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Os sambas em parceria com Délcio Carvalho

Ruídos da Memóriaok
Chorook
Recordação-Sambaok
Restos-Cançãook
Só-Samba Canção ou Cançãook
Adeus-Sambaok
Andança-Sambaok
Partida-Sambaok
Amanhã-Samba
Lamento-Samba
Procura-Canção ou Samba ou os dois
Amor e Solidão-Canção.
Acerto de Contas-Cançãooki
Lado a Lado-Canção
Fim de Papo-Samba
Não Agüento mais-Samba
Retrato da vida-Samba
Como Sempre-Samba
Noite-Canção
Passagem-Canção
Como tu és-Samba
7 canções de amor 1
7 canções de amor 2
7 canções de amor 3
Revelação
Afinal
Coisas da vida
Assim como tu és
Samba Antigo
Prova dos nove
Fim de Papo
Saudade
Descaso
Coisa Rara
De volta
Recado
Afinal
Coisa Nossa –
Por aí
De volta
Nós dois

Descaso – Délcio Carvalho e João Ayres sem revisão

Ninguém pergunta por mim


Ninguém quer saber como estou
Se fui ou fiquei meio assim
Se aquele tal sonho vingou

Não devo satisfação


A quem não me liga jamais
Bem dentro de meu coração
Existe este mundo de paz

Já fiz as contas com a vida


Errei muito mais que acertei
E nesta estrada sofrida
Confesso que nada mais sei

Eu vou fazer com o destino


Um trato pra não me esquecer
Que mesmo em meu desatino
O dia vai amanhecer.

Coisa Rara
Délcio Carvalho-João Ayres. revisar

Sabe eu levei mais tanto tempo pra entender


Que amor é coisa rara tão difícil de achar
Quem ama fecha os olhos que é pra nunca esquecer
O brilho leve e solto daquele primeiro olhar

Sabe eu já andei bem por aí a encontrar


Amigos tão sozinhos quanto eu sem direção
E a vida que corria sempre triste a naufragar
Perdida e abandonada nesta imensa solidão

Sabe já pensei em nunca assim ter mais ninguém


Ficar lá no meu canto encolhido nesta dor
E então bem de repente uma luz veio do além
Te trouxe de presente na magia deste amor

Sabe hoje eu sou alguém feliz,muito feliz,


Te quero e como quero e a você só me entregar
Te beijo e te abraço,te seduzo e peço bis
Na noite que ilumina por inteiro o seu olhar.

Recado pronta

João Ayres

Já te tive nos braços


Já fui teu uma vez
E entre tantos abraços
A paixão se refez

Vou te ver toda nua


Ser teu corpo no afã,eu vou,
Sob o manto da lua
No brilho do amanhã

Já brigamos demais
Já não há mais rancor
Já que somos iguais
Neste tão grande amor

Vou te ver novamente


Os teus olhos nos meus,eu vou,
Te encontrar simplesmente
Onde o sol renasceu.

Vida afora João Ayres


O samba vem descendo a ladeira refez o carro refazer
Samba da vida refazer

O samba vem descendo a ladeira


Tirando quase tudo de lugar
No sábado e domingo, a vida inteira,
O samba explode pra enfeitiçar

Ó linda flor de maio que encanta


No céu estas estrelas a brilhar
Ó linda negritude que desponta
É livre pra viver quem quer sambar

O samba vem trazendo a magia


Dos anos de estrada e tradição
E é neste tempo todo de folia
Que a vida vai levando esta canção

Ó velho coração que se agiganta


E abraça a cidade no luar
Ó eterna bela luz na voz que canta
A glória de um passado secular

O samba vai descendo a ladeira


Levando quase tudo sem querer ficar
O samba vai assim,vai de qualquer maneira
Pra sempre, pra nunca mais acabar.

Entre Nós-João Ayres pronta

Que pena o vinho acabou


O relógio parou
E o tempo esqueceu
De brindar a nós dois
Tão sozinhos no escuro
Nesta vã madrugada
Já não resta mais nada
A não ser isto assim
O começo do fim
Tuas palavras de adeus
Os teus lábios nos meus
Neste quarto qualquer
Pro que der vier
Seja sempre o que for

Coisa Nossa pronta

A dor arrumou tão só as malas


Levando o que restava e foi assim
Fiquei aqui pensando nesta sala
Que tudo começava e tinha um fim

O sol já vai sumindo em meu desejo


E a noite se agiganta indiferente
É dessa tal janela que se sente
A força do amor quando te vejo

Verdades e mentiras nossas vidas


Repletas de alegrias e tristezas
Tua alma tão carente, tuas feridas
Que se abrem ao sabor das correntezas.

A dor arrumou tão só as malas


Levando tudo embora e nada mais
A dor que te envolve quando calas
A dor que não dá trégua jamais.

