Vous êtes sur la page 1sur 36

http://www.viacapella.com.br/capella/index.

htm

literatura Védica afirma que Visnhu é a manifestação direta do supremo, encarregada da


Criação Cosmica, e possui três aspectos básicos: KARANODAKASHAY,
GARBODAKASHAY E KISHIRODAKASHAY. Também conhecido como NARAYANA,
VASUDEVA, JAGANNATHA, etc..

Outros nomes de Vishnu


Achyuta
Bhagavant
Ganesavara=Lord of Ganas
Hari
Hrishikesha
Indriyatma
Janarddana
Kesava

Jagannatha Mukunda
Narayana
Purosottama
Sahasrana
Trivikrama
Varadaraja
Visvarupa
Vaikuntanatha
VISHNU é o deus principal da trindade hindú, representa SATTVAGUNA, o modo da
bondade, e é responsável pela Sustentação, Proteção, e Manutenção do Universo, VISHNU
é a fonte original de todos os Avatares e deuses. Ele está Presente em cada átomo da
criação, bem como no coração de todos os seres. Todos os univeros materiais saem de seus
poros em seu aspecto de KARANODAKASHAY, a causa de todas as causas

VISHNU é o BHAGAVAN original, ou seja, a fonte das seis opulências: Riqueza, Poder,
Beleza, Fama, Conhecimento e Abnegação. Como é descrito no BHAGAVATA PURANA,
VISHNU possui um rosto belíssimo e de expressão sempre agradável. Seus menbros são
perfeitos, livre de defeitos, seus olhos e lábios são rosados como o sol nascente. Os
verdadeiros yogues meditam nessa forma transcedental situada no coração, sob a luz das
unhas de seus pés de lótus, semelhantes a jóias. Em seus quatro braços ele porta uma
DUDARSHANA CHAKRA, (disco), GADA (maça), PADMA, (lótus e SHANKA (búzio).
Garuda, o gigante homem pássaro, é seu carregador.
VISHNU concede os frutos das ações aos seres vivos, ou seja, o resultado do KARMA bom
ou mal, e é o controlados de todos os movimentos dos seres no universo.VISHNU é o
outorgador de todas as bençãos. Ele é conhecido por sua bondade e por sempre atender aos
pedidos de seus devotos. Seu planeta é espiritual, conhecido por SWETADWIPA ( Estrela
Polar). É dito que no mundo espiritual (VAIKUNTHA), VISHNU é adorado com muito
afeto e dedicação por centenas de milhões de LAKSHMIS, deusas da fortuna.
Conhecidos como os deuses do amor e da devoção. O príncipe KRISHNA, que nasceu em
MATHURA, e mais tarde tornou-se rei na cidade de DWARAKA, foi uma personalidade de
muito influência no MAHABHARATA (o mais antigo texto sagrado da Índia), onde teve
importância vital nos acontecimentos épicos que modificaram toda a história do Oriente.
Ele sempre é visto tocando uma flauta, com a qual encanta todas as criaturas vivas. Alguns
de seus nomes são GOVINDA, SYAMASUNDAR ou GOPALA - o protetor das vacas. Eles
passaram toda a infância numa aldeia ao norte da Índia chamada BRINDAVAN, às margens
do rio YAMUNA, aproximadamente cinco mil anos atrás. Essa aldeia ainda existe e muitas
ruínas de templos e antigos palácios podem ser encontrados no local.
De acordo com as lendas, a beleza de KRISHNA é insuperável, encantando até mesmo
inúmeros cupidos. Ele ficou conhecido por sua força invencível, sua enorme riqueza e por
suas dezesseis mil cento e oito rainhas . Os ensinamentos de KRISHNA foram perpetuados
no livro "BHAGAVAD GITA", que é considerado por todos os mestres como a essência do
conhecimento Védico. Este livro retrata uma conversação entre KRISHNA e seu mais
poderoso discípulo; o herói ARJUNA, o arqueiro supremo, na famosa batalha de
KURUKSHETRA. RADHARANI e KRISHNA representam qualquer tipo de amor.
Ela é a esposa de BRAHMA, o deus da criação universal e a mãe dos principais sábios,
ascetas e vários deuses do universo. Ela é conhecida por sua refulgente beleza e seu corpo é
branco como o leite. As vezes, ela pode ser vista montada em um cisne, tocando um
instrumento de cordas conhecido como Veena, portando uma RUDRAKSHA de diamantes
e segurando os livros Védicos. SARASWATI sempre está sobre uma flor de lótus, que
indica sua transcendência. Ela é conhecida também por outros nomes como VANI,
BHARATI, GIRA, BRAHMANI, SHARADA, e VIDHATRI. Na Índia existe um rio
sagrado com o nome de SARASWATI, por isso ela é conhecida como a deusa dos rios. Os
sábios orientais, antes de começar qualquer leitura, sempre invocam o nome de
SARASWATI para que ela conceda a perspicácia e o discernimento necessários para o
aprendizado, pois dizem que a chave para os planos superiores é o conhecimento. Diz a
lenda que as pessoas que buscam sabedoria devem orar para SARASWATI.
Conhecido também como TEJUS, SAVITA, E VIVASVAN, o Sol é tido como o olho de
Deus, o rei de todos os sistemas planetários. Ele simboliza a vida e vivifica todos os seres
com calor e luz ilimitados, controla o dia e a noite, e o calculo do tempo eterno é feito a
partir de seus movimentos.

No oriente os YOGUES praticam o SURYA NAMASKAR – o cumprimento ao deus do sol


– logo ao nascer dos primeiros raios solares. O JYOTIR VEDA – um antigo tratado sobre
astronomia – informa que o deus do Sol está numa colossal carruagem puxada por sete
magníficos cavalos que circundam a montanha SUMERU, onde moram os principais
deuses, e que seis meses por ano ele passa no lado norte dessa montanha, seis meses do
lado sul, , fazendo assim as estações de inverno e verão.

