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DEZ MENTIRAS A RESPEITO DO PECADO...

EM QUE O DIABO QUER QUE VOCÊ ACREDITE

Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o
princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira (Jo 8.44).

Este versículo nos fala muito a respeito da natureza do diabo. O diabo é um mentiroso. As
mentiras são a sua língua nativa, e ele as usa ardilosamente. Elas são o seu principal
instrumento para a ruína e destruição da humanidade. Na verdade, o diabo assassina através
das suas mentiras.

Paulo tece um comentário sobre as mentiras do diabo numa advertência aos crentes de
Corinto: "O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a
mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo" (2 Co 11.3).
Observe as palavras "a mente de vocês" - esta é a área que está sob ataque constante do diabo.
A corrupção da mente é uma das principais maneiras de o diabo desviar as pessoas de Cristo
(veja também 2 Ts 2.9-10; 1 Tm 4.1).

É imperativo, portanto, desmascarar as artimanhas de Satanás de tal modo que não


abracemos as suas mentiras. O grau da nossa santificação é proporcional à extensão da nossa
crença e prática da verdade (Jo 17.17). Devemos estar preparados para resistir aos ataques do
diabo familiarizando-nos com os seus desígnios.

Mentira Um

O Pecado Traz Realização

Não existe um pecado que não seja influenciado por essa racionalização. Pensamos que o
pecado nos torna mais felizes. Mas, na realidade, o pecado é a causa principal de toda a
miséria e infelicidade, tanto nesta vida como na vida por vir. Morte, doença, desavenças,
guerra, fome, vício (de qualquer espécie), famílias desmanteladas, ódio, dor, sofrimento e uma
miríade de outros males, tudo isso encontra a sua origem no pecado. Não havia nenhuma
dessas coisas antes que o pecado tivesse entrado no mundo, e quando os céus e a terra forem
recriados em justiça, também lá não estarão (Ap 21.2-4).

O pecado contradiz diretamente o propósito para o qual nós fomos criados, e jamais seremos
felizes num tal estado. Bem no âmago da nossa humanidade, Deus nos fez com o desejo de
buscá-lo (At 17.24-28), de aprender os seus mandamentos (Sl 119.73) e de servi-lo com
alegria (Sl 100.1-3). A Escritura mostra com muita clareza que a alegria e a satisfação vêm
somente do Senhor (Sl 16.11). Nunca seremos verdadeiramente felizes até que realizemos o
propósito de Deus para as nossas vidas.

Isso deveria ser evidente, já que Deus é a fonte de todas as bênçãos, tanto naturais quanto
espirituais. Como o doador é maior do que o dom, é razoável supor que a nossa alegria em
Deus deveria ser maior do que a nossa alegria pelos dons. É uma afronta a Deus encontrar
maior satisfação nos seus dons do que nele próprio. Fazendo isso, estamos trocando o Criador
pela criatura.

É muito importante lembrarmos que o pecado pode oferecer somente prazer temporário
(Hb11.25). A satisfação do pecado não só não dura, como também sempre acaba em miséria
maior ainda (1 Jo 2.17). Portanto, a questão verdadeira é: queremos prazer temporário ou
alegria duradoura?

Mentira Dois

O Pecado é Facilmente Derrotado

Uma das coisas em que o diabo quer que acreditemos, a fim de que a nossa vigilância
diminua, é que o pecado não é um inimigo perigoso. Mas a Bíblia nos ensina que o pecado é
tão poderoso que, a menos que o poder sobrenatural de Deus intervenha, nós nos tornamos
seus escravos e permanecemos sob a escravidão das suas ordens (Jo 8.34). Embora nascidos
de novo, a depravação é uma força poderosa dentro de nós, como testemunha o apóstolo a
respeito da sua própria experiência (Rm 7.14-25).

O que complica o assunto é que o pecado é enganoso (Hb 3.13); nem sempre aparenta ser
mau. O escritor de Hebreus faz referência ao pecado "que tenazmente nos assedia" (Hb12.1).
Por essa razão, a Bíblia nos ordena a tomarmos muito cuidado com o pecado e a lutarmos
com força contra ele. Paulo disse que esmurrava o seu corpo e o mantinha sob controle a fim
de não ser reprovado (1 Co 9.24-27). Em outro lugar, comparou a vida cristã a uma batalha (2
Tm 2.3). Para derrotar o pecado, precisamos estar armados para a guerra (Ef 6.10-20). John
Owen deu o seguinte conselho sábio: "Mate o pecado ou o pecado matará você... Não existe
um dia sequer em que o pecado não derrote se não for derrotado, e não prevaleça se não for
subjugado; e assim será enquanto vivermos neste mundo."

