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A Necessidade de Revelação
Paulo Irineu Martin
A NECESSIDADE DE REVELAÇÃO
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CAPÍTULO 2
Por que batizar em nome
do Senhor Jesus Cristo?
Paulo diz: Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concida-
dões dos santos, e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos
e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina. (Efésios 2:19 -
20).
Se somos então edificados neste fundamento, não deverá ser o nosso Evan-
gelho o mesmo Evangelho que eles pregaram? Não ensinaremos como os apósto-
los ensinaram? Não faremos como eles fizeram concernente à inteira doutrina da
salvação? Certamente, pois Paulo disse em (Gálatas 1:8): Mas, ainda que nós mes-
mos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema.
CAPÍTULO 3
A Unidade de Deus
“... quem vê a mim vê ao Pai” (São João 14:6-11)
“Eis que vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande
e terrível do Senhor;
E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos
filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com
maldição."
(Malaquias 4:5-6)
Cada vez que Deus tem revelado sua Palavra, o tem feito através de um
profeta. Enoque foi um profeta do tempo antediluviano. Deus lhe revelou Sua Pala-
vra, e ele falou de eventos que ainda estão por suceder. Três gerações depois, Deus
levantou a Noé e lhe revelou a situação espiritual e o juízo iminente do dilúvio. Po-
rém eles não creram.
Essa é a maneira que Deus tem estabelecido, segundo as Escrituras, para
falar ao povo:
“E todo o povo viu os trovões e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o
monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a
Moisés: Fala tu conosco e ouviremos e não fale Deus conosco, para que não morra-
mos”. (Exôdo 20:18-19).
Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o Senhor nosso Deus, e tu nos dirás
tudo o que disser o Senhor nosso Deus, e ouviremos, e o faremos. (Deuteronômio
5:27).
Então o Senhor me disse: Bem falaram naquilo que disseram. Eis que lhes
suscitarei um profeta no meio de seus irmãos, como tu; e porei as minhas palavras
na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que
não ouvir as minhas palavras, que eu falar em meu nome, eu o requererei dele.
(Deuteronômio 18:16-19).
Por estas Escrituras, vemos que o povo não pode suportar a voz direta de
Deus; portanto, pediram a Moisés que entrasse na presença de Deus e ouvisse as
palavras que Deus tinha para eles, e logo lhes dissesse tudo o que Deus lhe houves-
se dito. Essa atitude do povo foi aprovada por Deus e desde então você não tem a
Deus falando diretamente ao povo senão através de um profeta.
Deus estabeleceu ali que sua revelação viria sempre através de um profeta; e
assim tem sucedido sempre. Cada profeta de Deus tem trazido a revelação da Pala-
vra para o tempo em que tem sido levantado. Cada um deles trouxe a porção que
correspondia para seu tempo, até que apareceu João Batista, o último dos profetas
do Antigo Testamento, quem introduziu a Cristo, a plenitude da Palavra. Os profetas
anteriores tiveram porções da Palavra, porém Cristo foi a plenitude da Palavra, Cris-
to foi o Profeta por excelência com toda a revelação da Palavra de Deus.
A dispensação Judia terminou com o maior dos profetas hebreus, João Batis-
ta, de quem Jesus disse:
“E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres não há maior profeta do
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que João batista; mas o menor do reino de Deus é maior do que ele”. (Lucas 7:28).
O Senhor o identificou como profeta de quem falou Malaquias: “Este é aquele de
quem está escrito: Eis que envio o meu anjo diante da tua face, o qual preparará
diante de ti o teu caminho”. (Lucas 7:27). Pois, João foi quem introduziu o Messias
para Israel: sem dúvida, os líderes religiosos não creram, antes fizeram-lhe tudo o
que quiseram. Estava anunciado nas Escrituras que viria diante do Senhor para pre-
parar o caminho; sem dúvida o mundo religioso de seu dia, tendo as Escrituras, não
o receberam. Ainda que os profetas não dissessem que se chamaria JOÃO, sem
dúvida, a vindicação de Deus em sua vida e ministério provava que este era o men-
sageiro que tinha de vir diante do Messias. Porém aqueles líderes religiosos, junto
com o povo, estavam cegos para a Palavra e para a obra que Deus estava fazendo
ao seu redor.