Uma lenda conta que no início da criação existiu um rei cujos poderes se equiparavam aos
do deus do Sol, e que esse rei, não satisfeito com as mudanças climáticas das estações,
decidiu iluminar o lado da montanha onde o deus do sol não estava. Após essa fenomenal
tarefa, o rei saiu de trás do Sol, e dos sulcos formados pelas rodas de sua carruagem
formaram-se os diferentes sistemas planetários. No oriente dizem que todas as pessoas que
amam a vida devem adorar o Sol.
KALI é a personificação da impiedosa fúria feminina e sempre deixa um rastro de
destruição por onde passa. Ela é chamada de KALI pois tem o corpo negro, seu rosto é
vermelho e carrega uma espada invencível. Seu cabelo é longo e totalmente desalinhado e
pode ser vista nua, indicando sua liberdade e independência. Ela tem olhos sedentos de
sangue, uma boca com dentes grandes e afiados, mostrando sua enorme língua. Ela tem um
colar com 50 cabeças humanas decepadas, representando as letras do alfabeto Sânscrito,
seus brincos são corpos de anjos, indicando que Ela está acima da luxúria. Ela tem cobras
enroladas em seus vários braços e no pescoço que são usadas como armas para matar suas
vítimas. As vezes KALI é vista dançando em cima de SHIVA como uma furiosa guerreira
num campo de batalha matando seus adversários e tomando-lhes o sangue. Dessa forma,
demostra a todos que até mesmo SHIVA é sobrepujado por sua fúria. Seus braços estão
fazendo diferentes MUDRAS - posições que dizem para não ter medo pois ela é a mais
querida e doce Mãe. Como Deusa da Morte, ela controla o poder do Tempo que tudo
devora. Logo após as batalhas Ela começa sua eufórica dança da vitória. Com esta dança
todos os mundos tremem sob o tremendo impacto de seus passos. Existe uma famosa
história sobre um rei santo que foi sequestrado por um bando de ladrões para ser oferecido
num sacrifício de sangue num templo de KALI. No entanto, KALI surgiu furiosa de dentro
de uma de suas estátuas com sua hoste de fantasmas e demônios e pôde perceber as
enormes virtudes desse rei santo. KALI então matou o líder dos ladrões e seu bando,
provando que aqueles que têm boas qualidades são protegidos por Ela. As escrituras
Védicas contam que quando os guerreiros vão para a luta costumam invocar o nome de
KALI para o sucesso contra os inimigos nas batalhas.

De acordo com os textos Védicos ele foi um personagem de muita influência no épico
milenar Ramayana, onde lutou com os exércitos de demônios que assolavam a ilha de Sri
Lanka, hoje conhecida como Ceilão. Hanuman – o rei dos macacos – resgatou a princesa
Sita das garras do poderoso rei-demônio Ravana, que queria conquistar todo o céu.
Hanuman ficou conhecido por sua inigualável força, sua coragem, sem limites, sem
lealdade e eterna devoção ao rei Ramachandra – a reencarnação de Vishnu ( o sustentador
do universo) que atuou como um rei perfeito. As Vezes ele pode ser visto abrindo o próprio
peito para mostrar que Sita e Rama realmente residem em seu coração. Ele pode ser visto
também carregando uma enorme montanha na qual existiam as ervas necessárias para
salvar Lakshmana, o irmão do rei Rama, que tinha sido ferido em combate. As lendas
dizem que Hanuman possuía vários poderes místicos tais como tornar-se gigantesco ou
minúsculo e voar como o vento. Ele é o filho de Vayu – o deus do vento, o ar da respiração
e um dos deuses principais dos planetas superiores.

Hanuman é o deus da casta dos Kshatryas (guerreiros e admiradores). Representa muita


força e coragem nas batalhas da vida.
A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo. Ela é a esposa de
Vishnu – o sustentador do Universo, Lakshmi ;e o principal símbolo da potência feminina,
e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
Ela sempre pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou portando em mãos flores de
lótus, e um cântaro que jorra moedas de ouro. As lendas dizem que ela surgiu de uma
colossal tarefa cósmica entre os principais líderes do bem e do mal, e quando ela apareceu,
todas as grandes personalidades presentes perderam a compostura, devido a sua enorme
refulgência atrativa e ofereceram tudo que tinham de melhor para tentar conquista-la. No
entanto, Lakshmi examinou minuciosamente cada um deles e não pode encontrar nenhum
naturalmente dotado com todas as boas qualidades. Assim, como ninguém era internamente
desprovido de imperfeições, ela preferiu Vishnu como seu esposo, que está além da
matéria, e portanto livre de defeitos.

Geralmente , atribui-se a Lakshimi o símbolo da Suástica, que representa vitória e sucesso.


Representa a riqueza, beleza ou fartura.
Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do
panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação. As vezes ele é visto como NATARAJA – o
deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o
protetor dos animais. Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a
criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o
pé levantado simboliza a liberação. .Ele dança sobre um demônio que representa a
escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito
há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais. As lendas
dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. SHIVA é o controlador de toda a ira e é
conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos mui
facilmente. As vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus
da Yoga. SHIVA é o senhor de DURGA – a deusa da natureza material – e é transcedental a
qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e
prosperidade.
De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina.
Em seu planeta, a montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que
pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.

SHIVA, possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que
abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os
orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males
De acordo com a mitologia hindu, é o deus – elefante, filho primogênito de SHIVA: o
supremo dos deuses e da mãe Parvati; a deusa da natureza. Conhecido como deus dos
comerciantes, da prosperidade, da prudência, da política e da sagacidade. Em seu
nascimento, ele recebeu a benção de seu pai de que todos os cerimoniais, todas as
escrituras, todos os relacionamentos de importância mundial, deveriam sempre começar
com uma invocação a GANESHA para que tivessem maior eficácia.
De acordo com as lendas, GANESHA foi o escriba dos textos védicos, usando o seu
próprio marfim como pena. Em seus diversos braços ele carrega um machado, que corta
todo mal; as bolinhas que ele tem em mãos chama-se Landhu, seu doce predileto, feito de
farinha e grão de bico. O ratinho é o secretário mais próximo de GANESHA, sendo que
todos os pedidos devem ser primeiramente dirigidos a ele, que por dua vez leva ao mestre.
Dizem que uma pessoa que reza para GANESHA, nunca encontra obstáculos na vida que
não possa superar
Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas
árvores com perfumosas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras
chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o fogo, o ar, a água e a terra. -
Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de
entusiasmo, como é de sua natureza. É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o
nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos
escravos de nossa obra e perdemos nossa liberdade. - Não te queixes - disse a água -, pois
estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não
perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo,
entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo. - Em todo o caso, sou
eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha
vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço. - Não entristeçais
minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor
festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à
sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união. Todos o
aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia
feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um
se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre
mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se
uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma
nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos
e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua
cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico. Porém a nuvem
dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento
de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a
felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de
fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de
suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve
muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim,
refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes
estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A idéia
pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a
terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água -
e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a
planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais
formosas cores. Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra
foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu
entrada na flora regional, saudada como rainha. Quando os quatro elementos se separaram,
a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como
símbolo da pureza e perfeição humana. Consultaram-se os astros, e foi fixada a data de 8 de
maio - quando a Terra está sob a influência da Constelação de Taurus, símbolo do Poder
Criador - para a comemoração que desde épocas remotas se tem perpetuado através das
idades. Foi espalhada esta comemoração por todos os países do Ocidente, e, em 1948, o dia
8 de Maio se tomou também o "Dia da Paz".

