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1-Resumo:

Este experimento consistiu em liberar uma esfera de metal de alturas pré-


determinadas e medir o tempo que elas gastam para atingir um ponto base também pré-
determinado e sempre fixo. O objetivo foi encontrar o valor de g (aceleração da
gravidade) para o local do experimento e fazer uma analogia ao seu valor
convencionado de (978,637 ± 0,018)cm/s2. Para isto utilizamos à base teórica do
MRUV. Utilizando 5(cinco) alturas diferentes chegamos a gm (1029,4 ± 4,2)cm/s2 valor
este além das expectativas, que visavam um resultado mais congruente, tendo-se em
vista o cuidado que se tomou para evitarem-se erros de operadores.

2-Introdução:

O filosofo Aristóteles, aproximadamente 300 a.C, acreditava que abandonando


corpos leves e pesados de uma mesma altura, seus tempos de queda não seriam iguais,
assim surgia os primeiros conceitos de queda livre dos corpos, que veio a ser estudada
experimentalmente por Galileu Galilei no século XVII, Aristóteles era um dos
pensadores que possuía o entendimento de que os corpos mais pesados deveria cair com
maior velocidade,ele explicava esse fato através da doutrina dos quatro elementos-
Terra,água,ar e fogo. O elemento sólido (terra) fica em baixo, por isso sólidos dirigem-
se para baixo e os mais pesados chegam primeiro.

Já Galileu questionava a validade de que quanto mais pesado o corpo, maior sua
velocidade, ele propôs a realização de uma experiência para resolver definitivamente o
conflito soltando corpos que possui densidades diferentes do alto da Torre de Pisa, ele
mostrou que o peso dos corpos não interfere na aceleração da gravidade. Além disso,
ele argumentou sobre a constância de g: suponhamos que um corpo de massa 10 Kg
caía do alto da Torre, imagina-se que esse corpo foi dividido e que essas duas metades
possuíam a mesma aceleração que o corpo de 10Kg, com isso ele provou que corpos de
diferentes massas tem a mesma aceleração na queda.

Galileu percebeu que em um plano inclinado, ou seja, ao jogar um objeto


perpendicularmente, o movimento de queda reproduziria a mesma estrutura de uma
queda livre diluindo-a força da gravidade, sendo mais fácil o método de obtenção do
resultado. E conclui que se os resultados obtidos num plano inclinado raso se
mantivessem válidos em planos de maior inclinação, então, também, seriam válidos em

1
um plano inclinado de inclinação máxima, ou seja, a queda livre.

2.1-Teoria:

Como valor exato da aceleração de queda livre varia com a latitude e com a
longitude. Há também variação significativa causada por diferenças na densidade local
da crosta terrestre.

Agora analisaremos matematicamente o movimento com aceleração constante e a


atração universal entre corpos.

Pela 2ª lei de Newton1 a força resultante F que atua sobre um corpo com massa m

e aceleração a será:
 
dp dv
F = = m.a = m. (1)
dt dt

 
No caso de uma única força, isto é, a força peso F = mg , atuando sobre o corpo
(desprezando-se a resistência do ar) a equação (1) torna-se:

dv
mg = m (2)
dt


A solução da equação (2) para a velocidade ( v ) .

∆s i , 0
Vi ' = V0' +g t i' ≅ Vi =
∆t i , 0
(3)


A solução da equação para a posição ( s ) será:

∆s1, 0 ∆s 2,1
S1' = S 0' + S 2' = S 0' + ∆s1, 0 +
2 2

∆s 3, 2
(4) S 3' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1 + S 4' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1
2

∆s 4,3
+ ∆s 3, 2 +
2

∆s 5, 4
S 4' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1 + ∆s 3, 2 + ∆s 4 ,3 +
2

2
A posição inicial e velocidade inicial são s0 e v0 , respectivamente.

No caso mais geral as forças resultantes devem levar em consideração a força de atrito
 
devido à resistência do ar ( Far = −bv ) onde a constante b depende dos parâmetros da
geometria do corpo e das características do fluido. Portanto, escrevemos a equação (2)
sendo:

 
mg  
−bt −bt
  dv Integrando   m
mg − bv = m  →v ( t ) = vo .e + 1 − e m  (5)
dt b  

Quando a resistência do ar é pequena, mas não desprezível a equação anterior


simplifica-se em:

   bg 2
v ( t ) = v o + g .t − .t (6)
2m

A equação para o tempo será:

