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TÍTULO I
DAS MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DE DAR
Seção I
Das obrigações de dar coisa certa
Fontes:
FIUZA, Ricardo. Novo Código Civil Comentado, 1ª ed., São Paulo: Saraiva, 2003.
RODRIGUES, Silvio. Direito Civil – Volume Dois. 30ª ed., São Paulo: Saraiva, 2002.
Resumo de Direito Civil III - Direito das Obrigações 2
res perit domino: “a coisa perece para o dono, o que equivale a dizer
que apenas o detentor da coisa arcará o prejuízo. Como ainda não
houve a tradição, a coisa pertence ao devedor, que estará obrigado a
devolver ao credor o que já houver recebido pelo negócio” (Novo
Código Civil Comentado, 1ª. ed., São Paulo: Saraiva, Ricardo Fiuza
(coord.), 2003, p. 227)
Resumo de Direito Civil III - Direito das Obrigações 3
Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos
frutos percebidos.
Seção II
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela
quantidade.
CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES DE FAZER
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao
credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora
deste, sem prejuízo da indenização cabível.
CAPÍTULO III
DAS OBRIGAÇÕES DE NÃO FAZER
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de
obrigação ou se tornada inexeqüível, subsistirá o débito quanto à outra.
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma
das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele
obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as
perdas e danos que o caso determinar.
“A obrigação se exaure por falta de objeto, desde que não tenha havido
culpa do devedor ou do credor. É a chamada ‘impossibilidade inocente’.
Despiciendo [desnecessário] ressaltar que o devedor estará obrigado a
restituir o que houver recebido pelas prestações que se
impossibilitarem.” (Novo Código Civil Comentado, 1ª ed., São Paulo:
Saraiva, Ricardo Fiuza (coord.), 2003, p. 246)
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na
sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a
que se destinam.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for
divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
CAPÍTULO VI
DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos
co-credores ou co-devedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em
lugar diferente, para o outro.
Seção II
Da Solidariedade Ativa
Caso o devedor não tenha sido cobrado pelo todo da dívida, poderá ele
pagar apenas uma parcela qualquer a qualquer um dos co-credores,
permanecendo a obrigação solidária em relação ao remanescente.
Qualquer dos demais co-credores poderá exigir o restante da dívida,
abatendo o que já foi pago.
Seção III
Da Solidariedade Passiva
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a
exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se
igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se
iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
O devedor que pagar sozinho a dívida toda poderá exigir dos outros co-
devedores a quota correspondente de cada um. O instrumento para
isso é a ação regressiva.
CAPÍTULO I
Da Cessão de Crédito
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser
a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula
proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se
não constar do instrumento da obrigação.
“(...) a cessão vale entre as partes qualquer que seja sua forma, mas
só terá eficácia em face de terceiros se o instrumento for inscrito no
Registro Público.” (Direito Civil – Volume 2: Parte Geral das Obrigações.
30ª ed., São Paulo: Saraiva, Silvio Rodrigues, 2002, p. 96).
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se
responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito
ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas
cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser
transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o
devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado,
subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
CAPÍTULO II
Da Assunção de Dívida
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Do Pagamento
Seção I
De Quem Deve Pagar
Se o pagamento for feito com coisa fungível a um credor de boa fé, que
a recebeu e consumiu, o pagamento é válido, mesmo que o devedor
não tivesse capacidade ou legitimação para efetuá-lo.
Seção II
Daqueles a Quem se Deve Pagar
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Seção III
Do Objeto do Pagamento e Sua Prova
Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível,
não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por
partes, se assim não se ajustou.
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode
reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
Art. 320. A quitação, que sempre poderá ser dada por instrumento
particular, designará o valor e a espécie da dívida quitada, o nome do
devedor, ou quem por este pagou, o tempo e o lugar do pagamento, com
a assinatura do credor, ou do seu representante.
Requisitos da quitação:
valor;
espécie da dívida;
nome do devedor (ou por quem ele pagou);
tempo;
lugar do pagamento;
instrumento particular, assinado pelo credor.
Art. 323. Sendo a quitação do capital sem reserva dos juros, estes
presumem-se pagos.
Seção IV
Do Lugar do Pagamento
Seção V
Do Tempo do Pagamento
CAPÍTULO II
DO PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO