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  • "É A Segunda Vez Que A Crise Afeta o Mundo e Pela Segunda Vez o Brasil Não Treme", Transcrição Com A Presidente Dilma Rousseff em 08/08/2011

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    Rui Falcão
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    A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a avaliação do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos por uma agência internacional, na última sexta-feira (5/8), é incorreta e não tem base real. A presidenta Dilma concedeu entrevista coletiva após reunir-se, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, nesta segunda-feira (8/8). “Todas as avaliações, inclusive as nossas do Ministério da Fazenda, apontam que ela [a agência Standard & Poor’'s] errou (…), ela fez um cálculo com um erro, parece que de US$ 2 trilhões, então isso já é conhecido. Acredito que não se pode, em um momento desses, ficar tomando atitudes dessas que não têm base real.” A presidenta reafirmou que o Brasil está ainda mais forte do que em 2008, uma vez que possui US$ 348 bilhões em reservas, cerca de 60% a mais que naquele período, e que conta com depósitos compulsórios “em quantidade suficiente para fazer frente a qualquer problema de crédito”. Além disso – continuou a presidenta – os bancos brasileiros “estão completamente robustos” e, o mercado interno, forte e aquecido. “Nós estamos tomando todas as medidas para que práticas de concorrência desleal não nos afetem. Assim sendo, o Brasil está numa boa posição. Isso não significa que estamos dizendo que somos imunes à crise. Para a gente ser imune à crise, é preciso a ação do governo, dos empresários e da sociedade. Uma ação de seriedade, de muita firmeza, e sobretudo, de percepção de que não podemos, nesse momento, brincar, sair por aí gastando o que não temos”, disse. A presidenta frisou que, ainda assim, o Brasil não está fragilizado, e solicitou apoio da imprensa para pedir a todos os segmentos do país muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso. Segundo ela, a reposta brasileira à crise será crescendo e gerando emprego e renda. Dilma Rousseff fez dura crítica à política fiscal dos Estados Unidos e Europa e reiterou que os governos desses países têm que tomar providências. “Não é possível os países desenvolvidos acharem que o mundo pode ficar contemplando, de uma forma perplexa, o que aconteceu na semana passada”, continuou. Ela disse, ainda, que a insensatez política não pode levar a que o mundo sofra as consequências de políticas locais. “É fundamental para todos os países do mundo que os Estados Unidos e a Europa voltem a consumir, a investir e tenham uma trajetória. Nós, sem nenhum alvoroço, tomaremos todas as medidas necessárias para que o Brasil continue na sua trajetória de crescimento, de distribuição de renda, de fortalecimento de seus serviços, da sua indústria, do seu setor de produção alimentícia.” Questionada sobre a possibilidade de haver novas mudanças no Ministério da Agricultura, a presidenta se ateve em dizer que “reitera, sem sombra de dúvida, a confiança no ministro Wagner Rossi”.

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    “É a segunda vez que a crise afeta o mundo e pela segunda vez o Brasil não treme”, transcrição com a Presidente Dilma Rousseff em 08/08/2011