Mentira Três

Você Pode Lidar com o Pecado Sem Recorrer a Cristo

O perigo desta mentira é que ela leva à frustração e ao desespero. Infelizmente, muitas
pessoas que aceitam esta mentira descobrem que não podem competir em condições de
igualdade com a depravação que existe dentro delas e, por isso, desesperançadas, desistem de
lutar contra o pecado.

Quando o evangelho é apresentado no Novo Testamento, o foco é sempre na obra de Cristo e


na paz com Deus que encontramos nele (2 Co 5.17-21). A Bíblia exorta as pessoas a primeiro
abraçarem a Cristo e, só depois disso, a buscarem a santidade. O evangelho não é um simples
apelo a um viver moral e, sim, a uma transformação sobrenatural. Ninguém é capaz de vencer
o pecado separado de Cristo e do Espírito Santo (Rm 8.13). Deus não é honrado quando
tentamos remediar a nossa situação pecaminosa sem a sua graça, por isso é inimaginável
supor que Deus irá abençoar um sistema de justiça produzido pelo próprio homem.

Mentira Quatro

É Impossível Atingir os Padrões de Deus

É uma tendência humana culpar as circunstâncias ou as outras pessoas pelos nossos


escorregões no pecado. Preferimos pensar que, diante das circunstâncias, seria impossível
deixar de pecar. Queremos pensar dessa maneira porque alivia as nossas consciências e nos
isenta de responsabilidade quando pecamos. Afinal de contas, como Deus pode nos
responsabilizar por aquilo que é impossível?

Há um sentido em que a santidade de Deus, de fato, representa um padrão impossível para a


humanidade pecadora. Quando os discípulos ouviram Jesus explicar o custo do discipulado
para o jovem rico, perguntaram: "Então, quem pode ser salvo?" (Lc 18.26). Jesus respondeu:
"O que é impossível para os homens é possível para Deus" (v.27). Portanto, é um erro
fundamental desculpar-se do comportamento pecaminoso, já que Deus prometeu graça para
obedecer a quem o busca pela fé.

Não existe pecado que não possamos vencer nem tentação que não possamos resistir pela
graça (1 Co 10.13; 2 Co 12.9; Fp 4.13). Deus quebra o poder do pecado na nossa conversão.
Este é o ponto focal de Paulo no sexto capítulo de Romanos: estamos mortos para o pecado;
portanto não precisamos viver nele (vv.1-2). A graça de Jesus remove a carga pesada da
obrigação de guardar os mandamentos de Deus (1 Jo 5.3).

Mentira Cinco

Você Não Precisa Tratar com o Pecado Imediatamente

Procrastinação é um pecado do qual todos nós somos culpados e a respeito do qual temos
costume de brincar. Mas a demora nas coisas espirituais pode ser fatal. A Bíblia nos diz que
"agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação" (2 Co 6.2). E o escritor de Hebreus,
citando o Salmo 95, exorta-nos a ouvir hoje a voz de Deus (Hb 3.7,13,15).

Por que isso se torna tão necessário? Primeiro, quanto mais o pecado permanece em nós sem
que haja arrependimento, mais difícil será nossa mudança, devido à força do hábito. Quanto
mais acalentamos um desejo pecaminoso ou uma atitude errada, mais o pecado ficará
entranhado na nossa natureza. Será menos e menos notado. Terá um lugar mais permanente
nas nossas afeições. A nossa resistência a ele irá se tornando cada vez mais fraca.

Segundo, é necessário porque a conseqüência maligna do pecado começa a fazer efeito no


momento em que consegue entrada na alma. Foi somente um leve toque na arca que matou
Uzá, e é somente uma simples brincadeira com o pecado que pode matar a alegria espiritual e
os frutos nas nossas vidas.