Eles estavam esperando um profeta e ao Messias; porém quando aparece-
ram, os rejeitaram. Porque os rejeitaram? Porque aqueles religiosos tinham se apar-
tado da Palavra e estavam apoiados em suas próprias interpretações. Os
ensinamentos deste profeta não tinham afinidade com as crenças daqueles grupos
religiosos; porque um profeta de Deus não vem para confraternizar com as organiza-
ções religiosas, senão para trazer a Palavra de Deus.
Deus não envia um profeta quando tudo anda bem, senão quando dentro do
povo há coisas torcidas que devem ser endireitadas. Então o profeta vem com a
Palavra cortante e forte para fustigar tudo o que seja contrário a Palavra de Deus;
porém os religiosos não aceitam tal admoestação porque golpeia fortemente seus
costumes e crenças nas quais estão estabelecidos; por conseguinte, se levantam
contra a mensagem e o mensageiro, e lhe resistem como Janes e Jambres resisti-
ram a Moisés. Assim sucedeu no Antigo e Novo Testamento, e hoje sucederá o mes-
mo.
Hoje, mais que nunca, se necessita de um verdadeiro profeta de Deus para
tirar o povo do Senhor da confusão denominacional que reina no mundo chamado
cristão, donde as tradições e interpretações privadas tem tomado o lugar da Palavra,
e donde os sistemas denominacionais tem usurpado o lugar do Espírito Santo na
direção das coisas espirituais.
Neste tempo quando as igrejas estão sumidas em tanta contaminação mun-
dana, pobres, cegas, miseráveis e nuas, porém crendo que estão ricas espiritual-
mente, e que não tem necessidade de nada; então é quando se necessita um profeta
com autoridade de Deus para declarar a verdadeira condição espiritual da igreja, e
para abrir os olhos dos predestinados da hora, a fim de que pudessem ver a Palavra
pura do Senhor.
Se você é uma semente de Deus, sem dúvida que já se tem dado conta da
condição espiritual do mundo que hoje se chama cristão, assim como também da
necessidade de um profeta para tirar aos verdadeiros filhos de Deus da confusão
denominacional que impera neste tempo.
Qualquer pessoa que lê as Escrituras com revelação divina, pode perceber a
hora em que estamos vivendo, porque todos os eventos anunciados para este tem-
po, já estão presentes: Israel está em sua terra demonstrando ser uma nação forte;
a multiplicação da maldade a vemos em todas as fases da vida humana; o mesmo se
pode dizer quanto a ciência, a qual tem-se multiplicado em todos os aspectos; a
frieza nas igrejas não a pode negar nenhuma pessoa sensata; as igrejas estão
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mundanizadas e convertidas em clubes de religiosos; os chamados cristãos se tem
conformado com os costumes e sistemas do mundo em todos os aspectos de suas
organizações religiosas; e muitas religiões estão hoje convertidas em negócios lu-
crativos. Esta é a apostasia do fim.
A condição do mundo e das igrejas é um prognóstico da aproximação do juízo
de Deus, a Grande Tribulação. Porém o sinal mais importante do tempo do fim, é a
presença do profeta que Deus tinha prometido enviar antes do juízo; o qual restaura-
ria todas as coisas, todas as verdades de Deus que os homens tem pervertido no
decorrer dos séculos.
“Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível
do Senhor”. (Malaquias 4:5).
E respondendo Jesus, lhes disse: Em verdade, Elias virá primeiro e restaura-
rá todas as coisas". (Mateus17:11)
Esta restauração tão ignorada pelo mundo religioso enriquecido por suas con-
quistas materiais, é o sinal mais evidente do tempo em que estamos vivendo e da
breve vinda do Senhor, pois as Escrituras dizem: “O qual convém que o céu o conte-
nha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de
todos os seus santos profetas, desde o princípio” (Atos 3:21).
Esse profeta Elias anunciado para este tempo, tem estado na terra com sua
mensagem restauradora, porém a grande maioria ignora este fato; portanto, se tem
repetido o caso que sucedeu com João Batista, o precursor da primeira vinda do
Senhor: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo
o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem”.
O mesmo Senhor falando de João como Elias daquele tempo, também falou
do Elias que tinha que vir antes de sua Segunda vinda para restaurar todas as coi-
sas:
“E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Porque dizem então os escribas
que é mister que Elias venha primeiro?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restau-
rará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram mas fizeram-lhe tudo o
que quiseram (Mateus 17:10-12).