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    A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a avaliação do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos por uma agência internacional, na última sexta-feira (5/8), é incorreta e não tem base real. A presidenta Dilma concedeu entrevista coletiva após reunir-se, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, nesta segunda-feira (8/8). “Todas as avaliações, inclusive as nossas do Ministério da Fazenda, apontam que ela [a agência Standard & Poor’'s] errou (…), ela fez um cálculo com um erro, parece que de US$ 2 trilhões, então isso já é conhecido. Acredito que não se pode, em um momento desses, ficar tomando atitudes dessas que não têm base real.” A presidenta reafirmou que o Brasil está ainda mais forte do que em 2008, uma vez que possui US$ 348 bilhões em reservas, cerca de 60% a mais que naquele período, e que conta com depósitos compulsórios “em quantidade suficiente para fazer frente a qualquer problema de crédito”. Além disso – continuou a presidenta – os bancos brasileiros “estão completamente robustos” e, o mercado interno, forte e aquecido. “Nós estamos tomando todas as medidas para que práticas de concorrência desleal não nos afetem. Assim sendo, o Brasil está numa boa posição. Isso não significa que estamos dizendo que somos imunes à crise. Para a gente ser imune à crise, é preciso a ação do governo, dos empresários e da sociedade. Uma ação de seriedade, de muita firmeza, e sobretudo, de percepção de que não podemos, nesse momento, brincar, sair por aí gastando o que não temos”, disse. A presidenta frisou que, ainda assim, o Brasil não está fragilizado, e solicitou apoio da imprensa para pedir a todos os segmentos do país muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso. Segundo ela, a reposta brasileira à crise será crescendo e gerando emprego e renda. Dilma Rousseff fez dura crítica à política fiscal dos Estados Unidos e Europa e reiterou que os governos desses países têm que tomar providências. “Não é possível os países desenvolvidos acharem que o mundo pode ficar contemplando, de uma forma perplexa, o que aconteceu na semana passada”, continuou. Ela disse, ainda, que a insensatez política não pode levar a que o mundo sofra as consequências de políticas locais. “É fundamental para todos os países do mundo que os Estados Unidos e a Europa voltem a consumir, a investir e tenham uma trajetória. Nós, sem nenhum alvoroço, tomaremos todas as medidas necessárias para que o Brasil continue na sua trajetória de crescimento, de distribuição de renda, de fortalecimento de seus serviços, da sua indústria, do seu setor de produção alimentícia.” Questionada sobre a possibilidade de haver novas mudanças no Ministério da Agricultura, a presidenta se ateve em dizer que “reitera, sem sombra de dúvida, a confiança no ministro Wagner Rossi”.

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    "É A Segunda Vez Que A Crise Afeta o Mundo e Pela Segunda Vez o Brasil Não Treme", Transcrição Com A Presidente Dilma Rousseff em 08/08/2011

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    Rui Falcão
    A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a avaliação do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos por uma agência internacional, na última sexta-feira (5/8), é incorreta e não tem base real. A presidenta Dilma concedeu entrevista coletiva após reunir-se, no Palácio do Planalto, com o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, nesta segunda-feira (8/8). “Todas as avaliações, inclusive as nossas do Ministério da Fazenda, apontam que ela [a agência Standard & Poor’'s] errou (…), ela fez um cálculo com um erro, parece que de US$ 2 trilhões, então isso já é conhecido. Acredito que não se pode, em um momento desses, ficar tomando atitudes dessas que não têm base real.” A presidenta reafirmou que o Brasil está ainda mais forte do que em 2008, uma vez que possui US$ 348 bilhões em reservas, cerca de 60% a mais que naquele período, e que conta com depósitos compulsórios “em quantidade suficiente para fazer frente a qualquer problema de crédito”. Além disso – continuou a presidenta – os bancos brasileiros “estão completamente robustos” e, o mercado interno, forte e aquecido. “Nós estamos tomando todas as medidas para que práticas de concorrência desleal não nos afetem. Assim sendo, o Brasil está numa boa posição. Isso não significa que estamos dizendo que somos imunes à crise. Para a gente ser imune à crise, é preciso a ação do governo, dos empresários e da sociedade. Uma ação de seriedade, de muita firmeza, e sobretudo, de percepção de que não podemos, nesse momento, brincar, sair por aí gastando o que não temos”, disse. A presidenta frisou que, ainda assim, o Brasil não está fragilizado, e solicitou apoio da imprensa para pedir a todos os segmentos do país muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso. Segundo ela, a reposta brasileira à crise será crescendo e gerando emprego e renda. Dilma Rousseff fez dura crítica à política fiscal dos Estados Unidos e Europa e reiterou que os governos desses países têm que tomar providências. “Não é possível os países desenvolvidos acharem que o mundo pode ficar contemplando, de uma forma perplexa, o que aconteceu na semana passada”, continuou. Ela disse, ainda, que a insensatez política não pode levar a que o mundo sofra as consequências de políticas locais. “É fundamental para todos os países do mundo que os Estados Unidos e a Europa voltem a consumir, a investir e tenham uma trajetória. Nós, sem nenhum alvoroço, tomaremos todas as medidas necessárias para que o Brasil continue na sua trajetória de crescimento, de distribuição de renda, de fortalecimento de seus serviços, da sua indústria, do seu setor de produção alimentícia.” Questionada sobre a possibilidade de haver novas mudanças no Ministério da Agricultura, a presidenta se ateve em dizer que “reitera, sem sombra de dúvida, a confiança no ministro Wagner Rossi”.

