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(106-29). A respeito das penas, o Código Penal adotou o sistema vicariante. Por ele, o Juiz pode
a) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade ou medida de segurança.
b) aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e medida de segurança, cumulativamente.
c) e deve aplicar ao condenado pena privativa de liberdade e pena restritiva de direitos.
d) aplicar ao condenado pena restritiva de direitos ou medida socioeducativa.
(106-33). Nos crimes de mera conduta, o legislador só descreve o comportamento do agente, não
havendo resultado naturalístico. Tal assertiva é
a) correta, mas somente aplicável aos delitos materiais.
b) parcialmente correta.
c) equivocada diante da classificação dos crimes.
d) absolutamente correta.
(106-36). De acordo com o Código Penal, não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo
valor não excede a quota a que tem direito o agente. Assim, caso o condômino subtraia coisa comum
fungível, é alegável tal excludente?
a) Não, tendo em vista que a assertiva é falsa.
b) Não.
c) Sim.
d) Sim, mas deverá obter o consentimento dos outros condôminos para tal subtração.
(106-38). João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes em
avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, responde
a) por crime cuja conduta é disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a ela.
b) exclusivamente pela contravenção de disparo de arma de fogo (art. 28, LCP), uma vez que a
contravenção de disparo de arma de fogo (art. 21, LCP) é atípica.
c) pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de outrem).
d) por tentativa de lesões corporais culposas.
(108-52). Segundo o "princípio da insignificância", o Direito Penal pode excluir de apreciação lesões
ao ordenamento jurídico penal que se revelem de pouca importância. Assim, por este princípio,
a) não há crime de roubo se, apesar da violência empregada, a vítima perdoar o sujeito ativo do delito.
b) não se pode considerar como crime de contrabando, se o produto importado, apesar do expressivo
valor, não chegar a abalar as finanças federais.
c) não se pode falar em crime de furto, caso a coisa subtraída não tenha valor significativo para seu dono.
d) não se compreende como crimes patrimoniais os praticados contra instituições financeiras de porte
pequeno.
(108-53). Sérgio é processado por bigamia. Em sua defesa, alega que não conhecia o teor da lei
penal incriminadora. Diante de tal argumento, o Juiz sentencia no sentido de que o desconhecimento
da lei
a) é inescusável.
b) é escusável.
c) pode ser alegado para excluir a culpabilidade.
d) não pode ser alegado por pessoa ignorante.
(108-54). Ao agente que, por desenvolvimento mental incompleto, era, no momento de sua ação,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato que praticou, será(ão) imposta(s)
a) pena e medida de segurança por prazo máximo indeterminado, pois o Código Penal vigente adotou o
sistema do duplo binário.
b) pena e medida de segurança, consistente em tratamento ambulatorial, pelo mesmo período da pena
imposta na sentença condenatória.
c) medida de segurança, consistente em tratamento ambulatorial, pelo mesmo período da pena imposta na
sentença condenatória.
d) medida de segurança, consistente em tratamento ambulatorial, se o crime for apenado com detenção,
ou internação - se o crime for apenado com reclusão -, por prazo máximo indeterminado.
(108-55). Se o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes diversos,
aplica(m)-se lhe
a) cumulativamente, as penas cabíveis, por tratar-se de concurso material.
b) a mais grave das penas, aumentada de um sexto até a metade, por tratar-se de concurso formal.
c) a mais grave das penas, aumentada de um sexto até a metade, por tratar-se de crime continuado.
d) cumulativamente, as penas cabíveis, por tratar-se de concurso formal.
(108-57). "A", com a intenção de seqüestrar o filho de seu patrão para obter vantagem monetária
como preço do resgate, compra gás paralisante, furta um carro e arruma o local que serviria como
cativeiro. Dois dias antes de efetivar seu intento, seus planos são descobertos e ele acaba preso.
Diante destes fatos,
a) "A" responderá apenas por furto consumado.
b) "A" não responderá por qualquer crime.
c) "A" responderá apenas por tentativa de extorsão mediante seqüestro e tentativa de furto.
d) "A" responderá por furto e extorsão mediante seqüestro consumados.
(108-58). "A", utilizando chave falsa, ingressou em residência alheia durante o repouso noturno e
subtraiu jóias e determinada quantia em dinheiro. Diante destes fatos, "A" praticou furto
a) qualificado pelo emprego de chave falsa, cuja pena será aumentada de um terço por ter sido praticado
durante o repouso noturno.
b) qualificado pelo emprego de chave falsa, cuja pena será aumentada de um terço por ter sido praticado
durante o repouso noturno, em concurso material com a violação de domicílio.
c) simples, cuja pena será aumentada de um terço por ter sido praticado durante o repouso noturno, sendo
inaplicável a qualificadora do emprego de chave falsa.
d) qualificado pelo emprego de chave falsa, sendo inaplicável o aumento de pena pelo repouso noturno.
(108-59). João de Souza, sabendo que sofre de doença crônica (hipertensão arterial), dirigindo seu
veículo, sofreu um mal súbito causando acidente no qual José de Oliveira, condutor de uma
motocicleta, teve morte instantânea. João evadiu-se do local, deixando de prestar socorro à vítima.
Neste caso, João de Souza responderá por crime de homicídio
a) doloso, pois não deveria dirigir veículo em via pública.
b) culposo, nos termos do artigo 121, § 3º do Código Penal, em concurso material com o crime de omissão
de socorro.
c) culposo na direção de veículo, com causa de aumento de pena pela omissão de socorro.
d) culposo na direção de veículo, qualificado pela omissão de socorro.
(108-60). Por meio de uma notícia veiculada em telejornal transmitido para todo o Brasil por
conceituada emissora de televisão no dia 02 de janeiro de 1999, Julio César foi taxado de
"estelionatário contumaz". Sentindo-se ofendido, em 10 de abril de 1999, distribuiu queixa-crime
contra o editor responsável, com fundamento na Lei nº 5.250/67 (Lei de Imprensa). O Juiz, alegando
intempestividade, rejeitou a inicial.
a) Contra tal decisão judicial, caberá
b) recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias, pois não decorreu o prazo decadencial que é de seis
meses.
c) recurso no sentido estrito, no prazo de cinco dias contados da publicação do despacho.
d) agravo.
"habeas corpus", sendo o Juiz a autoridade coatora.
(109-80). Pode o Magistrado conceder "sursis" num processo, sabedor que já fora concedido
"sursis" ao mesmo sentenciado em outro processo?
a) Tudo dependerá de que tipo de delito o réu praticou.
b) Não pode, eis que o "sursis" só é concedido a réus primários.
c) Pode, desde que preenchidos os requisitos previstos no Código Penal.
d) Não pode, tendo em vista que só compete ao Juiz das Execuções Criminais a concessão do "sursis".
(109-82). Sérgio, com 19 anos, foi emancipado por seu pai Antônio. Vem ele a cometer crime de furto
simples com quase 21 anos, apenando-se em 1 ano, concedido a ele o "sursis" pelo prazo de 2 anos.
Em relação a isto, é correto dizer que
a) se a sentença condenatória transitar em julgado após os 21 anos de Sérgio, a prescrição da pretensão
executória operar-se-á em dois anos.
b) a prescrição da pretensão punitiva conta-se por inteiro, devido à emancipação operada pelo pai de
Sérgio.
c) não se pode conceder "sursis" pelo prazo de 2 anos, mas sim pelo de 4 anos.
d) a prescrição da pretensão executória conta-se pela metade, em virtude da menoridade de Sérgio.
(109-84). Marque a variante incorreta com relação ao perdão do ofendido, nos crimes em que
somente se procede mediante queixa.
a) Perdão do ofendido obsta ao prosseguimento da ação.
b) Perdão do ofendido não é causa extintiva da punibilidade.
c) É impossível o perdão do ofendido antes de iniciada a ação penal.
d) Perdão só se opera na ação penal exclusivamente privada.
(109-85). A Lei no 9.714, de 25 de novembro de 1998, que alterou dispositivos do Código Penal
relativos às penas restritivas de direito,
a) somente criou uma nova espécie de penas restritivas de direito - perda de bens e valores -, admitindo a
substituição da pena privativa de liberdade não superior a quatro anos nos crimes cometidos sem violência
ou grave ameaça à pessoa.
b) criou duas novas espécies de penas restritivas de direito - prestação pecuniária e perda de bens e
valores -, admitindo a substituição da pena privativa de liberdade não superior a quatro anos nos crimes
cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa.
c) somente criou uma nova espécie de penas restritivas de direito - prestação pecuniária -, admitindo a
substituição da pena privativa de liberdade não superior a quatro anos nos crimes cometidos sem violência
ou grave ameaça à pessoa.
d) criou duas novas espécies de penas restritivas de direitos - prestação pecuniária e perda de bens e
valores -, admitindo a substituição da pena privativa de liberdade inferior a um ano.