Vemos nesta porção das Escrituras, que o Senhor Jesus Cristo fala em dois
tempos gramaticais em relação com Elias: UM QUE JÁ VEIO - PASSADO - que foi
João Batista; e o outro que tinha de vir - FUTURO - para restaurar todas as coisas.
Temos que entender que o Senhor não está procurando alterar a Gramática, nem
tampouco brincando com as palavras, senão falando de um Elias que estava no
futuro - virá primeiro, e restaurará todas as coisas - e de outro que estava no passa-
do - “Elias já veio, e não o conheceram” - Aqui temos os dois homens com os dois
ministérios profetizados em Malaquias capítulo quatro: “Converterá o coração dos
pais aos Filhos, e o coração dos filhos aos pais”.
Então não há dúvida que Elias tinha que vir antes da Grande Tribulação, por-
que tinha uma obra para levar a cabo: “Converterá o coração dos filhos aos pais”;
pois a outra parte deste ministério já estava realizado por João: “Converter o coração
dos pais aos filhos”. (Malaquias 4:6).
João preparou aos pais para que Jesus pudesse dar as boas vindas dos fi-
lhos ao entrar no redil. De modo que aqueles homens, os pais da igreja primitiva,
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fosse preparados por João para que recebessem a Cristo, a Palavra; porém o Elias
desta era tinha de converter aos filhos dos últimos dias a fé dos Pais do dia de
Pentecostes. Este profeta prepararia aos filhos para dar as boas vindas a Jesus; é
dizer, sua mensagem levaria aos verdadeiros filhos de Deus a fé primitiva dos após-
tolos e profetas; lhes preparando assim para a segunda vinda do senhor.
O senhor sabia que as igrejas estariam nesta condição de frieza espiritual
quando chegasse o tempo do fim; ele sabia que o cristianismo chegaria a este esta-
do de conformismo mundano que hoje estamos vendo; portanto, anunciou que viria
um tempo no qual restauraria todas as coisas, antes do rapto (Atos 3:21). Também
prometeu que levaria esta restauração a cabo por meio do profeta Elias (Mateus
17:11).
Todos sabemos que Elias foi um profeta que ministrou em Israel durante um
tempo de grande apostasia.
Quando Deus tomou a Elias, “o espírito de Elias repousou sobre Eliseu” (2
Reis 2:15); logo antes da primeira vinda do Senhor, João veio com o espírito e virtu-
de de Elias... afim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Lucas 1:17),
porém está prometido que Elias viria antes do dia grande e terrível do Senhor
(Malaquias 4:5) a Grande Tribulação; e finalmente aparecerá junto com Moisés du-
rante o tempo da Grande Tribulação. (Apoc 11:3).
Agora, sabendo que estamos no tempo do fim e que a Grande Tribulação
está as portas, temos que entender que o profeta Elias já tem estado presente para
cumprir esta restauração prometida pelo Senhor. Porém não é uma reencarnação do
Elias do Passado; como tampouco o foi no caso de João; senão o ministério deste
homem manifestado num mundo religioso com condições semelhantes as que impe-
raram durante seu dia. É o ministério de Elias num homem sem temor e desprendido
de todo interesse material, com uma mensagem cortante, como o machado à raiz
das árvores, denunciando toda coisa contrária a palavra de Deus, e convidando ao
povo a voltar para a Palavra e a uma entrega completa ao Senhor.
Todos os que tem conhecido a vida e o ministério do irmão William Marrion
Branham, sabem que Deus o vindicou como o profeta mensageiro desta era; e mes-
mo sua mensagem assinala como tal porque está em completa harmonia com as
Escrituras.
Deus tem cumprido sua Palavra para esta era, e o verdadeiro povo de Deus
está se preparando para o rapto; porém não obstante, muitos chamados cristãos
nem sabem o que tem acontecido.
Amado irmão, abre teus olhos antes que seja demasiado tarde, busca a pre-
sença do Senhor e esquadrinha as Escrituras, porque nela está o plano de Deus
para esta hora.
Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu
segredo aos seus servos, os profetas. (Amós 3:7).
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CAPÍTULO 5
A Predestinação
"Como também nos elegeu nele
antes da fundação do mundo..."
