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2-Introdução:
Já Galileu questionava a validade de que quanto mais pesado o corpo, maior sua
velocidade, ele propôs a realização de uma experiência para resolver definitivamente o
conflito soltando corpos que possui densidades diferentes do alto da Torre de Pisa, ele
mostrou que o peso dos corpos não interfere na aceleração da gravidade. Além disso,
ele argumentou sobre a constância de g: suponhamos que um corpo de massa 10 Kg
caía do alto da Torre, imagina-se que esse corpo foi dividido e que essas duas metades
possuíam a mesma aceleração que o corpo de 10Kg, com isso ele provou que corpos de
diferentes massas tem a mesma aceleração na queda.
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um plano inclinado de inclinação máxima, ou seja, a queda livre.
2.1-Teoria:
Como valor exato da aceleração de queda livre varia com a latitude e com a
longitude. Há também variação significativa causada por diferenças na densidade local
da crosta terrestre.
No caso de uma única força, isto é, a força peso F = mg , atuando sobre o corpo
(desprezando-se a resistência do ar) a equação (1) torna-se:
dv
mg = m (2)
dt
A solução da equação (2) para a velocidade ( v ) .
∆s i , 0
Vi ' = V0' +g t i' ≅ Vi =
∆t i , 0
(3)
A solução da equação para a posição ( s ) será:
∆s1, 0 ∆s 2,1
S1' = S 0' + S 2' = S 0' + ∆s1, 0 +
2 2
∆s 3, 2
(4) S 3' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1 + S 4' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1
2
∆s 4,3
+ ∆s 3, 2 +
2
∆s 5, 4
S 4' = S 0' + ∆s1, 0 + ∆s 2,1 + ∆s 3, 2 + ∆s 4 ,3 +
2
2
A posição inicial e velocidade inicial são s0 e v0 , respectivamente.
No caso mais geral as forças resultantes devem levar em consideração a força de atrito
devido à resistência do ar ( Far = −bv ) onde a constante b depende dos parâmetros da
geometria do corpo e das características do fluido. Portanto, escrevemos a equação (2)
sendo:
mg
−bt −bt
dv Integrando m
mg − bv = m →v ( t ) = vo .e + 1 − e m (5)
dt b
∆t1, 0 ∆t 2 ,1
t1' ≅ t 0' + t 2' ≅ t 0' + ∆t1, 0 +
2 2
(7)
∆t 3, 2 ∆t 4, 3
t 3' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + t 4' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + ∆t 3, 2 +
2 2
∆t 5, 4
t 5' ≅ t 0' + ∆t1, 0 + ∆t 2,1 + ∆t 3, 2 + ∆t 4 ,3 +
2
1 n
x= ∑ xi
n i =1 (8)
Onde T representa a média, N o número de medidas e Ti é a soma dos cincos
valores de cada medida.
3
n
(Ti − T )
δ = ∑
i =1 n −1 (9)
O desvio padrão dos valores médios tomados sobre N medidas, tem-se a seguinte
As equações (9) e (10) podem ser geralmente utilizadas para converter o erro limite
em erro padrão, conforme o nível de confiança do erro limite.
O erro padrão relativo ( εp ) é uma forma mais significativa de se expressar a
qualidade de uma medida.
δp
εp =
T (13)
Onde εp é o erro padrão relativo da medida e T é o valor da medida padrão. Na forma
percentual basta multiplicar o erro padrão relativo ( εp ) por 100.
εp
εp (%) = 100 × (15)
T
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2
Para achar o Método de Mínimo Quadrados2 (M.M.Q) T x L (milimetrado)
devemos levar em conta que para o ajuste de uma reta as incertezas em x devem ser
transferidas para o eixo y, conforme a regra para a propagação de incertezas e para isto
usa-se a seguinte equação:
2
∂f
δ ² = δ ² y + .δ ² x
∂x (15)
∂f
Onde δ será a incerteza final em y, δy a incerteza em y, é uma estimativa para
∂x
o coeficiente angular da reta traçada pelos pontos experimentais e δx é a incerteza em
x.
Para determinar a melhor reta para descrever um conjunto de pontos experimentais,
ou simplesmente ajustar uma reta aos pontos experimentais, usa-se a equação geral da
reta que será:
1
a=
Y=a.x ∆
n 1 n xi y i n
x n
yi
∑ 2 ⋅ ∑ 2 − ∑ i2 ∑σ
2
σ σ i =1 σ i
a= i =1 i i =1 i i =1 i (16)
Sendo ∆ :
n 1 xi2 n
2
∆ = ∑ 2 ⋅ ∑ 2 − ∑ xi
i =1 σ i σ i i =1
(17)
E a incerteza é dada por:
n
1
∑σ
i =1
2
(18)
σ a2 = i
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3-Objetivo:
Determinação da aceleração devida à gravidade para cada esfera usando a teoria
de erros2.