∆t1, 0 ∆t 2 ,1
t1' ≅ t 0' + t 2' ≅ t 0' + ∆t1, 0 +
2 2
(7)

∆t 3, 2 ∆t 4, 3
t 3' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + t 4' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + ∆t 3, 2 +
2 2

∆t 5, 4
t 5' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + ∆t 3, 2 + ∆t 4 ,3 +
2

O valor mais provável de um conjunto de medidas N é obtido através da média


aritmética de T dos valores de Ti do conjunto: T = T1+T2+T3+.............. + Tn ⇒

1 n
x= ∑ xi
n i =1 (8)
Onde T representa a média, N o número de medidas e Ti é a soma dos cincos
valores de cada medida.

Em seguida calculam-se os desvios (Ti) de cada um dos valores medidos (T) em


relação ao valor mais provável com a equação:

3
n
(Ti − T )
δ = ∑
i =1 n −1 (9)

O desvio padrão dos valores médios tomados sobre N medidas, tem-se a seguinte

relação. A melhor estimativa para o desvio padrão ( δm ) do valor médio Ti é:


δ
δm = (10)
n
Para calcularmos o erro padrão instrumental usa-se a seguinte equação:
δp 2 = δinst 2
+ δm 2 (11)
Onde δp é o desvio padrão, δm é a incerteza da média, δ inst. é a incerteza do
cronômetro.
A incerteza em um resultado pode ser especificada de diferentes maneiras. Em
trabalhos de física, as formas mais usadas para indicar a incerteza em um resultado são:
. Erro padrão δ .
. Limite de erro (ou erro limite) L.
O erro padrão é a maneira mais utilizada atualmente, para indicar a incerteza em
resultados experimentais.
O limite de erro é utilizado em especificações técnicas de instrumentos, padrões
de calibração, componentes ou peças. Por isso esta forma de indicar a incerteza é
importante em física experimental. Além disso, também é usado para indicar incerteza
em grandezas físicas, às vezes.

As equações (9) e (10) podem ser geralmente utilizadas para converter o erro limite
em erro padrão, conforme o nível de confiança do erro limite.
O erro padrão relativo ( εp ) é uma forma mais significativa de se expressar a
qualidade de uma medida.
δp
εp =
T (13)
Onde εp é o erro padrão relativo da medida e T é o valor da medida padrão. Na forma
percentual basta multiplicar o erro padrão relativo ( εp ) por 100.
εp
εp (%) = 100 × (15)
T

4
2
Para achar o Método de Mínimo Quadrados2 (M.M.Q) T x L (milimetrado)
devemos levar em conta que para o ajuste de uma reta as incertezas em x devem ser
transferidas para o eixo y, conforme a regra para a propagação de incertezas e para isto
usa-se a seguinte equação:
2
 ∂f 
δ ² = δ ² y +   .δ ² x
 ∂x  (15)
 ∂f 
Onde δ será a incerteza final em y, δy a incerteza em y,   é uma estimativa para
 ∂x 
o coeficiente angular da reta traçada pelos pontos experimentais e δx é a incerteza em
x.
Para determinar a melhor reta para descrever um conjunto de pontos experimentais,
ou simplesmente ajustar uma reta aos pontos experimentais, usa-se a equação geral da
reta que será:
1
a=
Y=a.x ∆

 n 1 n xi y i n
x n
yi 
 ∑ 2 ⋅ ∑ 2 − ∑ i2 ∑σ 
2 
σ σ i =1 σ i
a=  i =1 i i =1 i i =1 i  (16)

Sendo ∆ :
 n 1 xi2  n  
2

∆ = ∑ 2 ⋅ ∑ 2 −  ∑ xi  
 i =1 σ i σ i  i =1  
(17)
E a incerteza é dada por:

n
1
∑σ
i =1
2
(18)
σ a2 = i

5
3-Objetivo:
Determinação da aceleração devida à gravidade para cada esfera usando a teoria
de erros2.

4 - Materiais utilizados:
• Esfera de aço grande, media , pequena de massas 40,15g, 21,78g, 3,54g
respectivamente;

• Esfera de isopor, massa: 0,27g;


• Cronômetro digital;
• Suporte de base;
• Tachinha;
• Haste de suporte;
• Régua milimetrada;
• Fixador de esfera;
• Suporte para a esfera.