Efésios 1:4
Consideremos com a maior sensibilidade este tema bíblico que não é muito
conhecido: A PREDESTINAÇÃO. Isto está muito claro nas Sagradas Escrituras.
Sem dúvida há pessoas que atuam como se pudesse obrigar Deus a fazer determi-
nada coisa , como se Ele houvesse esquecido de algo, ou como se existissem
certas cenas nos acontecimentos da vida humana que Deus não tivesse conheci-
mento. Porém, estamos certos que ninguém pode surpreender a Deus; Ele sabe
tudo desde o princípio; Ele olha adiante com a mesma facilidade com que olha para
trás. Portanto as decisões de Deus são sábias e firmes.
De modo que Deus em seu conhecimento antecipado elege, rejeita, decreta
ou fala, o que logo chega a suceder no tempo que Ele mesmo tem determinado.
A predestinação é a decisão soberana de Deus de eleger ou rejeitar.
Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um
filho.
E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque,
nosso pai.
Porque, não tendo eles ainda nascido, nem feito bem ou mal (para que o
propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas
por aquele que chama),
Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor.
Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú.
(Romanos 9:9-13)
Esta Escritura prova que Deus elege como quer e para o que quer. Assim que
o homem forçosamente cumprirá o que Deus tem decretado.
Logo pois compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
(Romanos 9:18)
Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus,
que se compadece.
(Romanos 9:16)
Deus em sua soberania elege as suas criaturas para seus propósitos, e nin-
guém pode impedí-lo nem dizer que há injustiça em Deus.
“Que diremos pois? Que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhu-
ma.” (Romanos 9:14)
Agora, Deus não está sujeito às circunstâncias, não desenvolve seus planos
às cegas, nem determina algo à última hora. E como um engenheiro que quando tem
que fazer uma construção; esse homem não pede o material de qualquer maneira,
nem qualquer tipo de material; senão que ele planifica tudo de antemão; sabe o que
tem que pedir e no que utilizará. Deus não é menos que isto, porque como Criador e
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Dono conhece todas as coisas antecipadamente desde o princípio. De modo que
nada surpreende a Deus; nem o bem do santo, nem a extrema maldade do ímpio.
Agora, se perguntamos como Deus predestina? Não seríamos capazes de
explicar-lhe por causa da limitação humana; porém sabemos que Deus como um
ser, tem seus pensamentos, e isto são seus atributos. E como um arquiteto ou pintor,
eles têm primeiro seus pensamentos; logo os expressam e os levam a cabo.
Os pensamentos de Deus são perfeitos e quando Ele chega a expressá-los,
constituem seus planos perfeitos. O que Ele tem tido em sua mente chega a ser uma
realidade no tempo que Ele tem determinado.
Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem confor-
mes à imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos
irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes
também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. (Romanos 8:29-
30)
Os predestinados estão nos pensamentos de Deus desde o princípio; porém
em determinado tempo se manifestam sobre a terra. São conhecidos e predestina-
dos por Deus desde a eternidade, porém quando se manifestam neste mundo, então
Deus os chama, justifica e glorifica.
Há predestinados para uma coisa e para outra: uns para ser salvos aceitando
e obedecendo a Verdade de Deus; e outros para perder-se rejeitando a Verdade.
Isto o ensina a Escritura com toda a claridade.
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um
vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a
sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira,
preparados para perdição?
Para que também desse a conhecer as riquezas de sua glória nos vasos de
misericórdia, que para glória já dantes preparou, (Romanos 9:21-23)
Então o Supremo Oleiro prepara uns para morte e outros para Sua glória. Isto
parece muito duro, porém é a verdade que tinha que sair a luz nesta era final da
igreja, porque assim o tinha prometido o Senhor.
Jacó e Esaú nasceram de um mesmo pai e de uma mesma mãe; sem dúvida,
foram completamente diferentes em caráter e em tudo; porém Deus conhecendo isto
antecipadamente e para que seu propósito conforme a eleição e predestinação per-
manecesse, escolheu amar a Jacó e aborrecer a Esaú. Nisto não há injustiça, por-
que Deus conhece todas as coisas. E como Deus é justo, sempre faz o melhor; ainda
que agora nós não o entendamos.