Por aí pronta

Vou sair por aí com a minha solidão


Procurar quem me escute na mesa de bar
Vou cantar, com a voz que vem do coração
Esta samba que a todos há de iluminar

Vou sair por aí sem muita direção


O silêncio da noite pra me proteger
Vou beber e escrever uma nova canção
No teatro da vida hei de renascer

Vou andar e andar até não mais poder


Dar um passo e assim tentar fugir de mim
Já não há, já não há como retroceder
No caminho da dor eu nunca chego ao fim

Vou sair por aí com a minha solidão


Vou dizer que a vida me lançou ao mar
Vou tirar os meus pesos na imensidão
Lá nas ondas que se quebram neste meu olhar.

De volta-João Ayres

Preciso te lembrar do seu passado


Esqueceste dos amigos todos seus
Tu vivias por aí abandonado
Mendigando por comida a quem te deu

E agora assim tu cospes neste prato


Bem servido nos tais anos de tristeza
Tu não deves ser tão frio e tão ingrato
Com aqueles que te ajudaram na pobreza

Quando andas por aí todo empinado


Descartando o que conheces muito bem
Não tens olhos para o irmão necessitado
Não tens dó daquele pobre Zé ninguém

E assim segues tão cego nesta vida


Tão distante lá dos seus sempre e jamais
Em cada encontro uma seca despedida
Um adeus, um aceno e nada mais.pronto

Para sempre
-é assim que agora te vejo
como uma luz que corre com frio
nesta noite longa e escura
onde teu corpo o meu procura
e me aquece hoje e amanhã
como se fosse feito de lã
nós dois na dança do vento
tão sós nestes poucos momentos
não vamos fingir jamais
viver sem amor nunca mais
vamos cantar as lembranças
do tempo que nos envolve como as tranças
que via quando tu ainda eras
um brilho de sol e esperança
sozinha a correr pelas terras
Que iam de encontro ao mar..

Dias de paz

Samba dos dias.

Estranhamente o tempo então fechou


Nuvens cinzentas lá no céu antes azul
Eu fui dormir e acordei sobressaltado
Neste quarto abandonado
Por quem nunca me amou.

Sinceramente não sei o que dizer


Olho ao redor e só vejo desilusão
A velha mesa e o tal copo vazio
Esta dor e este frio nesta eterna solidão.

Naturalmente sei que vou sofrer


Hei de encontrar quem me ame como sou
A tal metade com seu jeito tão macio
Que me leve como um rio
Nestas noites de prazer.

Samba dos Dias

Vai vai vai já vai tarde


Leva o que restou desta paixão
Deixa que a vida seja o estandarte
Desta tristeza que parte
Este pobre coração
Vai embora- repete o refrão

Cante o samba e a vida


Que brotam como a flor
É na magia que explode o nosso amor
Deixa que o tempo corra
Pra não mais esquecer
Do velho menestrel que sempre sonhou ter
Vai embora-repete o refrão

Escute esta cantiga


Pra não deixar morrer
Leva agora este sonho sem igual
Este calor amigo
Há de te aquecer
Eternamente neste palco do viver
Vai embora-repete o refrão.

Sempre nós.Samba-João Ayres

Eu falei pra você


Que não dava pra nós
Nosso amor começou e acabou bem debaixo dos lençóis
Eu falei pra você
Que tudo era assim
Que as coisas começam e se arrastam e sempre chegam ao fim.

E agora sozinho
Nesta imensidão
Sigo o velho caminho
De minha solidão

E agora o cansaço
O corpo sem calor
Sem você , seu abraço
Na falta deste amor.
Eu falei pra você-repete o refrão

Acalanto- Samba

Eu vou te levar comigo


Pra cama, eu vou te cobrir
Vou cantar um samba antigo
Vou cantar pra você dormir.

Vou te ver toda nua em meus sonhos


Num abraço sem nenhum rancor
Só num gesto de amor tão tristonho
Pra acalmar minhas noites de dor

Onde foi parar o amor


Que se foi com a água da chuva/
Esquecestes daquela tal luva /
Bem debaixo de meu cobertor
Tenho que te procurar
Devolver o que nunca foi meu
Eu preciso te achar
Lá bem onde você se perdeu.

Saudade-João Ayres
Bem me lembro do teu corpo
Esquecido naquela esteira
Tão ardente a noite inteira
Bem em frente à janela do quarto
Estou sempre agora tão farto
Pois você nunca mais voltou
Nossas vidas então se perderam
Desvairadas e sem paixão
Nunca mais tuas mãos percorreram
O silêncio de meu coração
Nunca mais eu vou te ver
Pra encontrar a intensa magia
Nos gemidos de prazer
Que invadem minha alma vazia.

Samba Rasgado

Deixa pra lá,deixa correr, a vida é assim,


Um dia farto e outro dia a lamentar
Hoje eu não tenho o que beber
Hoje eu não tenho o que comer
Acho que vou,que vou ter que pendurar Repetir os três últimos versos.

O tempo voa e amanhã não sou ninguém


Deixo pra todos esta saudade,esta canção
Hoje eu não quero mais sofrer
Hoje eu só quero me esquecer
Pedir as contas,ser mais um na multidão Repetir os três últimos versos..

