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Plantas Medicinais:

Botânica, cultivo e aplicações.


Professor Marcelo Rigotti.
Engenheiro Agrônomo, Msc.
Associação Vida Verde – VIVER

Conteúdo

1. HISTÓRICO DA FITOTERAPIA
1.1. O princípio da fitoterapia
1.2. Para quê servem as ervas?
1.3. Fitoterapia como medicina alternativa
1.4. O que é Fitoterapia?
1.5. Fitoterapia X Remédios Convencionais
1.6. A origem das plantas medicinais
1.6.1. Plantas de origem européia.
1.6.2. Plantas de origem africana.
1.6.3. Plantas de origem indígena.
1.6.4. Plantas de origem oriental.
1.6.5. Plantas com origem na Amazônia.
1.6.6. Plantas com origem no Nordeste.
1.6.7. Plantas de origem desconhecida.
1.6.8. Ervas mencionadas na Bíblia
1.7. Imunologia e Fitoterapia

2. UMA VISÃO HOLÍSTICA DAS PLANTAS MEDICINAIS


2.1. Equilíbrio
2.2. Stress
2.3. A Situação Cômoda
2.4. O Poder das Plantas
2.5. A Física Quântica

3. AS PLANTAS E SEUS USOS


3.1. As plantas e seus princípios ativos

REFERÊNCIAS

1. HISTÓRICO DA FITOTERAPIA

1.1. O princípio da fitoterapia

Desde a pré-história as plantas eram utilizadas na cura de problemas de


saúde, era a única forma de cura conhecida pelos povos e civilizações antigas, até os
animais se utilizavam das plantas. Através de experimentos, a sabedoria popular que
passou para os descendentes e o cultivo, as plantas conseguiram passar por várias
gerações sem perder as suas características.

A sabedoria popular no uso das plantas impulsionou o seu consumo por todos os grupos
sociais durante séculos. Foram encontrados indícios da utilização das plantas em todas
as civilizações estudadas. O princípio de todo conhecimento está espalhado pelos vários
berços da civilização tais como europeu de onde surgiu a melissa (Melissa officinalis),
da África apareceu a arruda (Ruta graveolens), dos índios brasileiros surgiu a caapeba
(Piper umbellatum) e da Ásia o gengibre (Zingiber officinale).

O mundo vegetal inclui três grupos principais de plantas: Superior, Intermediario e


Inferior. Entre estes grupos estão bactérias, algas microscópicas, cogumelos,
samambaias, musgos e árvores, entre outros. A identificação é uma tarefa para
especialistas e o limite entre o mundo vegetal e o animal não está tão claro quanto se
imagina. Para simplificar o assunto, vamos considerar nós os humanos e as plantas que
tanto bem nos fazem. Livros sobre propriedades medicinais de plantas regularmente
parecem tratar as ervas e as plantas medicinais diferentemente. Porém, ervas são plantas
anuais, bienais ou perenes que não desenvolvem um tecido lenhoso.

Talvez pelo fato das ervas têrem um papel importante histórico e tradição de cura, às
vezes elas são tratadas como uma categoria especial de plantas, ou seja, são avaliadas
particularmente pelas suas qualidades medicinais, saborosas ou aromáticas.

Como os nomes tradicionais ou populares das plantas medicinais variam muito de


acordo com aspectos regionais e culturais, a melhor maneira de se agrupar as plantas é
através do seu nome científico e seguido dos seus nomes populares.

1.2. Para quê servem as ervas?

Plantas medicinais e ervas contêm substâncias conhecidas pelas civilizações modernas e


antigas pelas suas propriedades curativas. Até o desenvolvimento da Química e,
particularmente, da síntese de combinações orgânicas no Século XIV, plantas
medicinais e ervas eram a fonte exclusiva de princípios ativos capaz de curar as doenças
do homem. Elas continuam sendo importantes para pessoas que não têm acesso a
medicamentos modernos e, além disso, os remédios farmacêuticos modernos contêm os
mesmos princípios ativos muito mais concentrados, sejam eles naturais ou sintéticos. Os
princípios ativos diferem de planta para planta devido à biodiversidade delas, isto é,
pela habilidade de codificação genética da planta para produzi-los.

Com milhares de princípios ativos ainda a serem descobertos ou avaliados, não é


nenhuma novidade que a biodiversidade é um tópico fundamental em qualquer
programa de trabalho de preservação da natureza. O material genético de ervas velhas e
novas deve ser conhecido para o potencial de descoberta de novos princípios, a fim de
se combinar, manipular e sintetizar medicamentos novos. Assim, até mesmo pessoas
que não estão interessadas nos adventos da indústria farmacêutica, as plantas e ervas
medicinais continuam sendo as fontes de medicamentos e de drogas novas e
revolucionárias. Se os princípios ativos de drogas sintéticas são tão importantes e
podem ser achados em muitas plantas e ervas, a um preço barato e facilmente comprado
na sua cidade, por que não usa-los? Se tomado na dose apropriada e de forma correta,
elas podem ser tão efetivas quanto às drogas farmacêuticas.

1.3. Fitoterapia como medicina alternativa

O uso de ervas medicinais é classificado na categoria de medicina alternativa.


Espiritualmente é um caminho de conexão com a Terra. Muitas pessoas poderiam
aprender a se auto curar com remédios naturais que são menos nocivos.

Há várias perguntas sobre o uso medicinal. O que é medicina alternativa? Por que uma
pessoa pode escolher tomar ervas em vez de medicamentos farmacêuticos? As pessoas
deveriam usar ervas para prevenir ou para curar uma doença? Onde as pessoas podem
encontrar ervas para uso medicinal? Como fazem as pessoas para saber que dosagem
pode ser usada e a melhor maneira para tomar?

Ervas Medicinais têm sido utilizadas por milhares de anos. Os Sumérios, civilização já
extinta, guardaram registros de seus usos de plantas medicinais que data
aproximadamente 6000 anos atrás. Quando os primeiros peregrinos vieram ao Novo
Mundo, eles trouxeram suas ervas medicinais para cultivar em seus jardins e usar para
sua saúde. Com o passar do tempo, eles aprenderam a utilizar ervas nativas, através de
experiências e erros puderam continuar usando ervas medicinais da terra por centenas
de anos (Feinstein et al., 1997).

Hoje, aproximadamente 40% dos remédios farmacêuticos disponíveis originalmente


vêm de fontes de ervas (Clayton & McCullough, 1995). A aplicação de tratamentos a
base de ervas têm se tornado comum e enfoca mais na capacidade do corpo em se auto
curar, o que se opõe ao combate apenas ao sintoma específico dos remédios
farmacêuticos (Elias & Masline, 1995).

Ainda que o uso de ervas medicinais seja comum, não é massivamente utilizada pela
população, nem é aceito pela comunidade científica. Isto é, entretanto, comum em
muitos outros países de culturas diferentes (Clayton & McCullough, 1995). Muitas
pessoas estão se voltando para remédios de ervas para evitar o lado nocivo dos remédios
farmacêuticos, quando elas caem vítimas da falha da medicina moderna, ou quando a
indústria médica não tem tratamento para sua doença (Feinstein et al., 1997). Em um
estudo feito pelo Centro Nacional de Estatísticas da Saúde (Estados Unidos), mortes em
decorrência do uso de drogas farmacêuticas, ervas, e vitaminas foram comparadas entre
os anos 1981-1993. O estudo mostrou que apenas uma pessoa morria como um
resultado direto de tomar suplementos de vitaminas, entretanto, aproximadamente
100.000 pessoas morreram como um resultado direto de tomar os remédios
farmacêuticos.

Nenhuma fatalidade ocorreu pelo uso de ervas. O estudo foi baseado em incidentes
onde em todos os três produtos mencionados, os pacientes seguiram sua dosagem
recomendada (Feinstein et al., 1997).

Geralmente, as pessoas são encorajadas a usar ervas como um suplemento que ajuda na
saúde, em vez de utilizar quando ficam doentes. Quando alguém é atacado por uma
doença geralmente usam os remédios farmacêuticos, que trata apenas o sintoma em vez
de atacar a raiz da doença. Muitas ervas podem ser utilizadas juntas com os remédios
prescritos (Elias & Masline, 1995). Uma erva geralmente pode atuar no corpo em três
caminhos: pode limpar o corpo de impurezas ou de uma doença, pode reconstruir o
sistema imunológico, ou pode fortalecer um órgão afetado, assim este curará a si
mesmo. Ervas individuais podem combater um ou mais destes problemas, e ervas
específicas são utilizadas para doenças específicas embora exista freqüentemente mais
que uma erva que pode auxiliar no tratamento de uma doença (Clayton & McCullough,
1995).

Ervas podem ser pedidas através de catálogos, compradas em supermercados, ou podem


existir no seu jardim. Hoje, muitas ervas têm estado disponíveis em balcões de
mercearia que armazenam ervas em forma de chá, de cápsulas ou de pílulas.

Algumas ervas são utilizadas na formulação de loções, shampus, e cremes. Outras ervas
são recomendadas internamente na formulação de pílulas, tinturas, infusões, decocção,
ou crus (Clayton & McCullough, 1995). Uma infusão, ou chá, é uma fórmula em que a
parte medicinal de uma erva é mergulhada em água quente por dois a cinco minutos.
Uma decocção é parecida com uma infusão, entretanto, as raízes, caules, e outros
materiais fibrosos são fervidos por um período mais longo de tempo.

Nos rótulos da maioria dos produtos a base de ervas há uma dosagem sugerida. O ideal
seria você procurar um especialista para obter uma recomendação eficiente.

1.4. O que é Fitoterapia?

A palavra fitoterapia é formada de dois radicais gregos: fito vem de phyton, que
significa planta, e terapia vem de therapia, que significa tratamento. Ou seja, tratamento
utilizando plantas medicinais.