A flor-de-lótus (Nelumbo nucifera), também conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e


lótus-da-índia, é uma planta da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia)
nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia, principalmente).

Olhada com respeito e veneração pelos povos orientais, ela é freqüentemente associada a
Buda, por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas. No Japão, por
exemplo, esta flor é tão admirada que, quando chega a primavera, o povo costuma ir aos
lagos para ver o botão se transformando em flor.

Lótus é o símbolo da expansão espiritual, do sagrado, do puro.


A lenda budista nos relata que quando Siddhartha, que mais tarde se tornaria o Buda, tocou
o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Assim, cada passo do
Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Os Budas em meditação são representados
sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está
simbolizada pelas flores de lótus completamente abertas, cujos centros e pétalas suportam
imagens, atributos ou mantras de vários Budas e Boddhisattvas, de acordo com sua posição
relativa e relação mútua.
Do mesmo modo, os centros da consciência no corpo humano (chacras) estão representados
como flores de lótus, cujas cores correspondem ao seu caráter individual, enquanto o
número de suas pétalas corresponde às suas funções.
O significado original deste simbolismo pode ser visto pela semelhança seguinte: Tal como
a flor do lótus cresce da escuridão do lodo para a superfície da água, abrindo sua flores
somente após ter-se erguido além da superfície, ficando imaculada de ambos, terra e água,
que a nutriram - do mesmo modo a mente, nascida no corpo humano, expande suas
verdadeiras qualidades (pétalas) após ter-se erguido dos fluidos turvos da paixão e da
ignorância, e transforma o poder tenebroso da profundidade no puro néctar radiante da
consciência Iluminada (bidhicitta), a incomparável jóia (mani) na flor de lótus (padma).
Assim, o arahant (santo) cresce além deste mundo e o ultrapassa. Apesar de suas raízes
estarem na profundidade sombria deste mundo, sua cabeça está erguida na totalidade da
luz. Ele é a síntese viva do mais profundo e do mais elevado, da escuridão e da luz, do
material e do imaterial, das limitações da individualidade e da universalidade ilimitada, do
formado e do sem forma, do Samsara e do Nirvana.
Se o impulso para a luz não estivesse adormecido na semente profundamente escondida na
escuridão da terra, o lótus não poderia se voltar em direção à luz. Se o impulso para uma
maior consciência e conhecimento não estivesse adormecido mesmo no estado da mais
profunda ignorância, nem mesmo num estado de completa inconsciência um Iluminado
nunca poderia se erguer da escuridão do Samsara.
A semente da Iluminação está sempre presente no mundo, e do mesmo modo como os
Budas surgiram nos ciclos passados do mundo, também os Iluminados surgem no presente
ciclo e poderão surgir em futuros ciclos, enquanto houver condições adequadas para vida
orgânica e consciente.

O AUM é uma sílaba constituída por três letras: A, U e M, e pronuncia-se OM. AUM é o
símbolo universal do Yoga e do Hinduísmo.

Traçado, é um Yantra(símbolo) Pronunciado é um Mantra.

Representa o verbo divino em forma audível. Representa o Fogo solar, a Unidade, a


Imensidão, o Cosmos, pois contem a essência de todos os sons que podem ser
pronunciados, assim como o Passado, o Presente e o Futuro. É a semente de todos os
Mantras e de toda a Consciência. Nesta sílaba, 'A' representa o Criador, a Criação, o Fogo,
a Ação, Brahma; 'U' representa o Conservador, o Sol, a Consciência, Vishnu; 'M' representa
o Destruidor, o Vento, a Vontade, Shiva. Ela reune os três grandes poderes-divindades do
panteão brahmânico.

Existem os Saguna Mantra e os Nirguna Mantra. Os primeiros são os que têm tradução e
aludem a uma pessoa, cuja forma pode ser visualizada. Os segundos podem ter tradução ou
não, e são abstratos no seu sentido. Por exemplo: "AUM Namah Shivaya" é um Saguna
Mantra pois refere-se a Shiva, o criador do Yoga. Já o AUM sozinho é um Nirguna Mantra
pois se refere a ninguém, senão ao Absoluto. AUM não tem tradução alguma, mas devido à
grande gama de efeitos sobre o corpo e a mente de quem o vocaliza ou mentaliza, é
considerado o "Corpo de Deus".

É o mais poderoso de todos os mantras. Todos os outros são considerados "aspectos do


AUM" e "AUM" é a matriz de todos os demais mantras. Todas as letras do alfabeto são
emanações do som primordial representado pelo supremo mantra AUM. O AUM é a origem
e o fim de todo verbo. Todo o Universo procede de AUM, conserva-se em AUM e nele se
dissolve. AUM é a Criação, a Conservação e a Renovação da Trimurti (trindade) hindu.
Logo, de todos os mantras utilizados para a meditação, o AUM é o que produz melhores
resultados.

AUM é o bija mantra do ájña chakra, isto é, o som-semente que desenvolve o centro de
força da terceira visão, responsável pela intuição, meditação e pelos fenômenos da telepatia
e da clarividência. Sendo o mantra mais completo e equilibrado, sua vocalização não
oferece nenhum perigo nem contra-indicação. É um mantra altamente positivo que impede
sentimentos malévolos e transmuta os pensamentos negativos em seus complementares
elevados. Atua profundamente no sistema nervoso e no glandular. É estimulante e ao
mesmo tempo tranqüilizante pois consiste numa vibração sáttvica (que contém em si, tamas
e rajas sublimados).