(109-86). Para a configuração do crime culposo, além da tipicidade, torna-se necessária a prática de
conduta com
a) observância de dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
b) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado e imprevisível.
c) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado cujo risco foi assumido pelo agente.
d) inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
(109-87). Antônio de Souza e Pedro Soares, este último menor inimputável, com a unidade de
propósitos, associaram-se para comercializar substâncias entorpecentes. Por denúncia anônima,
foram autuados em flagrante delito em frente a uma escola municipal de segundo grau, portando
pedras de "crack". Assinale a alternativa correta.
a) No caso narrado, não há crime de associação, pois um dos agentes é menor inimputável.
b) Antônio de Souza é réu primário e sem qualquer outro antecedente criminal. Assim, se condenado,
poderá cumprir a pena em regime aberto.
c) Por ter cometido crime hediondo, Antônio não terá direito à detração se vier a ser definitivamente
condenado à pena privativa de liberdade.
d) Antônio, se condenado, deverá cumprir sua pena privativa de liberdade, integralmente, em regime
fechado.
(109-88). João da Silva e Antônio Soares, após adquirirem na Praça da Sé um talão de cheques e a
carteira de identidade de Ernesto Alves, dirigiram-se à agência bancária e, falsificando a assinatura
do correntista, tentaram descontar um cheque no valor de R$ 500,00. Desconfiado, o caixa acionou a
segurança do banco que deteve a ambos. João reagiu à prisão e acertou um tiro em um cliente do
banco, que veio a falecer. A favor de João da Silva, sua defesa requereu incidente de insanidade
mental que concluiu pela sua inimputabilidade à época dos fatos. Pode-se dizer que
I. João e Antônio responderão por crime de homicídio qualificado em concurso material com o crime
de estelionato;
II. ambos os crimes a serem apurados serão da competência do júri;
III. se o juiz acatar o laudo pericial, deverá aplicar a João da Silva medida de segurança com o prazo
mínimo de um ano; é certo, porém, que João po-derá permanecer sob custódia por tempo
indeterminado;
IV. ao agente Antônio Soares também será aplicada a medida de segurança, pois neste caso, haven-
do concurso de pessoas, as circunstâncias se comunicam.
Dos itens acima, estão corretos apenas
a) III e IV.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I e II.
(109-89). Mediante rompimento de obstáculo que consistiu na quebra de uma janela, Eustáquio
furtou, do interior de um veículo, um toca-fitas, várias fitas-cassete e um pneu. A mãe de Eustáquio
auxiliou-o a tornar seguros os produtos da subtração, sem visar a algum proveito e com a única
finalidade de proteger o filho. Neste caso, a mãe
a) responderá pela participação de menor importância em crime de furto qualificado.
b) cometeu o crime de favorecimento pessoal ao tentar proteger seu filho.
c) responderá por favorecimento real.
d) não responderá por nenhum crime.
(109-90). João da Silva, que responde por crimes de roubo, decidiu fugir quando, devidamente
escoltado, encontrava-se no Fórum para presenciar audiência de oitiva de testemunhas. Em dado
momento saiu correndo pelos corredores e, após quebrar uma das portas, quando tentava alcançar
a escadaria, logrou ser detido por um policial militar que impediu sua fuga. Diante dos fatos
narrados, pode-se afirmar que João
a) não cometeu nenhum crime, pois não usou de violência contra a pessoa.
b) cometeu o crime de evasão consumado.
c) cometeu crime de tentativa de evasão.
d) perpetrou crime de evasão cujo objeto jurídico é a fé pública.
(110-65). Henrique furtou a bicicleta de Carlos. Após alguns dias, envergonhado de tal ato, Henrique
compra outra bicicleta nova e a restitui a Carlos. Nesta hipótese,
a) a pena imposta a Henrique deverá se situar no patamar mínimo, sem qualquer diminuição.
b) a pena imposta a Henrique será reduzida de um a dois terços, diante do arrependimento poste- rior.
c) Carlos poderá perdoar Henrique e este não será processado por crime de furto.
d) a ação penal só poderá ser proposta com a representação de Carlos.
(110-66). "Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido". Trata-se de
a) concurso material.
b) concurso formal.
c) crime continuado.
d) cúmulo material/formal.
(110-67). Rogério, amigo íntimo de Rubens, comenta com este que vai assaltar o Banco "Y" na
manhã de segunda-feira, pedindo que guarde segredo. No dia do roubo, Rogério é preso e diz à
polícia que Rubens sabia disto. Portanto, diante desta hipótese, é correto afirmar que
a) Rogério responde pelo crime de roubo e Rubens terá a pena diminuída de um a dois terços por
participação de menor importância.
b) Rubens é partícipe, eis que tinha ciência do crime a ser praticado por Rogério.
c) somente Rogério é autor do crime de roubo.
d) Rogério é autor e Rubens é co-autor.
(110-68). Walter, 20 anos, comete crime contra a honra do Presidente da República, sendo apenado
severamente por isto. Contudo, na análise da execução da pena, o Defensor Público nota que
ocorreu a prescrição da pretensão punitiva de maneira retroativa. Assim, é correto aduzir que
a) são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de
vinte e um anos, ou, na data da sentença, maior de setenta anos.
b) por exceção, não são reduzidos os prazos prescricionais nos crimes contra o Presidente da República.
c) a redução do prazo prescricional é afastada se Walter for emancipado civilmente à época dos fatos.
d) são reduzidos de metade os prazos prescricionais quando o sujeito ativo é menor de vinte e um anos ou
maior de setenta anos à época da prolação da sentença.
(111-61). Aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Crasso comete crime de estupro, na
modalidade de violência presumida, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14
anos. Diante desta situação, Crasso
a) é considerado imputável perante a lei penal, não importando a hora de seu nascimento.
b) será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
c) não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima.
d) pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim
desejem.
(111-64). Potiguar é um silvícola que vive em Brasília, onde freqüenta escola de ensino médio. Vem
ele a cometer crime de estupro com 19 anos de idade. Potiguar
a) deverá ser considerado inimputável por desenvolvimento mental incompleto.
b) é inimputável.
c) é semi-imputável.
d) é imputável.
(111-65). Demócrito reage a fato típico previsto como roubo qualificado por emprego de arma. Como
Demócrito é policial militar, mas estava à paisana, dispara um tiro contra o agente delitivo, vindo a
causar sua morte por atingir o coração. Sabendo disto, mas estando perturbado com a ação
criminosa, descarrega os outros cinco projéteis contra o ladrão. Demócrito
a) não será beneficiado pela legítima defesa, eis que, apesar de ser policial militar, não está a serviço.
b) agiu em excludente de criminalidade em virtude da legítima defesa, não respondendo por seu ato lesivo.
c) responderá por excesso doloso na legítima defesa.
d) não poderia, por ser policial militar, atingir o coração do ladrão, mas sim outras áreas não vitais de seu
corpo, respondendo por homicídio doloso, mas beneficiando-se com a diminuição da pena de um a dois
terços.
(111-66). Os crimes de lesão corporal culposa praticados após o advento da lei 9.099/95 exigem
representação do ofendido, cujo prazo decadencial de
a) seis meses, começa a fluir a partir da data em que foi descoberta a autoria.
b) seis meses, começa a fluir a partir da data do fato.
c) um mês, começa a fluir a partir da data do fato.
d) um mês, começa a fluir a partir da intimação do ofendido.
(111-69). Ulisses seqüestrou a adolescente Penélope com o fim de obter certa quantia como resgate,
levando-a para o Estado do Rio. Uma semana após, Ulisses descobriu que seqüestrara a pessoa
errada e que Penélope era moça pertencente a família muito pobre. Diante disto, espontaneamente,
libertou Penélope, ilesa, sem nada receber. Ocorre que, enquanto Ulisses mantinha Penélope privada
de sua liberdade, outra lei entrou em vigor, dispondo de modo mais severo quanto à punição do
crime. Assinale a alternativa incorreta.
a) A lei posterior será aplicada no caso narrado, pois "extorsão mediante seqüestro" é crime permanente.
b) O fato praticado por Ulisses tipifica-se como crime impossível.
c) No caso, não será aplicada a lei mais severa, pois a Constituição somente admite a retroatividade de lei
posterior mais benéfica.
d) De acordo com o Código Penal, Ulisses responderá por tentativa de "extorsão mediante seqüestro".
(111-70). A conduta de adolescente descrita como crime ou contravenção penal é denominada pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8069/90) como ato
a) anti-social.
b) irrregular.
c) desviante.
d) infracional.
(112-61). De acordo com o art. 5o do Código Penal, "aplica-se a lei brasileira, em prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". A
legislação nacional adotou, para a aplicação da lei penal no espaço, o princípio da
a) territorialidade.
b) nacionalidade.
c) competência real.
d) competência universal.
(112-62). No tocante ao tema da imputabilidade penal, o Código Penal Brasileiro considerou que os
menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na
legislação especial. Tal assertiva é
a) passível de contra-argumentação.
b) incorreta.
c) correta.
d) passível de interpretação analógica.
(112-64). De acordo com o art. 15 do Código Penal, o agente que, voluntariamente, desiste de
prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já
praticados. Diante disto, é possível dizer que
a) só há tentativa quando, tendo o agente iniciado a execução do crime, ele não se consuma por
circunstâncias alheias à sua vontade.
b) a desistência voluntária e o arrependimento eficaz constituem causas de diminuição de pena.
c) o critério de redução da pena da tentativa no crime de roubo deve obedecer aos critérios acima
aduzidos.
d) ocorre desistência voluntária quando o criminoso percebe que o alarme foi detonado e foge.