A palavra fitoterapia foi criada para designar tradições populares de tratamento, nas
quais as plantas medicinais são usadas como medicamento. O uso terapêutico de plantas
medicinais ficou restrito à abordagem leiga desde o salto tecnológico da industria
farmacêutica ocorrido nas décadas de 50 e 60.

Recentemente, as plantas medicinais consideradas medicamentos de segunda categoria,


voltaram à voga com a comprovação de ações farmacológicas relevantes e de uma
excelente relação de custo-benefício. A Alemanha foi o país que investiu primeiro e saiu
na frente nesse campo. Pesquisadores dessa área concluíram ser importante sistematizar
e estudar as tradições populares do uso de plantas medicinais, como forma de ter uma
estratégia para investigação e comprovação farmacológica. Por isso um ramo da
antropologia chamado etnofarmacologia (estudo da farmacologia popular de um
determinado grupo cultural) tem ganhado importância cada vez maior para o
desenvolvimento de novos medicamentos à base de plantas medicinais.

As plantas medicinais têm sido um importante recurso terapêutico desde os primórdios


da antigüidade até nossos dias. No passado, representavam a principal arma terapêutica
conhecida. Em todos os registros sobre médicos famosos da antigüidade, tais como
Hipócrates, Avicena e Paracelcius, as plantas medicinais ocupavam lugar de destaque
em sua prática. A partir de plantas descritas e usadas pelo conhecimento popular, foram
descobertos diversos medicamentos usados até hoje pela medicina. Os salicilatos, por
exemplo, foram descobertos através de estudos no Salgueiro Branco (Salix alba), que
era usado pelos índios norte-americanos no tratamento de dor e
febre. Já os digitálicos foram isolados da Dedaleira (Digitalis
purpurea), usada por curandeiros europeus no tratamento de
edemas.

O reino vegetal, além de ser o maior reservatório de moléculas


orgânicas conhecido, é um poderoso laboratório de síntese. Até
hoje diversas moléculas com estrutura complexa dependem de
síntese biológica, pois a síntese em laboratório não pode ser feita
ou é economicamente inviável, como é o caso dos digitálicos, da pilocarpina ou dos
esteróides. Por isso plantas medicinais são usadas até hoje como matéria-prima para a
fabricação de medicamentos.

A origem da fitoterapia é impossível de ser determinada. O uso terapêutico de plantas


medicinais é dos traços mais característicos da espécie humana. É tão antigo quanto o
Homo sapiens, e encontrado em praticamente todas as civilizações ou grupos culturais
conhecidos. A fitoterapia praticada no Brasil é originária de várias tradições diferentes,
criando um sistema heterogêneo de plantas medicinais.

1.5. Fitoterapia X Remédios Convencionais

O aparecimento dos remédios farmacêuticos colocou as plantas medicinais como


coadjuvantes na cura das doenças. Embora inicialmente os remédios tivessem derivados
das plantas, em pouco tempo foram substituídos por componentes sintetizados em
laboratório. A indústria farmacêutica se desenvolveu a partir deste período para se tornar
o maior empreendimento da humanidade impulsionando a ciência principalmente a
biotecnologia e medicina. Apesar de aparentemente trazer a cura, os remédios
conseguiram aumentar a possibilidade de vida às pessoas doentes, agindo de uma forma
que elimina os sintomas da doença, em um exemplo bem simples, elimina a bactéria e
não estuda e nem trata a causa do aparecimento desta. Isto causou um novo problema a
humanidade, a resistência dos microrganismos aos remédios farmacêuticos. Afim de
contornar esse problema os cientistas desenvolveram substâncias cada vez mais fortes, o
que causou uma resistência ainda maior dos patógenos e o pior foi o aparecimento de
sintomas causados pelos remédios no organismo.

Os efeitos secundários da utilização dos remédios farmacêuticos foi tão devastador


quanto as guerras, pois mataram e ainda causam muitos danos a milhares de pessoas
todos os anos.

Hoje o cientista sabe que um vírus da gripe, por exemplo, pode desaparecer na mesma
rapidez com que surgiu, mesmo assim insiste em recomendar uma bateria de
comprimidos e cápsulas que dificilmente vão surtir algum efeito contra a causa da
doença.

Que lógica existe nos tratamentos de câncer e AIDS, onde as próprias células do
organismo infectadas devem ser eliminadas, por isso grande parte das pessoas não
resistem aos tratamentos.

1.6. A origem das plantas medicinais


1.6.1 Plantas de origem européia.

Veio juntamente com a colonização portuguesa e de outras civilizações da europa, estas


plantas se difundiram mais fortemente na região Sul do país. Estas plantas são de uso
mais difundido e se adaptam melhor nos climas mais frios. É o caso da Erva Cidreira
Verdadeira (Melissa officinalis), da Erva Doce (Foeniculum vulgare), entre outras.

1.6.2. Plantas de origem africana.

Apareceu junto com o tráfico de escravos para o Brasil, nos séculos XVI e XVII. As
plantas eram de uso em rituais religiosos. São mais encontradas na Bahia. Pelo intenso
uso pelos escravos, conhecemos e começamos a utilizar plantas como a Arruda (Ruta
graveolens), e o Jambolão (Syzigium jambolanum).

1.6.3. Plantas de origem indígena.

O conhecimento dessas plantas provém do seu extenso uso pelos indígenas brasileiros.
Essas plantas são conhecidas em todas as regiões do Brasil. Dentre as plantas mais
utilizadas pelos índios estão a Caapeba (Piper umbellatum), o Abajerú (Chrisobalanus
icaco) e o Urucum (Bixa orellana).

1.6.4. Plantas de origem oriental.

Foram trazidas pelos imigrantes chineses e japoneses para o Brasil. É mais comum no
estado de São Paulo. Os orientais trouxeram para o Brasil espécies como o Gengibre
(Zingiber officinale), a Lichi (Litchi chinensis) e a Raiz Forte (Wassabia japonica).
Outras plantas medicinais de origem oriental foram trazidas pelos portugueses durante
suas navegações até a Ásia, e são mais utilizadas pelo seu valor culinário, como a
Canela (Cinnamomum cassia) e o Cravo (Eugenia caryophyllata).

1.6.5. Plantas com origem na Amazônia.

Estas plantas provêm do conhecimento pelos indígenas e caboclos da região. Sào


encontradas plantas como o Guaraná (Paulinia cupana), a Copaíba (Copaifera
officinalis) e a Fava de Tonca (Dipteryx odorata).

1.6.6. Plantas com origem no Nordeste.

As suas plantas possuem grande influência dos índios e dos escravos africanos. Devido
ao seu clima peculiar e os aspectos de condições sociais e econômicas desfavoráveis da
região o uso das plantas medicinais se tornou corriqueiro e necessário. Dentre as plantas
mais conhecidas estão a Aroeira (Schinus molle), a Catinga de Mulata (Tanacetum
vulgare) e o Bamburral (Hyptis suaveolens).

1.6.7. Plantas de origem desconhecida.

Os estudos de plantas medicinais em vários países tornaram conhecido um número


enorme de espécies que não se sabe da sua origem, essas mesmas plantas foram
difundidas por quase todo o mundo pelos seus efeitos medicinais. Entre estas temos o
Ginco Biloba (Ginkgo biloba), o Hipérico (Hipericum perforatum) e a Equinácea
(Echinacea purpurea).

1.6.8. Ervas mencionadas na Bíblia

Muitas ervas são mencionadas na Bíblia, desde aquela época as pessoas


usavam as ervas não somente como o alimento, mas também como
aromatizante e para uso medicinal. O hissopo era utilizado frequentemente como uma
erva para a purificação (PSALMS 51:7), foi usada também para impedir que o sangue
coagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode ser encontrado em
JOÃO (19:29 – 30).

O hissopo bíblico - a planta que é chamada Hyssopus officinalis - é nativa do sul da


Europa, mas n&ão ao Oriente Médio antigo ou ao Egito, conseqüentemente o hissopo
que nós conhecemos não é o mesmo da Bíblia. Esse poderia ter sido confundido com a
manjerona pelos estudiosos da Bíblia, ou a planta alcaparra, ao sorgo, ao broto da
samambaia, ou ao asplênio. A menta era bem conhecida sendo usada como alimento ou
aromatizante, assim como ainda é hoje.

Alguns peritos da Bíblia dizem que a menta estava entre “as ervas amargas”
mencionadas no Exodus 12:8, Números 9:11, junto com as folhas da endivia, da
chicória, da alface, do agrião da água, do espinafre, e do dente-de-leão. Todas essas
ervas eram comidas como salada. A menta era ingerida após as refeições para ajudar o
sistema digestivo. A salsinha embora não mencionado na Biblia era abundante e foi
usado no passado como um símbolo de uma nova era porque era uma das primeiras
ervas a surgir acima do solo.

Os romanos serviam-lhe em banquetes como um refrescante da respiração. Uma outra


passagem que refere às ervas amargas é EXODUS 12:8. O anis é mencionado na versão
da Biblia do Rei James em MATTHEW 23:23. A palavra anis é considerada um erro na
tradução para a maioria das citações modernas dos tradutores que o traduziram como
“menta, o dill e o cominho”. O alho ainda é o mesmo que nós nos usamos hoje, era a
erva favorita pelos reis. A cabaça de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos com
sendo a mamona. A malva era cortada inteira e usada como alimento. Outra planta é a
salsola, que é uma planta salina parecida com o espinafre e comido pelos pobres. A
mandrágora é mencionado no GÊNESIS 30:14 - 16. A história diz de Raquel pede as
mandrágoras de Rueben, mas não diz que Raquel acreditava em
suas qualidades mágicas, naquela época era conhecida a como a
maçã do amor.

O espinho de Cristo que se acredita ser o mais provável foi o


espinho de Jerusalém Paliurus spina-christi. Outras plantas,
usados em perfumes e banhos e as consideradas madeiras
preciosas, mencionadas na Bíblia são: bálsamo, incenso,
cânfora, canela, cássia e açafrão. Os cereais eram: o milho, trigo,
lentilha, milheto, feijão e cevada.