5 - Esquema experimental:

Com o aparato experimental já montado sobre a bancada do laboratório, demos início


ao experimento, objetivando a primeira medida, para isso só precisamos, acionar o
eletro-imã e recolher os dados obtidos para analise.

5.1-Figura 1: Aparato experimental já montado sobre a bancada, pronto para iniciar o


processo de medida.

6
(a) (b) (c)
Fig-1: Apresenta aparelhos utilizados na experiência de queda livre.

A figura 1, (a) é a régua e suporte metálico dos cinco fotossensores e coletor do corpo
de prova na parte inferior; já o (b) Tem-se um cronômetro digital AXT – Ref.: Eq. 018b,
CIPEDE que é acionado por sensores, determinando o tempo de queda da esfera. Com
incerteza de (±0,001s); c) Aparelho que passa corrente elétrica para o eletroímã fixando
assim a esferas de aço e a esfera de isopor com uma tachinha.

6 - Procedimento:

No aparato utilizado havia um eletroímã que é fixo a altura inicial igual a zero,
usado para prender as esferas a serem soltas, fazendo com que todas as esferas caiam da
mesma altura, na Fig.2. (a) mostra o eletro-imã, quando passando por ele uma corrente
elétrica cria-se um campo magnético prendendo assim a esfera. Essa corrente elétrica

7
era comandada por um interruptor fig. (b), ele acionava e cessava essa corrente elétrica
no momento que finalizava a corrente elétrica a esfera iniciava a queda.

Iniciando a queda a esfera passava por quatro intervalo de espaço, que são marcado
por sensores fotoelétrico como mostra a fig.2 (c) que emitem ondas de luz, estes que se
localizava distribuídos nos respectivos intervalos de 0-150, 150-300, 300-550 e 550-600
mm, chegando até uma espécie de cesta. O sensor fotoelétrico tem como característica
acionar o cronômetro representado na fig.2 (d), que marcava os tempos de queda das
esferas em cada intervalo do espaço. Esse procedimento foi realizado 5 vezes para cada
intervalo, onde calculou-se uma média dos tempos obtidos e suas respectivas incertezas,
aplicando-se a teoria de erros ² esse processo foi efetuado para cada esfera.

7-Aquisição e Tratamentos de dados:

A partir do experimento realizado, foram obtidos os dados como mostra a tabela


abaixo, sendo ΔS (espaço) do objeto, t(s) o tempo que o objeto gasta para atingir um
ponto base e suas respectivas incertezas.

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Tabela 1: Dados experimentais.

ΔS(mm) Eaço pequeno Eaço médio E aço grande Eisopor Ϭt.10-4


0-150 0,1590 0,1620 0,1650 0,1610 5
150-300 0,0720 0,0730 0,0730 0,0770 5
300-550 0,0900 0,0900 0,0910 0,0980 5
550-600 0,0140 0,0140 0,0140 0,0160 5

Tabela 1: Esfera de aço pequena:

ΔS(mm) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Média(s) Ϭt.10-4


0 -150 0,159 0,158 0,160 0,160 0,160 0,159 5
150 – 300 0,072 0,071 0,072 0,072 0,071 0,072 5
300 – 550 0,090 0,090 0,091 0,090 0,090 0,090 5
550 – 600 0,014 0,015 0,014 0,015 0,015 0,014 5

Tabela 2: Esfera de aço Média;

ΔS(mm) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Média(s) Ϭt.10-4


0 -150 0,162 0,163 0,162 0,162 0,163 0,162 5
150 - 300 0,072 0,073 0,073 0,073 0,073 0,073 5
300 - 550 0,091 0,091 0,090 0,090 0,091 0,090 5
550 - 600 0,014 0,015 0,015 0,015 0,014 0,014 5

Tabela 3: Esfera de aço Grande:

9
ΔS(mm) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Média(s) Ϭt.10-4
0 -150 0,165 0,164 0,165 0,165 0,165 0,165 5
150 - 300 0,073 0,072 0,073 0,073 0,072 0,073 5
300 - 550 0,091 0,092 0,091 0,091 0,091 0,091 5
550 - 600 0,014 0,015 0,014 0,014 0,014 0,014 5

Tabela 4: Esfera de Isopor:

ΔS(mm) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Média(s) Ϭt.10-4


0 -150 0,161 0,162 0,161 0,161 0,161 0,161 5
150 - 300 0,077 0,078 0,077 0,077 0,077 0,077 5
300 - 550 0,098 0.099 0,098 0,098 0,098 0,098 5
550 - 600 0,016 0,016 0,017 0,016 0,016 0,016 5

Tabela1:

ΔS(mm) 0 - 150 150 - 300 300 - 550 550 - 600

T(s) 0, 159 0, 072 0, 090 0, 014

Ϭ(mm) 21 25 42 30

Figura1: Gráfico em papel milimetrado dos valores medidos S x t2 ;

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Aplicando o Métodos dos Mínimos Quadrados2 foi possível encontrar a aceleração da
gravidade local e sua respectiva incerteza: g1(1019,4 ± 4,5) cm/s2.