(112-65). Anaxágoras, com a intenção de seqüestrar o filho de seu patrão para obter vantagem
monetária como preço do resgate, compra cordas, furta um carro e arruma o local que serviria como
cativeiro. Dois dias antes de efetivar seu intento, seus planos são descobertos. Diante destes fatos,
Anaxágoras
a) não responderá por qualquer crime.
b) responderá apenas por furto consumado.
c) responderá apenas por tentativas de extorsão mediante seqüestro e tentativa de furto.
d) responderá por furto e extorsão mediante seqüestro consumado.
(112-66). O crime de rixa tem o tipo qualificado quando ocorre o resultado morte ou lesão corporal
de natureza grave. Assim, em relação ao participante que sofreu a lesão corporal grave, pode-se
afirmar que
a) não responde por nenhum crime.
b) responde pela rixa de crimes, tipificada no caput.
c) é isento de pena.
d) responde pela rixa qualificada como os demais participantes.
(112-67). O funcionário público que exige de um indivíduo contribuição social, que sabe indevida,
comete crime de
a) peculato.
b) concussão.
c) excesso de exação.
d) corrupção ativa.
(112-68). onstitui causa de diminuição de pena prevista na Parte Geral do Código Penal,
a) crime impossível.
b) o arrependimento posterior.
c) a desistência voluntária.
d) o arrependimento eficaz.
(112-69). No calor de uma discussão em juízo, se o defensor de uma parte ofender a dignidade da
adversa,
a) o fato será atípico.
b) comete crime de difamação.
c) comete crime de injúria.
d) comete crime de injúria real.
(112-70). De acordo com a Lei nº 9099/95, pode-se afirmar que se consideram infrações penais de
menor potencial ofensivo
a) todas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena mínima igual ou inferior a um ano,
excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial.
b) todas as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima igual ou inferior a um ano,
excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial.
c) todas as contravenções penais e todos os crimes a que a lei comine pena mínima igual ou inferior a um
ano.
d) somente os crimes a que a lei comine pena máxima igual ou inferior a um ano, excetuando-se os casos
em que a lei preveja procedimento especial.
(113-61). Guilherme, ao ser preso por estelionato, fornece à autoridade policial o documento de
identidade de seu irmão gêmeo falecido, Gustavo, com o fito de não caracterizar a reincidência sobre
si. Após ser descoberta tal farsa, Guilherme pode ser processado por falsa identidade?
a) Em termos. Se Guilherme for condenado pelo estelionato, não há que se falar em falsa identidade. Do
contrário, é possível seu indiciamento e processamento pela falsa identidade.
b) Sim, eis que se atribui falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio.
c) Não. A conduta de agente que se atribui falsa identidade para escapar da ação policial não caracteriza
infração penal, pois se trata do direito de buscar a liberdade almejada por todos os seres humanos.
d) Sim. A falsa identidade é crime que independe da situação em que ele é cometido. Portanto, sempre que
ele ocorrer, poderá seu autor ser processado.
(113-63). Rodrigo pretende roubar transeuntes no centro da cidade, mas como não tem coragem para
isso, embriaga-se dolosamente, com o intuito de praticar tais atos criminosos. Diante desta situação,
a doutrina penal reconhece que
a) Rodrigo não responderá pelos crimes cometidos, ante sua semi-imputabilidade.
b) aplica-se a teoria da actio libera in causa.
c) a embriaguez voluntária dolosa é causa de diminuição de pena.
d) a consciência de Rodrigo viu-se abalada pela embriaguez, respondendo ele parcialmente por seus atos.
(113-66). Maria de Lima, ao sair de um bar, onde trabalhava como garçonete, foi abordada em um
lugar ermo e constrangida a manter relações sexuais com Antonio de Souza e Ermenegildo Flores.
Os acusados foram devidamente denunciados, porém, no curso da ação penal Maria de Lima casou-
se civilmente com Antonio de Souza. Neste caso,
a) o juiz deverá declarar extinta a punibilidade de Antonio de Souza e a ação prosseguirá somente em
relação a Ermenegildo.
b) não ocorrerá a extinção da punibilidade por tratar-se de crime contra os costumes.
c) o juiz deverá declarar extinta a punibilidade de ambos os acusados.
d) o casamento de Maria com Antonio não é causa extintiva de punibilidade.
(113-67). O furto de energia elétrica, por meio de extensão clandestina (artigo 155, § 3o do Código
Penal), é crime
a) permanente.
b) continuado.
c) habitual.
d) formal.
(114-51). Roberta é empregada doméstica de Carla, a qual tranca todas as portas dos armários ao
sair de casa. Numa dessas ocasiões, Roberta abre os armários e foge com as jóias da patroa. O
Ministério Público processa Roberta por furto qualificado pelo abuso de confiança. Como defensor
de Roberta, alegar-se-ia que
a) a qualificadora não se caracterizou, pois a relação empregatícia existente entre ambas exime o aumento
de pena.
b) o furto é qualificado independentemente de qualquer circunstância, ante o fato da empregada residir na
casa da patroa.
c) o abuso de confiança não se caracterizou, eis que a patroa não confiava na empregada, posto que
trancava todos os armários.
d) inobstante a natureza do trabalho doméstico, o qual pressupõe a confiança da patroa em relação à
empregada, há necessidade da configuração de algum meio enganoso apto a iludir a patroa.
(114-52). João atira visando matar José, que já estava morto, em razão de ataque cardíaco. É correto
afirmar que esta situação
a) configura crime impossível ou de tentativa inidônea.
b) diz respeito a crime de homicídio tentado.
c) configura o que se denomina de "crime de ensaio".
d) é a chamada "tentativa branca".
(114-53). Marco Aurélio nasceu às 22 horas e 35 minutos do dia 10 de outubro de 1982. Por
fatalidade, à zero hora e 30 minutos do dia 10 de outubro de 2000 cometeu fato configurado como
furto de veículo. Qual a opção verdadeira?
a) É a lei civil que determina a idade das pessoas. Portanto, diante dela, Marco Aurélio é menor de dezoito
anos para efeitos penais.
b) Marco Aurélio deve ser considerado inimputável, ante o fato de não ter completado dezoito anos.
c) Deve ser ele tido como semi-imputável, uma vez que, biologicamente, não completou dezoito anos.
d) Considera-se penalmente responsável o agente que pratica a infração no dia em que comemora seu
18o aniversário.
(114-54). Isolda confessou a seu namorado Tristão estar grávida. Tristão extremamente irritado com a
notícia, passou a agredir Isolda, provocando-lhe vários hematomas. Vendo sua namorada
desfalecida, Tristão imediatamente levou-a ao Pronto-Socorro, onde os médicos constataram não ter
ocorrido gravidez. Diante dos fatos narrados, Tristão
a) poderá ser beneficiado pelo arrependimento poste- rior, uma vez que socorreu a vítima imediatamente.
b) poderá ser beneficiado pelo arrependimento eficaz, uma vez que socorreu a vítima imediatamente.
c) responderá pelo crime de lesões corporais e poderá ser beneficiado por uma circunstância atenuante,
uma vez que socorreu a vítima procurando minorar as conseqüências de seus atos.
d) responderá apenas por tentativa de homicídio uma vez que o crime de aborto não se tipificou por
absoluta impropriedade do objeto.
(114-55). Em relação aos crimes contra a honra, tipificados no Código Penal, é inexato afirmar que
a) não se admite a exceção da verdade no crime de calúnia, quando o ofendido foi absolvido por sentença
irrecorrível.
b) não se admite, em nenhuma hipótese, a exceção da verdade no crime de difamação.
c) não se admite a exceção da verdade, em nenhuma hipótese, se qualquer dos crimes é cometido contra
chefe de governo estrangeiro.
d) se qualquer dos crimes é cometido mediante promessa de recompensa, a pena será aplicada em dobro.
(114-57). "É fundamental que a lei penal incriminadora seja editada antes da ocorrência do fato
criminoso." Distinga os princípios que alicerçam essa afirmativa:
a) da legalidade e da anterioridade da lei penal.
b) da extra e da ultratividade condicional da lei penal.
c) da abolitio criminis e do in dubio pro reo.
d) da lei anterior e da lei posterior benignas.
(114-58). A pena restritiva de direitos não pode substituir a privativa de liberdade quando o réu for
reincidente
a) em qualquer crime, doloso ou culposo.
b) exclusivamente em crime doloso.
c) em crime culposo e a pena privativa de liberdade ultrapassar quatro anos.
d) específico.
(114-59). O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê que, verificada a prática de ato infringente, a
autoridade competente poderá aplicar ao adolescente, as medidas socioeducativas de
a) advertência ou liberdade assistida ou multa.
b) inserção em regime de semiliberdade ou liberdade assistida ou multa.
c) advertência ou obrigação de reparar o dano ou prestação de serviços à comunidade.
d) internação em estabelecimento educacional ou advertência ou pena privativa de liberdade.
(114-60). Eustáquio Silva foi condenado por sentença transitada em julgado a cumprir a pena de 08
(oito) anos de reclusão pela prática de estupro qualificado. Assim, pode-se dizer que
a) o réu não terá direito à progressão do regime prisional nem ao livramento condicional.
b) o réu terá direito à progressão de regime prisional, mas não ao livramento condicional.
c) após cumprir 2/3 da pena, terá direito à progressão de regime prisional.
d) após cumprir 2/3 da pena, terá direito ao livramento condicional.
