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neste momento que Jesus diz: "Quem no por mim contra mim, quem comigo no ajunta, espalha" (Lucas 11.23). A ilustrao empregada por Jesus na segunda frase do provrbio vem do trabalho de ajuntar (ou espalhar) um rebanho, ou uma colheita. Ele afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que no esto do lado dele so inimigos de Deus. Quem no est com Jesus, est com Belzebu. "Quem no ajuda, atrapalha". Para ilustrar isto ele conta a parbola chamada pelos negritos de algumas Bblias de "a estratgia de Satans". Se a "ex-casa" de um demnio tentar manter-se neutra, isto , vazia, no vai ficar assim por muito tempo. Em breve aquele demnio voltar com outros piores ainda e o ltimo estado do homem vai ser terrvel, e bem pior que o primeiro (Lucas 11.24-26). Veja que esta parbola no um aviso para as pessoas que um dia foram endemoninhadas. De fato, quando Jesus expulsava um demnio, ele no podia mais retomar quela pessoa (Marcos 9.25). Esta parbola ilustra a impossibilidade de ficar neutro em relao a Jesus: no h casa vazia - no pode haver pessoa que no nem de Jesus e nem do demnio. Ou seremos discpulos de Jesus, ou seremos inimigos dele. No h meio termo. Ao narrar este mesmo evento, Mateus d nfase ao fato de termos que decidir por Jesus, ligando o provrbio "quem no por mim contra mim; e quem comigo no ajunta, espalha" com a possibilidade de pecar contra o Esprito Santo, o pecado sem perdo (Mateus 12.22-32). 0 pecado imperdovel a oposio deliberada e contnua a Jesus e sua obra. O pecado contra o Esprito Santo deve ser entendido luz do ditado acima. Portanto, impossvel ficar neutro no que diz respeito a Jesus.