Nossa resposta a esta eleição tem sua base em Deus, quem toma a iniciativa
ainda antes de que nasçamos. Por essa razão o Senhor disse a seus discípulos:
"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que
vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; afim de que tudo quanto em meu
nome pedirdes ao Pai ele vô-lo conceda.” (João 15:16) Tampouco foram
determindadas circunstâncias , nem obras de casualidade, o que mudou o rumo da
vida de Paulo ali no caminho de Damasco senão que assim estava determinado por
Deus desde o principio. Ele o havia escolhido desde o ventre de sua mãe como um
vaso para sua glória. “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha
mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar o seu Filho em mim, para
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que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue.” (Gálatas
1:15-16). Jeremias também é outro exemplo claro da predestinação. “Antes que te
formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei: às
nações te dei por profeta.” (Jeremias1:5).
Isto demonstra a completa soberania de Deus em sua eleição, na qual Ele
participa só. “Porque quem entendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conse-
lheiro? (Romanos 11:34). Quem estava com Deus ali no principio para dizer-lhe o
que tinha que fazer? “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas...” (Ro-
manos 11:36). Isto tira toda vanglória; porque não podemos fazer nada por nós
mesmos. “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam;”
(Salmos 127:1). Também diz a Escritura: “Assim, pois, isto não depende do que
quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.” (Romanos 9:16). Sabe-
mos que nem ainda a fé que uma pessoa professa, é sua, senão de Deus; pois está
escrito: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom
de Deus.”
( Efésios 2:8-9)
Paulo escrevendo aos Efésios disse: "Como também nos elegeu nEle -Cristo-
antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante
dele em caridade; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.'' De modo que os predestinados
foram escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo; e tudo isto foi por desejo
e determinação de Deus. Os filhos de Deus têm estado com Ele desde o princípio,
porque estavam em Seus pensamentos; e Seus pensamentos são eternos. Deus
pensou nos seus desde o princípio; é dizer, desde a eternidade.
Tudo isto revela que o plano e propósito de Deus para com seus filhos, está
decretado desde o princípio. Agora nós temos feito presentes neste plano em nosso
tempo; como os apóstolos, profetas e demais filhos de Deus se fizeram presentes
em seu tempo; porém tudo estava estabelecido desde o princípio.
Milhares de anos antes de que Jesus nascesse ali em Belém, na mente de
Deus, já havia morrido por nossos pecados; assim também os predestinados para
salvação têm seus nomes no livro da vida desde a eternidade.''E adoraram-na todos
os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão no livro da vida do
cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.'' (Apocalipse 13:8) . Isto não é
algo novo que acontece hoje. Isto é um fato desde o princípio. Assim como estáva-
mos nos lombos de nosso pai terreno antes que fôssemos manifestos sobre a terra;
de igual maneira, se não houvéssemos estado nos pensamentos de Deus desde o
princípio, jamais haveríamos podido chegar a ser Seus filhos. Os que hoje são filhos
de Deus, estavam em seus lombos, em seus pensamentos, desde o princípio. ''E
nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o
beneplácito de sua vontade... Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remis-
são das ofensas, segundo as riquezas da sua graça. Que Ele fez abundar para
conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vonta-
de, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar
em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos..." Tudo, segun-
do o plano de Deus, é reunido em Cristo; o qual foi imolado antes da fundação do
mundo para redimir aos seus, seus filhos predestinados.
ORDENADOS PARA TROPEÇAR
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''Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e
quem nela crer não será confundido.
E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra
que os edificadores reprovaram essa foi a principal da esquina:
E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na
palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados." (I Pedro 2:6-
8).
Havendo visto o que corresponde à predestinação dos filhos de Deus, quere-
mos abordar a predestinação dos que estão ordenados a tropeçar. Podemos ver que
existem diversas plantas no campo: Há trigo como também há joio. Cada um tem
seu propósito no plano de Deus. Numa casa há também diferentes vasos, porque
Deus, o Supremo Oleiro, faz como Ele quer. Então, sem dúvida, há pessoas predes-
tinadas para obedecer a palavra de Deus, como também há os que estão ordenados
para tropeçar nela. Assim tem sucedido em cada era; esta não pode ser exceção.
Os que tropeçam crêem que têm razões para obras como obram porque não
sabem que estão tropeçando com a palavra; pois estão cegos e não o sabem. Não
lhes tem sido revelado pelo que estão tropeçando; não o podem ver porque estão
ordenados para tropeçar, como ensina a escritura. Ao contrário outros estão predes-
tinados para obedecer, como diz o apóstolo Pedro:...