Mentira Seis

Posso Pecar Sem Sofrer Conseqüências

"Se eu pecar, nada de mal vai realmente me acontecer." Não pensamos assim, às vezes,
especialmente se o pecado é "pequeno"? É espantoso observar os multiformes enganos do
diabo neste assunto. Por um lado, ele convence as pessoas de que não existe um verdadeiro
inferno e que, portanto, não faz mal pecar. Por outro lado, para aqueles que acreditam no
inferno, ele os convence de que não há perigo, no caso deles, de irem para lá! Mas sempre há
conseqüências para o pecado, porque Deus é um Deus de justiça que odeia o pecado.

Em Êxodo 34.7, Deus testificou que de nenhuma maneira livrará o culpado. Se não precisasse
existir qualquer conseqüência do pecado, Jesus nunca teria morrido numa cruz pelos
pecadores. Ele mesmo o declarou, quando clamou: "Meu Pai, se for possível, afasta de mim
este cálice" (Mt 26.39). E, realmente, não era possível, porque a fim de que Deus fosse justo e
justificador dos ímpios, foi preciso punir os seus pecados na pessoa de Jesus (Rm 3.25-26).

Jesus não é a única testemunha das conseqüências do pecado; também o são todas as
multidões que estão no inferno, sofrendo a vingança do fogo eterno (ver Mt 10.28; 25.46; 2 Ts
1.8-9; Jd 6-7).
"Mas se eu sou redimido por Cristo", alguém poderia perguntar, "como é que posso ser punido
pelos meus pecados?" Se cremos em Jesus, não somos propriamente punidos pelos nossos
pecados; pelo contrário, nosso Pai nos disciplina misericordiosamente a fim de que sejamos
participantes da sua santidade (Hb12.5-11). Deus ama demais a santidade para permitir que
os seus próprios filhos venham a chafurdar no pecado. Portanto, disciplina pelo pecado é a
marca registrada do amor de Deus pelos seus filhos, e deve ser esperada sempre que
pecarmos (Sl 119.67,71; Tg 5.14-15). Na verdade, se não somos disciplinados, não somos
filhos de Deus.

Fazemos bem em lembrar que o mero fato de tais castigos não serem eternos não significa que
as conseqüências do pecado sejam indolores para os crentes. Às vezes, até um redimido tem
de viver com as conseqüências de um pecado seu pelo resto da sua vida (observe o que o Rei
Davi teve de suportar por causa do seu pecado com Bate-Seba). Isso já é razão suficiente para
não pecar. O nosso Pai não somente tem uma equipe para afastar os nossos inimigos, mas
também uma vara para corrigir os nossos erros. Sejamos gratos a ele por isso, porque é para o
nosso bem.

Mentira Sete

Deus Não Vai Me Julgar, Porque Todo o Mundo Faz o Mesmo

O diabo, às vezes, engana-nos fazendo-nos adotar uma mentalidade de grupo que justifica
certos pecados porque a maioria das pessoas os considera comportamento normal.
Entretanto, devemos sentir medo quando estamos seguindo a maioria. O cristianismo, pela
sua própria natureza, é uma religião de contracultura. Seguir a Cristo é como nadar contra a
correnteza. Jesus disse: "Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que
leva à perdição, e são muitos os que entram por ela" (Mt 7.13-14).

Uma vez, eu li um pequeno panfleto com uma história imaginária de uma pessoa diante de
Deus, desculpando-se de seus erros com o argumento de que todo o mundo vivia da mesma
maneira. Deus, então, respondeu: "Bem, se você pecou com a maioria, você pode ir para o
inferno com a maioria". É essa resposta que podemos esperar se pautarmos a nossa vida por
semelhante filosofia destrutiva.

Mentira Oito

Deus Não Vai Me Julgar, Porque Não Sou Tão Mau Quanto os Outros

Se não racionalizarmos o nosso pecado por incluir-nos na multidão, o diabo vai tentar nos
levar a racionalizá-lo excluindo-nos da multidão. Essa atitude era a essência do farisaísmo, e é
sempre uma ilusão fatal.

Talvez exista um pecado na sua vida que Deus queira trazer à luz, mas você vem resistindo à
convicção do Espírito, argumentando que não é uma pessoa tão má em relação às outras. Mas
esse é um pensamento ilusório e contrário às Escrituras. Em primeiro lugar, deixa de levar em
conta que Deus não somente estabelece o padrão; ele é o padrão. "Sejam santos, porque eu sou
santo" (1 Pe 1.16). A questão não é como nos comparamos com outras pessoas e, sim, como
nos comparamos com Deus.

