Vous êtes sur la page 1sur 6

MATERIAL DE APOIO RETIRADO DA INETRNET PARA AUXILIAR

NO TRABALHO DE QUINTA-FEIRA.

O Deutsche Werkbund - A Federação Alemã do Trabalho

O Deustscher Werkbund foi uma organização cultural alemã fundada em 1907 por um conjunto de
artistas e de personalidades do meio industrial e produtivo, lideradas pelo arquiteto Muthesius, e
motivadas pela consciência da necessidade de criação de um novo repertório figurativo para os produtos
industriais.

Pretendia enobrecer o trabalho artesão, relacionando-o com a arte e a indústria, incluindo a resolução do
problema da qualidade da produção industrial, balizada entre a utilidade e a beleza.
Estas questões da relação entre o funcional e o emocional no objeto de consumo estavam já presentes no
movimento Arts and Crafts que se desenvolveu em Inglaterra . O Deustscher Werkbund difere deste, no
entanto, pela oposição à produção artesanal, preferindo a claramente o fabrico industrial.
Integraram o Werkbund muitos dos mais importantes arquitetos e artistas contemporâneos, que
estenderem a sua influência a toda a produção artística europeia. Alguns conceitos que integraram o
pensamento do movimento moderno foram desenvolvidos neste contexto: tipificação, funcionalidade e
relação entre produção e cultura. Foi marcante para a formação da nova geração de arquitetos alemães,
como Walter Gropius, Mies van der Rohe e Taut, estabelecendo a ponte com a geração precedente: Van
de Velde e Peter Behrens

Com o objetivo de valorizar o design alemão, o Deutscher Werkbund foi fundado em 5 de outubro
de 1907. Entre seus frutos, estão a escola Bauhaus e as normas DIN.
Além de qualidade e perfeição, uma das principais preocupações de arquitetos, artistas e industriais
alemães do início do século 20 foi a contemporaneidade formal e produtiva dos utensílios diários, até
então influenciados pelos rebuscamentos do Art Nouveau e pelos modismos historicistas do século 19.

Preocupados com o abismo existente entre artesãos, indústria e artistas, provocado pela substituição da
manufatura durante a Revolução Industrial, artistas, políticos, arquitetos e industriais, entre outros,
fundaram em 5 de outubro de 1907, em Munique, o Deutscher Werkbund ou Federação Alemã de
Ofícios.

Entre os frutos do movimento, estão a criação da escola Bauhaus, em 1919, e das normas DIN, hoje
Instituto Alemão de Normalização, em 1917.

Primeiro designer industrial

A fundação do Deutscher Werkbund também pode ser entendida como o nascimento do design
propriamente dito. Os participantes do movimento não entendiam o objeto industrial de forma
simplesmente utilitária.
Revoltados com a banalidade ornamental do século 19, os fundadores do Deutscher Werkbund
procuraram resolver o problema da decadência dos valores artísticos em uma nova sociedade industrial.

Eles não pretendiam um retorno romântico à manufatura medieval, como no movimento inglês Arts &
Crafts, liderado pelo arquiteto William Morris e pelo crítico John Ruskin, no século anterior.
Diferentemente do movimento inglês, os alemães não se voltaram contra a indústria. Eles tentaram
resolver o problema juntamente com ela, aceitando a divisão do trabalho do processo produtivo industrial.

O Deutscher Werkbund se propôs a dar forma a tudo: "Das almofadas do sofá ao urbanismo, do selo do
correio ao arranha-céu", como explicou o arquiteto Hermann Muthesius, conselheiro do Estado prussiano
e principal incentivador do movimento. Também entre os fundadores, está o arquiteto Peter Behrens,
apelidado de "Mister Werkbund" e considerado o primeiro designer industrial.

Caracteres mais limpos

A contratação de Peter Behrens, em 1907, para desenvolver produtos, imagem corporativa, catálogos de
vendas e os prédios da empresa de eletricidade AEG marcou a primeira grande aplicação das idéias do
Deutscher Werkbund e o início do design industrial moderno. Behrens foi contratado para distinguir os
produtos da companhia AEG não somente pela sua qualidade, mas também pela sua estética.