...''Eleitos segundo a preciência de Deus Pai, em santificação do Espírito,
para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo; graça, e paz vos seja
multiplicada.'' (I Pedro 1:2).
Uma pessoa ordenada para obedecer, ao fim se achará ao lado da Palavra.
Ninguém pode alterar esse rumo, pois tem sido elegido para obedecer. O que desde
o princípio Deus dispôs que fôssemos, isso seremos; por essa razão afirmamos que
o trigo será trigo toda a vida, e o joio será joio. O natural ilustra o espiritual. Se no
natural não podemos mudar um gênero para outro, porque a lei do criador é que
cada gênero se reproduz conforme a sua semente, então no espiritual é o mesmo.
Agora, o mais significativo de tudo isto, é que a pedra de tropeço é o mesmo
Jesus Cristo, a Palavra; com a qual tropeçam os mesmos edificadores. São os mes-
mos que estão edificando que tropeçam na Palavra, e não o sabem. Eles crêem
edificar. O tropeço destes edificadores é nada menos que a mesma Palavra de Deus;
e não escapar a isto porque assim esta escrito: "Pedra de tropeço, e rocha de escân-
dalo para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes, para o qual fo-
ram também 'ORDENADOS.'' Ao não ser predestinado para obedecer a Palavra, se
rebelam e se fazem inimigos da Palavra; lutam contra ela, e ainda assim pretendem
servir a Deus.
Muitos aparentam como gente escolhida de Deus; porém quando chega a
Palavra, então se manifesta o que em verdade são. Jesus disse:
''Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora
não têm desculpa do seu pecado." (São João 15:22).
Na Escritura podemos ver que Datã, Coré e Abirão saíram do Egito com Moisés
e caminharam com todo povo pelo deserto. A Palavra estava manifestada em Moisés.
Obedecer a Moisés era obedecer a Palavra. Ele era o profeta de Deus, e a Palavra
vem somente aos profetas. Datã e Coré tropeçaram na Palavra quando menospre-
zaram e desobedeceram a Moisés. Eles se rebelaram contra a maneira de Moisés
conduzir as coisas; porém ele estava fazendo tudo conforme a Palavra. Eles creram
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que as coisas deveriam conduzir-se de outra maneira; portanto, reuniram duzentos e
cinqüenta varões principais, e logo toda a congregação, com o fim de desprezar a
Moisés. Eles se rebelaram contra a Palavra de Deus; sem dúvida, creram ter razão
ao ir contra Moisés, o qual tinha a Palavra. Os que tropeçam, têm seus argumentos
que parecem razoáveis; porém Deus tem uma só maneira de dirigir as coisas, e isto
é conforme a sua Palavra. Ao ouvir a Palavra, eles duvidam, menosprezam, comen-
tam mal, julgam e criticam, ridicularizam e a combatem. Seu principal objetivo é
achar falta na Palavra e nas pessoas que crêem. Logo buscam, como Coré, Datã e
Abirão a quem contaminar (Números 16). Se na congregação há outros com a mes-
ma natureza, então muito em breve conseguem apoio para persistir na sua rebelião
contra a Palavra; como sucedeu com aqueles. A Escritura ensina que os que trope-
çam na Palavra, são desobedientes; porém esta desobediência é para a Palavra da
hora. Não a podem obedecer, mas obram contrário a ela. Por que a desobedecem?
Porque foram ordenados, predestinados, para tropeçar na Palavra.
''Porque, havendo-a alguns ouvido, o provocaram; mas não todos os que
saíram do Egito por meio de Moisés.
Mas com quem se indignou por quarenta anos? Não foi porventura com os
que pecaram, cujos corpos caíram no deserto?
E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram
desobedientes?
E vemos que não puderam entrar por causa da sua incredulidade." (Aos
Hebreus 3:16-19).