Quando se escreve o AUM em caracteres sânscritos (deva nagari) ele se torna um símbolo
gráfico e é denominado Yantra. A especialidade que estuda a ciência de traçar e utilizar os
símbolos denomina-se Yantra Yoga. O AUM pode ser traçado de diversas formas. Cada
maneira de traçar encerra determinada classe de efeitos e de características ou tendências
filosóficas. Cada escola adota um traçado típico do OM que tenha a ver com os seus
objetivos e passa a constituir símbolo seu, não se devendo usar outro tipo de traçado para
que não haja choque de egrégoras."

O termo em Sanscrito ou Mantra AUM, alude a linguagem como emanação ou expressão


do Manas, a Mente. Um Mantra é um instrumento da Mente, do Pensamento. Na filosofia
Hindú, um texto Sagrado, uma oração, um verso, uma palavra ou um simples Som pode ser
um Mantra.

Conta a Tradição Hindú que o AUM foi revelado a os Sri ( Sábios videntes ) que receberam
os Vedas em tempos imemoriais, quando estavam em estado arrebatado de meditação, em
contato com o "Alto".

Antes do Universo manifesto ( mana-rupa: o mundo dos nomes e das formas ), se encontra
o Eterno Logos, Verbo fundamental de Deus, que contem em sí, em potência, todas as
idéias, todos os nomes e todas as formas. O AUM é considerado o Som mais próximo desta
Palavra Divina e origem de todas as demias.

Todo o Universo vibra em AUM. Seus diversos eventos constituintes são modulações do
AUM básico: energia vibrando em várias frequencias. OM é Nada-Brahman, "o Som do
Absoluto". Por isto sua repetição se torna um veículo para focar a "nossa" consciência com
A Consciência Absoluta.

Na história da Humanidade existem grandes provas de amor. O monumental Taj Mahal,


encerra uma das mais fascinantes. Em 1632, o imperador mongol Shah Jahan mandou
erguer em Agra, na Índia, um mausoléu de mármore e pedras preciosas em homenagem à
amada, Mumtaz Mahal, que morreu ao dar à luz a um filho dele.

Mais de 20 mil homens empenharam-se durante 22 ano na construção do monumento,


projetado por arquitetos renomados trazidos de diversas partes do mundo Árabe.
Para muitos, o Taj Mahal supera em beleza e arte algumas das chamadas. Sete Maravilhas
do mundo antigo.

Desenho de flores, construídos com pedras coloridas semipreciosas incrustadas no


mármore, decoram o interior, onde esta o sarcófago. Citações do Alcorão adornam as
paredes externas, entre elas uma que convida os “puros de coração”a entrar nos “jardins do
paraíso”. A s ambições de Shah Jahan iam além. Para guardar seu corpo, pretendia
construir do outro lado do rio um mausoléu de mármore preto, unido ao da amada por uma
ponte. Mas antes foi deposto pelo filho Aurangzeb. O corpo de Shah Jahan repousa junto
com o de Mumtaz, no Taj Mahal.
História

A invasão da Índia por tribos árias, por volta de 2000 ou1500 a.C., inicia o período
histórico propriamente dito. Os árias, povos nômades vindos do Iran, Ocuparam a região do
Punjab e dominaram a já decadente civilização dos hindus, absorvendo-lhe numerosos
elementos. Tem início então o Período Védico (c. 1500-c. 500 a.C.), narrado nos Vedas,
hinos sagrados de diferentes épocas, escritos em sânscrito. O Rig-Veda descreve as lutas
dos árias contra os drávidas, no Vale do Indus, proporcionando uma idéia sobre a vida e
sociedade desse tempo; os três outros Vedas --- Sama-Veda, Yajur-Veda e Atharva-Veda ---,
seguidos pelos Brahmanas Upanichades, narram a fase da conquista da Planície Indo-
Gangética, quando, através da síntese ário-dravídica, surge o Hinduísmo, com sua
sociedade dividida em castas e varnas ou ordens. O Período Védico se encerra no final do
séc. VI a.C., quando surgiram novas ideologias e religiões que transformaram o ambiente
intelectual do país. Entre os vários reformadores religiosos que pregaram novas orientações
dentro do contexto do Hinduísmo, destacam-se Buda, filósofo e reformador social, e
Mahavira (540-468 a.C.), último profeta jaina, que deu origem ao Jainismo. Tais pregações
encontraram ambiente propício entre os magádicos, em franca prosperidade comercial.

Império Mauria

Os persas, sob Ciro, o Grande, e Dario I, anexaram a região do Indus. Os gregos, com
Alexandre Magno, ocuparam, de 327 a325 a.C., o Punjab e o Sind, anexando vários reinos
hindus, como os de Taxila e Porus. O Império Mauria foi fundado por Chandragupta
Mauria, que derrotou os filhos do rei Nanda e expulsou os gregos do Punjab, tornando-se
senhor de Mágada. Deteve as invasões das forças de Séleuco, em 305 a.C., levando-as em
bater em retirada. Chandragupta foi sucedido por seu filho Bindusara (298-c. 274 a.C), que
expandiu e consolidou o Império, e por seu neto Asoka, o "rei monge", que dominou o
Kalinga, ocupando toda a Índia, com exceção dos reinos de Chola e Pandya, do Sul. Asoka
foi o maio e o mais famoso dos soberanos da Índia. Seus editos, gravados em rochas,
mostram-no como adepto do Budismo. O Império Mauria não sobreviveu por muito tempo
a Asoka. Não se sabe se seus sucessores governaram todo o império ou apenas partes dele.
Finalmente, em c. 185 a.C., Pushyamitra, comandante militar, assassinou seu senhor,
fundando a dinastia Sunga (185-72 a.C.).