As flores mencionadas na Bíblia: salgueiro, lírio da água, violeta, tulipa, sálvia, rosa,
ranúnculo, peoni, nigela, narciso, açafrão da pradaria, malva, lupina, litrium, lírio,
consolida, narciso, hiacinto, galium, açafrão, mostarda, menta, melancia, mandrágora,
malva, hissopo, alho, alho porró, cebola, coriandro, anis, cominho, linho, abóbora e
cerefólio.

Árvores: canela, salgueiro, pinho, bálsamo, carvalho, amora, mirto, junipero, elmo,
castanha, cipestre e cedro.

Frutas mencionadas: pomegranate, palma, castanha, maçã e azeitonas.

Duas ervas estão entre as favoritas: o incenso chamado também olibanum foi usado em
rituais religiosos por séculos. Mencionado frequentemente nos primeiros 5 livros. Foi
usado para tratar dores internas e externas. É usada uma resina gomosa encontrada nas
árvores espinhosas pequenas chamadas Boswellia thurifera, crescendo na África, no
Yêmen, e nos países do mar vermelho.

Mirra era usada para fazer lavagem para infecções, foi usada pelos egípcios e pelos
hebreus como incenso, em cosméticos, em perfumes e como medicinal. Foi usado
também naquele tempo para embalsamar os corpos. O incenso era considerado um
tesouro raro e foi dado como um grande presente para o bebê Jesus!

Commiphora é encontrada na Arábia e na Abissínia, hoje em dia, é usado para tratar as


dores de gargantas, infecções e pé-de-atleta. Contem substancias que limpam o
organismo e estimula o sistema circulatório e é expectorante.

Ervas usadas como remédios:


As dores e as feridas eram tratadas com cataplasma feitos da culatra do urso, ou mel ou
gordura de porco, a resina da hera, o óleo de agrimonia, de sementes de linhaça e a
casca do mamão. As torceduras foram envolvidas com uma cataplasma feito das folhas
esmagadas da planta da consolida. O reumatismo foi tratado embebendo o balsamo no
óleo verde-oliva e aplicado na parte afetada como linimento. Fazendo massagem com
sal seguido por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como se estivesse
saído de um spa, isto ajudava na circulação do sangue. Os problemas de estômago eram
curados com água de alecrim. A raiz do gengibre também era usada sendo mastigado.
As dores de cabeça também eram curadas com o chá do alecrim, ou as folhas da hortelã
que eram colocadas na testa. O óleo de manjerona era
friccionado em cima da região que sofria a dor de
cabeça. Os galhos de alecrim eram fervidos em água e
usados para lavar o corpo contra as febres.

1.7. Imunologia e Fitoterapia


O organismo humano tem a capacidade de reconhecer e procurar eliminar qualquer
coisa que lhe seja estranha.

Chama-se Sistema Imunológico o conjunto de células e processos que atuam contra


agentes estranhos infecciosos como fungos, bactérias e vírus que penetram no
organismo, assim como contra defeitos nos processos de reprodução das células que
geram o câncer.

O reconhecimento daqueles fatores estranhos bem como o trabalho de tentar eliminá-los


é realizado pelas células dos sistemas linfático e sangüíneo.

Existem basicamente dois tipos de células que efetuam este trabalho: as células que
reconhecem os agentes estranhos e as que efetuam o trabalho de
eliminação.

As primeiras são células que têm a capacidade de registrar e de


reconhecer, os agentes estranhos aos quais foram expostas. Reagem
imediatamente, quando expostos novamente a presença de tais agentes.
As vacinas são um exemplo de remédios que agem sobre aquela capacidade de memória
do sistema imunológico. Essa ação das vacinas, no entanto, é específica para um
determinado agente.

Um sistema imunológico funcional apresenta equilíbrio nas relações entre os seus vários
componentes de modo que, um desarranjo nessas interações torna-o incapaz de agir
eficazmente contra aqueles agentes infecciosos.

A medicina ocidental tradicional combate o desenvolvimento irregular de células


cancerosas e, do mesmo modo, as infecções provocadas por fungos, bactérias e vírus
através de vacinas, do uso de agentes quimioterápicos e até mesmo de moléculas
produzidas por bioengenharia.

De maneira geral, esses instrumentos de ação são utilizados para casos específicos e,
invariavelmente, com a geração de efeitos colaterais muitas vezes intensamente
danosos.

Quando a Fitoterapia trata de questões referentes ao sistema imunológico, procura fazê-


lo de modo a estimular todo o sistema na direção de um equilíbrio reforçado e com total
ou quase total ausência de efeitos secundários danosos.

Diversas plantas utilizadas para esse fim não afetam aquela capacidade de memória das
células do sistema imunológico, mas atuam como um estimulante geral desse sistema e,
por isso, são consideradas imunoestimulantes. Elas incrementam a atividade do sistema
sem, no entanto, apresentarem ação específica.

2. UMA VISÃO HOLÍSTICA DAS PLANTAS MEDICINAIS

A mídia tem noticiado todos os dias matérias relacionadas ao uso das plantas
medicinais, pesquisas em Universidades, notícias sobre curas alcançadas através da
utilização de ervas, enfim fatos e estatísticas que demonstram como o uso de plantas
com fins terapêuticos vem se expandindo em quase todo o mundo.

Embora o uso já esteja enraizado na cultura popular, podemos perceber que a utilização
não se dá de uma forma adequada, ou seja, além de existir um fundamento científico é
necessária também uma abordagem holística do problema que causou o aparecimento
da doença.

A utilização das ervas, tanto quando se faz uso, e ainda mais quando se recomenda o
uso, precisa estar alicerçada no conhecimento e na experiência. Não se deve brincar de
médico, pois sem querer uma recomendação sem o conhecimento pode levar a uma
piora do doente e até levar a morte. A formação de quem recomenda deve ser baseada
em todas as fontes disponíveis. A verdade não tem morada exclusiva, e a confirmação
de dados de que se dispõe precisa ser buscada sempre. A cada dia novas pesquisas
apontam plantas que podem ser utilizadas e também plantas que podem ser tóxicas ao
organismo. Muitas bibliografias encontradas em bancas de revistas são produzidas por
pessoas sem nenhuma condição de recomendar a utilização das plantas, algumas
publicações nem ao menos tomam o cuidado de consultar um especialista e em
conseqüência ocorrem erros grosseiros como a troca do nome científico e a fotografia
de uma planta por outra.

Quando uma pessoa opta por um tratamento a base de ervas, deve-se estar consciente da
visão holística que lhe acompanha. Isto significa que não se elege uma ou mais plantas
em função de um sintoma. Mas significa também que não se abordam os indivíduos de
uma mesma maneira.

Assim, recomendações genéricas, quando aplicáveis a determinadas circunstâncias,


precisam ser bem analisadas, pois, invariavelmente complementações específicas para o
indivíduo tratado serão necessárias. Essas complementações são componentes do
tratamento e são conseqüentes da natureza do indivíduo e de seu ambiente.

Um exemplo simples dessa abordagem pode ser visto no tratamento de uma infecção
que, quase sempre, conduz o indivíduo a um estado febril e, às vezes, de mal-estar
generalizado. O sistema imunológico deveria ser reforçado. Além do tratamento
adequado ao estado infeccioso daquele paciente, seria indispensável verificar se as
condições em que se encontra no momento o impedem de dormir adequadamente; se o
fato de estar com aquela infecção o abala a ponto de preocupar-se demasiadamente
consigo mesmo ou com o seu trabalho, etc. Grande parte dos problemas de saúde são
causados pelo ambiente, ou seja, a condição de vida que a pessoa atravessa naquele
momento pode ser o causador do problema. O bom sono é fundamental para o equilíbrio
do sistema imunológico e, de acordo com as características daquela pessoa, talvez fosse
necessário um complemento no tratamento visando permitir-lhe o repouso e o sono
adequados.

Da mesma forma, devem ser analisados os hábitos alimentares do indivíduo e


orientados na direção da melhor recomendação para cada caso. Alguns tratamentos
praticamente se limitam a corrigir a alimentação. A má alimentação pode ocorrer
mesmo em um local onde não exista falta de comida, pois se não existir um
balanceamento equilibrado de nutrientes, poderá ocorrer um desequilíbrio no organismo
o que conseqüentemente se transformará em doença.

Numa visão bastante simplista e resumida, poder-se-ia dizer que o tratamento


fitoterápico deve envolver a análise do indivíduo, de seu ambiente e dos sintomas que
apresenta, para que resulte no êxito que lhe é comum, quando devidamente aplicado.

2.1. Equilíbrio

A cura pelas plantas medicinais está tão limitada quanto a medicina convencional se tão
somente usar termos como “linfócitos T e B” sem os benefícios de um amplo contexto
holístico.

O sistema imunológico tem se tornado o alvo de estudo para todos os ramos da


medicina nos últimos tempos, a idéia de imunidade não deve ser tomada apenas pela
perspectiva médica bioquímica, ou seja, o nosso organismo não deve apenas resistir aos
seres “maldosos” do ambiente, mas deve sim existir em um complexo, equilibrado
e harmonioso convívio com os seres da natureza. Nós convivemos diariamente
com a maioria dos agentes patogênicos que afligem a humanidade atual. Mas o
que faz com que uma pessoa se torne doente vivendo em um mesmo espaço físico
que uma pessoa sadia? Não seria lógico que em um espaço onde uma pessoa seja
acometida por um resfriado todas as pessoas que ali convivem também sofram do
mesmo mal?

O ser humano necessita de um ambiente em equilíbrio para que seu organismo possa
“trabalhar” normalmente. O corpo precisa de água, comida, descanso e lazer, para que o
metabolismo seja eficiente.

