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ISEG - MBA

1. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

(MODELO DE MICHAEL PORTER)

Prof. Dr. Eduardo Catroga


ISEG - MBA 1. 2
1. 2

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

„ Definição de Indústria/Sector – conjunto de empresas


produtoras de bens ou serviços que são substitutos
aproximados entre si.

Concorrência Taxa de rentabilidade do


Capital Investido

Te ra a
pa
nd
e
Taxa
BASE DE RENTABILIDADE
em concorrência perfeita
ISEG - MBA 1. 3
1. 3

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

FACTORES MEIO
ECONÓMICOS AMBIENTE
INDÚSTRIA
(SECTOR)

FACTORES
SOCIAIS
ISEG - MBA 1. 4
1. 4

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

„ Forças externas à indústria são importantes, mas em


termos relativos, porque afectam todas as empresas na
indústria/sector,

„ A estrutura da indústria é determinante para a fixação das


regras competitivas do “jogo” e, consequentemente, para
a identificação das estratégias disponíveis para as
empresas,

„ O grau de competitividade/concorrência numa


indústria/sector depende de cinco forças competitivas
básicas (gráfico seguinte)
ISEG - MBA 1. 5
1. 5

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


ENTRANTES
POTENCIAIS
Ameaça de novos
entrantes
CONCORRENTES NA
Poder de negociação INDÚSTRIA Poder de negociação
dos fornecedores dos compradores

FORNECEDORES COMPRADORES

Rivalidade entre as
Empresas existentes
Ameaça de produtos ou
serviços substitutos
SUBSTITUTOS
ISEG - MBA 1. 6
1. 6

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

„ O potencial de lucro de uma indústria, medido através do

cálculo da rentabilidade/retorno a longo prazo do capital

investido, é o resultado da interacção destas cinco forças.


ISEG - MBA 1. 7
1. 7

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

„ Vamos procurar identificar as características estruturais

básicas das indústrias que determinam/condicionam o

conjunto das cinco forças competitivas e, em

consequência, a sua rentabilidade a prazo.


ISEG - MBA 1. 8
1. 8

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

„ O objectivo de cada empresa é procurar a posição dentro

do sector que melhor lhe permita defender contra as 5

forças competitivas e influenciá-las a seu favor


ISEG - MBA 1. 9
1. 9

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes


Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 10
1. 10

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 11
1. 11

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
1. Ameaça de Entrada

Novas Entradas
• Novas Capacidades

= • Desejo de Adquirir quota de mercado

• Entrada recursos substanciais

• Queda dos preços

• Aumento dos custos das empresas existentes


(ex: promoções, publicidade, etc.)
ISEG - MBA 1. 12
1. 12

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
1. Ameaça de Entrada

1.1. Barreiras à Entrada

1.2 Reacção dos Concorrentes Existentes


ISEG - MBA 1. 13
1. 13
AMEAÇA DE ENTRADA

1.1. Barreiras à Entrada

• Economias de Escala

• Diferenciação do Produto

• Necessidade de Capital

• Custos de Mudança

• Acesso aos canais de distribuição

• Desvantagens de Custo Independentes da Escala


ISEG - MBA 1. 14
1. 14
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala

• Definição de Economias de Escala: redução dos

custos unitários de um produto (ou operação ou


função que entra na produção de um produto) em
consequência do aumento do volume absoluto de
produção por período.
ISEG - MBA 1. 15
1. 15
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala

Como constituem as economias de escala


barreiras à entrada?
• Obrigam a empresa entrante a entrar em larga
escala -> forte investimento e forte reacção dos
concorrentes existentes
ou
• Obrigam a empresa entrante a optar por uma
pequena escala suportando por isso uma
desvantagem em custo
ISEG - MBA 1. 16
1. 16
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala

Economia de Vantagem de
Escala sempre Custo

Empresa que produz


em maior escala

Empresa que possa


repartir custos

Pressuposto: A empresa que produz em maior escala tem


as instalações, distribuição, etc…, mais eficientes.
ISEG - MBA 1. 17
1. 17
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala/Exemplos