4 - Materiais utilizados:
• Esfera de aço grande, media , pequena de massas 40,15g, 21,78g, 3,54g
respectivamente;
5 - Esquema experimental:
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(a) (b) (c)
Fig-1: Apresenta aparelhos utilizados na experiência de queda livre.
A figura 1, (a) é a régua e suporte metálico dos cinco fotossensores e coletor do corpo
de prova na parte inferior; já o (b) Tem-se um cronômetro digital AXT – Ref.: Eq. 018b,
CIPEDE que é acionado por sensores, determinando o tempo de queda da esfera. Com
incerteza de (±0,001s); c) Aparelho que passa corrente elétrica para o eletroímã fixando
assim a esferas de aço e a esfera de isopor com uma tachinha.
6 - Procedimento:
No aparato utilizado havia um eletroímã que é fixo a altura inicial igual a zero,
usado para prender as esferas a serem soltas, fazendo com que todas as esferas caiam da
mesma altura, na Fig.2. (a) mostra o eletro-imã, quando passando por ele uma corrente
elétrica cria-se um campo magnético prendendo assim a esfera. Essa corrente elétrica
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era comandada por um interruptor fig. (b), ele acionava e cessava essa corrente elétrica
no momento que finalizava a corrente elétrica a esfera iniciava a queda.
Iniciando a queda a esfera passava por quatro intervalo de espaço, que são marcado
por sensores fotoelétrico como mostra a fig.2 (c) que emitem ondas de luz, estes que se
localizava distribuídos nos respectivos intervalos de 0-150, 150-300, 300-550 e 550-600
mm, chegando até uma espécie de cesta. O sensor fotoelétrico tem como característica
acionar o cronômetro representado na fig.2 (d), que marcava os tempos de queda das
esferas em cada intervalo do espaço. Esse procedimento foi realizado 5 vezes para cada
intervalo, onde calculou-se uma média dos tempos obtidos e suas respectivas incertezas,
aplicando-se a teoria de erros ² esse processo foi efetuado para cada esfera.
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Tabela 1: Dados experimentais.
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ΔS(mm) T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s) Média(s) Ϭt.10-4
0 -150 0,165 0,164 0,165 0,165 0,165 0,165 5
150 - 300 0,073 0,072 0,073 0,073 0,072 0,073 5
300 - 550 0,091 0,092 0,091 0,091 0,091 0,091 5
550 - 600 0,014 0,015 0,014 0,014 0,014 0,014 5
Tabela1:
Ϭ(mm) 21 25 42 30
10
Aplicando o Métodos dos Mínimos Quadrados2 foi possível encontrar a aceleração da
gravidade local e sua respectiva incerteza: g1(1019,4 ± 4,5) cm/s2.
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Tabela 2:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);
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Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g2: (1018,3 ± 3,5) cm/s2.
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Tabela 3:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);
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Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g3: (1016,9 ± 5,5) cm/s2.
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Tabela 4:Transferindo as incertezas da variável independente (t) para a dependente (S);
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Do mesmo modo que encontramos a aceleração da gravidade local e sua respectiva
incerteza da tabela anterior encontramos para essa tabela; g4: (1063,6 ± 4,2) cm/s2.
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8- Resultado e Discussões:
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Conclusão:
Durante o movimento de queda livre observou-se que existe uma força que atua no
sistema que é a gravidade. Na pratica do experimento percebeu-se que os diferentes
resultados nas medições podem ter sido ocasionados devido a uma ma manipulação do
proprio experimentador e influencias externas que modificaram a velocidade padrão
do experimento.Como exemplo mal posicionamento do aparelho. Algo que poderia ser
feito para melhorar os resultados seria ser feito a vacuo sem a resistencia do ar. Sendo
assim foi satisfatório, pois foi possível obter o resultado aproximado da aceleração
gravitacional media (1029,4 ± 4,2) com o esperado (9,8 m/s²).
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10 – Referências Bibliográficas:
1
H.M.Nussenzveig, Curso de Física de Básica 1 – Mecânica, Editora Edgard Blucher
Ltda, 3ª Ed., São Paulo (1996).
2
J.H. Vuolo, Fundamentos da Teoria de Erros, Editora Edgard Blucher Ltda, São Paulo,
(1992).
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