Assim como os humanos, os microrganismos causadores de doenças também “gostam”


de um ambiente que lhes seja favorável a uma boa nutrição e principalmente à sua
reprodução. Por isso é necessário um hospedeiro que não esteja em equilíbrio para que o
patógeno possa se instalar e se desenvolver.

2.2. Stress

Os problemas da vida moderna causadora do “stress”, que é um desequilíbrio


emocional, é o principal fator que leva a uma desarmonia do organismo causando uma
diminuição da imunologia e consequentemente o aparecimento das doenças.

A insatisfação com uma situação momentânea se transforma em tensão e vai piorando


cada vez mais até se tornar maléfico à saúde. A vida em uma grande cidade pode servir
de exemplo se comparada a uma cidade pequena. A competição por trabalho, por
dinheiro, por uma posição melhor em uma sociedade, por espaço físico em uma grande
cidade não chegaram ao interior onde existe uma relação mais próxima entre as pessoas
e uma melhor relação com a natureza. A solidão, a insatisfação com o emprego, com o
companheiro, com a situação cultural, com a situação financeira são alguns dos
problemas modernos. A depressão e a tensão causadas por estes fatores que antes eram
tratados como conseqüências da situação do indivíduo, hoje são tratadas como doença,
podendo afetar emocionalmente uma pessoa até um ponto sem volta, como o suicídio.

2.3. A Situação Cômoda

Existe um velho ditado que diz: “Se colocarmos um sapo sobre uma frigideira quente,
este pulará para fora devido ao calor, mas se colocarmos o sapo sobre uma frigideira fria
e aquecermos lentamente, o sapo poderá gostar daquele ”calorzinho” inicial sem se
preocupar com o aumento da temperatura que vai fritá-lo”.

Quando uma pessoa diz “a situação está ruim, e o governo não faz nada para melhorar a
situação”, ele está querendo dizer que ele não tem capacidade para fazer nada e que irá
esperar que alguém, algum dia faça alguma coisa por ele.

Como podemos nos queixar tanto dos percalços da vida, às vezes tão insignificantes,
que até esquecemos que milhares de pessoas na África morrem de fome e doenças em
decorrência de guerras civis, ou que no nosso próprio país uma parte da população só
pode fazer uma refeição a cada dois dias e não tem um lar para morar.
Estas pessoas provavelmente não vão conseguir superar os obstáculos da vida e poderão
sofrer muito com isto.

O desequilíbrio emocional causado por estas situações juntamente com as doenças


genéticas e a deficiência na alimentação são as verdadeiras doenças da humanidade.

Nós podemos comparar o ser humano ao próprio planeta Terra, ou seja, nós somos as
células que mantém a saúde do organismo, mas quando existe um desequilíbrio causado
por um patógeno chamado “homem”, percebemos que a Terra pode ficar “doente” e até
morrer.

2.4. O Poder das Plantas

As plantas possuem uma ação harmonizadora sobre todos os seres vivos do Planeta.
Elas são responsáveis pela fertilidade e reciclagem, junto com os microorganismos, pela
produção do oxigênio, junto com as algas do mar, por ser a base da alimentação dos
seres vivos e pela cura.

É incrível que cada planta do nosso planeta tenha uma cura para cada tipo de doença
existente, existem plantas que possuem a cura para vários tipos de problemas.

2.5. A Física Quântica

Mas, será que as plantas atuam apenas pelos seus princípios ativos? Será que não existe
uma relação maior entre as plantas e os outros seres?

Energia, átomo e molécula são fenômenos estudados pela Física


Quântica, mas o que esta ciência tem a ver com os seres vivos?
São poucas as pessoas que conseguem ver o todo, ou seja, uma
relação muito íntima entre a ciência e o ambiente com o
comportamento dos seres vivos. Essas, isoladamente tentam
buscar respostas, as quais poderiam ser encontradas se os
pesquisadores tivessem uma visão multidisciplinar.

Até a pouco tempo atrás se imaginava que o átomo era uma


partícula maciça e indivisível, hoje se cogita que seja similar ao
Universo, ou seja, infinito e em movimento. Isto pode parecer um absurdo, mas é uma
hipótese até que se prove o contrário.

A ciência considera quatro forças universais: a gravidade, a interação forte, a interação


fraca e o eletromagnetismo, como o princípio de tudo no Universo. O equilíbrio entre
essas forças e a constante combinação entre prótons, elétrons, nêutrons, átomos e
moléculas, ocorre a cada segundo para formar organismos vivos ou inorgânicos.

Em todas essas combinações que existem a nível atômico ocorrem desprendimento e


absorção de energia, será que essa energia não tem nenhuma relação com o mundo
físico?
3. AS PLANTAS E SEUS USOS
A humanidade utiliza os vegetais para
proteção da saúde e alívio de seus males
desde o princípio de sua existência na
Terra, há muito tempo, as plantas
medicinais têm sido usadas como forma
alternativa ou complementar aos
medicamentos da medicina tradicional. O
seu uso na medicina popular e a literatura
etnobotânica têm descrito o uso dos
extratos, infusões e pós de plantas
medicinais por vários séculos contra
todos os tipos de doenças (Vanden
Berghe et al., 1986).

A utilização de plantas medicinais


tornou-se um recurso terapêutico
alternativo de grande aceitação pela
população e vem crescendo junto à comunidade médica, desde que sejam utilizadas
plantas cujas atividades biológicas tenham sido investigadas cientificamente,
comprovando sua eficácia e segurança (Cechinel e Yunes, 1998 e Kinghorn, 2001).

É notável o crescente número de pessoas interessadas no conhecimento de plantas


medicinais, inclusive pela consciência dos males causados pelo excesso de
quimioterápicos causados no combate as doenças. Remédios à base de ervas que se
destinam as doenças pouco entendidas pela medicina moderna – tais como: câncer,
viroses, doenças que comprometam o sistema imunológico, entre outras – tornaram-se
atrativos para o consumidor (Sheldon et al., 1997).

O uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos
últimos tempos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de
80% da população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de alívio de
alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. Desse total, pelo menos 30% deu-se
por indicação médica.

Estas são amplamente comercializadas em farmácias e supermercados em geral, por


razões sociais ou econômicas. A crise econômica, o alto custo dos medicamentos
industrializados, o difícil acesso da população à assistência médica e farmacêutica são
possíveis fatores que levaram as pessoas a utilizar produtos de origem natural.

O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente, com muito critério, pois
as mesmas não fazem milagres e podem levar à intoxicação daqueles indivíduos que
desconhecem precauções e contra-indicações destas plantas. Às vezes se imagina que o
produto, por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância do conhecimento sobre os
efeitos desejados ou não, pode ser desastrosa.

Um outro fator de destaque na crescente procura da fitoterapia é a vigente carência de


recursos dos órgãos públicos de saúde e os incessantes aumentos de preços dos
medicamentos industrializados. No entanto, pela facilidade de obtenção e despreparo de
quem as utiliza são também observados casos de intoxicação de plantas tidas como
medicinais (Parente e Rosa, 2001).

O Brasil é um dos quatro países que apresentam maior


biodiversidade em todo o mundo, sendo o primeiro em
número total de espécies. Em nossos três milhões e
quinhentos mil quilômetros quadrados de florestas,
existe a mais diversificada reserva de plantas do planeta
(Mendonça, 1997, Marques et al., 2003).

Nos últimos anos tem-se verificado um grande avanço


científico envolvendo os estudos químicos e
farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com
propriedades terapêuticas. Isto pode ser claramente observado pelo aumento de
trabalhos publicados nesta área, tanto em congressos como em periódicos nacionais e
internacionais (Cechinel e Yunes, 1998).

O conhecimento da medicina tradicional constitui uma valiosa fonte de informação para


realizar pesquisas fitoquímicas e farmacológicas. Este, entre outros motivos, tem gerado
um aumento nos últimos anos em seu estudo. Por isto numerosos países têm
empreendido a prática destas pesquisas, que alem do mais, constitui um meio de
recuperação de seu acervo cultural em perigo de desaparecer perante o avanço da
"medicina moderna" (Jimenez et al., 2004).

3.1. As plantas e seus princípios ativos

O reino vegetal tem provido um grande numero de


espécies com grande variedade de produtos naturais com
diversas estruturas químicas e uma vasta gama de
atividades biológicas, muitos dos quais tem aplicação
nas ciências da saúde (Kutney, 1999), esses produtos
naturais são usados como farmacêuticos, agroquimicos,
flavorizantes, fragrâncias e aditivos em alimentos
(Balandrin & Klocke, 1988). Com a finalidade de se
adaptar às injurias causadas por inimigos naturais, as
plantas produzem um vasto numero de produtos com
potencial atividade animicrobiana e imunomodulatoria.
Os metabólitos secundários despertam grande interesse,
não só pelas atividades biológicas produzidas pelas
plantas em resposta aos estímulos do meio ambiente, mas pela imensa atividade
farmacológica desses compostos (Mattos Alves, 2001).

A maioria dos compostos presentes nas plantas fazem parte do metabolismo primário.
Além desses metabólitos as plantas produzem uma grande variedade de metabólitos
secundários, os quais estão envolvidos na resistência contra pragas e doenças, na atração
de polinizadores, na interação com microganismos simbióticos entre outros (Verpoorte
et al, 2000).

Esses metabólitos secundários encontram-se presentes em concentrações bem menores


nas plantas entre eles estão os isoflavonoides, fitoesterois, sesquiterpenos, alcalóides,
glucanos, taninos, uma variedade de vitaminas e minerais traços com função
antioxidante e co-enzimas além de muitas outras substancias (Williams, 2001). A
fragrância das plantas é apenas uma parte do óleo essencial, estes óleos são metabolitos
secundários altamente ricos em compostos (Cowan, 1999).