Partilha de operações ou funções sujeitas a economias de


escala com outros negócios da empresa

Fabricantes de • secadores de cabelos


Motores Eléctricos
de Pequena • ventiladores
Dimensão • sistemas de refrigeração

• equipamento electrónico

Há economias de escala na produção do componente


MOTOR ELÉCTRICO.
ISEG - MBA 1. 18
1. 18
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala/Exemplos

• Compras
Distribuição Moderna
• Lógistica

NESTLÉ Congelados
• Distribuição
Sumos
Gelados • Força de Vendas

Nestes casos as economias de escala podem abranger a


totalidade de uma função
ISEG - MBA 1. 19
1. 19
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala/Exemplos

Fabricação de TV’s • Economias de escala significativas


no fabrico das válvulas/ecrãns;
menos importantes na montagem
(mais mão-de-obra intensiva)

Neste caso as economias de escala não se verificam de forma


igual em toda a extensão da função produção.
É importante examinar isoladamente cada componente dos
custos quanto à sua relação CUSTO UNITÁRIO/ESCALA DE
PRODUÇÃO
ISEG - MBA 1. 20
1. 20
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala/Exemplos

PARTILHA de custos intangíveis

Uma marca: YSL


• vestuário

• perfumes

• canetas

• relógios

• carteiras de senhoras
ISEG - MBA 1. 21
1. 21
BARREIRAS À ENTRADA

Economias de Escala/Exemplos

REGRA A OBSERVAR

Só constituem barreira á entrada se a função ou operação


partilhada estiver sujeita a economias de escala que
ultrapassem a dimensão necessária em qualquer mercado.

Não confundir com aproveitamento conjuntural de excessos de


capacidade instalada que são normalmente transitórios.
ISEG - MBA 1. 22
1. 22
BARREIRAS À ENTRADA

LIMITES às economias de escala como barreiras de entrada:

ESCALA vs. Diferenciação do produto


vs. Imagem/qualidade
vs. Capacidade de desenvolver
novas tecnologias
patenteadas
vs. Flexibilidade de produção
vs. Novas maneiras de competir

”TRADE OFFS”
ISEG - MBA 1. 23
1. 23
BARREIRAS À ENTRADA

Necessidades de Capital

• Criação e constituição Marca

• Investigação e Desenvolvimento

• Instalações

• Fundo de maneio (stocks/crédito a clientes…)

∆ RISCO

∆ CUSTO DO CAPITAL
ISEG - MBA 1. 24
1. 24
BARREIRAS À ENTRADA

Diferenciação do Produto

Empresas Existentes
• Marca já consolidada
• Fidelidade dos clientes
• Esforço acumulado de publicidade
• Produto identificado pelo consumidor

“New comers”
• Grande investimento para captar clientes
• Marca desconhecida
• Longo período de tempo para ganhar maturidade

Exs: Comida para bebés; cerveja; refrigerantes à base de cola, etc


ISEG - MBA 1. 25
1. 25
BARREIRAS À ENTRADA

Custos de Mudança

Custos suportados pelo comprador quando muda de


um fornecedor para outro:
Formação
• Equipamento auxiliar

• Período de teste

• Assistência Técnica
ISEG - MBA 1. 26
1. 26
BARREIRAS À ENTRADA

Desvantagens de Custo Independentes da Escala

Em consequência de:

• Tecnologia/Produto com patente

• Acesso a matérias primas em condições favoráveis

• Localizações favoráveis já tomadas

• Subsídios oficiais já utilizados pelas empresas existentes


ISEG - MBA 1. 27
1. 27
BARREIRAS À ENTRADA

Desvantagens de Custo Independentes da Escala (cont.)