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    Presidncia da Repblica Secretaria de Comunicao Social Secretaria de Imprensa

    Entrevista da Presidenta da Repblica

    Entrevista coletiva concedida pela Presidenta da Repblica, Dilma Rousseff, aps encontro com o primeiro-ministro do Canad, Stephen Harper Palcio do Planalto, 08 de agosto de 2011

    (incio incompreensvel) Presidenta: Ento, ns estamos, sem sombra de dvida, reiterando a confiana no Wagner Rossi. Jornalista: Existe alguma espcie de (incompreensvel)? Presidenta: Eu queria dizer para vocs... Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: Vai ter, sim, s que no agora, no ? Olha, a economia, fundamentalmente. Eu queria reiterar para vocs duas coisas. Primeiro, o Brasil est hoje em situao muito mais slida do que estava em 2008. Ns temos certeza de que o Brasil est mais forte porque temos mais reservas internacionais do que tnhamos. Hoje estamos com US$ 348 bilhes. Os nossos bancos esto slidos. Ns temos tambm depsitos compulsrios em quantidade suficiente para fazer face a qualquer problema de crdito. Os nossos bancos esto bastante... os nossos bancos privados e pblicos, eu vou repetir isso, so bancos que esto completamente robustos. No tiveram problema em 2008 e 2009, continuam no tendo porque fizemos sempre uma poltica muito sbria, no que se refere a mecanismos financeiros. O Brasil tambm tem uma grande vantagem: um pas que conta com seu mercado
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    08/08/2011

    Presidncia da Repblica Secretaria de Comunicao Social Secretaria de Imprensa

    Entrevista da Presidenta da Repblica

    interno, um mercado interno forte, que ns estamos incentivando e tomando todas as medidas para que prticas de concorrncias desleais no nos afetem. Assim sendo, o Brasil est numa boa posio. Isso no significa que estamos dizendo que somos imunes crise. Para a gente ser imune crise preciso a ao do governo, dos empresrios e da sociedade. Uma ao de seriedade, de muita firmeza e, sobretudo, de percepo de que no podemos, neste momento, brincar, sair por a gastando o que no temos. Temos de continuar consumindo o que estamos consumindo, temos de ser... no temos de parar de consumir porque no passamos por nenhuma ameaa, mas temos de ter aquela posio de no acreditar que vivemos em uma ilha isolada do mundo. No, no vivemos. Agora no significa, de nenhuma forma, que ns estamos fragilizados. No estamos e isso reconhecido internacional e nacionalmente. Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: Ento, quero a contribuio de vocs para pedir para todos os segmentos do pas muita tranquilidade, muita calma e nenhum excesso. Jornalista: (incompreensvel) Se o Brasil for chamado para colaborar (incompreensvel) Jornalista: (incompreensvel) acontecendo hoje, no precisa ser feito nada? A gente est vendo as bolsas derretendo (incompreensvel) Jornalista: (incompreensvel) Se o Brasil for chamado para colaborar (incompreensvel) Presidenta: Minha querida, essa questo de (incompreensvel) no precisa fazer nada...
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    08/08/2011