Produzidos pelos vegetais, os metabólitos secundários são formados por vários


caminhos biossintéticos que produzem moléculas dotadas de grande diversidade de
esqueletos e grupamentos funcionais, como, entre outros, ácidos graxos (gorduras) e
seus ésteres, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, compostos acetilênicos,
alcalóides, compostos fenólicos e cumarinas. Os fenilpropanóides e, especialmente, os
terpenóides são os principais constituintes que estão envolvidos nas interações planta-
inseto (Mattos Alves, 2001), em muitos casos, essas substancias produzidas por plantas
atuam no seu mecanismo de defesa contra a predação por microorganismos, insetos e
herbívoros (Coutinho, 2004).

Os óleos essenciais são misturas complexas que podem conter 100 ou mais compostos
orgânicos. Seus constituintes podem pertencer às mais diversas classes de compostos,
porém os terpenos e os fenilpropenos são as classes de compostos mais comumente
encontradas. Os terpenos encontrados com maior freqüência nos óleos essenciais são os
monoterpenos e sesquiterpenos, bem como os diterpenos, constituintes minoritários dos
óleos essenciais (Castro et al., 2004).
REFERÊNCIAS

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CECHINEL FILHO, V.; YUNES, R. A. Estratégias para a obtenção de compostos


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JIMÉNEZ, I. B. T.; CÁRDENES, I. J. Q. Análisis comparativo sobre el empleo de


plantas medicinales en la medicina tradicional de Cuba e Islas Canarias.Rev Cubana
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UFRPE, ANAIS, 2002, p. 283-285.

MATTOS ALVES, H. 2001. Plantas como fonte de fitofármacos. Cadernos Temáticos


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PARENTE, C. E. T., ROSA, M. M. T. DA. Plantas comercializadas como medicinais no


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http://curaplantas.br.tripod.com/

GLOSSÁRIO
Abcesso - Inchação causada por formação de pus ou acúmulo de pus numa cavidade.

Ácido Úrico- Ácido geralmente eliminado pela urina, mas que, em casos patológicos,
forma grandes depósitos nas articulações (gota) ou nas vias urinárias (cálculos).

Acolia- Falta ou interrupção da secreção biliar .

Adenite- Inflamação das glândulas.

Adstringente- Agente que diminui ou impede a secreção ou absorção, causa sensação de


secura e aspereza na boca.

Afecção- Doença.

Albuminúria- Emissão de urina contendo albumina.

Amenorréia- Ausência de menstruação.

Analgésico- Agente que acalma ou impede a dor.

Ancilose- Diminuição ou privação do movimento numa articulação.

Ancilostomíase- Verminose intestinal.

Anetésico- Agente que abranda ou tolhe a sensibilidade.

Aneurisma- Tumor formado no trajeto de uma artéria.

Angina- Inflamação intensa das mucosas da face, laringe e traquéia.

Anexite- Inflamação dos anexos do útero (trompas e ovários).

Anorexia- Ausência de apetite.

Antiácido- Que neutraliza a ação dos ácidos.

Antiartrítico- Que combate o artritismo (predisposição às afecções articulares) .

Antibiótico - São substâncias químicas produzidas por seres vivos, geralmente vegetais,
capazes de destruir ou impedir o crescimento de outros seres vivos tais como bactérias,
vírus e outros microorganismos.

Antidiarréico- Agente que evita ou combate a diarréia.

Antiemético- Que previne vômito.

Antiescobúrtico- Agente que combate o escorbuto.

Antiescrofuloso- Agente que combate os tumores da tuberculose.


Antiespasmódico- Que age contra espasmos e dores agudas.

Antiflogístico- Que combate ou suprime febre e inflamações.

Antihelmíntico- Vermífugo.

Anti-hemorrágico- Que favorece a coagulação do sangue.

Antilítico- Previne a formação de cálculo no sistema urinário e colabora na sua


remoção.

Antimicrobiano- Agente que destroi microorganismos.

Antipirético- Que diminui a temperatura corporal em estados febris.

Antisséptico- Que age contra infecções, destruindo ou inibindo a proliferação de


microorganismos patogênicos.

Antitérmico- Febrífugo.

Antraz- Aglomeração de furúncúlos.

Anúria- Diminuição ou supressão da secreção urinária.

Aperiente- Que estimula o apetite.

Apoplexia- Hemorragia cerebral que determina a suspensão da sensibilidade do


movimento.

Arteriosclerose- Degeneração e endurecimento das artérias, produzindo distúrbios


circulatórios e alterações nos órgãos, com enfraquecimento das artérias cerebrais e
decadência psíquica.

Artrite- Inflamação de uma ou mais articulações.

Ascaridiose- Verminose intestinal.

Ascite- Acúmulo de líquido na cavidade abdominal; barriga d'agua.

Astenia- Debilidade geral do corpo.

Bacteriostático- Antisséptico, que impede o desenvolvimento de bactérias.


Balsâmico- Que combate as inflamações das mucosas das vias respiratórias.

Béquico- Que combate a tosse, antitussígeno.

Blefarite- Inflamação localizada nas pálpebras.

Blenorragia- Infecção purulenta das menbranas mucosas, especialmente da uretra e da


vagina; blenorréia ou gonorréia.
Calmante- O mesmo que sedativo.

Caquexia- Estado de desnutrição profunda, produzido por diversas causas.

Carcinoma- Tumor maligno constituido por células epiteliais.

Cardialgia- Dor aguda no coração.

Cardiotônico- Que estimula e regula as contrações cardíacas.

Carminativo- Agente que favorece e provoca a expulsão de gases intestinais.

Catártico- Purgante mais energético que o laxante e menos drástico.

Capítulo - tipo de inflorescência característica das plantas compostas; é o tipo de flor


conhecido como "margaridinha" que, na verdade, são várias flores, muito pequeninas e
diferentes as das bordas e as do centro, reunidas nessa estrutura que recebe o nome de
capítulo.

Cefaléia- Dor de cabeça.

Cirrose- Endurecimento de um órgão em consequência de aumento de tecido


conjuntivo.

Cistite- Inflamação da bexiga urinária.

Clíster- Injeção de água pura ou medicamento no intestino, através do reto.

Clorose- Tipo de anemia peculiar à mulher.

Colagogo- Que provoca e favorece a expulsão da bílis.

Colerético- Agente que aumenta a produção de bílis.

Colutório- Líquido medicamentoso para as mucosas bucais.

Convulsão- Contração muscular bruta e involuntária.

Defluxo- Coriza ou catarro nasal.

Depurativo- Medicamento que libera o organismo e o sangue de substâncias tóxicas,


através da urina, fezes ou suor.

Desobstruente- Agente que combate as obstruções intestinais e hepáticas.

Detersivo- Que serve para limpar feridas e chagas, purificador.

Diaforético- Que provoca e favorece a sudorese (transpiração).


Dispepsia- Dificuldade em digerir.

Dispnéia- Dificuldade em respirar.

Disúria- Expulsão dolorosa da urina.

Diurético- Que provoca a eliminação abundante de urina.

Eczema- Doença da pele, com avermelhamento e prurido.

Edema- Acúmulo patológico de líquido proveniente do sangue.

Emenagogo- Que restabelece o fluxo menstrual.

Emético- Que provoca vômito.

Emoliente- Medicamento que avalia as dores de uma superficie interna e irritada.

Enterite- Inflamação intestinal.

Espécie - Agrupa indivíduos que têm a maior parte de suas características em comum.

Espitaxe- Derramamennto de sangue pelas fossas nasais.

Epitelioma - Tumor epitelial.

Erisipela- Inflamação aguda da pele que provoca seu enrubescimento.

Escorbuto- Doença devido à carência de vitamina C.

Escrofulose- Estado de quem tem escrófulas (tuberculose das glâdulas linfáticas


acompanhada de abcessos supurantes).

Espasmolítico- Antiespasmódico.

Estimulante- Excita a atividade nervosa e vascular.

Estomático- Que cura doeNças da boca.

Eupéptico- Facilita a digestão.

Estomáquico- o mesmo que eupéptico.

Exantema- Qualquer erupção cutânea.

Expectorante - Quando exerce ação sobre as vias respiratórias ajudando a expulsar o


catarro dos canais bronquiais.

Família - Agrupamento de Gêneros semelhantes.


Febrífugo- Antipirético .

Fitoterapia- Tratamento das doenças com utilização de remédios de origem vegetal, isto
é, por meio de drogas vegetais secas ou partes vegetais recém colhidas e seus extratos
naturais.

Fratulência- Acúmulo de gases no tubo degestivo.

Gênero- Espécies parecidas entre si agrupam-se em gêneros.

Gota- Reumatismo decorrente do excesso de ácido úrico no sangue.

Galactagogo- Agente que provoca ou aumenta a secreção do leite.

Hematúria- Emissão, pela uretra, de sangue puro ou misturado com a urina.

Hemoptise- Eliminação pela boca de sangue originado dos pulmões

Hemostático - Agente que evita hemorragias.

Hidropisia- Acúmulo do soro nas células ou numa cavidade do corpo.

Hipercolesteromia- Alto nível de colesterol no sangue.

Hiperemia- Grande quantidade de sangue em qualquer parte do corpo.

Hipertrigliceridomia- Grande quantidade de triglicerídeos na corrente sanguínea.

Hipocondria- Estado mental caracterizado por depressão e por doentia preocupação com
o funcionamento dos órgãos.

Hipoglicemiante- Que diminui a taxa de glicose do sangue.

Hipotensor- Que diminui a pressão arterial.

Histeria- Psiconeurose que pode se manisfestar por reações exteriores de agitação ou


simulação de sintomas orgânicos diversos.

Impingem- Moléstia de pele, contagiosa, aguda, caracterizada por formar vesículas.

Laxativo- Vide purgativo.

Leucorréia- Secreção branca vaginal ou uterina.

Linfagite- Inflamação dos vasos linfáticos.

Meteorismo- Formação de gases que provocam inchaços e dores.

Metrorragia- Hemorragia uterina.


Óleo essencial - essência da planta considerada, geralmente obtida por destilação e que
apresenta, em elevado grau de concentração, as principais características
fitoterapêuticas da planta; é a base dos tratamentos da Aromaterapia.