• Efeitos de Aprendizagem/experiência (muito importante em


empresas de mão-de-obra intensiva)
•exs: melhor layout, maior eficiência em algumas
operações de fabrico/montagem, etc….
Economias de experiência ≠ Economias de Escala
• Política governamental (licenças, normas de regulamentação,
ambientais, de qualidade dos produtos, etc….)
ISEG - MBA 1. 28
1. 28
BARREIRAS À ENTRADA

Acesso aos Canais de Distribuição

Quanto mais limitados forem os canais de distribuição


(grossistas e retalhistas) e maior for o seu controle por
empresas concorrentes já existentes, maiores são as
barreiras à entrada.

• ∆ custos de promoções (espaço de prateleira)

• ∆ descontos/margens para distribuidores

• Necessidade de criação de novos canais

•∆ custos de publicidade
ISEG - MBA 1. 29
1. 29
BARREIRAS À ENTRADA

Desvantagens de Custos Independentes da Escala

Curva da
Barreira à Entrada
Experiência

Patente
• Evitar cópia
• Contratação de pessoal do concorrente
• Aquisição Know-how do concorrente
• etc.

Barreira à Entrada
ISEG - MBA 1. 30
1. 30
BARREIRAS À ENTRADA

Desvantagens de Custos Independentes da Escala

Limites à curva de experiência como barreira de


entrada:
• Inovações no produto e/ou no processo -> nova curva
de experiência
• “Trade offs” entre experiência a baixo custo vs.
diferenciação por imagem ou tecnologia
• Se se aplica a uma empresa forte, o risco para as
outras é enorme
• Desvia a atenção dos desenvolvimentos do mercado
em outras áreas
ISEG - MBA 1. 31
1. 31
BARREIRAS À ENTRADA

Características das Barreiras à Entrada

Evoluem, não são estáticas:


• Expira o período de reserva da patente

• Diferenciação do produto

• Evolução das indústrias no sentido da integração


vertical (ex: indústria automóvel)
• Decisões das empresas e associações empresariais

• Existência de recursos e competências que permitam


ás empresas entrantes suportar baixos custos de
entrada
ISEG - MBA 1. 32
1. 32
AMEAÇA DE ENTRADA

1.2. Reacções dos Concorrentes Existentes

• Retaliação Esperada

• Preço de entrada Dissuasivo


ISEG - MBA 1. 33
1. 33
REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

Retaliação Esperada
Factores que indicam uma probabilidade de reacção forte:
• História de reacções violentas a novas entradas

• Concorrentes existentes com vastos recursos:

• disponibilidades

• capacidade de endividamento não utilizada

• excesso de capacidade de produção instalada

• relações duráveis/fortes com clientes e canais de


distribuição
• Concorrentes existentes fortemente dependentes da
indústria em causa, com elevado investimento em activos
com pouca liquidez (ex: indústria de cimento)
ISEG - MBA 1. 34
1. 34
REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

Preço de Entrada Dissuasivo

É um conceito teórico que faz corresponder à estrutura de

preços em vigor na indústria os custos esperados de suportar

as barreiras de entrada e de retaliação.


ISEG - MBA 1. 35
1. 35
REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

Preço de Entrada Dissuasivo

Preço Corrente > Preço Dissuasivo

A ameaça de entrada existe

Preço Corrente < Preço Dissuasivo

Elimina-se a ameaça de entrada


ISEG - MBA 1. 36
1. 36
REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

Preço de Entrada Dissuasivo

Preço
Preço Corrente

Lucros> média -> Ameaça de entrada


Preço de
Custos Entrada dissuasão
(Barreiras + Lucros < média -> Não existe ameaça
Retaliação)
+ Preço Corrente
Margem
+
Custo Produção
Tempo
ISEG - MBA 1. 37
1. 37
ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 38
1. 38
DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

A rivalidade numa indústria é consequência da


interacção de vários factores estruturais:
• Concorrentes numerosos ou equilibrados