Agora virá o Gráfico S x t (com barras de erro) no papel dilog:

11
Tabela 2:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);

ΔS(mm) 0 - 150 150 - 300 300 - 550 550 - 600

T(s) 0, 162 0, 073 0, 090 0, 014


Ϭ (mm) 50 30 40 20

Figura 2: Gráfico em papel milimetrado dos valores medidos S x t2:

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Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g2: (1018,3 ± 3,5) cm/s2.

Agora virá o gráfico S x t desta tabela no papel dilog:

13
Tabela 3:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);

ΔS(mm) 0 - 150 150 - 300 300 - 550 550 - 600

T(s) 0, 165 0, 073 0, 091 0, 021


Ϭ(mm) 10 40 30 20

Figura 3: Gráfico em papel milimetrado dos valores medidos S x t2:

As incertezas da variável independente t(s) e da dependente s(mm) é de (±0,001) e


(±0,0005) respectivamente. Depois de propagarmos as incertezas, transferindo as
incertezas da variável independente para dependente, obtivemos as seguintes tabelas:

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Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g3: (1016,9 ± 5,5) cm/s2.

Agora virá o gráfico S x t desta tabela no papel dilog:

15
Tabela 4:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);

ΔS(mm) 0 - 150 150 - 300 300 - 550 550 - 600

T(s) 0, 161 0, 077 0, 098 0, 016


Ϭ(mm) 30 22 35 26

Figura 4: Gráfico em papel milimetrado dos valores medidos S x t2:

16
Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g4: (1063,6 ± 4,2) cm/s2.

Agora virá o gráfico S x t desta tabela no papel dilog:

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8- Resultado e Discussões:

Através dos dados obtidos experimentalmente observa-se que a aceleração da


gravidade encontrada para as quatro esferas não foge da previsão teórica esperada, que é
de aproximadamente (9,8 m/s2). A aceleração média encontrada foi de (1029,4 ± 4,2)
cm/s2, comparando os resultados do experimento com o valor local (Dourados) que é de
aproximadamente (9,7)m/s2 e do Pêndulo simples que foi de aproximadamente de (10,06
± 3,4) percebemos que a gravidade é diferente em cada local devido ao campo
gravitacional, latitude e longitude que influenciam no valor da aceleração da gravidade.

É razoável desprezar a resistência do ar no experimento, pois se com a


resistência do ar não desprezível o resultado não fugiu do esperado, sem a resistência do
ar o resultado será muito preciso. Se os corpos tivessem outras formas não interferia nos
resultados,pois nem a forma e nem a massa dos objetos modifica os resultados da
aceleração em uma queda livre. Encontramos a aceleração através do coeficiente
angular encontrado pelos Métodos dos Mínimos Quadrados2 ,dessa forma o resultado do
mesmo foi multiplicado por 2 e assim chegando ao resultado aceleração encontrado.

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Conclusão:

Durante o movimento de queda livre observou-se que existe uma força que atua no
sistema que é a gravidade. Na pratica do experimento percebeu-se que os diferentes
resultados nas medições podem ter sido ocasionados devido a uma ma manipulação do
proprio experimentador e influencias externas que modificaram a velocidade padrão
do experimento.Como exemplo mal posicionamento do aparelho. Algo que poderia ser
feito para melhorar os resultados seria ser feito a vacuo sem a resistencia do ar. Sendo
assim foi satisfatório, pois foi possível obter o resultado aproximado da aceleração
gravitacional media (1029,4 ± 4,2) com o esperado (9,8 m/s²).

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10 – Referências Bibliográficas:

1
H.M.Nussenzveig, Curso de Física de Básica 1 – Mecânica, Editora Edgard Blucher
Ltda, 3ª Ed., São Paulo (1996).

2
J.H. Vuolo, Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo,
(1992).

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