Panarício- Inflamação das partes moles que circundam a falange, normalmente


purulenta.

Peitoral- Que cura doenças do aparelho respiratório.

Princípio ativo- Composto químico encontrado na planta medicinal, responsável por seu
poder terapêutico.

Purgativo- Substância que causa forte evacuação intestinal.

Resolutivo- Que faz cessar uma inflamação.

Retite- Inflamação do reto (última parte do intestino grosso).

Revulsivo- Medicamento que provoca aumento do fluxo sanguíneo.

Rubefaciente- Que provoca vermelhidão.

Rizoma - tipo de caule subterrâneo ou quase superficial, geralmente sem forma


definida; provocar sono ou analgesia.

Sialagogo- Que provoca salivação.

Sedativo- Agente tranquilizante do sistema nervoso central.

Terçol- Pequeno abcesso na borda das pálpebras.

Tônico- Medicamento que excita a atividade orgânica, diminuindo a fadiga.

Uremia- Intoxicação provocada pela retenção das substâncias que deviam ser
eliminadas na urina.

Vesicatória- Substância que produz vesículas.

Vulnerário- Que cura feridas e chagas, favorece a cicatrização.

DOENÇAS E INDICAÇÕES

ABSCESSOS E FURÚNCULOS
Linhaça, Cebola, Repolho, Malva, Camomila, Arruda, Alecrim, Orégano, Inhame,
Bardana, Insulina, Ipê-Roxo, Maria-Preta, Melão-De-São-Caetano, Pariparoba,
Sabugueiro, Guiné, Minosa, Assa-Peixe, Fortuna, Tanchagem, Beldroega, Gervão.
ACIDEZ DO ESTÔMAGO
Bardana, Boldo, Melissa ou Capim Limão, Endro, Poejo, Funcho, Fortelã, Losna,
Pariparoba, Picão (Folha e Flor), Quebra Pedra, Tanchagem e Mamica de Cadela. (a
Casca é Muito Eficaz).

ÁCIDO ÚRICO
Chapéu de Couro, Couro, Manjerona, Sabugueiro, Cascas de Maçã Secas ao Sal,
Bardana.

ACNE, CRAVOS E ESPINHAS


Altéia, Arnica, Parietária, Tília, Bardana, Mil-Folhas, Calendula, Maria-Preta,
Tanchagem, Melão-de-São-Caetano

AEROFAGIA
Quássia, Funcho, Anis-Estrelado, Erva-Doce, Cominho, Tília, Hortelã

AFECÇÕES DE GARGANTA
Flor de Laranjeira, Alho, Limão

AFTA
Cavalinha, Cenoura, Limão, Tanchagem, Babosa, Malva

ALERGIA
Tomar Chá de Calêndulas. Lavar a parte afetada com chá de Camomila

AMIDALITE
Sálvia, Rosa-Branca, Malva, Alfavaca, Cebola, Tanchagem, Eucalipto

ANEMIA
Couve, Espinafre, Rabanete, Tomate, Morango, Amora, Urtiga, Repolho, Limão,
Funcho, Carqueja, Quina, Alfafa, Bucha, Abóbora.

ANGINA
Altéia, Malva, Tomilho, Guaco

ANSIEDADE
Melissa, Tília, Capim-Limão, Maracujá

ARTERIOSCLEROSE
Limão, Malva, Raiz de Salsa, Alho, Cebola, Alcachofra, Repolho, Tomate, Acelga,
Cana-de-Macaco, Guaco, Gengibre, Fortuna, Fedegoso.

ARTRITE E REUMATISMO
Bardana, Cebola, Alho, Sabugueiro, Genciana, Malva, Tília, Limão, Dente-de-Leão,
Cavalinha, Melancia, Banana, Mamão, Uva, Alecrim, Camomila, Insulina, Ipê-Roxo,
Poejo, Lágrima-de-Nossa-Senhora, Lírio-do-Brejo, Melhoral, Mentrasto, Pariparoba,
Rubim, Sabugueiro, Arnica-do-Campo, Erva-Cidreira, Mimosa, Tanchagem, Urtiga,
Arnica-do-Mato, Boldo, Calêndula, Cana-de-Macaco, Capim-Cidreira, Arnica,
Esqueleto.
ASMA E BRONQUITE
Alecrim, Guaco, Anis-Estrelado, Orégano, Sálvia, Maria-Preta, Rubim, Sabugueiro,
Assa-Peixe, Erva-Botão, Urucum, Esqueleto, Boldo-Cidreira, Gervão, Melhoral,
Pariparoba, Desmódio, Rubim, Erva-Botão.

BERNE
Paina-de-Sapo, Rubin.

BOCA- AFTA E ESTOMATITE


Cavalinha, Cenoura, Limão, Tanchagem, Babosa, Malva, Casca de Carvalho, Romã,
Sálvia,

CABELO
Mentrasto, Capuchinha (Caspa), Urtiga (Queda), Babosa, Bardana e Calendula
(Seborréia)

CALMANTE
Capim-Limão, Tília, Folhas de Maracujá, Melissa, Anis-Estrelado

CATARRO
Broto de Pinheiro, Tomilho, Orégano, Eucalipto, Limão, Alho,

CICATRIZANTE
Melão-de-São-Caetano, Confrei, Barbatimão, Mil folhas, Arnica brasileira, Serralha,
Alecrim, Sabugueiro, Melhoral, Mentrasto, Tanchagem, Urucum, Bardana, Beldroega,
Arnica-do-Campo, Babosa, Calendula, Fortuna, Guaco, Algodão.

CISTITE
Pata-de-Vaca, Cavalinha, Alfavaca de Cheiro, Malva, Serralha, Altéia, Cabelo de Milho

COLESTEROL
Gervão, Folha de Limeira, Erva-de-Bugre, Guaçatonga, Cafezeiro do Mato, Cavalhinha,
Folha de Batata Doce, Picão-Preto, Urucum.

CÓLICA DE RIM
Quebra-Pedra, Cabelo de Milho, Cavalinha, Pata-de-Vaca, Raiz de Salsa, Manjerona,
Melão-de-São-Caetano, Mentrasto (Menstruais), Picão-Preto, Rubin, Erva-Cidreira

CONTUSÕES
Mentrasto, Arnica, Pariparoba, Quebra-Pedra, Arnica-do-Mato, Arnica-do-Campo,
Canfrinho, Fortuna, Gengibre, Erva-de-santa-maria, Catinga-de-mulata.

CORAÇÃO - PALPITAÇÕES
Sete-Sangrias, Tília, Valeriana

CORIZA
Tomar Chá e Pingar Narinas: Alcaçuz, Sabugueiro, Malva, Poejo, Limão

DESCALCIFICAÇÃO
Repolho, Berinjela, Cenoura
DIABETE
Picão Preto, Dente de Leão, Bardana, Pata-de-Vaca, Quebra-Pedra, Urtiga, Urucum,
Arnica-do-Campo, Cana-de-Macaco, Fortuna.

DIARRÉIA
Broto de Goiabeira, Casca de Carvalho, Casca de Romã, Tília, Carvão Vegetal,
Camomila, Cenoura, Abóbora, Maçã, Banana-Maçã

DOR DE CABEÇA
Alfazema, Alecrim, Girassol, Tília, Melissa, Hipérico, Limão, Pulsátila

ENJÔO
Hortelã, Alecrim, Camomila, Boldo, Erva Doce, Salsa, Canela.

ESCABIOSE
Melão-de-São-Caetano, Urucum, Arruda

ESGOTAMENTO E STRESS
Salvia, Tomilho, Alecrim

ESTIMULANTES
Salsinha, Rabanete, Tomilho, Sálvia

ESTÔMAGO
Sálvia, Artemísia, Camomila, Capim Limão, Losna, Macela, Poejo, Flor do Amazonas.

ESTOMATITE
Carvalho, Mirtilo, Romã, Rosa-Branca, Sálvia

FALTA DE APETITE
Alecrim, Anis-Estrelado, Angélica, Genciana, Erva-Doce, Hortelã

FERIDAS E ÚLCERAS
Alecrim, Rubim, Guaçatonga, Mentruz, Agrião, Tanchagem, Tomilho, Quebra-Pedra,
Maria-Preta, Mentrasto, Manjerona, Tanchagem, Calêndula.

FÍGADO
Losna, Boldo, Alecrim, Caferana, Pariparoba, Desmódio, Quebra-Pedra, Picão-Preto,
Arnica-do-Campo, Jambu, Flor-Do-Amazonas, Melão-de-São-Caetano, Melhoral.

FRIEIRA
Calêndula, Casca de Carvalho, Cebola, Alho, Arruda, Alecrim, Rubim, Guaçatonga,
Mentruz, Óleo de Rícino

GARGANTA
Chá de Folha de Mamomeiro, Camomila, Canela, Hortelã, Malva e Sálvia

GASES
Sálvia, Erva-Doce, Cominho, Hortelã
GASTRITE
Pata-de-Vaca, Cavalinha, Alfavaca de Cheiro, Malva, Serralha, Altéia, Cabelo de Milho

GENGIVITE
Sálvia, Erva-Doce, Cominho, Hortelã

GRIPES E RESFRIADOS
Raiz de Erva-Doce, Anis-Estrelado, Camomila, Eucalipto, Menta, Limão, Poejo,
Tomilho, Sabugueiro, Melão-de-São-Caetano, Rubim, Assa-Peixe.

HEMORRÓIDA
Tanchagem, Arruda, Urtiga, Assa-Peixe, Babosa, Bardana, Beldroega, Gervão, Insulina,
Mastruço, Melão-de-São-Caetano, Sabugueiro, Erva-Cidreira

INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Hipérico, Saleriana, Camomila, Menta, Tília

INSÔNIA
Maracujá, Lúpulo, Valeriana, Cidreira, Meliss, Tília, Manjerona, Alho, Tanaceto,
Capuchinha, Poejo, Melhoral, Hibisco.