Por esta Escritura podemos ver que a raiz da desobediência é a Incredulida-
de. O que tropeça é um incrédulo para a Palavra. Um incrédulo é quem não tem a
Palavra em seu coração; ainda que possa suceder que por um pouco de tempo
aparente tê-la, porém finalmente obrará contrário a Palavra porque não há semente
de Deus nele. Este foi o caso de Judas; um homem que, segundo diz a Escritura foi
escolhido, chamado para estar com os discípulos, porém estava ordenado para tro-
peçar. Andou todo o ministério com o Senhor, e todos criam que ele era igual aos
demais. Era de tal confiança no grupo que guardava o tesouro; e em alguns casos
fez alarde de grande zelo. Quanto tempo Judas pôde durar assim? O tempo neces-
sário para que revelasse o que ele era. Se não tinha a Palavra, como podia obedecê-
la? Tinha que chegar o tempo em que se manifestaria o que estava por dentro. Judas
tropeçou na Palavra; foi um incrédulo para a Palavra. O pecado que condena o mun-
do é a incredulidade; as demais coisas são atributos do pecado . ''Mas quero lem-
brar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um
povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram.'' (Judas 5)
A mesma Palavra que serve de gozo aos obedientes, serve de tropeço aos
rebeldes; a mesma Palavra que é gozo e bênção para uns, é escândalo e tropeço
para outros. As mesmas águas que levantaram Noé na arca, foram as que afogaram
aos incrédulos. ''Quem é sábio, para que entenda estas coisas? Prudente, para que
as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles, mas
os transgressores neles cairão.'' (Oséias 14:9)
Têm existido duas correntes humanas desde o mesmo princípio, as quais se tem
estendido por todas as partes do mundo. Ainda que dois seres (sejam varões ou fême-
as) pareçam iguais porque estão dentro da raça humana; sem dúvida podem ser se-
mentes diferentes, porque a Escritura declara que há filhos de Deus e filhos do diabo.
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O Senhor Jesus Cristo disse para a nata da sociedade, os religiosos de seu
dia: “Vós sois de vosso pai, o diabo." Isto prova que há duas correntes humanas; as
quais chegam até o tempo atual. A ignorância desta verdade tem levado muitos a
crer que Deus está obrigado a salvar a todos; e por essa razão têm chegado a pen-
sar que é injustiça predestinar a uns para honra e outros para desonra. Ignoram que
é impossível que alguém que não seja filho de Deus, possa obedecer a Palavra até
o fim. Caim é o melhor exemplo disto. Deus para Caim e para sua oferta não atentou.
E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante. E o Senhor disse a Caim:
"Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não haverá
aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu
desejo, e sobre ele dominarás'' ( Gênesis 4:5-7). Desta maneira Deus está dizendo
a Caim que fizesse como seu irmão Abel para que fosse aprovado; porque Abel tinha
oferecido um sacrifício conforme a sua vontade; porém Caim em vez de obedecer a
Deus, se rebelou contra a Palavra. Escolheu o pecado antes que a obediência à
Palavra. Caim rejeitou o conselho de Deus e tomou sua própria eleição; pois em vez
de oferecer o sacrifício que Deus lhe sugeriu, derramou o sangue de seu irmão. Isto
mostra claramente que há pessoas que por sua natureza não podem obedecer a
Deus; porque não há neles lugar para a Palavra de Deus.
Sendo que Deus não obriga as pessoas a obedecer-lhe, porque cada indiví-
duo tem livre arbítrio, então quem pode obrigar a Deus escolher alguém que não O
ama e nem Lhe quer obedecer? Será Deus injusto por não obrigar a um desobedien-
te a ser-Lhe fiel? Se você não quer nada com Deus, nem quer obedecer sua Palavra,
será Deus injusto porque não o obriga? Deus predestina por seu conhecimento an-
tecipado, porque Ele sabe com antecipação quem Lhe obedecerá e quem não o
fará. As pessoas que não desejam servir a Deus aqui, tampouco quererão fazê-lo lá.
A Escritura diz: ''Como a árvore cai, assim fica.'' Isto ensina que como a pessoa
morre, assim aparecerá mais além.
Diante de todos está o caminho da vida e o caminho da morte. Os filhos de
Deus tomam o caminho da vida porque estão predestinados para isso, sua natureza
é obedecer a Deus; porém a outra semente escolhe sempre o caminho contrário a
Palavra, porque estão ordenados para tropeçar. Então serão julgados de acordo
com sua atitude para com a Palavra. Será um juízo justo porque cada um tem feito
as obras de acordo com seu livre arbítrio. ''De maneira que cada um de nós dará
conta de si mesmo a Deus''. (Romanos 14:12) . ''Porque todos devemos comparecer
ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio
do corpo, ou bem, ou mal." (II Corintios 5:10).
