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The Work é um processo revolucionário de investigação interior que está

ajudando muita gente a olhar para seus problemas numa perspectiva


inteiramente nova.

Há milhares de anos acreditamos que para encontrar a felicidade temos que


mudar o mundo ao nosso redor: uma casa maior, mais dinheiro, um corpo
mais saudável, um companheiro(a) mais atraente ou compreensivo. Com
estas crenças, como numa religião inconsciente, temos gasto nossas vidas
lutando contra o mundo.

Em 1986, Byron Katie experimentou uma profunda compreensão: quando


nos mantemos sem qualquer expectativa sobre como nossas vidas deveriam
ser, ficamos com uma sensação de paz muito maior do que teríamos
simplesmente realizando o que chamamos de "nossos sonhos".

Do outro lado dos mitos à respeito da realidade, sem qualquer possibilidade


de descrição, está a própria realidade. Ela mantém-se desconhecida
enquanto ficamos pensando em como as coisas deveriam ser. Somente
quando desistimos "do que deveria ser" podemos experimentar a profunda
paz "do que é".

Este desistir, contudo, não pode ser encontrado por uma mente que pensa
(na esperança de desistir desses apegos, a mente se apega ao conceito de
liberdade). O remédio que trouxe a liberdade a Byron Katie é algo que ela
chamou de "The Work", um penetrante processo investigativo envolvendo
quatro perguntas e uma "inversão".

Quando expomos as crenças inconscientes à luz clara da investigação direta,


nossa mente "acorda" de seu erro e desiste de lutar na batalha perdida
contra a realidade. Isto ocorre naturalmente quando percebemos que algo
em que acreditamos estar certo e, depois, descobrimos que na verdade
estava errado - por exemplo, quando aprendemos que uma discordância
estava baseada simplesmente em um mal-entendido.

Com "The Work" não precisamos esperar meses ou anos para resolver
nossas questões mais profundas. Quatro perguntas permitem que vários
"insights" aconteçam de forma consistente e dirigida, mostrando-nos que
tudo o que é sofrimento está baseado em um mal-entendido - o nosso
próprio mal-entendido. O resultado de compreender as coisas corretamente
é a paz.

Aqueles que encontram "The Work" pela primeira vez freqüentemente


acreditam que desistirem de suas guerras contra a realidade leva a uma
existência enfadonha e passiva. Byron Katie responde: "Você tem absoluta
certeza de que isto é verdade? Esta não é a minha experiência. Ela é
justamente o oposto - ser um amante "do que é" é muito mais gratificante
do que se pode imaginar, além de me deixar livre para fazer as mudanças
reais."

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Quando olhamos para a realidade "como ela é" e não "como deveria ser",
passamos a ver opções e oportunidades onde antes, por estarmos cegos e
presos a crenças limitantes, não conseguíamos sequer imaginar.

Talvez pense que qualquer fato doloroso ou problemático da sua vida seja
uma oportunidade para que veja as coisas mais claramente. Após fazer "The
Work" por algum tempo, este tipo de pensamento ficará cada vez mais raro,
até que você passe a amar tudo "o que é" e sinceramente passe a esperar
por tudo o que a vida traz.

No início questionar suas antigas crenças pode ser um pouco desafiador,


mas vai se tornando cada vez mais fácil com a prática.

Há séculos estamos sendo ensinados a não julgar, mesmo assim julgamos o


tempo todo: como nossos amigos deveriam agir; o que os nossos pais
deveriam sentir, dizer ou fazer; o que as nossas crianças deveriam fazer.

Com "The Work", ao invés de reprimir esses julgamentos, os utilizamos como


ponto de partida para a auto-realização. Deixando a mente livre para que
faça todos os julgamentos possíveis, podemos descobrir o que ainda não
compreendemos sobre nós mesmos através do que aqueles que nos rodeiam
representam para nós.

Trabalhando:

• Procure um lugar calmo e reserve pelo menos 20 minutos para não ser
interrompido.
• Agora você está pronto para fazer as quatro perguntas abaixo para
cada uma de suas afirmativas (declarações) a serem trabalhadas:
1. É verdade?
2. Você tem absoluta certeza de que é verdade?
3. Como você reage quando tem este pensamento?
4. Quem você seria sem este pensamento?