(115-62). João da Silva e Antônio de Souza foram autuados em flagrante delito por terem subtraído de
Maria da Silva uma bolsa contendo objetos de uso pessoal e pequena quantia em dinheiro. Ainda em
fase de inquérito policial, constatou-se que a vítima é irmã de João da Silva. Diante do caso narrado,
analise as afirmações a seguir:
I. O crime de furto cometido contra irmão depende de representação. Assim, Maria deverá oferecê-la
no prazo prescricional de 6 meses.
II. O crime de furto é de ação penal pública incondicionada, em qualquer hipótese.
III. O crime de furto cometido contra irmão depende de representação. Assim, Maria deverá oferecer
representação em face de João, no prazo decadencial de 6 meses.
IV. Antônio de Souza, sendo co-autor do furto, somente será processado se a vítima representar.
V. A imunidade relativa é pessoal e não aproveita ao co-autor.
Estão corretas apenas as afirmações contidas em
a) I e IV.
b) II.
c) III e V.
d) I e V.
(115-63). Alberto Roberto, com 19 anos de idade, dirigindo em velocidade incompatível com o local
dos fatos, atropelou um pedestre que, em razão dos ferimentos, veio a falecer. Seu pai, João
Roberto, movido por sentimento paternalista, assumiu a autoria do crime, dando início a inquérito
policial para a apuração dos fatos. João Roberto teria, em tese, praticado o crime de
a) favorecimento pessoal.
b) comunicação falsa de crime.
c) denunciação caluniosa.
d) auto-acusação falsa.
(115-67). O advogado Vivaldo da Silva foi constituído pelo pro- prietário de um imóvel para promover
ação de despejo por falta de pagamento em face do locatário. Após a dis- tribuição da inicial o
locador, por razões particulares, revogou a procuração outorgada para o advogado. Vivaldo foi,
então, constituído pelo locatário para promover sua defesa e ofereceu a contestação. Neste caso,
Vivaldo da Silva
a) não pratica crime, pois a defesa sucessiva é lícita.
b) pratica crime de advocacia administrativa.
c) pratica crime de tergiversação.
d) pratica crime de patrocínio infiel.
(115-68). João e Pedro associaram-se juntando dinheiro e trabalho, com a finalidade de importar
substâncias entorpecentes para vendê-las no Brasil, realizando tal operação apenas 2 vezes. Neste
caso, ocorreu crime de
a) tráfico de entorpecentes em concurso material com contrabando.
b) associação criminosa em concurso material com tráfico de entorpecentes com causa de aumento de
pena por tratar-se de tráfico com o exterior.
c) bando ou quadrilha em concurso material com tráfico internacional de entorpecentes.
d) associação criminosa em concurso formal com contrabando.
(115-70). Shakespeare devia uma considerável quantia de dinheiro a Shylock. Com o fim de obter
para si, como condição ou preço do resgate, o pagamento de referida dívida, Shylock seqüestrou
Shakespeare. Neste caso, verificou-se
a) o crime de extorsão mediante seqüestro.
b) o crime de extorsão.
c) o crime de exercício arbitrário das próprias razões.
d) a atipicidade do fato.
(116-52). No tocante ao tema "Eficácia das Leis Penais", considera-se Lei Penal Excepcional a
a) que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
b) promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias etc.
c) outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
d) promulgada pelo Presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de
vigência até certa e determinada data.
(116-53). Assinale a alternativa correta, partindo da premissa de que o Presidente da República do
Brasil possa ser vítima de crime de homicídio quando de viagem ao exterior.
a) Aplica-se o princípio do lugar do crime em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
b) Aplica-se o princípio da territorialidade, pelo qual a lei do território estrangeiro é soberana, eis que foi lá o
crime praticado.
c) Nesta hipótese, por ser Presidente da República que goza de prerrogativa de foro em virtude da função,
aplicam-se as regras pertinentes ao Direito Penal Internacional, com julgamento pelo Tribunal Penal
Internacional.
d) Aplica-se o princípio da extraterritorialidade, ficando sujeito à lei brasileira, embora cometido no
estrangeiro.
(116-54). De acordo com o Código Penal, extingue-se a punibilidade pela prescrição, decadência ou
perempção. No que tange à pena de multa, é correto afirmar que
a) o curso da prescrição pecuniária ocorrerá em 4 (quatro) anos após o trânsito em julgado da sentença
condenatória.
b) a prescrição ocorrerá no mesmo prazo em que ocorrer a prescrição da pena restritiva de direitos pelo
mesmo crime.
c) a prescrição ocorrerá em 2 (dois) anos, quando a multa for única cominada ou aplicada.
d) não existem causas interruptivas da prescrição da pena de multa.
(116-58). Nos Estados Unidos da América, um número indeterminado de pessoas está recebendo, por
via postal, envelopes contendo a bactéria "Antraz", altamente nociva à saúde, que pode, em certos
casos, provocar a morte. A legislação brasileira tipifica a conduta de quem propaga germes
patogênicos em determinado lugar, causando doença ou morte a várias pessoas, como
a) tentativa de homicídio qualificado pela dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a
defesa do(s) ofendido (s).
b) tentativa de genocídio ou genocídio consumado, dependendo do resultado.
c) epidemia.
d) tentativa de lesões corporais de natureza grave, gravíssima ou seguida de morte, dependendo do
resultado.
(116-59). O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a
a) 30 (trinta) anos.
b) 25 (vinte e cinco) anos.
c) 20 (vinte) anos.
d) 35 (trinta e cinco) anos.
(116-60). Antônio, com intuito de passar trote, telefonou para a Delegacia de Polícia de sua cidade,
notificando a ocorrência de um acidente de veículo na rodovia, que sabia inexistente. Identificado,
posteriormente, foi indiciado por denunciação caluniosa. Pode-se afirmar que
a) a autoridade policial tipificou corretamente o delito praticado por Antônio .
b) o delito não foi tipificado corretamente, pois o crime cometido por Antônio foi o de calúnia.
c) a autoridade não tipificou corretamente o crime, pois Antônio praticou o delito de comunicação falsa de
crime.
d) Antônio somente teria praticado crime se tivesse comunicado a ocorrência por escrito ou verbalmente.
(117-51). Dispõe o Código Penal, em seu artigo 6o, que "considerase praticado o crime no lugar em
que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado." Trata-se da teoria
(A) da ubiqüidade.
(B) do resultado.
(C) da atividade.
(D) da territorialidade.
(117-54). Márcio mata Camila, temendo que esta o pudesse reconhecer por crime de estupro
praticado anteriormente contra outra vítima. O homicídio é qualificado
(A) por motivo torpe.
(B) para assegurar a ocultação.
(C) para assegurar a imputabilidade.
(D) por motivo fútil.
(117-55). Daniel, perante a autoridade policial competente, assume a responsabilidade por disparo de
arma de fogo em via pública realizado por sua namorada, com a finalidade de protegê-la. Daniel
praticou, em tese,
(A) nenhum crime, pois sua conduta é atípica.
(B) auto-acusação falsa.
(C) comunicação falsa de crime.
(D) favorecimento real.
(118-32). Diz-se imputável o agente que tem capacidade de ser-lhe juridicamente atribuída a prática
de fato punível. Assim, ausente a imputabilidade, não se aplica pena ao autor de fato típico e
antijurídico, podendo sofrer medida de segurança. No caso concreto, Cristiano é preso totalmente
embriagado após a prática de crime previsto na legislação penal, e seu defensor público sustenta a
tese da inimputabilidade para isentá-lo de pena. Esta tese é sustentável perante o sistema penal
brasileiro?
(A) Não. No tocante à embriguez, o Código Penal dispõe que não excluirá a imputabilidade quando tenha
decorrido de ato voluntário do agente, ou tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de
ingerir em demasia bebida alcoólica.
(B) Sim. Esta tese é perfeitamente sustentável, levando-se em consideração que a embriaguez foi
completa, não tendo o agente capacidade de discernir acerca de seu ato lesivo e de suas conseqüências.
(C) Neste caso, a tese que melhor se aplica é a de semi-imputabilidade, devendo o agente responder
perante o sistema penal de forma reduzida, ou seja, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
(D) Há que se considerar a tese acima referida diante da doutrina da embriaguez preordenada, a qual se
dá quando o agente embriaga-se propositadamente, visando assegurar um álibi, ou criar coragem para a
prática de um crime, o que afasta sua imputabilidade.
(118-34). "A", silvícola de dezenove anos de idade, vive em Brasília, onde freqüenta escola de ensino
médio e aí praticou crime de estupro. O silvícola:
(A) deverá ser considerado inimputável por desenvolvimento mental incompleto.
(B) é inimputável.
(C) é imputável.
(D) é semi-imputável.
(118-35). João registrou Pedro como seu filho, quando na realidade era filho de José. Cometeu ele
algum crime?
(A) Sim, o crime de "supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido".
(B) Não cometeu crime algum, eis que presente o motivo de reconhecida nobreza.