Além do célebre prédio da fábrica de turbinas da AEG, considerado um marco da arquitetura industrial e
da arquitetura moderna, o escritório berlinense de Behrens desenhou ventiladores, chaleiras, motores,
entre outros, onde privilegiou as limitações da linha de produção e os aspectos técnicos ao ornamento.

Behrens afastou-se do traço sinuoso do Art Nouveau, eliminou a decoração supérflua e, na parte gráfica,
criou caracteres mais limpos. O logotipo da firma AEG leva, ainda hoje, a assinatura de Peter Behrens. Os
projetos da empresa de produtos elétricos também serviram de escola para os principais representantes da
arquitetura moderna, que trabalharam, na época, no escritório de Behrens: Walter Gropius, Le Corbusier e
Mies van der Rohe.

Exposição de Colônia

Como explica o memorial de sua fundação, a formação de profissionais e a educação da população para
os novos produtos eram premissas do Deutscher Werkbund. Para isso, a federação publicou catálogos e
organizou exposições itinerárias. Em 1914, o movimento promoveu a Exposição de Colônia, onde foram
apresentados prédios industriais-modelo, interiores modernos e objetos.

Um teatro foi especialmente construído para a exposição. Apesar de ter sido interrompida pela guerra, a
exposição no bairro coloniano de Deutz foi um sucesso e deu origem, poucos anos mais tarde, à
tradicional Feira de Colônia (KölnMesse).

A Exposição de Colônia de 1914 marcou também uma ruptura no movimento devido à disputa entre os
partidários de um desenho completamente voltado para a funcionalidade e aqueles que defendiam a
individualidade artística no movimento. Após a Primeira Guerra, o Deutscher Werkbund dividido passou
a se dedicar mais à arquitetura e ao urbanismo do que ao design.
O Werkbund não foi um movimento cultural nem apresentou coerência. Pelo contrário, coexistiram
sempre figuras diversas que manifestavam tendências estéticas por vezes antagónicas, derivadas de
poéticas ora mais expressionistas ora mais racionalistas.
O Congresso de Colónia de 1914 condensa as discussões entre duas fações: a que apoiava a
estandardização e a tipificação, centrada em torno da figura de Muthesius, e a que defendia a
individualidade criadora e a liberdade do projeto, como Van de Velde.

Historicamente, destaca-se que como o designer alemão estava em decadência a Alemanha se revoltou e
resolveram buscar os estilos ingleses mandando um espião Hermann Muthesius para a Inglaterra. Para
Muthesius segundo o movimento inglês Arts and Crafts a importância da arquitetura, do mobiliário
mostravam uma boa economia e na forma de organização da associação, que resultava num bom desing
final.

Portanto, com o objetivo de valorizar o design alemão, o Deutsche Werkbund (Associação


Alemã de Artesãos) foi fundado em 5 de Outubro de 1907. Sendo uma associação de artistas, artesãos e
publicitários, fundada em Munique, objetivando melhorar o trabalho profissional mediante a educação e
a propaganda através da acção conjunta da arte, da indústria e do artesanato.
Além de qualidade e perfeição, uma das principais preocupações de arquitetos, artistas e
industriais alemães do início do séc. XX foi a contemporaneidade formal e produtiva dos utensílios
diários, até então influênciados pelos rebuscos do Art Nouveau e pelos modismos historicistas do séc.
XlX.

Ainda que tivessem recebido influências de William Morris e do movimento Artes e Ofícios,
existiam grandes diferenças na Deutsche Werkbunb, já que o primeiro defendia o regresso ao artesanato
medieval e a rejeição da Revolução Industrial e da máquina. A Deutsche Werkbund fundava-se sobre a
filosofia Gesamkultur ( uma nova cultura e ambiente reformadas pelo Homem) mas o grupo dividiu-se
em duas partes: uma que defendia a estandardização e a tipificação dos produtos ( gerida por Muthesius),
a eliminação de todo ornamento, o desprendimento da inidividualidade artística e a forma-função; outra (
gerida por Henry Van Velde) que dava lugar à primazia da expressão individual.

De um modo geral, destaca-se que a ascendência mais próxima da Bauhaus está no Deutscher Werkbund,
um agrupamento de vontades fundado em 1907 para incentivar as relações entre os artistas, os artesãos
qualificados e a Indústria.