Talvez, enquanto estiver fazendo as perguntas a si mesmo, sinta que já


sabe as respostas (especialmente a primeira). A chave para ter a
experiência do "The Work" é ir além das rápidas respostas do intelecto,
mergulhando na mais profunda sabedoria de seu coração. Pergunte e se
aquiete, espere a sua Voz Interior responder. Com a prática isso se
tornará cada vez mais fácil. Você aprenderá a confiar em si mesmo e não
mais no mundo, vendo o que é verdade para você.

Exemplo: Paulo deveria me entender. (*)

(*) Quando aplicar as quatro perguntas para a pergunta número um, talvez
queira simplificar a declaração inicial antes de você iniciar a investigação.
Por exemplo, "Eu estou zangada com Paulo porque ele não me entende"
poderia ser simplificada para "Paulo deveria me entender" ou mesmo "Eu
estou zangada".

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Após investigar cada declaração com as quatro perguntas, você está pronto
para fazer a inversão. Inversões são oportunidades para experimentar o
oposto da sua declaração inicial e ver o que você e aquele a quem julgou
tem em comum. Por exemplo:

"Eu estou zangada com Paulo porque ele não me entende",


 invertido fica:
"Eu estou zangada comigo mesma porque eu não me entendo".

Isto é verdade?

Poderia ser verdade que eu não entenda a mim mesma, talvez da forma como eu repetidamente não
entenda o Paulo? Se eu não entendo a mim mesma, como posso ver que Paulo também possa não me
entender? Uma outra inversão possível seria, "Eu estou zangada comigo mesma porque eu não
entendo o Paulo". Isso ecoa em você?

Seja criativo com as inversões. Elas trazem revelações mostrando quais são
suas partes, refletidas nos outros, para as quais ainda não olhou. Você pode
descobrir mais do que duas ou três inversões, cada uma delas verdadeira ou
mais verdadeira do que a resposta que você escreveu. Vá para dentro de si
mesmo a cada inversão. Permita-se senti-las profundamente.

Veja abaixo uma declaração de Byron Katie a respeito das inversões:

"Quando eu comecei a viver as inversões notei que eu era tudo em "você".


"Você" era meramente a minha projeção. Agora, ao invés de tentar mudar o
mundo ao meu redor (isto não funcionou, mas somente por 43 anos), eu
coloco os meus pensamentos no papel, investigo-os, faço a inversão e
descubro que eu sou a coisa que eu pensei que eu fosse. No momento em
que eu vejo você como egoísta, eu sou egoísta (decidindo como você deveria
ser). No momento em que eu vejo você como duro, eu sou duro. Se eu
acredito que você deveria parar de travar uma batalha, eu estou travando
uma batalha com você em minha mente? Se sim, eu sou uma professora da
guerra."

As inversões são a nossa prescrição para a felicidade. Viva em você o


remédio que tem dado para os outros. O mundo está esperando por apenas
uma pessoa e você é esta pessoa.

Mais exemplos de inversões:

"Ele deveria me entender"


 invertido fica:
• Ele não deveria me entender (esta é a realidade).
• Eu deveria entendê-lo.
• Eu deveria entender a mim mesmo.

"Eu preciso que ele seja gentil comigo"


 invertido fica:

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• Eu não preciso que ele seja gentil comigo.
• Eu preciso ser gentil com ele.
• Eu preciso ser gentil comigo mesmo.

"Ele não é amoroso comigo"


 invertido fica:
• Ele é amoroso comigo (fazendo o melhor que ele pode).
• Eu não sou amorosa com ele (você pode perceber isto?).
• Eu não sou amorosa comigo mesma (quando eu não investigo).

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"Paulo não deveria gritar comigo"
 invertido fica:
• Paulo deveria gritar comigo (é claro que ele faz isso algumas vezes, e essa é a realidade. Mas
a questão é: eu estou ouvindo?).
• Eu não deveria gritar com Paulo.
• Eu não deveria gritar comigo mesma (na minha cabeça, eu fico gritando comigo mesma e com
Paulo quando ele grita comigo? Quem sofre mais, Paulo que grita apenas uma vez ou eu que
repito esse grito dezenas de vezes na minha mente?).

Depois de ter feito a inversão de seus julgamentos nas respostas das


perguntas, inverta a última pergunta usando "Eu quero que..." e "Eu espero
que..."

Por exemplo, "Eu não quero ter mais nenhuma discussão com Paulo" , invertido fica "Eu quero
ter uma discussão com Paulo" e "Eu espero ter uma discussão com Paulo". E porque você
deveria esperar por isso? A pergunta número seis é sobre abraçar
totalmente a mente e a vida sem medo, estando aberto para a realidade.