• Crescimento lento da indústria

• Custos fixos ou de armazenagem elevados (custos


fixos/valor acrescentado)
• Ausência de diferenciação ou custos de mudança

• Aumento de capacidade marginal de grande dimensão


ISEG - MBA 1. 39
1. 39
DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes
(cont.)
• Diversidade dos concorrentes (multinacionais ou nacionais,
grau de integração, posicionamento na matriz de portofolio
de negócios…)
• Grandes interesses estratégicos (ex: expansão)

• Barreiras de saída elevadas (fontes):

• Activos especializados (actividade/localização)

• Custos fixos de saída

• Inter-relações estratégicas

• Barreiras emocionais

• Restrições de ordem política e social


ISEG - MBA 1. 40
1. 40

Intensidade da Rivalidade entre


Concorrentes Existentes
Barreiras de
saída elevadas

Manutenção de
capacidades

Tácticas desesperadas
das empresas perdedoras

Rentabilidade da
indústria reduzida

Rivalidade mais intensa

Menor
atractividade da
indústria
ISEG - MBA 1. 41
1. 41
Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes
Existentes
Barreiras de Saída e Barreiras de Entrada e a Rentabilidade na
Indústria

Barreias de Saída
Baixas Altas
Rendimentos Rendimentos
Baixas estáveis baixos baixos
Barreiras Risco elevado
de entrada Rendimentos Rendimentos
Altas estáveis altos arriscados altos
ISEG - MBA 1. 42
1. 42

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 43
1. 43

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
3. Pressão dos Produtos Substitutos

Deve-se ter especial atenção a:


• Possíveis substitutos com constante melhoria da relação
preço/performance
• Produtos substitutos produzidos por indústrias muito
lucrativas

INVESTIGAÇÃO

Que produtos desempenham ou podem desempenhar a


mesma função que o nosso?
Conceito de concorrência alargada (Marketing Miopia)
ISEG - MBA 1. 44
1. 44

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 45
1. 45

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
4. Poder de Negociação dos Compradores

Comprador é poderoso se:


• Adquire grandes volumes relativamente ao volume de
vendas do vendedor
• Está fortemente concentrado

• Os produtos que adquire na indústria têm grande peso no


seu volume de compras
• Os produtos que adquire na indústria são “standardizados”
(∆ nº de alternativas)
ISEG - MBA 1. 46
1. 46

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
4. Poder de Negociação dos Compradores (cont.)

• Enfrenta poucos custos de mudança

• Opera com lucros baixos

• Constitui uma ameaça de integração a montante

• O produto da indústria não é determinante para a qualidade


do produto que vende
• Dispõe de boa informação sobre a indústria (custos,
preços,…)

Importância da selecção dos compradores => SEGMENTAÇÃO


ISEG - MBA 1. 47
1. 47

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


ISEG - MBA 1. 48
1. 48

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA
5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Como se exerce?
• Aumento de preços

• Reduzindo qualidade

• Reduzindo serviços (≠ produto aumentado)

REDUÇÃO DA RENTABILIDADE DAS


INDÚSTRIAS COMPRADORAS
ISEG - MBA
DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
1. 49
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA 1. 49

5. Poder de Negociação dos Fornecedores


Condições que tornam os mercados fornecedores
poderosos:
•Maior concentração de empresas que nos mercados
compradores
•Inexistência de produtos substitutos

•A indústria compradora não ser cliente importante da


fornecedora
•O produto dos fornecedores ser importante para o negócio
do comprador (quantidade/qualidade)
•A indústria fornecedora dispõe de produtos diversificados ou
conseguiu desenvolver custos de mudança
•Serem uma ameaça concreta de integração a jusante
ISEG - MBA 1. 50
1. 50
DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA
INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Poder de fornecedores especiais:

Mão-de-Obra • Escassez/ Possibilidade


de expansão
• Grau de organização
ISEG - MBA 1. 51
1. 51
ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS
O poder político como força influenciadora do
nível de concorrência de uma indústria

• Impacto nas barreiras de entrada


(ex: capital social mínimo para bancos; acesso ao
sector das telecomunicações)
• Comprador/Fornecedor
(ex: negócios “cativos”/regularizar mercados)
• Influenciador do comportamento das empresas como
compradoras e vendedoras
(ex: regras disciplinadoras da distribuição de produtos)
ISEG - MBA 1. 52
1. 52

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS


O poder político como força influenciadora do nível
de concorrência de uma indústria (cont.)