Invasões Estrangeiras

A queda do Império Mauria foi imediatamente seguida por uma série de invasões
estrangeira procedentes do Oeste. Os primeiros invasores foram os gregos do Reino de
Bactria, que, sob Demétrio II, ocuparam a parte oriental do Império Macedônio no início do
séc. II a.C. Mas a resistência local acabou por confinar o domínio grego ao Punjab. Após a
morte de Menandro, seu mais famoso governante, o reino helênico enfraqueceu-se
gradualmente devido aos ataques dos sakas ou citas, deixando forte influência nos campos
da Astronomia e da Escultura. Os citas, procedentes da Ásia Central, expulsaram os gregos
da Bactria e, por volta de 80 a.C., exerciam o controle sobre o Punjab. Os citas, que
inicialmente se associaram aos palavas, sofreram gradual processo de indianização e a
dinastia por eles fundada durou até o final do séc. IV d.C., quando foi destruída pelos
guptas. Os mais poderosos invasores dessa época, os kushans, antigos yueh-chih,
derrotaram os citas, e sua Segunda dinastia teve em Kanishka o seu maior representante,
grande defensor do Budismo.

Dinastias Nacionais

Após os maurias, projetaram-se no Decan os andhras ou satavahanas, que alcançaram o


apogeu no séc. II d.C. Adeptos do Budismo de protetores da literatura pra crítica, de forma
vernácula, popular, os andhras apoderaram-se do Malwa e iniciaram longa luta contra os
citas do Gujarat, cabendo a Vikramaditya derrotá-los. No Reino de Kalinga, Kharanvela,
adepto do Jainismo, alconçou grande poderio, tendo combatido os andhras e tomado
Pataliputra aos sungas. No sul permaneceram os reinos tâmiles e no Norte coube aos
bharasivas derrotar os kushans e restabelecer o poder imperial. As dinastias nacionais
restauraram a autoridade imperial e o sistema nacional ortodoxo, favorecendo o
renascimento da cultura sanscrítica.

O Império Gupta e a Índia Clássica

Após invasões estrangeiras, a história política do país conheceu um período de relativa


obscuridade, situação que permaneceu até a ascensão de Chandragupta, fundador da
Dinastia Gupta, em 320. Seu filho e sucessor Samudragupta (c. 340-380), que realizou
conquistas no Norte e no Sul, foi grande protetor das artes e da Literatura. O Império Gupta
alcançou seu apogeu sob Chandragupta II Vikramaditya, filho de Samudragupta, que
expandiu mais ainda o império com a conquista do Reino Saka, de Ujjaim, e outros
territórios. Após os reinados de Kumaragupta I e Skandagupta, o período imperial dos
guptas terminou, embora a família tivesse continuado a governar com autoridade reduzida
durante séculos. O império dividiu-se e surgiram novas dinastias.

Novas Invasões e as Rivalidades Dinásticas

No início do séc. VI, os hunos brancos ou eftalitas conquistaram a maior parte do país. O
chefe huno Toramana e seu filho Mihiragula mantiveram a supremacia até o final do
reinado deste último, quando o gupto Baladitya repeliu os hunos no Ganges. Em 533,
Yasodharman restabeleceu a supremacia hindu na Índia Ocidental. No séc. VII,
Harshavardhana (606-647), de Thamesar, grande protetor das letras e adepto do Budismo,
tentou constituir um império, obtendo êxito apenas na Índia Setentrional. Após a morte de
Harshavardhana, o Norte do país subdividiu-se em diversos Estados, destacando-se os
governantes das dinastias Pala, Sena, Rajpute, Chalukia e diversas outras. No Sul, além dos
chalukias, predominaram os rashtrakutas, e no extremo sul, os três reinos tâmiles --- Chola,
Pandya, e Chera --- foram tomados pelos palavas, cujo apogeu ocorreu em fins do séc. VI.
Os palavas dominaram até o final do séc. IX, quando cederam lugar ao império dos cholas,
os quais, sob Rajaraja I (985-1014) e seu filho Rajendra (1014-44), controlaram não apenas
o sul da Índia e o Ceilão como enviaram uma expedição naval à Indonésia e Malaia (atual
Maláisia).

Domínio Islâmico

Primeiro Período. A expansão árabe na Índia iniciou-se com a conquista do Sind (712), mas
somente consolidou-se após a ocupação da região hoje correspondente ao Afeganistão.
Estabelecidos em Ghazni, no final do séc. X, escravos turcos começaram a realizar
incursões no Punjab. Muhmud (971-1030) estendeu o domínio da Mesopotâmia ao Ganges
e da Transoxiana aos desertos de Rajputana. Os descendentes de Muhmud foram expulsos
de Ghazni por um poder muçulmano rival, os shansabanis de Ghor, e forçados a
refugiarem-se no Punjab. A conquista efetiva veio com o Mahamed de Ghor, que derrotou
definitivamente as forças hindus do soberano Rai Prithwiraj, de Delhi, na Batalha de
Taraori (1192). Após o assassino de Muhamed (1206), um de seus generais, fundou a
dinastia dos reis-escravos, de Delhi. Assim surgiu o Sultanato de Delhi, que durou até 1526,
quando Babur lançou as bases do Império Mongol.
Eles são Belos e misteriosamente Poderosos...
Produzem o som do AUM, a energia que dá origem a criação material
Alcançam outros tempos, outras dimensões e mentes.
O som e a música produzida pelos Gongos desperta a memória celular e tonifica o nível de
energia do corpo.
Um gongo é um tesouro inestimável.
Um conjunto de Gongos é um Milagre!

O QUE É O GONGO TIBETANO

Acredita-se que a origem dos gongos vem de antigos alquimistas e pré-xamãs budistas do
Tibete, datando antes da idade do bronze na China , aproximadamente 30 séculos atrás, e o
modo como eles são produzidos é mantidos em profundo segredo, e quando questionados
os monges tibetanos são evasivos, dizendo que os usam apenas para manter cereais, mas é
difícil imaginar um objeto feito artesanalmente e que pode vibrar diferentes e simultâneos
tons, cada um com uma freqüência única e mantendo a reverberação por um longo tempo,
sendo usados para guardar grãos. Não existe absolutamente nenhum documento escrito
sobre os gongos em parte alguma das sagradas escrituras orientais. É estritamente proibido
falar sobre os gongos nos templos tibetanos. Atualmente alguns gongos encontrados nas em
monastérios, templos e algumas casas particulares, no entanto, sabe-se que são produzidos
com uma fórmula de Bhasma, ou seja , numa noite em que as estrelas propícias para
alquimizar os diferentes metais, sendo que todos os metais devem estar na proporção,
produzindo assim a liga perfeita . Dizem que atualmente esta fórmula perdeu-se. Os
diversos metais representam as diferentes influências planetária , sendo: ouro – o sol, prata
– a lua, mercúrio – o planeta mercúrio, cobre – Vênus, ferro- Marte, estanho – Júpiter,
chumbo – saturno. Segundo as lendas, as lendas, alguns metais usados eram retirados de
meteoritos encontrados nos cumes da cordilheiras dos Himalaias. Juntos todos esses metais
, num determinado momento, corretamente alquimizados produzem um profundo som que
pode penetrar no corpo e na mente. O som de todos os instrumentos musicais está contido
no AUM, e, segundo os monges, os poderes do som concebidos pelos gongos devem ser
mantidos em segredo. De acordo com os budistas o som do AUM representa a mente de
Buda, e é o som que emana dos grandes abismos que existem nos Himalaias . Como eram
produzidos artesanalmente, cada gongo tem um som único e exclusivo.