Se você experimentar uma discussão com Paulo novamente, ótimo. Se isso


dói, você pode colocar os seus pensamentos no papel e investigá-los.
Pensamentos e sensações desconfortáveis são meramente despertadores
que nos lembram que estamos apegados a algo que pode não ser verdadeiro
para nós. Deixe que esses despertadores nos lembrem que é hora de fazer
The Work.

Até que você veja o inimigo como amigo, The Work não está feito. Isto não
significa que você tenha que convidá-lo para sair ou jantar. A amizade é uma
experiência interna. Você pode não vê-lo nunca mais, você pode se divorciar
dele. Mas quando você pensa nele o que você sente? Paz ou conflito?

Pela minha experiência, é preciso apenas uma pessoa para se ter um


relacionamento de sucesso. E essa pessoa é você. Eu costumo dizer que eu
tenho o casamento perfeito, mas eu não posso realmente saber que tipo de
casamento meu/minha esposo/esposa tem (apesar dele/dela me dizer que
também tem o casamento perfeito).

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Use as 4 questões, e respectivas sub-questões, a seguir para investigar suas
crenças. Como por exemplo: "Minha mãe não me ama.” (algumas das sub-
questões podem não ser aplicáveis)

1. Isso é verdade?

• (Feche seus olhos, fique parado, interiorize e observe sua resposta.) Se


sua resposta for não, vá para questão 3.

2. Você tem absoluta certeza de que isto é verdade?

• Você sabe mais do que Deus do que a realidade?


• Você tem absoluta certeza de que sabe o que é melhor a longo prazo
para êle/ela/seu próprio caminho?
• Você tem absoluta certeza que você seria mais feliz se você
conseguisse o que você queria?

3.Como você reage quando tem esse pensamento? (Quando você acredita
neste pensamento?)

• Quando você pensa isto, qual parte do seu corpo tem alguma reação,
onde este sentimento toca em você? Durante quanto tempo esta
sensação passeia no seu corpo? Descreva a sensação.
• Quais imagens aparecem em sua mente quando você tem este
pensamento? Fique parado e observe.
• Quando foi que este pensamento ocorreu pela primeira vez?
• Como você trata com os outros quando você tem este pensamento? O
que você diz para êles? O que você faz? A quem sua mente ataca e
como? Seja específico.
• Como você se trata quando acredita nesse pensamento? É isto que
contribui para alguns vícios e você vai procurar algo para comer, para
beber, comprar (mesmo sem dinheiro), controle remoto da TV? Há
pensamentos de raiva contra si mesma? Como são eles?
• Como afetou sua forma de viver ter acreditado nesse pensamento?
Seja específico. Feche seus olhos, e observe seu passado.
• Este pensamento trazer paz ou tensão para/em sua vida?
• Para onde sua mente viaja quando você acredita nesse pensamento?
(Liste quaisquer crenças subjacentes, e questione-as mais tarde.)
• Cujos De quem são os assuntos você está em quando você tem esses
pensamentos? (Deus, do outro, seus)
• O que você ganha por manter essa crença?
• Você pode achar uma razão pacífica para manter esse pensamento?
• Que coisa terrível você presume que aconteceria se você não
acreditasse nesse pensamento? Escreva a “coisa terrível”, e a mude
para o oposto e teste/experimente para você mesmo - o oposto é
verdadeiro ou o mais verdadeiro?

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4. Quem você seria sem esse pensamento?

• Quais seriam as diferenças em sua vida se você não acreditasse nesse


pensamento? Feche seus olhos e imagine sua vida sem isso.
• Imagine que você está encontrando esta pessoa pela primeira vez sem
história. O que você vê?
• Quem você é exatamente agora, sentado aqui, sem esse
pensamento?

Inverta o pensamento

(Declarações podem ser invertidas para você mesmo, para o outro, para o oposto, e para "meu
pensamento", de qualquer forma que se aplique. Ache um mínimo de três autenticos exemplos em
sua vida onde cada inversão seja tão verdadeira quanto ou mais verdadeira que sua declaração
original.)

• Se você vivesse esta inversão, o que de diferente você faria, ou como


você viveria diferente sua vida?
• Você vê alguma outra inversão que parece verdade ou mais verdadeiro
ainda?

*** The End ***

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