• Estimular o aparecimento de substitutos


(ex: subsídios/incentivos fiscais a negócios/indústrias
emergentes: energia solar)
• Influência sobre a estrutura de custos
(ex: normas de segurança/anti-poluição)
• Influência sobre o crescimento das indústrias
(ex: subsídios ao consumo/isenções fiscais)
ISEG - MBA 1. 53
1. 53

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Análise Estrutural e Estratégica Competitiva

1. Diagnóstico das forças que afectam a intensidade


concorrencial numa indústria e das suas causas
básicas.
2. Identificação dos pontos fortes e fracos estruturais da
empresa em relação à indústria.
3. Posicionamento da empresa quanto às causas
básicas de cada força competitiva.
ISEG - MBA 1. 54
1. 54

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Análise Estrutural e Estratégica Competitiva

A empresa no processo de definição de uma


estratégia competitiva tem que procurar uma posição
sustentável a prazo (defensável) contra as 5 forças
competitivas.
Para isso no seu posicionamento estratégico tem que
optar por uma de três abordagens:
• Ajustamento
• Influenciar o Equilíbrio Existente
• Antecipar a mudança
ISEG - MBA 1. 55
1. 55

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Ajustamento:

A empresa:
• Toma a estrutura da indústria como um dado adquirido
• Ajusta os seus pontos fortes e fracos a esta estrutura
• Constrói defesas contra as forças competitivas
• Procura posições na indústria onde as forças
competitivas tenham menor impacto
ISEG - MBA 1. 56
1. 56

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Influenciar o Equilíbrio Existente

A empresa:
Assume a ofensiva e procura enfrentar as forças
competitivas alterando as suas causas:
• Reforço da identificação da marca: Aumento do
esforço de Marketing/Comunicação
• Diferenciação do produto ou dos serviços
• Grande investimento de aumento de capacidade

Aumentar as Barreiras de Entrada


ISEG - MBA 1. 57
1. 57

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

Antecipar a Mudança

A empresa procura:
• Antecipar a mudança nas causas básicas das forças
competitivas e promover a mudança através da
escolha de uma estratégia que permita o
aproveitamento das oportunidades antes dos
concorrentes (ex: BCP, na 1ª fase)
ISEG - MBA 1. 58
1. 58

Novos Desenvolvimentos ao Modelo de Porter

„ Para além dos clientes e fornecedores, existem outros “players”


designados “complementaradores” (“complementar”) à falta de
melhor expressão

„ “Complementares” não parceiros cuja existência é determinante


na actividade de muitas industrias. exs.: parceiros de “software”
relativamente às empresas de “hardware”; entidades
financiadoras da aquisição de veículos para as empresas da
industria automóvel, etc.

„ Clientes, fornecedores e “complementadores” podem ser, em


certas situações, parceiros cuja cooperação pode ser
mutuamente lucrativa
ISEG - MBA 1. 59
1. 59
Novos Desenvolvimentos ao Modelo de Porter

“The Value Net”


Clientes

Concorrentes Empresa Complementadores

Fornecedores
ISEG - MBA 1. 60
1. 60

Novos Desenvolvimentos ao Modelo de Porter


“The Value Net” (cont)

„ Uma empresa desempenha o papel de


“complementador” se os novos clientes valorizarem
mais o nosso produto quando também dispõem do
produto dessa empresa.
„ Uma empresa é concorrente quando os nossos
clientes atribuem, menor valor ao nosso produto,
quando dispõem do produto concorrente
isoladamente.
„ Exs: Coca-cola/pepsi-Cola
„ Às vezes muitas empresas são simultaneamente
concorrentes e complementadoras

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