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Ana Regina
Rosangela
Larissa
• Introdução
• História da Doença
• Descoberta
• Agente Etiológico
• Epidemiologia
• Bioagente
• Reservatório
• Vetor
• Ciclo Biológico
• Transmissão da Doença
• Profilaxia
• Tratamento
Introdução
Através deste trabalho, visamos elucidar de uma forma simples e objetiva o papel do
Técnico de Enfermagem e da sociedade como um todo, no que diz a respeito o que diz a
Leishmaniose Tegumentar Americana – LTA, expondo tópicos: Descoberta; Agente
Etiológico; Transmissão; Profilaxia; Tratamento; etc.
O assunto abordado LTA é uma doença de aspecto evolutivo cutâneo-mucosa que aflige
principalmente por causa do desmatamento florestal, requer de forma conjunto-
sociedade, médicos com um trabalho em parceria, profissionais preparados para tratar e
orientar.
Como se pode observar o assunto e vasto com ampla visão indo de encontro a pesquisas
e conscientização social.
Descrição
Agente Etiológico
Epidemiologia
A Leishmaniose tegumentar americana - LTA apresenta-se em fase de expansão
geográfica. Nas últimas décadas, as análises de estudos epidemio1ógicos da LTA, tem
sugerido mudanças no comportamento epidemiológico da doença. Inicialmente
considerada zoonose de animais silvestres que acometia ocasionalmente pessoas em
contato com florestas, a LTA começa a ocorrer em zonas rurais já praticamente
desmatadas e em regiões periurbanas. Observa-se a coexistência de um duplo perfil
epidemiológico, expresso pela manutenção de casos oriundos dos focos antigos ou de
áreas próximas a eles, e pelo aparecimento de surtos epidêmicos associados a fatores
decorrentes do surgimento de atividades econômicas as como garimpos, expansão de
fronteiras agrícolas e extrativismo, em condições ambientais altamente favoráveis à
transmissão da doença.
A distribuição das densidades médias de casos de LTA por município, para os períodos
de 1994-1996 e 1997-1999, permitiu a identificação dos centros atratores e regiões de
influência da LTA, caracterizando os circuitos de produção da doença no país.
Circuito por densidade de casos de LTA por município. Brasil, 1994 – 1999.
Vigilância Epidemiológica
Objetivos
Definição de caso
Suspeito
• Leishmaniose cutânea: todo individuo com presença de úlcera cutânea, com fundo
granuloso e bordas infiltradas em moldura.
Confirmado
Caso suspeito com diagnóstico laboratorial negativo; ou, caso suspeito com diagnóstico
confirmado de outra doença.
•Casos autóctones: são os casos confirmados de LTA com provável infecção no local de
residência.
Notificação
E doença de notificação compulsória, portanto todo caso confirmado deve ser notificado
pelos serviços públicos, privados e filantrópicos, através da ficha de investigação
epidemiológica padronizada no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN).
Assistência ao paciente: todo caso suspeito deve ser submetido às investigações clinica
e epidemiológica e aos métodos auxiliares de diagnóstico. Caso seja confirmado, inicia-
se o tratamento segundo normas técnicas e acompanha-se mensalmente (para avaliação
da cura clinica) até 3 meses após conclusão do esquema terapêutico.
•se o caso e autóctone ou importado (no segundo informar ao serviço de saúde do local
de origem);
•características do caso (forma clinica, idade e sexo); e
Estes procedimentos devem ser feitos mediante entrevista com o paciente, familiares
ou responsáveis. Tais dados, que serão anotados na ficha de investigação, permitirão
identificar o provável local de transmissão da leishmaniose.
A detecção de casos de LTA pode ocorrer através de:
• Busca ativa de casos na área de foco.
• Visitas domiciliares dos profissionais do PACS e PSF.
•Demanda espontânea à unidade de saúde.
• Encaminhamento de suspeitos.
Quando o paciente residir em área reconhecidamente endêmica, a caracterização do
local de transmissão e facilitada. Entretanto, a história dos deslocamentos do paciente,
permitirá definir o(s) local(is) provável (eis) de infecção. Se o local provável de
transmissão e o intra ou peridomicílio, é recomendado solicitar a realização de estudo
entomológico (captura e identificação de f1ebotomíneos), para ajudar na investigação e
adoção de medidas de controle.
Encerramento de caso: a ficha epidemio1ógica de cada caso deve ser
analisada visando definir qual o critério utilizado para o diagnóstico,
considerando as seguintes alternativas:
Divulgação dos dados: após analise dos dados, os mesmos deverão ser amplamente
divulgados.
Reservatório
Vetores
Ciclo Biológico
Profilaxia
Manifestações Clínicas
Lesões Cutâneas: na apresentação cutânea da LTA, as lesões de pele podem caracterizar
a forma localizada (única ou múltipla), a forma disseminada. (lesões muito numerosas
em várias áreas do corpo) e a forma difusa. Na maioria das vezes, a doença apresenta-se
como uma lesão ulcerada única.
Nas formas cutânea localizada e múltiplas, a lesão ulcerada franca e a mais comum e se
caracteriza par úlcera com bordas elevadas, em moldura. O fundo é granuloso, com ou
sem exsudação. Em geral, as úlceras são indolores. Observam-se também outros tipos
de lesão como úlcero-crostosa, impetigóide, ectimatóide, úlcero-vegetante, verrucosa
crostosa, tuberosa, linquenóide e outras. Nestas formas, na fase inicial, e freqüente a
linfangite e/ou adenopatia satélite, que poderia preceder a lesão de pele. Às vezes, no
cordão linfático podem se desenvolver nódulos, que se ulceram, lembrando a
esporotricose. Podem ser observadas pápulas na periferia das lesões. A forma cutânea
disseminada caracteriza-se por: lesões ulceradas pequenas às vezes acneiformes,
distribuídas por todo o corpo (disseminação hematogênica). A Leishmaniose Cutânea
Disseminada é rara, as lesões são eritematosas, sob a forma de pápulas, tubérculos,
nódulos e infiltrações difusas e, menos freqüentemente, sob a forma tumoral. A
infiltração pode envolver extensas áreas do corpo e, quando presente na face, confere ao
paciente o aspecto leonino, confundindo-se com a hanseníase virchowiana. Seu
prognóstico e ruim, par não responder adequadamente a terapêutica.
Diagnóstico diferencial
•Nas lesões cutâneas, devem ser excluídas as úlceras traumáticas, as úlceras de estase, a
úlcera tropical, úlceras de membros inferiores por anemia falciforme, piodermites,
paracoccidioidomicose, esporotricose, cromomicose, neoplasias cutâneas, sífilis e
tuberculose cutânea. A hanseníase virchowiana deverá ser incluída no diagnóstico
diferencial, principalmente quando se tratar de suspeita de leishmaniose cutânea difusa.
• Exames parasitológicos
Esfregaço de lesão
Histopatológico
- Hematoxilina Eosina
- Imunoperoxidade
Cultura em meios artificiais
Inoculação em animais experimentais (Hamster)
• Exames Imunológicos
Intradermorreação de Montenegro (IRM)
Sorologia
- Imunofluorescência Indireta (IFI)
- ELISA
Tratamento