Os predestinados para vida são atraídos a Deus e a sua Palavra como as
partículas de ferro são atraídas por um "eletroimã", os metais que não são da mes-
ma natureza do Eletroimã não podem ser atraídos porque não respondem a suas
ondas magnéticas. Algo parecido sucede com os seres humanos; porque quando
Deus, o grande "Eletroimã'', exerce sua atração, respondem somente os que possu-
em de sua natureza, os que têm a semente de Deus. O eletroimã não depende das
partículas de metal, senão as partículas de metal do eletroimã, assim como a pessoa
predestinada depende de Deus. Ele exerce atração sobre as pessoas, porém estas
manifestam seu livre arbítrio recebendo ou rejeitando o chamamento; porém quando
há harmonia entre o que atrai e o que é atraído, então se fundem numa só coisa. A
semente predestinada harmoniza com Deus, porque são elegidos em Cristo - A PA-
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LAVRA - desde antes da fundação do mundo. ''Porque os que dantes conheceu
também os predestinou... E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que
chamou a estes também justificou” (declarou inocentes) (Romanos 8:29-30).
A semente predestinada também se manchou no pecado como os demais;
porém, contrário a Caim e seus descendentes, quando ouve a Palavra, a obedece e
abandona toda coisa contrária a ela; ao contrário Caim e seus descendentes, resis-
tem a Palavra e tomam o caminho da rebelião, O sangue não pode advogar hoje por
eles, porque tampouco o fez no princípio; ao contrário, para os filhos de Deus é a
promessa:
''No qual temos redenção por seu sangue, a remissão dos pecados pelas
riquezas de sua graça.'' (Efésios 1:7).
''Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com
os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.'' (I
São João 1:7).
Tendo conhecimento antecipado, Deus elege ou rejeita. De modo que nin-
guém lhe pode acusar Deus de injustiça. E no mais Deus é soberano e faz as coisas
conforme ao conselho de sua vontade. Ninguém pode acusar a Deus de injustiça,
porque Ele em sua soberania faz como quer.
''Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu responde-
me. Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligên-
cia. Quem lhe pôs medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a pedra de esquina,
quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus
rejubilavam?'' (Jó 38:3-7).
''Porventura o contender contra o todo-poderoso é ensinar? Quem assim argue
a Deus, responda a estas coisas". (Jó 40:2).
Sobretudo temos que entender que Deus é Soberano, e quando Ele obra em
sua soberania, ninguém Lhe pode acusar de injustiça, porque Deus é justo em tudo,
e predestina em justiça; e ninguém pode instruir-lhe nem aconselhar-lhe, como diz a
Escritura:
''Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus cami-
nhos!
Por que quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselhei-
ro?
Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado?"
(Romanos 11:33-36)
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CAPÍTULO 6
Caim e sua descendência
“A Semente da Serpente”
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CAPÍTULO 7
O Profeta desta era
“Eis que vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia
grande e terrível do Senhor;
E converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração
dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a
terra com maldição”.
(Malaquias 4:5)
Esta fotografia tão estranha foi tomada no dia 24 de janeiro de 1950, em
Houston, Texas – U.S.A – pelo Sr.º Ayers; que estava trabalhando para um ministro
que estava contra o ministério do irmão William Branham. Quando o fotógrafo revelou
as fotografias se assustou ao notar que somente esta foto havia saído bem. As demais
saíram queimadas (negras).
Somente a mão sobrenatural de Deus podia fazer isto; novamente vindicando
Seu profeta.
O fotógrafo assustado levou a fotografia diretamente para o irmão Branham
para mostrá-la. Em seguida, a levaram ao Sr.º George J. Lacy, Investigador de
Documentos Duvidosos, de uma agência do Governo Federal (F.B.I.)
Depois de havê-la submetido cuidadosamente a todas as experiências e
provas possíveis, o Sr.º Lacy provou e afirmou que a fotografia era absolutamente
genuína e que não era possível de que fosse um caso de se haver retocado nem de
dublagem de negativo. Disse ele: “Sou da opinião precisa de que o raio de luz que
aparece em cima da cabeça na forma de um círculo foi causado por luz caindo no
negativo.”
Esta é a mesma Coluna de Fogo que guiou aos Israelitas em Êxodo 13:21 e
que deteve a Saulo em seu caminho a Damasco em Atos 9:3.
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