(C) Sim, cometeu o crime de "sonegação de estado de filiação".
(D) Não, o Direito Penal não contempla qualquer espécie de crime em relação à conduta de João, que agiu
no interesse do menor.
(118-36). Assinale a alternativa em que são apontados os crimes contra a administração pública,
praticados por funcionário público.
(A) Corrupção ativa, contrabando ou descaminho e tráfico de influência.
(B) Concussão, peculato e prevaricação.
(C) Facilitação de contrabando e descaminho, violência arbitrária e usurpação de função pública.
(D) Corrupção passiva, violação de sigilo funcional e desacato.
(118-38). A sentença condenatória penal estrangeira pode ser homologada no Brasil para a seguinte
finalidade:
(A) sujeitar o réu ao pagamento de multa.
(B) submeter o réu exclusivamente ao cumprimento da pena de prisão.
(C) obrigar o réu à reparação do dano.
(D) obrigar o réu à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis.
(118-40). A Lei de Imprensa (n o 5.250/67) confere o direito de resposta a toda pessoa natural ou
jurídica que for acusada ou ofendida por quaisquer meios de comunicação, por fato inverídico ou
errôneo. O direito de resposta deve ser exercido
(A) por escrito, no prazo decadencial de 60 (sessenta) dias da data da publicação ou transmissão.
(B) por escrito, no prazo decadencial de 30 (trinta) dias da data da publicação ou transmissão.
(C) exclusivamente pelo ofendido.
(D) pelo ofendido ou seu representante legal, no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicação ou
transmissão, sob pena de decadência.
(119-53). Qual das causas abaixo relacionadas não interrompe o curso da prescrição?
(A) Decisão de pronúncia.
(B) Decisão confirmatória da pronúncia.
(C) Sentença condenatória recorrível.
(D) Oferecimento da denúncia ou da queixa.
(119-54). Se "A", Delegado de Polícia, acatou ordem de "B", seu superior hierárquico, para não
instaurar inquérito contra determinado funcionário, amigo de "A", acusado de falsidade documental,
(A) "A" praticou o crime de prevaricação e "B" é inocente, já que não tinha atribuição para apurar o crime de
falsidade.
(B) só "B" praticou o crime de prevaricação, porque "A" obedeceu à ordem de seu superior hierárquico.
(C) nenhum dos dois praticou o delito, porque a instauração de inquérito não é ato de ofício.
(D) "A" e "B" praticaram o crime de prevaricação.
(119-55). Se, por meio da imprensa, for cometido crime contra a honra do juiz de direito em razão de
sua função, a exceção da verdade será admitida (A) na calúnia, na difamação e na injúria.
(A) na calúnia, na difamação e na injúria.
(B) na calúnia e na difamação.
(C) na difamação e na injúria.
(D) na injúria e na calúnia.
(119-56). Cliente indaga-lhe se é reincidente para os efeitos da lei penal. Em resposta, é correto
aduzir que a reincidência se verifica quando o agente comete
(A) novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no país ou no estrangeiro, o tenha
condenado por crime anterior.
(B) novo crime, ainda que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença que, no país ou no
estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
(C) novo crime da mesma espécie, antes do trânsito em julgado da sentença que, no país ou no
estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior.
(D) crime, após ter cometido contravenção, ainda que não tenha ocorrido o trânsito em julgado da sentença
que, no país ou no estrangeiro, o tenha condenado pela contravenção anterior.
(119-57). Indique a denominação deste crime: Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder
de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial.
(A) Subtração de incapazes.
(B) Rapto ou seqüestro.
(C) Seqüestro ou cárcere privado.
(D) Entrega de filho menor a pessoa inidônea.
(119-60). O crime de extorsão mediante seqüestro, em sua modalidade simples, consuma-se quando
(A) ocorre a obtenção da vantagem patrimonial pretendida pelos agentes.
(B) a vítima é liberada ou morta após o pagamento do preço do resgate.
(C) houver decorrido o prazo de vinte e quatro horas do seqüestro.
(D) a vítima é arrebatada.
(120-52). No tema atinente à relação de causalidade, com o intuito de verificar se uma ação constitui
causa do resultado, devemos, mentalmente, excluí-la da série causal. Caso, com sua exclusão, o
resultado deixasse de acontecer, é causa. Como se denomina doutrinariamente este evento?
(A) Procedimento hipotético de eliminação.
(B) Teoria do efeito causal temporal.
(C) Relação omissiva exclusiva.
(D) Evento de exclusão temporal do fato típico.
(120-53). A suspensão condicional da pena é providência que evita a prisão de condenados a penas
de duração curta, sendo certo que sua concessão depende do atendimento de certos requisitos.
Neste tema, o que se entende por sursis humanitário?
(A) É aquele concedido na execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, podendo ser
suspensa por 2 a 4 anos, independentemente da situação pessoal do condenado.
(B) Entende-se por sursis humanitário aquele que beneficia pessoa com mais de 70 anos de idade, sendo
aplicado a penas superiores a 2 anos, não ultrapassando 4 anos, no qual o período de prova é fixado entre
4 e 6 anos.
(C) É aquele disciplinado no Código Penal, aplicável mesmo que a pena definida seja superior a 2 anos,
não superando 4 anos, se razões de saúde do condenado justificarem o benefício.
(D) É aquele em que o agente é beneficiado com a suspensão condicional da pena em razão de questões
humanitárias, tais quais, luto familiar, doenças graves de membros da família, etc.
(120-54). A execução da pena privativa de liberdade pode ser suspensa mediante o preenchimento de
determinadas circunstâncias.
Qual das alternativas representa o denominado sursis etário?
(A) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, poderá ser suspensa, por 2 a 4 anos,
desde que o condenado comprove que tinha 60 anos à época da prática criminosa.
(B) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser suspensa, por 4 a 6 anos,
desde que o condenado seja maior de 70 anos de idade, ou que razões de saúde justifiquem a suspensão.
(C) A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 6 anos, poderá ser suspensa, por 2 a 4
anos, desde que o sentenciado demonstre que sua idade pode interferir no cumprimento da reprimenda.
(D) O prazo da suspensão condicional da pena será reduzido de metade quando o criminoso era, ao tempo
do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 anos.
(120-55). João, estudante de Direito, está sendo reprovado por ter faltado a mais de 25% das aulas de
Direito Penal. Ao constatar isso, apresenta atestado médico falso ao professor, com vistas a aboná-
las. A atitude de João está inserida em que modalidade criminosa?
(A) Uso de documento falso.
(B) Falsidade de atestado médico.
(C) Falsa identidade.
(D) Atestado ideologicamente falso.
(120-56). Caio, em razão de Múcio ter estuprado sua filha, momento antes, quer matá-lo, porém
confunde-o na escuridão com Mário e alveja fatalmente este. Caio responde por
(A) homicídio culposo contra Mário e tentativa de homicídio contra Múcio.
(B) homicídio culposo contra Mário.
(C) homicídio qualificado contra Mário (recurso que tornou impossível a defesa do ofendido).
(D) homicídio privilegiado contra Mário (violenta emoção logo após injusta provocação da vítima).
(120-57). João, proprietário de conceituada loja de eletrodomésticos, ignorando tratar-se de produto
de roubo, adquiriu e expôs à venda diversas geladeiras compradas com atraente desconto, sem nota
fiscal e de pessoa desconhecida, que se dizia atacadista na capital do Estado. Pode-se afirmar que
(A) João praticou o delito de apropriação indébita.
(B) João praticou o delito de receptação culposa.
(C) João praticou o delito de receptação qualificada, por tratar-se de comerciante no exercício de sua
atividade.
(D) João não praticou qualquer delito, pois não sabia que a mercadoria era roubada.
(120-58). Proposta a ação penal privada subsidiária, caso haja negligência do querelante,
(A) o Ministério Público deve oferecer denúncia substitutiva.
(B) a ação será julgada extinta pela ocorrência de perempção.
(C) o Ministério Público deve recobrar a ação penal como parte principal.
(D) o querelante será intimado pessoalmente para dar andamento à ação, já que não pode dela desistir.
(120-59). O semi-imputável é
(A) isento de pena.
(B) passível de imposição de pena, sem redução pela semi-imputabilidade, além de medida de segurança.
(C) passível de imposição de pena, reduzida de um terço à metade.
(D) passível de medida de segurança, em substituição à pena, no caso de necessitar de especial
tratamento curativo.
(121-51). "Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes,
idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas de reclusão e de detenção em que haja
incorrido". Qual a espécie de concurso de crimes configura a hipótese?
(A) Concurso formal.
(B) Concurso material.
(C) Crime continuado.
(D) Crime permanente.
(121-52). Dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral, como se
tipifica o crime de prevaricação?
(A) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
(B) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular,
de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
(C) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida.
(D) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de
lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.
(121-53). Uma das modalidades de aborto legal é o chamado "aborto no caso de gravidez resultante
de estupro". Assim, nesta hipótese, não se pune o aborto praticado por médico se a gravidez resulta
de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal. Indique outra modalidade de aborto legal.
(A) Aborto necessário, em que não se pune o praticado por médico se não há outro meio de salvar a vida
da gestante.
(B) Aborto sentimental, em que não se pune o praticado pela própria mãe sob a influência do estado
puerperal.