Deixa pra lá, está tudo bem, a vida é assim


Tantos tropeços e eu vou chegando devagar
Vou esbarrando na minha dor
Sempre pra frente sem rancor
Sempre ao sofrer ao cair e levantar.

BONS TEMPOS
Sou eu o tal maestro desta vida
Perdendo aqui/ganhando ali está tudo bem
Os anos abrem em mim esta ferida
Sempre esta dor tão sentida
Sempre a saudade que vem

Aqui não estás para me ver e me tocar


Teus lábios loucos e sedentos de prazer
Pra onde foi então o amor que nos unia
O beijo que assim fazia
O teu corpo estremecer.

Pra onde foi, pra onde foi me diga agora


O sentimento que encantava o coração
Eu quero a vida/quero sonhar acordado
E viver embriagado pelo vício da paixão

Sou eu o tal maestro desta vida


Sofrendo assim e amando assim e nada mais
Tanta rasteira pra ficar desconfiado
Eis o destino selado nestes meus dias de paz.

Já Chega

Eu não quero mais viver assim


Brigar com todos só pra estar ao seu lado
Se não puder seguir em paz eu vou embora
Pego os meus trapos agora
Vou saindo devagar

Não quero mais criar nenhuma confusão


Eu chego junto vim aqui para ficar
Quero me perder no mar
Não venha atrás de mim
Pois deste jeito eu não vou me segurar

Eu não quero mais viver assim


Já tão cansado sempre pra baixo na esquina
Quero te ver quero te amar vem minha sina
Vem cá mulher minha me alucina
Deixa este ódio pra lá.

AMOR E ÓDIO

Tuas palavras ferinas


Vão acabar com meus dias
Bem sei que vou te esquecer
Lá bem dentro do meu coração
Não vou mais sonhar acordado
Sabendo que a mim ninguém quer
É neste quarto fechado
Que te vejo ainda mulher

Bem longe de mim sem rancor


À procura de um rumo na vida
Não há como fechar a ferida
Que abristes na tua solidão
O amor te deixou de lado
Foi saindo tão logo chegou
O amor já tão triste e cansado
A chorar no corredor.

Não vou mais encrencar


Não quero mais saber
Vê se segue teu rumo
E me deixa em paz
Eu só quero viver
Já não tenho mais nada a perder
Já estou velho demais pra sofrer
Vê se me dá sossego
Não vou mais me aporrinhar

Ponto final

Não quero mais saber


De fofoca e intriga e estória
Se fulano não presta
Se detesta um amigo meu
Isto não me interessa
Estou cansado desta vida
Veja bem estou de partida
Que se dane quem quiser.

Me dê sossego compadre
Me deixe aqui meu irmão
Eu não nasci pra ser padre
Salvar ninguém não vou não

Eu quero a vida que tenho


Neste meu canto de paz
Venham me ver não desdenho
Detesto só leva e trás
Os meus amigos do peito
Sabem que podem chegar
Falar as coisas com jeito
Pra gente nunca brigar
Já estou velho demais
Sigo meu rumo sozinho
Não olho nunca pra trás
Quieto aqui no meu ninho.

A vida passou e eu nem sequer ouvi falar de mim


Escondido nos becos a sofrer como um qualquer
O destino é assim
Vai chegando quando quer
Vai minando de mansinho
A alma de quem puder
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Esperei pela vida
Nesse beco escuro
Como se nada houvesse
Dentro do coração
Pra sofrer ainda mais
Quando vi que não vinhas
Sempre a mesma desculpa
Sempre o mesmo tal não
Tanta dor tanta culpa
Nesta eterna ilusão
Nunca soube você
Que o amor é uma ilha

Samba

Hoje eu não vou mais chorar


Falar mal de ninguém
Eu só quero alguém pra me ouvir e calar
Como as águas do mar
Hoje eu não vou mais voltar
Lá pra casa mais cedo
Pois eu tenho medo de não te encontrar.

Onde está esta paz que eu não sinto


Neste coração machucado
Se disser que sou feliz eu minto
Sempre só, tão triste e calado
Mas agora eu sei
Que a vida é assim
Sangrando dentro de mim
Vai saindo devagar.
Canção
Quanta dor agora
Neste copo vazio
Neste vulto lá fora
Que sempre dorme com frio
E que assim me devora
Correndo solta nas veias
Quando a alma incendeia
De quem sofre sozinho
Sem desejo de amar
Quem quer que apareça
Por favor não esqueça
De apagar a luz
E bater a porta
Quando estiver morta
Neste meu coração
Sem mais

Eu não vou chutar a porta


Fazer chacrinha eu não vou
Pra mim você está morta
Nesta não caio mais não

Bom malandro segue a vida


Procurando o melhor
Guardo em mim esta ferida
Sua estória eu sei de cor.

Leve bem o que quiser


Deixe a cama por favor
E se algum dia ainda vier
Não me puxe o cobertor

Eu não vou chutar a porta


Fazer chacrinha eu não vou
Pra mim você está morta
E a mim só desgraçou.
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Amanheceu amanheceu mais uma vez amanheceu


O sol iluminou o que a noite encobriu
As casas brancas espreitavam os forasteiros

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