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Desde o século XVIII, com a mudança na mentalidade da sociedade, as quais
passaram a exigir maior reconhecimento dos seus direitos individuais fundamentais ao
Estado, os Direitos Humanos vieram ganhando espaço no cenário mundial, como
resultado de uma luta histórica contra a arbitrariedade do poder que ainda não chegou ao
fim.
Com a sua evolução, influenciaram demasiadamente o ordenamento jurídico
brasileiro. A Constituição Federativa do Brasil, Lei Maior do ordenamento jurídico
brasileiro, é um instituto jurídico moderno que concretiza o ideal do Estado
Democrático de Direito, prevendo, no art. 1º, III, que um dos fundamentos da República
Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana. Desta forma, todos os seres
humanos têm o direito de serem tratados com toda a dignidade e respeito frente às
outras pessoas e ao Estado Soberano.
Os Direitos Fundamentais fazem parte da realidade da pessoa humana, os quais
passaram por muitos momentos de discussões sobre as variadas ideologias, para que se
firma-se a idéia de suas garantias protegerem, de mesmo modo, os direitos reais e
válidos, onde o Estado tem o seu papel de responsabilidade com o sujeito, e o indivíduo
por sua parte procura sempre resguardar esses direitos, regulados no texto constitucional
vigente, visando sempre o bem comum do cidadão no âmbito jurídico e social.
Destarte, através da criação do artigo 5º, o qual teria a competência de regular os
direitos e garantias fundamentais em espécie, os anseios sociais vieram ter à resposta a
suas necessidades correspondidas. Suas garantias não se restringem só a este artigo, o
qual na realidade trata dos direitos individuais e coletivos, da primeira geração, mas é a
base para que as demais leis venham à regular suas especificidades, corroborando para
atingir a finalidade do Estado: o bem comum (ou bem estar social).