(C) Aborto consentido, em que não se pune o praticado por médico se há consentimento da mãe e se a
criança é indesejada.
(D) Aborto humanitário, em que a própria mãe não é punida por praticá-lo, sob influência do estado
puerperal, durante o parto ou logo após.
(121-54). Condenado, em gozo de livramento condicional, vindo a ser condenado a pena privativa de
liberdade por outro crime, por sentença transitada em julgado, terá o benefício
(A) obrigatoriamente revogado, sempre se descontando na pena o tempo em que permaneceu em
liberdade.
(B) revogado, não se descontando na pena o tempo em que esteve solto se a condenação for por crime
anterior ao benefício.
(C) não se descontando na pena o tempo em que esteve solto se a condenação for por crime posterior ao
benefício.
(D) facultativamente revogado, não se descontando na pena o tempo em que permaneceu em liberdade.
(121-57). A ação penal de iniciativa privada subsidiária da ação penal pública é cabível se
(A) o crime for cometido mediante violência.
(B) o crime for cometido por mais de uma pessoa.
(C) a vítima for membro do Ministério Público.
(D) o Ministério Público não oferecer denúncia no prazo legal.
(121-60). Diante de condenação à pena de 1 ano de reclusão e 10 dias-multa por infração ao artigo
168, caput, do Código Penal, pode-se afirmar que a
(A) pena de multa imposta ao réu é imprescritível.
(B) pena de multa imposta ao réu prescreve em 2 anos.
(C) pena de multa imposta ao réu prescreve no mesmo prazo relativo ao da pena privativa de liberdade.
(D) prescrição da pena de multa imposta ao réu começará a correr depois de cumprida a pena privativa de
liberdade.
(122-51). José Silva, em discussão com Rômulo, desferiu-lhe socos no olho esquerdo, ocasionando-
lhe a perda da visão. A ação cometida por José Silva
(A) configura infração penal de menor potencial ofensivo.
(B) configura o crime de lesão corporal culposa.
(C) não configura infração penal de menor potencial ofensivo.
(D) configura crime de tentativa de homicídio.
(122-54). João Ribeiro constrangeu Maria Lima, utilizando-se de faca, a praticar sexo oral com ele. Tal
conduta tipifica o crime de
(A) atentado violento ao pudor.
(B) atentado ao pudor mediante fraude.
(C) estupro.
(D) assédio sexual.
(122-55). João Paulo Cruz, morador do apartamento 13 do Edifício Cartago, subtraiu, para o uso de
sua filha, brinquedo de diversão infantil pertencente à área de lazer do Edifício. Pode-se afirmar,
sobre a conduta de João Paulo, que
(A) não praticou crime algum, visto que os bens comuns são de livre disposição dos moradores do edifício.
(B) praticou o delito de furto de coisa comum.
(C) praticou o delito de estelionato.
(D) praticou o delito de apropriação indébita.
(122-60). A execução da pena privativa de liberdade não superior a 2 anos poderá ser suspensa por 2
a 4 anos, desde que não haja condenação anterior
(A) à pena de multa.
(B) em crime doloso.
(C) em qualquer crime, doloso ou culposo.
(D) em crime culposo.
(123-61). São crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral:
(A) peculato, concussão e condescendência criminosa.
(B) peculato, concussão e corrupção ativa.
(C) concussão, corrupção ativa e favorecimento real.
(D) abandono de função, advocacia administrativa e desacato.
(123-62). A pena do furto simples é de reclusão de 1 a 4 anos e multa. Isso significa que, no processo
criminal,
(A) poderá haver transação penal entre o Ministério Público e o autor do fato.
(B) poderá haver suspensão condicional do processo.
(C) não poderá ser a pena privativa de liberdade substituída por penas restritivas de direitos.
(D) não poderá ser aplicado regime inicial aberto.
(123-63). João sofreu 4 condenações, por crimes cometidos nos dias 04.02.2001, 15.03.2001,
16.04.2001 e 18.09.2001, tendo as 4 sentenças transitado em julgado, respectivamente, nos dias
05.01.03, 15.12.03, 09.02.04 e 14.03.04. Sendo novamente condenado no dia 31.03.04, por infração
cometida em 15.12.2001, João
(A) poderá ser considerado reincidente, e o juiz poderá levar em conta as condenações anteriores na
fixação da pena como circunstância judicial.
(B) poderá ser considerado reincidente, não podendo o juiz levar em conta as condenações anteriores na
fixação da pena como circunstância judicial, porque haveria bis in idem.
(C) não poderá ser considerado reincidente, mas o juiz pode levar em conta as condenações anteriores na
fixação da pena como circunstância judicial.
(D) não poderá ser considerado reincidente e o juiz não poderá levar em conta as condenações anteriores
na fixação da pena como circunstância judicial.
(123-66). O art. 269 do Código Penal – “Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença
cuja notificação é compulsória”.–
(A) pode ser aplicado, por analogia, ao dentista.
(B) prevê crime que admite tentativa.
(C) prevê crime omissivo puro.
(D) não configura norma penal em branco.
(124-52). O crime de falsidade ideológica incidente sobre documento particular é punido com pena
de reclusão de 1 a 3 anos e multa, conforme art. 299, caput, do Código Penal. Considerando esse
crime, aponte a alternativa correta.
(A) É cabível fiança arbitrada pela autoridade policial.
(B) É possível transação penal.
(C) É possível suspensão condicional do processo.
(D) Em caso de condenação, será possível a suspensão da pena privativa de liberdade
independentemente da pena aplicada.
(124-53). O crime suscetível de ser praticado por qualquer pessoa que não pode se valer, para
praticá-lo, de outra pessoa, é denominado pela doutrina de
(A) crime unisubsistente.
(B) crime próprio.
(C) crime de mera conduta.
(D) crime de mão própria.
(124-56). No sistema legal brasileiro, no tocante ao regime de pena, é correto afirmar que
(A) não se admite que o condenado, ao qual foi imposto na sentença regime semi-aberto, possa regredir
para regime fechado.
(B) se admite, como regra, a progressão de regime, levando-se em conta na progressão o tempo de pena e
o merecimento do condenado.
(C) se prevê, na Lei dos Crimes Hediondos e Assemelhados, a possibilidade de progressão de regime
quando o sentenciado é primário e de bons antecedentes.
(D) não se admite a progressão de regime se o acusado é reincidente e foi condenado a pena superior a 8
anos.
(124-57). Aponte, dentre as alternativas apresentadas, qual não configura causa de interrupção da
prescrição da pretensão punitiva.
(A) Decisão confirmatória de pronúncia.
(B) Decisão de pronúncia.
(C) Oferecimento da denúncia ou queixa.
(D) Sentença condenatória recorrível.
(124-60). É possível suspender a execução da pena privativa de liberdade não superior a 4 anos
(A) quando o condenado for maior de 60 anos de idade ou menor de 21 anos de idade.
(B) quando o condenado for maior de 70 anos de idade ou em razão de sua saúde.
(C) quando o condenado for maior de 70 anos de idade, menor de 21 anos de idade ou em razão de sua
saúde.
(D) quando o condenado for maior de 60 anos de idade ou em razão de sua saúde.
(125-58)- Entre as alternativas abaixo, assinale a que corresponde à Súmula do Superior Tribunal de
Justiça:
a) a pronúncia deixa de interromper a prescrição se o Tribunal do Júri vier a desclassificar o crime para
outro que não é da competência do júri
b) a reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva
c) a incidência de circunstância atenuante pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal
d) embora a lei especial comine, cumulativamente, pena privativa de liberdade e de multa, pode haver
substituição da prisão por multa.
(125-59)- O juiz, ao condenar o acusado, desejando aplicar causa de aumento, deve seguir o critério:
a) trifásico e fazer incidir o aumento na terceira fase da aplicação da pena;
b) trifásico e fazer incidir o aumento na segunda fase da aplicação da pena;
c) bifásico e fazer incidir o aumento na segunda fase da aplicação da pena;
d) bifásico e fazer incidir o aumento na primeira fase da aplicação da pena.
(125-60)- O artigo 134 do Código Penal tem a seguinte redação: “Expor ou abandonar recém-
nascido, para ocultar desonra própria: Pena – detenção, de 6 meses e 2 anos”.
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito desse crime
a) São previstas no Código Penal formas qualificadas para as hipóteses em que do crime resulte lesão
corporal de natureza grave ou morte;
b) forte corrente doutrinária considera a criança como recém-nascido até a perda do cordão umbilical;
c) o crime pode ser praticado por terceiro como forma de auxílio ao pai ou à mãe, não, contudo, pelo
terceiro, diretamente, sem a participação do pai ou da mãe;
d) Em face da pena, admite-se transação pela Lei 9.099/95, considerando-se a Lei dos Juizados Especiais
Federais.
(127-5 1). Em r el ação ao obj eto jurídico e obj eto material, assinale a alternativa
cor r eta.
(A) No crim e de f urt o, o o bjet o jurídico é a cois a s ubtr aída e o objet o mat erial é a
pr oprieda de.
(B) No crim e de homicídio, o o bjet o jurídic o é a vida h um ana e o objet o mat erial é o
ins tr ument o utilizad o p ar a o crim e.