INSTRUÇÕES PARA USO


Deve –se segurar o gongo com a palma da mão aberta, permitindo assim a vibração livre,
enquanto com a outra mão percorre –se um bastão de madeira na borda externa , em
sentido horário, com uma leve pressão , angulação e velocidade é alcançada , o gongo
começa a produzir o AUM. E quando mais se utiliza, mais o som se torna puro. De acordo
com a metodologia védica, o elemento material grosseiro mais elevado é o éter, onde
ficam resguardados o passado, o presente e o futuro. O gongo é usado para esterilizar o
elemento éter e purificar o ambiente, destruindo as energias negativas.
É usado também para centralizar a concentração , ajudar na meditação , induzir a transe e
estabilizar e alinhar os chacras
Alguns lamas tibetanos de alta posição usam os gongos em rituais secretos para deslocar-
se a outras dimensões , outros mundos e para fins telepáticos. Os gongos têm um poder
místico vivo, e quando eles são tocados interagem de formas distintas nas diferentes
pessoas e ambientes . O som e a sensação de um enorme gongo vibrando no peito de
alguém é poderoso e indescritível, a vibração é transmitida via esqueleto para o corpo
inteiro . Uma prolongada sessão de vibração leva ao relaxamento a nível celular . Devido a
esta propriedades os gongos são incorporados a uma enorme variedade de uso terapêutico e
profìlàtico. Na verdade, há uma infinidade de benefícios atribuídos ao gongo. Faça um teste
você mesmo e comprove os efeitos altamente positivos!!!

Hinduismo

Tendo sua origem remontada ao ano de 1500 a . C., a religião hinduísta foi estabelecida
pelos invasores arianos da Índia. Os textos védicos antigos descreviam um universo
cercado de água. No período dos arianos, ou árias (homens), a explicação de suas divisões
sociais era encontrada nos Vedas: da cabeça do deus primordial saíram os brâmanes (casta
social dominante), dos braços saíram os guerreiros, das pernas os produtores e dos pés os
servos (não-árias, ou "não-homens"). O mundo, conforme a concepção desta época, foi
formado a partir da organização, por força divina, de um caos preexistente.
No sistema religioso hinduísta atual há uma série de ramificações, que geraram crenças e
práticas diversas, assim como há muitos deuses e muitas seitas de diversas características.
O Hinduísmo tem sua ênfase no que seria o modo correto do viver (dharma). Os cultos
hinduístas são realizados tanto em templos e congregações quanto podem ser domésticos. A
cerimônia mais comumente realizada é relativa à oração (puja). A palavra "Om", representa
a vibração original, uma vibração que transcende o início, o meio e o fim de todas as coisas,
vinculando-se, desta maneira, à imagem da própria divindade. Os códigos sagrados do
Hinduísmo são: os Vedas, consistindo em escrituras que incluem canções, hinos, dizeres e
ensinamentos; o Smriti, escrituras tradicionais que incluem o Ramayana, o Mahabarata, e o
Bhagavadgita.
O Hinduísmo é a religião atualmente predominante na Índia (pouco mais de 80% da
população).

Islamismo
Segundo dados estatísticos, o Islamismo é a religião que mais rapidamente ganha adeptos
na atualidade. A origem do Islamismo é remontada ao século VII d. C. com as revelações
de Alá ao profeta Maomé. A religião reconhece Alá como seu único deus, assim como
reconhece em Maomé o legítimo profeta de seu deus. Os textos sagrados islâmicos são: o
Alcorão, obra que contém as revelações de Alá a Maomé; o Hadith, contendo os
pensamentos e as ações de Maomé; o Sunnah, conjunto de regras de conduta a ser seguido
pelos islâmicos.
Duas vertentes são reconhecidas no Islamismo : os sunitas (o maior e mais ortodoxo grupo
islâmico, constituindo maioria religiosa em países como o Iêmen e a Arábia Saudita, entre
muitos outros) reconhecem a sucessão de Maomé por Abu Bakr e pelos três califas que o
seguiram; os xiitas reconhecem a sucessão de Maomé por Ali, seu sobrinho. Os símbolos
mais importantes para os islâmicos são a família e a mesquita, os elementos centrais da vida
dos seguidores do Islamismo. As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo
as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer
uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a
obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida,
devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de
Maomé à esta cidade.