Embora as suas raízes estivessem no movimento Arts & Crafts, como já foi mencionado acima , ao
contrario deste não buscava um retorno nostálgico ao artesanato medieval, o ideal de William Morris, mas
uma reconciliação e união entre a arte e a indústria.
Este movimento teve na figura de Hermann Muthesius (1861 – 1927) um dos grandes incentivadores, o
qual considerava que apenas os objetos feitos pela máquina eram «produzidos de acordo com a natureza
económica da época».

Muthesius sugeriu que se buscasse nas construções das novas estações ferroviárias, salões de exposição,
pontes, as possibilidades desse novo estilo, sem decoração exterior e com formas vocacionadas para os
fins a que se destinavam.

No Werkbund manifestaram-se duas correntes dominantes daquela época:

 a padronização industrial e a tipificação dos produtos


 e, por outro lado, a busca da individualidade artística.

Outras associações deste mesmo tipo foram fundadas na Áustria, na Suíça, na Suécia, e na Inglaterra.

Fritz Schumacher, no seu discurso de inauguração do Deutscher Werkbund, afirmou:

Quando a arte se envolve directamente com o trabalho de um povo, as


consequências não são apenas de natureza estética. Não se trabalhará
apenas para o indivíduo sensível, a quem a desarmonia externa incomoda;
as acções devem superar o círculo de apreciadores de arte e objectivar em
primeiro lugar os criadores e os operários que produzem a obra.

Quando a arte tem lugar no seu trabalho, a consciência eleva-se e, com ela,
a produtividade. A alegria no trabalho precisa ser recuperada e isso é tão
importante quanto a melhoria da qualidade. Portanto, a arte não é apenas
uma força estética, mas também uma força moral — e ambas convergem
em última instância para a mais importante das forças, que é o poder
económico.

Assim, o seu corpo fundador era composto por um dúzia de designers, incluindo Riemerschmid, Bruno
Paul, Peter Behrens e Josef Maria Olbrich, e uma dúzia de manufacturas, incluindo a Peter Bruckmann
& Sohne e a Poeschel & Trepte, assim como oficinas de design, como a Wiener Werkstatte e a Vereinigte
Werkstatten fur Kunst im Handwerk sedeada em Munique.

Peter Bruckmann foi nomeado presidente da associação, e ao fim de um ano a sociedade tinha cerca de
500 membros.

A crescente divergência entre o artesanato e a produção industrial alimentava um debate dentro da


Werkbund, com alguns membros, como Hermann Muthesius, a defender a estandardização, e outros,
como Van de Velde, Gropius e Taut a defender o individualismo. Este conflito, conhecido por
―Werkbundstreit‖, quase levou ao fim da associação.
Passados alguns anos Muthesius aliou-se a Naumann e Schmidt contra o grupo de artistas e artesãs e com
essa reação, um anos após três homens fundaram a Deutsche Werkbund (Imagem 06), que era composta
por doze artistas e doze firmas de produtos artesanais.
Com a fundação da Werkbund a AEG nomeou um arquiteto chamado Peter Behren (Imagem 07)

Imagem 07: Arquiteto Peter Benher

FONTE: http://www.nndb.com/people/144/000100841/

Behren teve que aceitar a industrialização alemã como uma vida moderna e isso refletiu em sua obra
construída para AEG a Fábrica de Turbinas em 1909 (Imagem 08) onde antes seus objetos eram linear em
ferro e vidro, estilo Oldenburg.
Imagem 08: Fábrica de Turbinas de Benrer - Hamburgo.
FONTE: http://www.culturageneral.net/arquitectura/htm/fabrica_de_turbinas_aeg.htm

A fábrica de Turbinas apresenta características como uma estrutura de aço leviano, cantos maciços,
elementos angulares por sólidos e entre outras, diferente de sua obra
neoclássica Embaixada Alemã de São Petesburgo de 1912.
No congresso de Werkbund Muthesius criticou que os objetos individuais feitos por artistas dizendo que
não cobririam a demanda da Alemanha e chegou a criar um programa com dez pontos, onde cada ponto
demonstrava uma avaliação diante do produtos feitos.
Só que a oposição de Van de Velde com Gropius e outros arquitetos fizeram com que Muthesius retiresse
seu programa.

Vous aimerez peut-être aussi