(C) No crim e d e f alsidad e d ocument al, o o bjet o jurídic o é a f é p úblic a e o o bjet o m at erial
é o d ocument o f alsi ficado.
(D) No crim e d e pr evaricação, o o bjet o jurídic o é a regularidad e d a a dministr aç ão pú blic a
e o o bjet o m at erial é o b em lesado.
(127-5 2). Se o agent e atua por er ro plenamente justificável pel as circunst âncias e
supõe que se encontr a em situação de perigo, haver á
(A) est ado de necessida de put at ivo.
(B) est ado de necessida de real.
(C) legítima d e f esa put at iva.
(D) legítima d e f esa real.
(127-5 3). A regr a ger al é a de que o sent enciado pode pr ogr edir de r egime de pena
quando o seu mérito o r ecomende e tenha cumprido no regime anterior pelo menos
(A) um terço da pe na.
(B) um sext o d a p ena.
(C) met ade da pe na.
(D) dois terços d a p en a.
(127-5 5). Entr e os crimes abaixo, apont e os que são, r espectivamente, de a ção penal
pública incondicionada, a ção penal pública condicionada e a ção penal privada:
(A) f ur to, injúria e da no sim ples.
(B) roubo, violação de segred o pr o f issional e am eaç a.
(C) homicídio sim ples, ameaça e d ano simples.
(D) violação de segr ed o pr o f ission al, f urt o e injúria.
(127-5 6). No crime de falso test emunho ou falsa perí ci a, a pena é de reclusão, de um
a tr ês anos, e multa. As penas aumentam-se de 1/ 6 (um sexto) a 1/ 3 (um terço), se o
crime é pr aticado mediante suborno ou se com etido com o fim de obter prova
destinada a produzir ef eito em processo penal, ou em processo civil em que for parte
entidade da administração pública direta ou indireta. Em face das penas previstas,
assinal e a alter nativa INCORRE TA.
(A) Cab e suspensão con dicional do proc es s o no crime simples e n ão cab e n o crime c om
p ena agr avada.
(B) Não será p ossível o sent enciad o iniciar a pe na em regime a bert o, t ant o n o crime
simples com o n o crime com a pe na agr av ad a.
(C) Não cab e pr op ost a de aplicação im ediat a de pe na restritiv a o u m ult a na f as e
pr eliminar d a L ei n o 9. 09 9/ 9 5, t ant o n o crime simples com o n o crime c om p ena agr av ada.
(D) Ser á possível em caso de pe na mínim a s us pe ns ã o c ondicion al d a p ena, t ant o no
crime simples com o n o crime com a pe na agr av ad a.
(127-5 7). Aquel e que, publicam ent e, zomba de alguém em virtude de sua função
r eligiosa como padr e
(A) com et e crime de ultr aje a cult o, previs to no Código Pen al e ntr e os crimes c ontr a o
s ent iment o religioso.
(B) nã o comet e crime algum, pois o f at o é atípic o e n ão es t á pr evist o n o Códig o P enal.
(C) com et e crim e de injúria qu alif icad a p or o f ens a a cr edo religios o, pr evist o n o Código
P enal entr e os crim es contra a ho nr a.
(D) com et e crim e de vilipê ndio a ministro religios o, pr evist o e ntr e os crimes c ontr a a
liberda de religiosa.
(127-5 8). Dos crimes abai xo, os que pr evêem figur a culposa são:
(A) lesão cor poral, peculat o e pr evaric aç ão.
(B) homicídio, lesão cor poral e f urt o.
(C) lesão corpor al, f urt o e peculat o.
(D) homicídio, lesão cor poral e peculat o.
(127-5 9). Consider e o seguint e crime: “Art. 20 5. E xer cer atividade, de que está
impedido por decisão administrativa.”
(A) Trat a-se de crim e de mer a con dut a.
(B) Trat a-se de crim e de f orma vinculada.
(C) Não se tr at a de crime pr óprio.
(D) Não é crim e comissivo.
(128-5 5). Quem se apropri a de coisa alhei a móvel, de que tem a posse ou a detenção,
com et e crime de apropriação indébita,
(A) ten do sua pe na aum ent ad a n a metad e, se receb eu a c ois a em raz ão d o o f ício.
(B) ten do sua pe na aum ent ad a n a metad e, se receb eu a c ois a na qu alida de de
d epos it ário judicial.
(C) pod en do ter a sua p ena diminuída, s e f or prim ário e a c oisa apr opriada f or de
p equ en o valor, m as n ão po der á, n essa hipót es e, ser con den ad o s oment e à p ena de
multa.
(D) pod en do ter a sua p ena reduzida d e um a dois t erços se, volunt ariam ent e, restituiu a
c oisa at é o recebiment o da den úncia o u d a q ueixa.
(128-5 6). Assinale a alt ernativa que cont ém, nessa ordem, um crime pr aticado por
funcionário público contra a administr ação em ger al, crime pr aticado por particular
contr a a administr ação em ger al e crime contra a administr ação da justiça.
(A) Exer cício arbitrário das pr óprias raz ões , tr áf ic o de in f luê nc ia e s one gaç ão de
c ontribuição pr evidenciária.
(B) Pr evaricação, corr upção at iva e exer cício arbitrário das pr óprias raz ões .
(C) Concussão, peculat o e f r aud e pr oc es s ual.
(D) Corrupção ativa, corrupção p assiv a e patr ocínio inf iel.
(128-5 7). Crimes que constituem ant ecedent es do crime de lavagem de dinheiro:
(A) tr áf ico ilícito de subst âncias ent or pec e nt es ou dr ogas a f ins e c ontra o sist ema
f i na nc eiro n acional.
(B) contr a o sist em a f i nanceir o nacion al e c ontr a o sis tem a tribut ário.
(C) terrorism o e roubo.
(D) ext or são mediant e seq üestro e roubo.
(128-6 0). Hipót ese que não é de extinção de punibilidade pr evista no artigo 10 7 do
Código P enal:
(A) mort e d o a gent e e a nistia.
(B) pr escrição e per em pção.
(C) decadê ncia e per dão judicial.
(D) graça e retr at ação da requisição a o Ministro d a J ustiç a.
(129-5 1). Verifique a seguinte afirmação: Q uaisquer das condições que compõem a
totalidade dos ant ecedent es é c ausa do r esultado, pois a sua inocorr ência impediria
a produção do evento. Tr at a-se da teori a da
(A) eq uivalência d as condições, a dot ad a p elo Código Pen al.
(B) eq uivalência d as condições, n ão ad ot a da pelo Código Pe nal.
(C) causalidade ad eq uad a, adot ad a p elo Código Pe nal.
(D) causalidade ad eq uad a, não ad ot a da pelo Códig o P enal.
(129-5 3). Se alguém causa a morte de outr em porque, tendo o dever jurídi co de agir
par a impedir o resultado, omitiu-se, comet e crime
(A) omissivo próprio.
(B) omissivo pur o.
(C) comissivo próprio.
(D) comissivo por omissão.
(129-5 4). Os delitos de roubo e de estupro são consider ados pela doutrina como
espécies de
(A) crimes complexos em sentido estrit o.
(B) crimes complexos em sentido am plo.
(C) crim e com plexo em sent ido estrito (roub o) e crime c omplexo em s ent ido amplo
(es tupr o).
(D) crim e com plexo em sent ido estrito (est upr o) e crim e c om plexo em sentido am plo
(roubo) .
(129-5 6). Dispõe o Código Penal: “Nos crimes dolosos, contr a vítimas diferentes,
com etidos com violência ou gr ave am eaça à pessoa, poder á o juiz, consider ando a
culpabilidade, os ant ecedent es, a condut a social e a personalidade do agent e, bem
como os motivos e as circunstâncias do crime, aumentar a pena de um só dos
crimes, se idênticas, ou a mais gr ave, se diversas, at é o triplo.” Dispõe, aí, o Código
a respeito de uma espéci e de
(A) crime cont inu ad o q ue a d outrina den omina d e es pecífic o.
(B) concurso f orm al qu e a do utrina d en omina d e es pecífic o.
(C) concurso mat erial qu e a do utrina d enomina de impróprio.
(D) concurso ideal q ue a d outrina de nomina de es p ecíf ic o.
(129-5 8). Quem imputa falsamente a outrem a pr ática de contr avenção penal,
(A) com et e calúnia.
(B) nã o comet e calúnia, m as p od erá com et er di f am aç ão, s e o f at o o f en der a dignida de ou
o decor o da vítima.
(C) não comet e calúnia, n ão pod er á com et er di f am aç ão, mas p oder á c om et er injúria, s e o
f at o f or d eso nroso à vítima.
(D) não comet e calúnia e nem po der á c omet er dif am aç ão o u injúria.
(129-5 9). Rec ent em ent e, o Supr emo Tribunal Feder al ent endeu que a vedaç ão de
progr essão de r egime pel a Lei dos Crimes Hediondos of endia, essencialment e,
determinado princípio constitucional. Tr at a-se do princípio da
(A) leg alida de.
(B) individu alização da pe na.
(C) dignida de hum ana.
(D) ved açã o d e prisão per pét ua.
(130-5 1). Em r el ação ao lugar do crime, o Código P enal vigent e adotou a teoria
(A) da at ividad e.
(B) do resultad o.