Segundo, deixa de levar em conta o fato de que Deus não fica satisfeito com obediência
incompleta. Deus quer tudo dos nossos corações, tudo das nossas vidas e o mínimo possível
de pecado. Quando tentamos estabelecer meios compromissos com Deus, estamos roubando
de nós mesmos tremendas bênçãos espirituais. D.L.Moody, certa vez, ouviu um homem dizer:
"O mundo ainda não viu o que Deus pode fazer com, em e através de um homem cujo coração
esteja totalmente devotado a ele." Mas o homem estava errado. O mundo já tinha visto
homens tais como Calvino, George Whitefield, Jonathan Edwards, McCheyne e Spurgeon. É
somente quando estivermos dispostos a nos consagrar como esses homens fizeram que
sentiremos o mesmo gosto do seu sucesso. Mas nunca o experimentaremos enquanto nos
satisfizermos a nós mesmos, avaliando-nos pela comparação com os outros.

Mentira Nove

Deus Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque

A Bíblia fala de homens que se insinuaram na igreja, inspirados por Satanás, para espalhar
esta doutrina demoníaca. Paulo faz referência a esses homens que dizem: "Façamos o mal,
para que nos venha o bem" - e depois acrescenta: "a condenação dos tais é merecida" (Rm 3.8).
Judas nos adverte contra aqueles que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). A
Bíblia torna bem claro que é impossível desfrutar o perdão e continuar vivendo no pecado.

Paulo ainda escreveu em Romanos 6.1-2: "Que diremos então? Continuaremos pecando para
que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como
podemos continuar vivendo nele?" É impossível porque sempre que Deus perdoa um homem,
ele também transforma a sua natureza. A graça muda de tal forma a pessoa que esta não vai
mais querer viver em pecado! Quando uma pessoa é dominada pelo desejo de fartar-se do
pecado é uma indicação de que ela nunca nasceu de novo.

Um dia, conta-se, Spurgeon e um outro homem estavam caminhando numa rua e passaram
por um bêbado deitado na sarjeta. Disse o homem: "Ué, Sr. Spurgeon, eis aí um dos seus
convertidos!" "Deve ser mesmo um dos meus", replicou Spurgeon, "porque de Deus com
certeza não é!"

Mentira Dez

Deus Nunca Vai Perdoar Você, Por Isso Vá em Frente e Peque

Mais uma vez, vemos quão versátil é Satanás nos seus enganos. Ele sabe que precisa preparar
uma mentira apropriada para cada tipo de pessoa. Para aquele que é inclinado ao desespero,
o diabo espera por oportunidades de assoprar nos seus ouvidos que todas as tentativas de
uma recuperação posterior serão inúteis porque ele já foi longe demais. Tentará convencê-lo
que cometeu o pecado imperdoável, que agora pode muito bem se entregar totalmente ao
pecado porque de todo jeito já está indo para o inferno.

A verdade é que Cristo perdoará todo aquele que vem a ele. "Todo aquele que o Pai me der virá
a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei" (Jo 6.37). Isso foi verdade quando nosso Senhor
falou estas palavras e ainda é verdade agora. Não permita que o diabo amplie a sua
condenação tentando-o a se abandonar totalmente ao pecado e ao desespero. As misericórdias
do Senhor duram para sempre. A porta da graça está aberta para todos aqueles que se
aproximam através de Jesus.
Conclusão

Como é que podemos derrotar as mentiras do diabo? Somente pela Palavra de Deus. É a
verdade que nos dá base sólida e que não permite que sejamos levados por qualquer vento de
doutrina. É a verdade que santifica. É a verdade que é a mola-mestra do crescimento à
maturidade em Cristo. É a chave para derrotar o diabo.

Leitura da Bíblia, meditação e memorização da Bíblia, e encarnação da Bíblia -


experimentando as suas verdades nas nossas vidas - são para sempre as únicas ferramentas
disponíveis ao povo de Deus para sobrepujar o inimigo. Como em todas as coisas, Jesus é o
nosso modelo para lidar com as mentiras do diabo. Quando tentado por Satanás no deserto,
ele citou as Escrituras em resposta a cada mentira (Mt 4.1-10). "Está escrito" deve ser a nossa
senha tanto quanto foi a dele.

Extraído de "Heartcry", uma publicação de Life Action Ministries (www.LifeAction.org), um


ministério de avivamento e despertamento espiritual. P.O. Box 31, Buchanan, Michigan, EUA,
49107-0031.

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