Cristianismo

Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades


cristãs. A origem destas comunidades se deu em plena expansão do Império Romano.
Como o Imperador romano era a também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer
seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste
período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças
cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir
desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.
Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um
cisma e, como conseqüência, a fundação de uma outra doutrina, a Igreja Ortodoxa , cuja
concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do
continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por
Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria
organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do
protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta
ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).
O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo.
Uma série de feitos miraculosos são vinculados à figura de Jesus. Neste período, a
disseminação da religião pelas camadas mais populares se deveu à dedicação nas pregações
realizadas pelos doze apóstolos de Cristo (André, Bartolomeu, Felipe, Jaime, Jaime filho de
Alfeu, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Pedro, Tadeu e Tomás). Mas a grande
expansão cristã deu-se, séculos mais tarde, com a própria expansão colonial dos povos
cristãos europeus colonizadores, que levaram a fé cristã para além-mar, no período das
Cruzadas. No Brasil, a fé cristã foi trazida inicialmente pelos primeiros catequizadores da
Companhia de Jesus.
O calendário internacional toma o nascimento de Jesus Cristo como marco referencial para
a contagem dos anos. As datas cristãs comemoradas são o Natal (nascimento de Jesus
Cristo), o Dia de Reis, a Quaresma e a Páscoa. A Ascensão e os Pentecostes também
constituem datas comemorativas, embora sejam mais difundidas apenas entre os seguidores
de algumas das doutrinas originadas do Cristianismo.
A Bíblia Sagrada, constituindo a obra central para o Cristianismo como um todo, encerra as
idéias fundamentais da crença. O Cristianismo baseia-se na crença monoteísta, ao contrário
das crenças contemporâneas à sua origem. Segundo a religião, Deus é o criador de todas as
coisas no Universo, tendo criado o mundo em sete dias (Gênese). As religiões cristãs
preconizam o amor a Deus e ao próximo, conforme os ensinamentos de Jesus. Acredita-se
na ressurreição de Cristo, e é estabelecido o conceito da Santa Trindade, em que Deus é pai,
Jesus Cristo o filho, e o Espírito Santo a presença contínua de Deus na Terra.

Sikhismo

A palavra "Sikh" significa "disciplina". Não há uma hierarquização na organização clerical


da religião. O fundador do Sikhismo foi o Guru Nanak Dev ( 1469 - 1539 ). Ele pregou
uma mensagem de amor e compreensão e criticou os rituais cegos dos Hindus e Muslim. O
Guru Nanak passou a sua liderança da sua nova religião a nove Gurus que lhe sucederam.
O último Guru vivo foi o Guru Gobind Singh, que morreu em 1708.
Durante a sua vida o Guru Gobind Singh estabeleceu a ordem Khalsa ( o puro ), os
soldados-santos. A ordem Khalsa ergue as maiores virtudes dos Sikhs, dedicação e
consciência social. Os Khalsa são homens e mulheres que passaram a cerimónia Sikh do
baptismo e que seguem estritamente o Código de Conduta e de Convenções Sikh, o Reht
Maryada e que usam os artigos físicos prescritos da fé. Sendo um dos mais comuns o de
não cortar o cabelo, sendo exigido aos homens que o cubram com um turbante, e o Kirpan a
espada cerimonial.
Antes da sua morte o Guru Gobind Singh declarou que os Sikhs já não precisavam de um
Guru vivo e nomeou, como seu sucessor espiritual o Sri Guru Granth Sahib, pois sentiu que
todos os ensinamentos que os Sikhs necessitavam encontravam-se no Sri Guru Granth
Sahib, o Guru eterno dos Sikhs. E como seu sucessor físico o Khalsa.
O Sri Guru Granth Sahib é único no mundo das escrituras religiosas pois é composto pela
poesia dos dez Gurus e também por escritos de Santos de outras fés, cujos pensamentos
eram consistentes com a filosofia e pensamentos dos Gurus.
O Sikhismo não tem padres ou pastores, estes foram abolidos pelo décimo Guru, pois
segundo este os padres tornavam-se corruptos e egocêntricos. Os Sikhs só possuem guardas
do Guru Granth Sahib, os Granthi mas qualquer Sikh é livre de o ler no Gurdwara ( templos
Sikh ) ou mesmo em sua casa. Todas as pessoas de todas as religiões são bem vindas nos
Gurdwaras.
Pode encontrar uma Langar, uma cozinha comunitária gratuita, em cada Gurdwara, onde se
serve refeições para todas as pessoas, sejam elas de qualquer religião, casta ou posição
social. O Guru Nanak Dev iniciou esta instituição que esboça os princípios básicos Sikhs de
humildade, igualdade e serviço comunitário

Budismo
O Budismo originou-se nos fins do Período Bramânico na Índia, que se estendeu
aproximadamente entre os séculos IX e III antes de Cristo. Tal período pode ser subdividido
entre um período bramânico ortodoxo (período de predominação dos Bramanas), um
período bramânico desviante (do qual originaram-se as Upanisadas) e período das
heterodoxias. Este último dá lugar à origem do jainismo e do budismo. De uma maneira
geral, o budismo prega um caminho de libertação e salvação mais individualizado.
No decorrer de sua existência, a crença budista subdividiu-se em duas correntes: o
Budismo Theravada, mais próximo da origem dos ensinamentos budistas (prega um único
caminho para a redenção: esforço e disciplina), e o Budismo Mahayana (predominante, por
exemplo, em países como o Butão, país sob regime monárquico constitucional, e na Coréia
do Sul), do qual geraram-se doutrinas como a Bodhisattva e o Zen-Budismo, esta última
possuindo foco de concentração no Japão (embora neste último país predomine a religião
xintoísta). O Budismo, de modo geral, é organizado sob um sistema monástico.
O principal livro sagrado budista consiste no Tripitaka, livro compartimentado em três
conjuntos de textos que compreendem os ensinamentos originais de Buda, além do
conjunto de regras para a vida monástica e ensinamentos de filosofia. A corrente do
Budismo Mahayana ainda reconhece como códigos sagrados os Prajnaparamita Sutras (guia
de sabedoria), o Lankavatara (revelações em Lanka) e o Saddharmapundarika (leis). A
crença budista toma a reencarnação como verdade. O sistema budista de crença é baseado
em quatro princípios ou verdades fundamentais: o sofrimento sempre se faz presente na
vida; o desejo é a causa crucial do sofrimento; a aniquilação do desejo leva à aniquilação do
próprio sofrimento; a libertação individual é atingida através do Nirvana. O Nirvana
contraria-se à idéia do Samsara (o ciclo de nascimento, existência, morte e renascimento).
Para os budistas, o caminho da libertação e atingido a partir do momento em que o ciclo do
Samsara é quebrado. O rompimento do ciclo da vida é justamente o Nirvana, o qual pode
ser alcançado através de passos: a compreensão correta, o pensamento correto, o discurso
correto, a ação correta, a vivência correta, o esforço correto, a consciência correta, a
concentração correta. Todos estes passos são perseguidos através da auto-disciplina e da
meditação, além de exercícios espirituais.
O Budismo foi fundado na Índia em aproximadamente 528 a.C. pelo príncipe Sidarta
Gotama, o Buda (o Iluminado, cuja existência se estendeu aproximadamente de 563 a 483
a.C.), Hoje em dia, a maior concentração de seguidores budistas localiza-se na região do
leste asiático). A Índia atual, na verdade, possui grande maioria hinduísta (pouco mais de
80% de sua população total).