    Presidncia da Repblica Secretaria de Comunicao Social Secretaria de Imprensa

    Entrevista da Presidenta da Repblica

    Jornalista: (incompreensvel) juros, por exemplo. Presidenta: Eu acredito que os governos e os pases dos Estados Unidos e da Europa tm de tomar providncias. O que no est certo no mundo que... o que se percebe que no h poltica fiscal, no h poltica fiscal na Europa e no h poltica fiscal nos Estados Unidos. No possvel o mundo achar ou os pases desenvolvidos acharem que o mundo pode ficar contemplando, de uma forma perplexa, o que aconteceu na semana passada, e que vocs todos viram. A insensatez poltica no pode levar a que o mundo sofra as consequncias de polticas locais. Eu acredito e espero... porque so grandes economias. fundamental para todos os pases do mundo que os Estados Unidos e a Europa voltem a construir, a investir e tenham uma trajetria. Ns, sem nenhum alvoroo, tomaremos todas as medidas necessrias para que o Brasil continue na sua trajetria de crescimento, de distribuio de renda, de fortalecimento de seus servios, da sua indstria, do seu setor de produo de produtos alimentcios. Eu tenho certeza de que ns, hoje, somos um pas que teve conquistas muito grandes nos ltimos anos. E a, ns temos de reconhecer que demos passos muito grandes na direo de uma estabilidade. a segunda vez que a crise afeta o mundo, e pela segunda vez o Brasil no treme. Vocs lembram bem de como que era no passado. Espero que lembrem, porque a gente tem a mania, no Brasil, de ter a memria curta. Mas (incompreensvel). Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: Meu querido, eu s estou com aquela preocupao que me faz no ser uma pessoa alheia realidade. Eu no acredito que o Brasil esteja ameaado, mas eu tomarei todas as medidas para fortalec-lo cada vez mais.
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    08/08/2011

    Presidncia da Repblica Secretaria de Comunicao Social Secretaria de Imprensa

    Entrevista da Presidenta da Repblica

    Hoje ningum... hoje e sempre, no que se refere a voc exercer a Presidncia, voc tem de tomar todas as medidas cabveis, todos os dias, para aumentar a fora do nosso pas. Jornalista: (incompreensvel) ajudar financeiramente? Jornalista: (incompreensvel) por que, heim? Presidenta: Porque todas as avaliaes, inclusive as nossas, do Ministrio da Fazenda, apontam que ela errou e... Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: No, ela errou porque ela fez um clculo por um erro de, parece que 2 trilhes. Ento, isso j conhecido, e acredito que no se pode, num momento desses, ficar tomando atitudes dessas, que no tm base real. Jornalista: A maior preocupao hoje com a Europa ou com os Estados Unidos? A sua maior preocupao hoje com os dois (incompreensvel)? Presidenta: Com os dois. Jornalista: O Brasil pode ter que ajudar financeiramente, Presidente? Presidenta: Os dois so graves. Jornalista: Presidente, o Brasil pode ter que ajudar financeiramente tambm? Presidenta: No me parece ser esse o caso. Agora, se houver alguma
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    08/08/2011

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    Entrevista da Presidenta da Repblica

    necessidade, em algum momento, de alguma ajuda, seja ela qual seja, o Brasil no se furtar. Mas no tem nenhuma perspectiva de ajuda financeira. No essa a questo, no ? A gente no adianta... Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: Como? Jornalista: (incompreensvel) Presidenta: Posso falar para voc o seguinte. No, eu no vou dizer para voc sim ou no, mas no estou vendo, nesta semana, nenhuma medida. O Brasil ser muito, mas muito criterioso no seu posicionamento. Muito criterioso e sbrio, e acho que cautela e observao so fundamentais. No h porqu, ns no precisamos, no temos necessidade de nenhuma precipitao. Todo mundo muito tranquilo neste pas. Ns vamos ter de continuar trabalhando, criando riqueza, distribuindo renda, continuando... ns vamos continuar criando emprego. esse o nosso caminho. Jornalista: E na Agricultura, Presidente, alguma mudana? Jornalista: Marolinha de novo, Presidente? Jornalista: Pode responder (incompreensvel) Presidenta: (incompreensvel)

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