(C) da ubiq üid ade.
(D) do assent iment o.
(130-5 4). Par a a configuraç ão do crime de rixa, faz-se necessária a pr esença de, no
mínimo,
(A) du as p essoas.
(B) tr ês pessoas.
(C) quatr o pessoas.
(D) cinco pessoas.
(130-5 5). O funcionário público que r ecebe dinheiro ou o a ceita par a a r ealiz ação de
falsa per ícia, com et e o crime de
(A) f also test em unho ou f alsa perícia.
(B) corrupção p assiva.
(C) concussão.
(D) peculat o.
(130-5 6). Quanto à aplicação da lei penal no espaço, aponte a alter nativa incorr et a.
(A) O Código P en al a dot ou, com o regr a, o princípio d a t erritorialida de.
(B) Na aplicação d o princípio da t erritorialidad e, territ ório jurídic o com pr eend e t odo o
es paço em q ue o Est ad o e xerce a sua s ober ania.
(C) Con f orme o art. 7.°, inciso I, a, do Código Pen al, f ic am s ujeit os à lei br asileira,
em bor a cometidos no estrang eir o, os crimes c ontr a a h onr a d o Pr esident e d a Repú blic a
Feder ativa do Br asil.
(D) A pe na cum prida no estrang eir o at e nu a a pe na im pos ta no Brasil pelo mesm o crime,
q uan do diversas.
(130-5 7). Dentr e as espéci es de crimes indicados, os que admitem a forma tentada
são os
(A) omissivos pur os.
(B) f orm ais.
(C) unissubsist ent es.
(D) culposos, excet o n a culpa im pr ópria.
(130-5 8). O art. 2 44 do Código P enal, com redação determinada pel a Lei n.o
1 0. 7 41/ 03, descr eve a seguinte condut a criminosa: "Deixar, sem justa ca usa , de prover a
s ub sistência do cônjuge , ou de filho menor de 18 anos o u inapto para o tra balho , o u de
ascendente inválido ou maior de 60 anos , não lhes proporcionando os recurs os necessár ios o u
faltando ao pagamento de pensão alim entícia j ud icialm ente acorda da, fixada ou majorada;
deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravem ente enferm o". No
c aso, a e xpr essão "sem j us ta causa" constitui
(A) elem ent o n orm at ivo do tipo.
(B) elem ent o subjet ivo do tipo.
(C) circunst ância de ad equ açã o típica de sub ordinaç ã o m ediat a.
(D) circunst ância de ad equ açã o típica de sub ordinaç ã o imediat a.
(130-5 9). Assinale a alt ernativa que cont ém, r espectivam ent e, um crime contr a a vida,
um crime contr a a saúde pública e um crime pr aticado por funcionário público contra
a administração em ger al, definidos no Código Penal.
(A) Homicídio, cur and eirismo, sone gaç ão de contribuiç ão pr evide nc iária.
(B) Homicídio, perigo de cont ágio d e moléstia gr av e, c orr upç ão passiva.
(C) Inf a nt icídio, charlat anism o, a dvocac ia administrativ a.
(D) Rixa, cur and eirismo, corr upção at iv a.
(131-5 1). Apont e a alter nativa que contém três crimes pr aticados por particular
contr a a Administração Pública.
(A) Peculat o, concussão e a dvocacia administrativ a.
(B) Desacat o, corrupção ativa e d eso bediência.
(C) Peculat o, d esacat o e corrupção p as siv a.
(D) Concussão, corrupção at iva e a dv oc acia a dminis tr ativ a.
(131-5 2). João e Pedr o, agindo de comum a cordo, subtr aír am, par a si, import ância em
dinheiro que Maria, mãe de João, com 62 (sessenta e dois) anos de idade, guardava
em sua casa. Em face desse fato,
(A) Joã o e Pe dr o po dem ser processados, p orqu e P edr o n ão é atingido por es c us a
a bs olut ória, e João por que, em bor a pu dess e ser b en e f iciad o p ela es c us a, es t a n ão se
a plic a pelo f at o de a vítim a ter m ais d e 6 0 (sess ent a) an os de idad e.
(B) Joã o e Pe dr o nã o p odem ser pr ocess ad os , por que am bos seriam be ne f iciados por
esc usa a bsolut ória.
(C) Joã o n ão pod eria ser processado por que s eria b ene f iciado pela es c us a a bs olut ória,
mas P edr o po deria ser pr ocessad o p orqu e a ele nã o s e a plic aria a es c us a.
(D) Joã o e Pe dro pod em ser pr ocessados por que nã o h á m ais es c us a a bs olut ória em
crime p atrimonial pr aticad o p or f ilho c ontr a a m ãe.
(131-5 3). Francisco de Assis Tol edo, in O er ro no direito penal (Sar aiva, 1 977, p. 21),
ao se ref erir à teoria finalista, afirmou: “ a ... ganha um el emento – a consciência da
ilicitude (consci ênci a do injusto) – mas perde os ant erior es el ementos anímico-
subjetivos – o dolo e a culpa stricto sensu – reduzindo-se, essencialment e, a um
juí zo de c ensur a.” Com essa frase ele está se ref erindo à
(A) antijuridicida de.
(B) relação de causalidad e.
(C) culpabilidad e.
(D) tipicidad e.
(131-5 4). Entr e as afirmativas seguint es, assinale a que cor r esponde à nova Lei
Antitóxicos (Lei n. º 11. 343/ 20 06).
(A) A nova lei n ão permite q ue se aplique qu alqu er tipo de sanç ão ao us u ário.
(B) A nova lei mant eve o mesm o pr ocediment o d a lei ant iga (Lei n.º 6. 3 68/ 197 6).
(C) A nova lei pu ne o crim e d e trá f ico d e e nt or pec ent e n a m esm a gr av ida de com qu e er a
p unid o n a lei ant iga (Lei n.º 6. 3 68/ 197 6).
(D) A nova lei cria crime inexist ent e na lei a nt erior (Lei n. º 6. 369/ 19 76) cons ist ent e no
o f er ecim ent o ev ent ual de drog a, sem int uit o d e lucr o, a p es s oa de relacionament o do
a gent e, par a junt os consumirem.
(131-5 5). Vej a o seguinte tipo: “Adquirir, em proveito próprio ou alheio, no e xer cí cio
de atividade comer ci al, coisa que deve saber ser produto de crime.” Corr esponde ao
crime de
(A) fr a ud e n o comércio.
(B) da no quali ficado.
(C) recept ação qu alif icad a.
(D) f avor ecim ent o real.
(131-5 6). Assinale a alt ernativa INCORRE TA sobr e o crime de homicídio culposo.
(A) O crim e d e h omicídio a dmit e a f orm a culpos a.
(B) Além do homicídio culposo de f inido no Código Pe nal, exist e o homicídio c ulpos o d e
trânsit o, d e f inid o n o Códig o d e Trânsit o.
(C) A pe na do homicídio culposo po de ser a gr av ad a s e o age nt e deixa de prest ar imediat o
s oc orro à vítim a.
(D) O Juiz n ão pod e, no homicídio culpos o, deixar de aplic ar a pe na.
(131-5 7). Assinale a alt ernativa corr eta sobre aberr atio ictus, que ocorr e quando o
agent e, por acident e ou er ro no uso dos meios de ex ecução, em vez de atingir a
pessoa que pret endia of ender, atinge pessoa diversa.
(A) O a ge nt e res pon de com o se tivesse pratic ad o o crime contr a a p es s oa q ue pr et en dia
o f en der.
(B) Não é possível ocorrer a aberratio ict us n um a caus a justif ic ativa.
(C) No caso de ser tam bém o f e ndida a p es s oa que o age nt e pr et en dia o f e nd er, aplic a-s e
a regra d o concur so mat erial.
(D) As expr essões a berr at io ictus e a berratio criminis s ão sinônimas.
(131-5 8). Em c aso de condenaç ão à pena privativa de liberdade de 03 (tr ês) anos de
r eclusão, o condenado
(A) tem dir eit o, necessariam ent e, d e iniciar o c umpriment o da pe na em regime s emi-
a bert o.
(B) tem dir eit o, inde pe nde nt ement e de sua ida de ou con diç ão, à s us pe ns ã o c ondicion al
d a p ena.
(C) não t em dir eito, se f or con de nad o p or crim e c om etido mediant e violênc ia ou grav e
am eaça, a q ue a p ena privativa seja s ubs tit uída por pe nas restritiv as de dir eito.
(D) não t em dir eito, se f or reincide nt e em crim e dolos o ou culpos o, à subst it uiç ão da pe na
priv ativa p or p ena restritiva de dir eit o.
(131-5 9). Sobr e a reincidênci a, é cor reto afirmar que, segundo súmula do Superior
Tribunal de Justiça,
(A) a reincidência p en al p ode ser cons ider ad a c omo circ uns t ânc ia agr av ant e e,
simult aneament e, com o circunst ância judicial.
(B) a incidê ncia da reincidê ncia po de con duzir ao aument o da pen a ac im a do máximo
legal.
(C) em caso de reincidê ncia, nã o é pos sív el o livram ent o con dicional.
(D) a reincidência n ão in f lui n o pr azo da pr es criç ão d a pr et ens ã o p unitiv a.