Jainismo

Em sua origem, o Jainismo constituiu, ao lado do Budismo, uma vertente surgida no


período das heterodoxias decorrentes da tradição bramânica na Índia. No decorrer de sua
existência, a religião separou-se em duas vertentes: a Svetambara, que segue os cânones das
escrituras que contêm os sermões e diálogos de Mahavira; e o Digambara, que acredita que
os ensinamentos originais foram perdidos, mas a mensagem original é preservada. Os
textos sagrados do Jainismo são: os Culika-sutras, que se dirigem à natureza da mente e do
conhecimento; os Chedra-sutras, que contêm as regras do ascetismo para os monges
jainistas; o Ágama, texto especificamente seguido pela vertente Svetambara, considerando
este texto como uma coleção de diálogos do próprio Mahavira. O sistema monástico regido
por regras de ascetismo caracteriza a organização jainista. Além do ascetismo, outras regras
devem ser seguidas: devoção à "tarefa" por toda a existência, abstenção total de posses
pessoais, celibato e recusa do ato sexual, nunca prejudicar quaisquer seres vivos, nunca
mentir e nunca roubar.
A origem do Jainismo é remontada à Índia do século VI a. C., cuja fundação foi
desencadeada por Vardhamana Mahavira.
Os diversos povos da Índia tiveram em comum a fascinação e o respeito pelos animais. Os
hindus, budistas e jainas consideravam todas as formas de vida como igualmente
importantes, pois as julgavam encarnações de uma energia ou força vital única.
Acreditavam que quando uma pessoa morria essa energia era reencarnada em alguma outra
forma.

Matar um ser vivo era inadmissível. Até um inseto poderia ser vitalizado pela alma de um
antepassado ou amigo. Em uma forma ainda mais forte de expressar esse sentimento pelos
animais, a mitologia hindu dotou os deuses de atributos animais.

As Aves

Para os antigos indianos, as aves a voar alto no céu eram uma fonte de inspiração.
Associavam-nas muitas vezes com o sol. Com o desenvolvimento do hinduísmo, o poder
do sol foi representado por um ser mitológico meio homem, meio ave, chamado Garuda.
Milhares de anos depois, alguns imperadores mulçumanos da Índia se interessaram tanto
por aves que mandavam buscar as variedades incomuns das terras distantes e determinavam
aos seus pintores e escultores que as reproduzissem com realismo.

Os Macacos

De acordo com um velho mito hindu, um exército de macacos ajudou um dia o lendário
herói Rama a salvar sua mulher do demônio Ravana. Como Rama era um avatar de Vishnu,
os macacos foram desde então festejados. As fábulas em que os macacos pensam e falam
para expor uma lição de moral também fazem parte da educação de todo o menino de
origem nobre do país. Os macacos eram animais de estimação de muito desses nobres ou
era um dos muitos animais pertencentes aos zoológicos do rajás.

O Gado Bovino

Essa tem sido a espécie mais essencial da Índia. Para o hindu, a veneração da vaca faz
parte integrante da vida e tem raízes tradicionais profundas. Entretanto, as vacas não são
realmente sagradas, a religião hindu só proíbe a matança desses animais.
Para os hindus os touros é que são os animais sagrados. Símbolo da procriação desde os
tempos pré-históricos, os touros eram também associados ao deus Shiva, sendo esculpido
em seus templos.

Os Elefantes

Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes do mundo possuíam asas e brincavam


com as nuvens. Mas um dia, um grupo de elefantes pousou nos galhos de uma árvore
debaixo da qual um santo asceta falava a seus discípulos.
Os galhos se quebraram e os elefantes caíram em cima dos discípulos matando vários deles.
O santo homem ficou tão zangado que pediu aos deuses que tirassem as asas dos elefantes.
Os elefantes, mesmo sem asas continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir
que elas tragam as chuvas, por isso os elefantes são ainda hoje venerados na Índia. Os
elefantes brancos, além de tudo, são considerados símbolo de boa sorte.

Símbolo do "Dharma", a lei universal e espiritual.


Seus raios representam o Nobre Caminho de Oito Vias.
Em seu centro está o Duplo Dorje, o símbolo
do poder soberano da mente universal, eterna e indestrutível.
A Roda da Vida (sânsc. Bhavachakra) foi criada pela extinta escola Sarvastivada,
precursora do buddhismo Mahayana. Esta ilustração, muito comum no buddhismo tibetano,
é uma representação simbólica da impermanência, dos doze elos da existência
interdependente, dos seis reinos da existência cíclica e dos venenos da mente.
A assustadora figura que segura a roda é Yama,

Clique na imagem para ampliar

o demônio da morte da mitologia indiana. Aqui, sua terrível presença simboliza a


impermanência: nenhum ser vivo pode escapar de suas garras.

Na borda da roda, doze ilustrações representam os elos da existência condicionada

Uma mulher cega, que não consegue ver a natureza verdadeira, representa a ignorância;
Um homem fazendo um pote representa a vontade;

Um macaco pulando de galho em galho representa a consciência;

Um barco com duas pessoas representa o nome-e-forma;

Uma casa com seis janelas representa o conjunto dos seis sentidos;

Um casal se abraçando representa o contato;

Um homem com um olho ferido por uma flecha representa a sensação;


Um homem tomando bebida alcoólica representa o desejo;

Um homem ou um macaco agarrando uma fruta representa o apego;

Uma mulher grávida representa a existência;

Uma mulher dando à luz representa o nascimento;

Uma pessoa carregando um cadáver representa a velhice-e-morte.

A parte principal da roda é dividida em seis partes, representando os seis reinos da


existência cíclica (sânsc. samsara). Na parte de baixo, estão os três reinos inferiores: os
seres do inferno (sânsc. naraka), os espíritos carentes ou fantasmas famintos (sânsc. preta) e
os animais (sânsc. tiryak). Na parte de cima, estão os três reinos superiores: os deuses
(sânsc. deva), os semi-deuses ou titãs (sânsc. asura) e os humanos (sânsc. manushya).

Vous aimerez peut-être aussi