LARINGITE E FARINGITE
Malva, Tanchagem, Limão, Eucalipto, Broto de Pinheiro, Malva, Tomilho, Alho,
Cebola,

MÁSCARA PARA BELEZA DA PELE


Hipérico, Saleriana, Camomila, Menta, Tília

MAU HÁLITO
Alfavaca, Hortelã, Melissa, Tomilho, Sálvia, Anis-Estrelado

MENSTRUAÇÃO EXCESSIVA
Cavalinha, Casca de Carvalho, Tília

NARINAS CONGESTIONADAS
Sálvia

NÁUSEAS
Quássia, Dente-De-Leão

NEVRALGIAS
Camomila, Tília, Maracujá, Limoeiro, Orégano, Pulsátila, Alfazema

NERVOSISMO, IRRITABILIDADE
Valeriana, Tília, Melissa, Folhas de Laranjeiras, Rosa-Branca, Gatária, Maracujá,
Manjerona, Maria-Preta, Melhoral, Arnica-do-Campo, Arruda, Boldo, Calêndula,
Capim-Cidreira, Erva-Tostão, Esqueleto.

OBESIDADE
Malva, Sabugueiro, Alcachofra, Agrião, Guaco, Brócoli, Caferana, Carqueja.

OTITE
Cebola, Picão, Rubim, Alecrim, Camomila, Malva

PRESSÃO ALTA
Limão, Laranja, Pêra, Alho, Sabugueiro, Maracujá, Quebra-Pedra, Rubin, Gervão,
Urucum, Capim-Cidreira, Guaco, Capim Limão

PRESSÃO BAIXA
Urtiga, Alecrim, Manjericão, Rabanete, Uva, Salsa, Chá de Agrião, Alfavaca, Aveia,
Canela,

PRISÃO DE VENTRE
Sene, Malva, Dente-de-Leão, Chicória, Brócoli, Quiabo, Laranja, Mamão, Milho Verde
cru em salada, Tamarindo, Cáscara-Sagrada, Beldroega, Esqueleto, Gervão, Mimosa,
Urucum, Babosa, Melão-de-São-Caetano, Sabugueiro.

PRÓSTATA
Quebra-Pedra, Figo-da-Índia (Opuntia)

PSORÍASE, MICOSE, ERISIPELA, ECZEMA, PANO-BRANCO


Arnica-Do-Campo, Babosa, Bardana, Maria-Preta, Rubin, Sabugueiro, Erva-Botão,
Tanchagem, Urtiga, Urucum, Capuchinha, Fedegoso, Fortuna, Gervão (Vitiligo),
Melão-de-São-Caetano

QUEIMADURAS
Babosa, Aboboreira, Esqueleto, Pariparoba.

RINS/PEDRA
Alfavaca, Quebra-Pedra, Cabelo de Milho, Sálvia, Insulina, Lágrima-de-Nossa-Senhora,
Desmódio, Picão-Preto, Assa-Peixe, Sabugueiro, Bardana.

ROUQUIDÃO
Couve, Cenoura, Limão, Broto de Pinheiro, Guaco, Tomilho, Tília, Mel, Gengibre,
Boldo-Cidreira.

SARAMPO, CATAPORA, RUBÉOLA


Sabugueiro, Rosa-Branca, Malva, Camomila, Tília, Cavalinha, Raiz de Salsa

SARNA
Melão-de-São-Caetano, Urucum, Arruda, Bardana

SINUSITE
Hipérico, Valeriana, Camomila, Menta, Tília

SISTEMA URINÁRIO
Ipê-Roxo, Jambu (Cálculos Bexiga), Mastruço, Pariparoba, Pata-de-Vaca, Desmódio,
Quebra-Pedra, Sabugueiro, Tanchagem, Beldroega, Cana-de-Macaco, Capim-Cidreira
TRANSTORNOS DA MENOPAUSA
Valeriana, Menta, Camomila, Tília

TOSSES
Tília, Alho, Cebola, Agrião, Tomilho, Orégano, Guaco, Eucalipto, Broto de Pinheiro,
Hortelã, Poejo

ULCERAS DO ESTÔMAGO
Couve, Banana, Maçã, Sálvia, Tília, Mamão, Alecrim, Casca De Carvalho, Espinheira-
Santa, Calêndula, Fortuna, Guaco, Ipê-Roxo, Maria-Preta, Pariparoba, Desmódio,
Picão-Preto.

URTICÁRIAS, BROTOEJAS, ALERGIAS.


Rosa-Branca, Alface, Pepino, Mamão, Rubim, Tanchagem

VARIZES
Broto de Pinheiro, Rosa-Branca, Carqueja, Tanchagem, Arruda, Arnica

VESÍCULA BILIAR
Erva-Tostão, Figo-da-Índia.

VERMINOSES
Alho, Hortelã, Cebola, Mentruz, Losna, Tomilho, Semente De Abóbora, Quássia,
Abacaxi, Ameixa, Manga, Poejo, Coco, Broto De Samambaia, Romã (Casca), Tomilho,
Beldroega, Gervão, Babosa, Mastruço, Melão-de-São-Caetano, Rubin, Arruda.

PLANTAS MEDICINAIS

1. Boldo Cidreira (Plectranthus amboinicus).


p amboinicus
Propriedades: antisséptica bucal e da garganta, antifebril, antitussígena, balsâmica,
béquica, antibacteriana, peitoral, e antiinflamatória da boca e garganta. É usada contra
rouquidão, bronquite, asma, coriza, influenza, hipertemia, pirexia diaforética,
hemoptises e epistaxes.

2. Balsamo (Sedum dendroideum).


b Propriedades: emoliente, cicatrizante e vulnerária. Usada para contusões, torções,
machucaduras, feridas gangrenosas, úlceras, epilepsia, inflamações gastrintestinais e da
pele e nas cefaléias.

Toxicologia: o suco da planta tem um ingrediente acre tóxico.

3. Serralha (Sonchus oleraceus).


s Propriedades: anti-inflamatório e diurético. Combate dores de origem reumática,
anemia carencial, afecções hepáticas, astenia e também tem ação cicatrizante.

4. Babosa (Aloe sp).


bab Propriedades: O gel encontrado no interior da folha da planta e a parte cristalina
encontrada na lâmina da folha, que contem aloína, são utilizadas para propósitos
cosméticos e medicinais. O gel claro é efetivo contra feridas e queimaduras, acelerando
o valor de restabelecimento e reduzindo o risco de infecção. A parte gelatinosa da folha
que contem aloína é um laxativo forte, útil para constipações. Babosa é apresentada em
fórmulas de muitos cosméticos porque o seu emoliente tem a propriedade de prevenir
cicatrizes. Cura feridas, é emoliente e laxativo.

Toxicidade: a casca, que não deve ser usada junto com o gel é tóxica.

5. Guaco (Mikania glomerata).


gua Propriedades: Possui propriedades anti-inflamatórias e age contra afecções do
aparelho respiratório, tosses, bronquites, asma, rouquidão, febre, e inflamação na
garganta. Tomar na forma e infusão ou xarope misturado com mel.

6. Manjericão (Ocimum basilicum).


manj Propriedades: A erva tem muitas propriedades medicinais importantes
notavelmente sua capacidade para reduzir níveis de açúcar do sangue. Também previne
úlceras do estômago e outros estresses relacionados a condições de hipertensão, colites
e asma. Basilicão é também utilizado para tratar calafrios e reduzir a febre, congestão e
dores associadas. Possui propriedade bactericida e ação fungicida, folhas do basilcão
são utilizadas em coceiras da pele, mordida de inseto e afecções de pele. Abaixa níveis
de açúcar no sangue, antiespasmódico, analgésico, abaixa pressão sangüínea, reduz
febre, fungicida, anti-inflamatório.

7. Caruru (Amaranthus sp).


car Propriedades: a planta possui propriedades diurética, mucilaginosa, emoliente, anti-
blenorragica, desobstruente. É indicada contra hidropisia e catarro da bexiga.

8. Espinheira santa (Maytenus ilicifolia).


esp Propriedades: Possui propriedade tonificante devido à reintegração das funções
estomacais, é potente contra úlceras gástricas e cicatriza lesões ulcerosas. Possui ação
antisséptica o que impede fermentações gastrintestinais. Corrige hepatopatias causadas
pelo mal funcionamento intestinal. Possui ação tonificante, anti-úlcera, carminativa,
cicatrizante, antisséptica, diurética e laxativa.

Ecologia: devido a utilização das raízes esta planta corre perigo de extinção, apenas as
folhas devem ser usadas.

9. Falsa serralha (Emilia sochifolia (L.) DC.)


fa Propriedades: como febrífuga, anti-asmática e anti-oftálmica. Indicada contra asma,
bronquite asmática, resfriados, dores no corpo, faringite e amidalite. Contra afecções
das vias urinárias, diurético. Para tratamento de feridas, pruridos, eczemas, chagas e
escaras
10. Mastruço (Coronopus didymus).
Propriedades: estimulante da digestão, vermífuga, expectorante, anti-hemorróidas,
usada no tratamento de febres intermitentes e palustres, é estomáquica e estimulante das
glândulas salivares, vesicatória dérmica, anti-hidrópica, diurética, excitante, peitoral e
antiescorbútica. É indicada par afecções respiratórias, dores musculares, bronquite,
afecções renais e do estômago, raquitismo, contusões, hipertrofia do coração e ciática.

11. Mentruz (Lepidium ruderale).


men Propriedades: antisséptica, depurativa, estomáquica e diurética. É indicada contra
impigem, bronquite, tosse, afecções das vias respiratórias, fraqueza pulmonar, laringite,
escrófula, escorbuto, dermatose, engorgitamento ganglionar e sífilis.

