamantino, lançado em
1827
• O nosso segundo jornal para mulheres surgiu no Recife em 1831 e intitulava-se
O Espelho das Brasileiras.
• Seguiram-se: Jornal de Variedades (1835), Relator de Novellas (1838), Espelho
das Bellas (1841)
• No Rio surge em 1839 o Correio das Modas. Já em 1849 surge a Marmota,
jornal Literário, de modas e variedade, sucessor de A Fluminense exaltada.
• No Brasil, o folhetim começou em 1838, com a publicação, no Jornal do
Commercio, de o Capitão Paulo, traduzido do Francês
• Folhetim era o nome genérico de uma espécie de rodapé dos jornais, lugar-
comum de variedades, pequenas notas sobre teatro, resenhas literárias, crônicas
mundanas etc.
• O romance seriado foi tomando conta desse espaço genérico dos periódicos a tal
ponto que o nome folhetim passou a designar esse tipo de ficção e não mais a
seção variada.
• Muitos destes veículos surgiram principalmente devido a Literatura como a
Mensageira, revista mensal (1897 – 1900) editada em São Paulo e Fundada por
Presciliana Duarte de Almeida (primeira mulher a entrar na Academia Brasileira
de letras)

Dulcília Schroeder Buitoni – Imprensa Feminina Serie Princípios – editora Atica 1990

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