12. Pariparoba (Potomorphe umbellata).


pari Propriedades: Planta comum em matas fechadas perto de córregos. é utilizada para
combater problemas do fígado e baço. Apresenta bons resultados contra epilepsia e
outros problemas neurológicos. Deve ser tomado como infusão. Pode ser colocado junto
da erva-mate no tereré ou chimarrão.

13. Cana-de-macaco (Costus spiralis).


cana Propriedades: diurética, diaforética, tônica, emenagoga, febrífuga, resolvente de
tumores, estomáquica, aperitiva, antiinflamatória dos rins e bexiga, calmante das
excitações nervosas e do coração, antitilítica, antidiabética, anti-reumática e depurativa.
Os caules são usados contra leucorréia e afecções renais, disúria, hidrpisia,
aterosclerose, albuminúria, insuficiência cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia.

Toxicologia: deve ser evitado o seu uso continuado pois é rica em oxalato de cálcio e
pode causar pedras nos rins e bexiga.

14. Melhoral (Justicia pectoralis).


jus Propriedades: analgésica, antiinflamatória, broncodilatadora, sedante nervoso,
peitoral, expectorante, febrífuga, béquica, cicatrizante, afrodisíaca, anti-reumática,
catamenial, adstringente, anti-hemorrágica das vias urinárias e tranquilizante. Relaxante
da musculatura lisa e atividade antibacteriana. Indicada para gastralgias, cortes e
catarros brônquicos, gota, enfermidades do fígado, infecções das vias respiratórias,
dermatites, feridas, aftas, insônia e afecções nervosas.

Toxicologia: em altas doses é alucinógeno.

15. Sidró (Aloysia triphylla (L`Hér.) Britton).


si Propriedades: sedativo brando, reduz febres e alivia espasmos. O óleo é inseticida e
bactericida. Suas folhas são empregadas contra resfriados febris, digestiva, estimulante,
tônica, anti-espasmódica, carminativa, eupéptica e calmante.

16. Margaridão amarelo (Tithonia diversifolia).


mar Propriedades: as folhas são utilizadas no tratamento de distúrbios hepáticos e
gástricos.
17. Kalanchoe (Kalanchoe brasiliensis).
ka Propriedades: atua contra furúnculos, tosse, anexite, gastrite, antialérgica, antiúlcera,
usar a planta quando esta não apresentar flores.

Toxicologia: o uso continuo pode causar hipotireoidismo.

18. Erva cidreira brasileira (Lippia alba).


cid Propriedades: as folhas da planta são usadas calmante, digestiva e contra cólicas.

19. Hortelã vick (Mentha arvensis).


vic Propriedades: carminativa, revulsiva, antisséptica, antiemética, descongestionante
nasal, antiespasmódica, resolutiva, perspirante, coletéric, anestésica e analgésica tópica
suave. Indicada contra febre, resfriado, faringite, tosse, afecções da garganta, prurido,
erupções do sarampo, dispepsia, coriza, inchaços, dor-de-cabeça, rinite, conjuntivite,
edema de beribéri, astralgia, cólicas e diarréia.
Toxicologia: não deve ser usada por crianças e lactentes pois pode provocar dispnéia e
afixia.

20. Tanchagem (Plantago major).


tan Propriedades: É usada como anti-inflamatório, e para neutralizar toxinas. Como um
chá moderado é usado para tratar problemas pulmonares em crianças, e como um chá
mais forte é usado para tratar úlceras de estômago. Também é usado para diarréia,
infecções de bexiga, e para tratar feridas.

21. Quebra-pedra (Phyllanthus tenellus).


qe Propriedades: Planta muito comum em qualquer parte do mundo, é tida como praga.
Possui excelente efeito diurético, auxiliando a eliminação de cálculos renais e afecções
do fígado. Possui efeito hipoglicemiante. Deve ser tomado em infusão duas a três vezes
ao dia.

22. Poejo (Mentha pulegium).


po Propriedades: Digestivo, tônico estomacal, expectorante, emenagogo,
antiespasmódico, anti-séptico e carminativo. Mau hálito, combate as fermentações
intestinais, é muito utilizado nos resfriados e na tosse convulsa.
Toxicologia: O uso da essência em doses elevadas pode ser perigoso.

23. Mil folhas (Achillea millefolium).


mil Propriedades: É usada a muito tempo como um fortalecedor ou tônica. Ajuda na
recuperação de resfriados e influenza e é benéfico contra febre. Também é útil para
problemas menstruais e desordens circulatórias. Antiespasmódica, tônica adstringente,
amarga, aumenta o suor, abaixa pressão sangüínea, reduz febre, diurético moderado e
urinário anti-séptico.

FARMACIA VIVA
Chás compostos

Anti-diabétes
melão-de-são-caetano, carqueja, abacate, jambolão, cajueiro e pata-de-vaca

Anti-celulite e varizes
centelha, cavalinha, alcachofra e ginco-biloba

Anti-reumático
chapéu-de-couro, alfafa, alecrim, salsaparrilha e taiuiá

Anti-hemorróidas
alecrim, sene, cana-da-índia e cáscara sagrada

Calmante
macela, erva-cidreira, camomila, melissa, maracujá, capim limão e valeriana.

Depurativo
chapéu-de-couro, cavalinha, alfafa e carobinha

Diurético
bardana, dente-de-leão, abacateiro, chapéu-de-couro, cavalinha e cipó-cabeludo

Digestivo
macela, erva-cidreira, capim limão, carqueja, boldo e alcachofra

Emagrecedor carqueja, boldo, cavalinha e cáscara-sagrada

Energético catuaba, guaraná, ginseng, pfáfia, alfafa e marapuama

Gastrite
zedoária, espinheira-santa, camomila e guaçatonga

Hepático
boldo, espinheira-santa, carqueja, hortelã e dente-de-leão.

Laxante
dente-de-leão, carqueja, sene, erva-doce e jalapa

* Os chás devem ser feitos na forma de infusão, ou seja, despeja-se a água a uma
temperatura de mais ou menos 90ºC sobre as partes da planta.
* As medidas são variáveis de uma planta para outra geralmente usa-se 5 g de planta
seca para uma xícara de água ou 15 g da planta verde para a mesma medidade de água.
Como desidratar as plantas

Como desidratar
* A planta deve ser lavada em água corrente.
* A planta deve ser colocada sobre papel limpo ou papelão para ser desidratada, o local
deve ser protegido da insolação e da poluição.
* A planta estará completamente desidratada quando estiver quebradiça e com a
coloração esverdeada.

Como transformar em pó
* Após desidratada a planta pode ser moída em liquidificador ou em pilão, até virar pó.
* Então pode-se passar em uma peneira para retirar partículas maiores.

Como fazer tinturas

Álcool de cereais + água destilada


* Mistura-se 700 ml de álcool de cereais com 300 ml de água destilada, ou na relaçãode
70% de álcool com 30% de água.
* Acrescenta-se 100 g ou 10% da erva desidratada à solução.

Farmacia MST.
Armazenamento e uso
* Colocar a mistura em vidros grandes de cor âmbar ou cobrir com papel de pão.
* Colocar rótulo informando a data da mistura e as ervas que foram utilizadas.
* Deixar o vidro em local escuro e com temperatura ambiente por um período de 8 a 15
dias, agitando de uma a duas vezes ao dia.
* Depois de curtir em álcool, deve-se filtrar a solução e colocá-la em vidros menores,de
preferência em conta gotas.
* Usar 45 gotas dividido em três vezes ao dia em um copo de água.

Como fazer pomadas

Matéria prima

Vaselina sólida ou sebo de carneiro ou sebo bovino


* Derrete-se a vaselina em banho-maria e em seguida acrescenta-se o pó da planta.
* Deixe a mistura no fogo baixo por pelo menos dez minutos.
* Pode-se usar a pomada desta forma ou coar a mistura.
* Em uma hora a pomada está pronta.
* Outra opção é fazer uma tintura alcoólica com o pó (colocar álcool apenas até cobrir o
pó), deixar curtir por dois dias e em seguida peneirar, e acrescentara solução na vaselina
derretida até derreter bem e em seguida deixar esfriar.

Cuidados com a manipulação das ervas medicinais

Colheita e seleção
* A colheita das plantas deve ser realizada nas horas menos quentes do dia.
* Retira-se as partes que serão utilizadas com tesoura ou faca de inox.
* Deve-se selecionar, retirando-se as partes danificadas por insetos, ou doenças, ou com
sintomas de deficiência.
* Deve-se retirar todos os contaminantes, como: larvas e ovos de insetos, pedras, restos
de outras plantas,etc.

Lavagem
* Coloca-se uma colher de sopa de água sanitária (ou vinagre) para cada litro de
água,deixando as partes da planta nesta soluçãopordez minutos.
* Em seguida lava-se as partes das plantas em água corrente.

Secagem e armazenamento
* As plantas devem ser desidratadas sobre panos limpos, guardanapos de papel ou
papelão para que a umidade seja absorvida.
* Também podem ser desidratadas em forno de microondas ou em desidratador próprio
para vegetais.
* Podem ser secas também, amarradas em feixes e penduradas em varal, à sombra.
* As plantas não devem ser secas sob o sol, pois a ação dos raios solares destroem o
princípio ativo dos vegetais.
* Ao armazenar as plantas desidratadas em sacos de polietileno ou vidros, deve-se
adicionar uma ou duas gotas de clorofórmio para eliminar possíveis contaminações por
insetos.

Como fazer sabonetes

Sabonete de enxofre
* 200g de sabão de côco, 10 g de enxofre em pó.
* Derreter o sabão em banho maria, acresecentar o enxofre em pó, mexer bem até
misturar.
* Colocar na forma e esperar esfriar.
Sabonete de glicerina
* 200 g de sabão base de glicerina, 10 gotas de própolis.
* Derreter o sabão em banho maria, acresecentar o própolis em gotas, mexer bem até
misturar.
* Colocar na forma e esperar esfriar.

http://br.geocities.com/rigottims/farmaciaviva.html

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